Criminal Monsters: One Case to Solve escrita por Giovanna Belle


Capítulo 5
Capítulo 5 parte 1 - Heaven's on fire


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei! Não oficialmente, mas voltei ;p
Então, muito obrigada a SnowFlake pelo comentário LINDO no cap anterior x3 esse é pra você, diva ;)
E na parte mais "hot" uma amiga minha me ajudou, pois não tenho facilidade com isso xD



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/645118/chapter/5

Winchesters POV:

— Legal, estamos trancados para fora. – Dean bufou. – E pintados de rosa.

— Você pegou a chave do quarto, não é? – Sam perguntou cansado, procurando a chave nos bolsos da calça, sem encontrá-las.

— Não. – Eles se entreolharam e bufaram novamente. Começaram a bater insistentemente na porta do quarto das garotas, sem nenhuma outra escolha. Não estavam com um clipe de papel e não queriam ir para a recepção às três da manhã cobertos de tinta rosa.

— Vieram nos incomodar de novo por quê? – Era Giovanna que abrira a porta novamente. Ela parecia estar genuinamente cansada naquela vez.

— Precisamos de um lugar para ficar. – Sam falou um pouco sem graça. – A porta está trancada e não temos a chave aqui.

A moça olhou para os dois e deu de ombros, dando passagem para entrarem. Naquele ponto ela se importava mais com o fato dos Winchesters estarem dormindo junto com ela, Giulia e Sebastian, estava cansada demais para discutir.

— Durmam no chão, Sebastian está no sofá. – A moça apontou para onde o vampiro dormia feito pedra antes de deitar-se na cama. Recebeu olhares estranhos dos dois irmãos pelo fato do vampiro estar dormindo no mesmo quarto, mas novamente não se importou.

— Não estranhem, ele estava sem lugar para ficar e eu já estou acostumada com sua presença no quarto. – Mais olhares estranhos. – Que foi? Trabalhávamos juntos antes, ele ficava comigo!

— Ainda é um pouco bizarro. – Dean falou, arrumando alguns cobertores no chão, a fim de fazer um colchão improvisado.

— Giovanna, para de falar com o nada. – Giulia resmungou adormecida. – Já é bizarro o suficiente você falar enquanto dorme.

— Olha quem fala... – A mais nova riu com sarcasmo. Olhou para Sam e Dean. – Acho melhor vocês tomarem um banho rápido e deitarem, o sol vai nascer logo. E se eu não dormir bem, coisas bem ruins vão acontecer com vocês.

— Realmente, ela é uma chata quando acorda. – Agora era Sebastian que falava.

— Vocês estão ouvindo a minha conversa? – Ela perguntou aos dois companheiros, mesmo sabendo que não iam responder.

— Vou para o banho. Preciso tirar isso de mim. – Dean entrou direto no banheiro e trancou a porta, deixando Giovanna e Sam sozinhos.

— Obrigado por nos deixar ficar aqui esta noite. – Sam agradeceu deitando-se no “colchão”.

— Não tem de quê. – A moça respondeu, piscando para ele e bocejando. – Acho que vocês vão querer isso antes de aparecer no quarto de novo. – Giovanna ergueu algumas peças de roupa que o homem as identificou como deles.

— Como você...

— Sou boa no que faço. – Ela riu e entregou as roupas para Sam. Ele foi até o banheiro e bateu repetidas vezes na porta até o irmão abrir. Entregou as roupas e trocou de lugar com Dean, que agora saía do banheiro. Minutos depois voltou e se ajeitou ao lado de Dean do colchão improvisado.

— Bom resto de noite. – Gio falou com a voz diminuindo e fechando os olhos.

— Bom resto de noite. – Os dois responderam e caíram no sono.

***

POV da Autora:

— Bom dia, flor do dia! – Giulia arrancou os cobertores da irmã mais nova. – Hora de interrogar as famílias!

— Vai se catar! – Giovanna resmungou mal-humorada, atirando um travesseiro na irmã. Dessa vez havia dormido apenas três horas em vez de suas habituais quatro horas de sono. – As famílias podem esperar mais cinco minutos.

— Mas é claro que podem... SÓ QUE NÃO! – Empurrou a caçula da cama e esta caiu em um monte de almofadas... Bem, era o que ela achava. – Estas famílias não podem esperar você deixar de ser uma grande preguiçosa. E, por favor, saia de cima do Sam.

