O Homem dos Raios escrita por Canal Sem Nexo


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Parabéns para quem achou o l. Enfim, esse era para ser um trabalho escolar, mas achei que seria legal postar- Ptp



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Era mais um dia normal na Universidade de Colorado. Parker e Rian estavam na cafeteria, quando a mulher do noticiário disse:

“Um homem foi morto eletrocutado esta manhã no metrô central. Não se sabe a causa da descarga…”

Parker pareceu interessado pelo incidente infeliz, já Rian ignorou e coçou a orelha, despreocupado. Por fim a garçonete chegou, entregou um café para Parker e um chá para o outro. Depois de terminarem de comer, foram juntos para sala de aula. No caminho, Rian falou:

-Sinceramente não sei o que você vê nessas desgraças. Um a menos, um a mais, tanto faz.

-Aposto que não disse isso quando seus pais foram assassinados. Essas pessoas também tem família, sabia?

-Assassinos não tem ninguém que possa amá-los – disse lançando-lhe um olhar que seria capaz de incendiar uma árvore.

-O que te faz pensar que eles matavam pessoas? - perguntou Parker, intrigado.

-Nhe, intuição eu acho – ele deu ombro.

Chegaram na sala de aula e se sentaram em lados opostos da sala. Mesmo depois que saíram dali e a aula acabou, não se falaram mais.

Ao voltar para casa Parker viu seu amigo vestindo uma capa preta, armando alguma coisa no chão. Estava chovendo, então não era possível ver direito para poder confirmar com certeza. Ele tento se aproximar, mas um flash rápido de luz azulada deixou uma dor tão grande em seu corpo, sentiu sua cabeça batendo no chão frio e tudo ficou negro.

Rian olhava o amigo, preocupado. Viu Parker abrindo os olhos lentamente. De começo ele estranhou onde se encontrava, isso era visível. Ainda estavam na rua, mas agora em uma parte mais afastada. Rian vestia um capuz preto, sapatos de sola de borracha e uma calça jeans surrada, seu semblante expressava surpresa e descrença. Parker, ainda em choque, disse:

-O que aconteceu?

-Você foi atingido por um raio. Quer dizer, o raio caiu perto de onde você estava. Quatro pessoas morreram e sete ficaram feridas. Entre os mortos temos os supostos assassinos de meus pais, que seriam Linda e Bill White, como você já deve ter cansado de saber. Eles estavam indo para sua casa, para, naturalmente, te matar – explicou, com o cabelo pingando gotas da chuva que já havia passado.

-Olhe você já me disse o fato do incidente dos seus pais, que seriam incrivelmente difícil poder esquecer algo assim. Lembre-se, fui atingido por um raio, não peguei amnesia – disse, revirando os olhos.

Rian riu e ajudou o amigo á se levantar. Os dois foram para casa de Parker e ficaram vendo um filme. De repente, Rian pulou do sofá e foi até a televisão. Colocou as duas mãos sobre o aparelho e a energia oscilou. Tento isso como resultado, ele sorriu. Seu amigo, que não estava entendendo nada, falou:

-Bem… o que acabou de acontecer foi perfeitamente normal. Se explique. Agora.

-Jesus Parker, que lentidão é essa?! Pense, é para isso que a massa cinzenta serve. Olha, de todas as pistas que deixei, uma delas você deve ter percebido – ele sorriu e se sentou no parapeito da janela.

Parker obedeceu. No começo do dia nada pareceu muito suspeito. Não! Na verdade teve sim algo estranho. Sempre que a mulher do noticiário aparecia, seu amigo coçava a orelha ou o queixo. Um sinal de quem está mentindo. A outra coisa era aqueles sapatos de borracha que ele vestia quando o “raio” caiu. Para não ser atingido. Era óbvio! Ele devia ter encontrado alguma maneira de criar raios…

-Meu anel. Aposto que perdeu esse detalhe. Ele cria partículas de carga negativa. Tenho uma luva branca que produz partículas de carga positiva, mas não estou vestindo nenhum dos dois nesse exato momento, pois você provavelmente iria questionar e ignoraria as outras pistas – interrompeu Rian, com cara de tédio.

-Então você está simplesmente matando todo mundo que julga ser assassinos? Naturalmente, estava plantando uma bomba no chão daquela rua. Civis estão morrendo por sua causa! - Parker surtou, jogando uma faca na direção do outro.

-Primeiro: era uma bomba bom bina de tesla – ele pausou para pegar a faca no ar, milímetros de distancia de sua testa – segundo: isso é pontudo colega, podia ter se machucado – sua ironia era inconfundível – e por último: seria um prazer ter você como inimigo, mas talvez acabasse perdendo para você. Odeio perder.

Parker viu que ele tirava algo do bolso, então correu para a cozinha e apanhou cinco facas. Rian colocou a luva e o anel, preparando um pequeno raio, mas forte o suficiente para desmaiar o amigo. Ele não queria matá-lo, mas o faria se obrigado. Entrou na cozinha e recebeu uma chuva de lâminas em sua direção. Desviou de todas, deixando Parker desarmado. Este mesmo, abraçou o outro e jogou-o para fora da janela. Os dois começaram a cair e Rian disse:

-Sou o homem dos raios Parker. Faço justiça ao meu nome. Posso me separar em partículas rápidas o suficiente para voltar ao meu quarto aconchegante. Adeus, meu colega.

Ele desapareceu, deixando o amigo indo ao encontro do chão frio e duro.


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Notas finais do capítulo

Pronto! Desculpe por qualquer erro.Vejo vcs na próxima!



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