Criminal Monsters: One Case to Solve escrita por Giovanna Belle


Capítulo 1
Capítulo 1 - Presenting the case


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, essa é a minha primeira fic Crossover, então sejam bonzinhos comigo "^^
Espero que gostem



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Capítulo 1 –

Brooks POV:

— Gio, acorda! – Sua irmã a chamava chatamente para saírem do hotel. – Eu não acredito que você ainda está dormindo.

— Cala a boca, Giulia. – Giovanna resmungou levantando da cama. – Não enche.

— Encho sim, e você sabe que é para mexer sua bunda para o banheiro e trocar logo de roupa. – Giulia empurrou a moça na direção do banheiro.

— Me alcança a blusa branca e a jaqueta de couro, por favor? – Giovanna pediu enquanto fuçava a mala, procurando pela calça jeans. Foi o tempo de a moça levantar que Giulia atirou as roupas para ela. – Obrigada.

Giovanna se trancou no banheiro, a fim de tomar banho, deixando Giu parada no meio do quarto.

— Tenta não demorar milênios aí dentro! – Giulia gritou, mas recebendo em resposta a mão da irmã mostrando um dedo do meio. – Que educada!

— Enfim, vamos sair daqui logo, quero comer. – Depois de vinte minutos, Gio finalmente saiu do banho, já vestida e arrumada.

— Meu bebê esfomeado. – Giulia fez biquinho, debochando e rindo em seguida. Giovanna riu dela, revirando os olhos.

— Palhaça. – As moças pegaram suas malas e saíram do quarto.

— Onde é o caso? – Giulia perguntou, procurando as chaves do Chevy Caprice 70 preto na bolsa.

— Nova York. – Giovanna respondeu sorridente.

— Podemos passar na Broadway. Dizem que os shows de lá são inesquecíveis – Giulia conseguiu pegar as chaves do fundo da bolsa, sorrindo vitoriosamente e erguendo-as.

— Se acabarmos o caso a tempo, nós podemos ir. – Giovanna respondeu fazendo uma careta. – Abre o porta-malas, essa joça ta pesada!

Giulia abriu o bagageiro e elas atiraram as malas ali dentro, fazendo cara de alívio. Entraram no carro e Giulia deu partida.

— Como eu adoro o barulho desse motor. – A moça abraçou o volante e ligou o rádio. Mississippi Queen de Mountain começou a tocar estridentemente. – Enfim, sobre o que se trata?

— Mulheres estão sendo estripadas, mutiladas, tendo as gargantas cortadas, cabeças arrancadas e sendo jogadas em sarjetas. – Gio pegou o notebook em sua mochila para abrir as fotos do caso.

— Essa doeu até em mim. – Giu fez uma careta depois de ver uma das imagens. – Isso não te lembra alguma coisa?

— Jack, o Estripador. – Gio respondeu. – Só mudam poucas coisas em relação ao matador original: Ele só matava prostitutas, mas pelo que sei, essas mulheres eram donas de casa fiéis aos maridos. Algumas tinham até filhos! E isso só acontecia na Inglaterra, mas agora é em NY, como pode ver.

— O que é que tem? – Giu deu de ombros. – Ele pode ser um serial killer que o está copiando.

— Um serial killer que conseguiu entrar nas casas delas sem disparar nenhum alarme, sem mostrar nenhum indício de arrombamento e sem deixar nenhuma digital, nem pegadas em lugar nenhum. – Giovanna retrucou. – Ou ele é algum monstro, ou ele é muito bom.

— Isso é bizarro. – Giulia comentou pensativa. – Com certeza é um dos nossos. Jack que nos aguarde. – Ela colocou os óculos de sol que estavam caídos ao seu lado no carro. – Ele não vai saber o quê o atingiu.

— Cidade de Nova York, aí vamos nós. – Giovanna sorriu, colocando a cabeça para fora da janela, sentindo o vento bater em seu rosto.

Winchesters POV:

— Hey, Sammy, encontrou um caso? – Dean voltou para o quarto do hotel, encontrando o irmão encarando o computador.

— Acho que sim. Em Nova York. Mulheres estão sendo mortas exatamente do jeito que Jack, o Estripador as matava. – Sam respondeu, olhando momentaneamente para o irmão, que o encarava com cara de tacho. – Vai me dizer que nunca ouviu falar dele?

— Não. – Dean balançou a cabeça, negando. Sam fitou-o com cara de vazio.