Giovanna abriu os olhos no segundo que ouviu aquilo. Giulia a havia derrubado em cima de Sam, não em um monte de almofadas fofas e macias. A situação apenas piorou quando percebeu que os dois rapazes estavam apenas de calção.

— Bom dia... – A moça falou sem jeito enquanto levantava e corava até as raízes dos cabelos, assim como o rapaz. Giulia e Dean riam das reações de seus irmãos mais novos.

— Enfim... Vamos ligar para o pessoal da BAU e sair logo daqui. – Gio pegou um bolo de roupas e foi direto para o banheiro a fim de tomar banho e se aprontar.

— Não demore tanto. – Giu gritou antes que Gio se trancasse ali dentro. E novamente recebeu o lindíssimo dedo do meio da caçula. – Filha da mãe.

— Ela demora tanto assim? – Sam perguntou após alguns minutos olhando na direção que Giovanna havia ido.

— Meu filho, demorar é pouco, ela passa a eternidade tomando banho. – Giulia bufou, colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha.

— Ô coisinha chata, não demorei tanto assim! – Giovanna saiu depois de alguns minutos do banho ajeitando a jaqueta. Estava vestida como uma jovem normal: calças jeans, All Stars e uma blusa xadrez vermelha. Todos a esperavam sentados nas camas e nas cadeiras.

— Vinte minutos. Eu disse para ser rápida. – Giulia devolveu, provocando-a. Giovanna revirou os olhos.

— Que se dane, vamos para a lanchonete. – Giovanna saiu do quarto e foi para o estacionamento.

— Vou tomar um pouco de água antes. – Giu pegou um copo na cabeceira e bebeu todo o seu conteúdo. Ninguém percebeu quando Dean deu um sorriso discreto para Giu, que virava todo o líquido presente no copo. – Legal, vamos embora.

— Todos no Impala dessa vez. – Dean segurou o braço das irmãs Brooks, quando estavam entrando no Caprice.

Foram para a mesma lanchonete dos outros dias e encontraram os agentes em uma mesa ao lado da janela.

— Bom dia. – Rossi cumprimentou e recebeu um olhar fulminante da Brooks mais nova.

— Ela não está muito bem. – Sam se desculpou pela moça, que se recusava a falar, imersa nas informações do jornal que lia. – Giulia a acordou.

Todos viraram para a mais velha, que para sua surpresa, não estava mais lá.

— Giulia? – Dean chamou. Ouviram uma risadinha vinda do outro lado da lanchonete, e para a surpresa do grupo, Giulia estava... Conversando com o lixo?

— Giulia... – Giovanna encarava a irmã boquiaberta, enquanto esta falava e ria com o lixo e recebia olhares desconfortáveis dos clientes sentados perto dela.

— Gio, esse lixo não parece um Kit-Kat? – Giu deu uma risada abobada enquanto apontava para o objeto marrom.

— Deuses! – A irmã saiu correndo na direção da mais velha e a segurou antes que esta caísse no meio da lanchonete.

Giulia começou a rir aleatoriamente de tudo que estava ao seu redor.

— Acho que o fato de eu ser claustrofóbica é porque eu deveria ter sido confundida com uma torrada em outra vida. – Giulia ficou séria. – Ou um waffle.

— Alguém ajuda essa menina. – Giovanna pediu, enquanto sustentava o peso considerável de sua irmã, que se apoiava nela. – O que fizeram com ela?

Dean deu um sorriso de canto, entregando sua posição.

— Dean... O que você fez? – Giovanna acusou, virando-se lentamente em sua direção. Giulia se atirou no chão e começou a dar altas gargalhadas, apontando para Dean.

— O que tem de tão engraçado? – Dean e Giovanna perguntaram ao mesmo tempo.

— Nada. É só que sua cara parece um pudim. – Giulia continuou gargalhando e recebendo olhares indesejados de outras pessoas.

— Você tem problemas. – Sam comentou categoricamente.

— Ela só está bêbada. – Dean resmungou.

— Ela O QUÊ?! – Giovanna vociferou.

— Pela tinta rosa de ontem. – Ele retrucou, sorrindo convencidamente enquanto olhava para a irmã dopada de Giovanna.

— Mas como você fez isso?! – A moça continuava alterada, enquanto Giulia observava o teto da lanchonete, agora sentada ao lado de Morgan. Até que Giovanna lembrou-se da água que Giu tomara mais cedo, justamente depois de Dean ter passado por ali. Conseguiu sentir um cheiro forte de álcool vindo da mais velha. – Você colocou vodka na água dela?

— Você tem problemas psico-psicopatológicos. – Giulia falava abobadamente.

— Acho melhor você descansar um pouco. – Morgan acalmou a moça exaltada.

— Meu Deus, Dean, leva ela para o hotel. Você fez merda e agora tem que resolver. – Giovanna empurrou Dean para cima de Giulia, que novamente caiu no chão. – Deem um jeito nela, eu vou ficar para terminar o caso.

— Mas como vão voltar para o hotel? – Ele tentou se livrar da situação. – Só estamos com um carro.

— Depois a gente pega carona com os outros, tira ela daqui! – Giovanna ergueu Giulia do chão e a entregou para Dean, enxotando-os da lanchonete em seguida.

— Droga... – Ele resmungou. Pegou a Brooks mais velha no colo e começou a levá-la para o Impala. – Melhor você não aprontar nada enquanto os outros estiverem fora.

Ela apenas deu um pequeno sorriso antes de fechar os olhos. Ele a colocou no banco do passageiro e foi direto ao hotel, abrindo a porta de seu quarto, já que a chave de Giulia havia ficado com a caçula.

Depois de uma pequena dificuldade para Dean abrir a porta com a Giulia no colo, ele finalmente conseguira. Fechara porta e pensou em ligar a luz, porém lembrou que não ia fazer bem aos olhos da mais velha das Brooks.

— Sabe... Você é muito engraçado quando tá com o rosto com sombras. – Giulia murmurou olhando o caçador.

Do nada a caçadora começou a gargalhar.

— O que foi? – Dean perguntou com o cenho franzido. Giulia respondeu com uma gargalhada maior fazendo o caçador rir também.

Dean andava no escuro, procurando sua cama para colocar a moça em cima, talvez trancá-la lá dentro e fugir. Não é uma má ideia, pensou. Estava ainda pensando na hipótese quando tropeçou numa mesinha de centro. Os dois caíram no chão. Dean resmungou já Giulia... Gargalhou como não tivesse amanhã.

— Qual é a graça agora? – Dean perguntou extremamente irritado. Giulia se calou. O caçador olhou para ela e notou o olhar da Brooks mais velha sobre ele. – O que foi? – Ele perguntou mais calmo.

— Nada. – Giulia, que tinha caído longe dele, engatinhou ao encontro do próprio. – Só... Bela boca. – Ela falou em sussurro quando estava perto, olhando diretamente pra boca de Dean.

— Você sabe ser sexy quando quer né? – Dean se levantou com um sorriso convencido brincando em seu rosto.

— Sei ser sexy quando me convém. – Ela exclamou levantando e se aproximando de novo. Chegou perto a ponto de ficar colada ao corpo definido dele.

Giulia ficou levemente na ponta dos pés e beijou Dean, que lhe agarrou a cintura. O beijo foi aprofundado e logo a língua do Winchester queria passagem, logo concedida por Brooks. Ela enrolou suas pernas envolta da cintura dele. Dean colocou suas mãos na coxa da Brooks a fim de sustentá-la. Ele andou pelo quarto e prensou-a contra a parede. Seus beijos pararam e ele começou a dar chupões no pescoço dela, arrancando-lhe um pequeno gemido. Dean voltou para sua boca apertando Giulia pela cintura. A caçadora arranhava a nuca dele e então segurou firme a barra da camisa do caçador. Dean prensou bem ela na parede para que não caísse enquanto levantava os braços e retirava a camisa, jogando ela em algum lugar logo em seguida.

Giulia passou a arranhar o corpo despido do caçador enquanto este tirava a blusa dela. Quando a tirou contemplou a linda vista que os seios dela produziam. Dean voltou se a boca de Brooks, a abocanhando com desejo.

— É! – A voz de Giovanna soou no corredor. Os passos se aproximando. E, finalmente, a porta se abriu e para surpresa de todos, viram o casal prensado na parede.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ok, quero saber se vocês tem alguma sugestão para a fic, queridos fantasminhas
Até mais!