— Bom, os casos de morte daquele tempo aconteciam na Inglaterra. Jack matava prostitutas e as estripava, removendo os órgãos internos. Ele as enforcava e mutilava antes de remover os órgãos. – Sam explicou. – Mas parece que aqui o mesmo trabalho está sendo repetido, mas com mulheres casadas e fiéis aos maridos.

— O cara pode ser só um serial killer. Nem todos os crimes que acontecem estão relacionados ao sobrenatural. – Dean deu de ombros.

— Então ele deve ser muito bom, porque conseguir entrar nas casas sem deixar vestígios de arrombamento e nem digitais ou pegadas, é coisa de mestre. – Sam conseguiu achar um dos relatos da polícia.

— Acho que é um caso. – Dean comentou pegando as chaves do Impala 67. – Mas se não for, eu mato você.

Eles saíram do hotel e foram direto para o carro, ligando o rádio e ouvindo Led Zeppelin durante todo o caminho.

BAU POV:

— Vamos começar. – Garcia parou na frente do telão enquanto a equipe sentava em seus respectivos lugares. – Há uns dias, em Nova York, algumas mulheres foram mortas sendo sequestradas de suas casas, então enforcadas, mutiladas e estripadas e logo após, foram jogadas na sarjeta. A primeira vítima foi Kat Burke, 30 anos, casada, sem filhos e trabalhava por meio período em uma lanchonete. A segunda era Anna Armstrong, 27 anos, casada, tinha uma bebê de 2 anos, desempregada, e a terceira foi Megan Jones, 29 anos, que ia se casar em poucas semanas e que trabalhava com design de moda.

— Parece o caso de Jack, o Estripador. – Reid comentou. – A diferença é que ele matava prostitutas e que isso ocorria na Inglaterra, Whitechapel mais especificamente.

— Nenhuma arma de fogo foi usada, apenas as imobilizaram com cordas e correntes. – Hotch observou. – Devia ser pessoal.

— Alguma testemunha? – JJ perguntou.

— Não, um contador que passava perto do local encontrou o corpo, mas não viu o assassino.

— Há algum indício de abuso sexual? – Blake perguntou, observando o arquivo com as fotos. – Ele pode estar imitando Jack.

— Nenhum. – Morgan respondeu. – Parece que não há nenhum vestígio de que ele esteve na casa das mulheres.

— Que estranho. – JJ falou. – É como se ele fosse um fantasma ou sei lá.

— Já houve outros casos assim, nos quais o assassino desligava os alarmes de segurança e as câmeras de vigilância. – Morgan lembrou.

— O cara deve ser bom. – Rossi comentou. – Mas nós somos melhores.

— Sairemos em 30 minutos. – Hotch levantou da mesa, assim como todos os demais.

***

Brooks POV:

Oh! We’re halfway there, Oooh! LIVIN’ ON A PRAYER! – Giovanna berrava ao som de Bon Jovi que tocava no rádio. Era final de tarde, começando a anoitecer, quando chegaram à cidade lotada de pessoas que era Nova York.

— Cala a boca. Não aguento mais ouvir o som da sua voz. – Giulia falou para a irmã, tapando os ouvidos.

— Chata. – Gio abaixou o volume e olhou para o lado de fora. Não era mentira, aquele lugar era lotado de gente.

— Graças a Deus que eu não moro aqui. – Giulia agradeceu aos céus enquanto tentava espremer o carro no meio de tantos outros que passavam pela Times Square.

— Vamos achar um hotel de uma vez, eu estou cansada. – Giovanna reclamou. Parecia uma criança falando.

— Hotel aqui é o que não falta. – Giu comentou olhando para a rua. Realmente, a cada esquina tinha um hotel ou uma pousada. Escolheram um motel decente, sem muito glamour, mas não estava caindo aos pedaços, afinal, aquilo ainda era NY.

— Quarto de solteiro duplo, por favor. – Gio falou para a recepcionista, enquanto Giulia tirava as malas do carro. – Para o mês todo. Reserva no nome Jett.

— O quarto de vocês é o 15. – A mulher simpática pegou a chave e deu para a jovem, sorrindo.

— Obrigada. – A moça sorriu de volta. Foi ajudar Giu do lado de fora, mas um dos homens que trabalhavam no motel já tinha colocado as malas no carrinho. – Quarto 15! – Ela mostrou as chaves para a irmã e foi direto para lá. Estava exausta.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar colocar os caps entre dois/três dias e 1 semana, mas não garanto nada, pode ser que alguma coisa mude na minha vida/agenda.



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