Born To Die escrita por Galak


Capítulo 11
Habits


Notas iniciais do capítulo

Espero que gosteem! Esse cap foi agendado pra não fugir do cronograma de um cap por semana! EU não gostei muito dele não, achei um cap bem chatinho, eu estou com a minima criatividade! Estou aceitando ideias hahahah
Mas mesmo assim espero que gostem ♥
Ah e me falem se eu estiver acelerando demais o relacionamento do Justin e da Sam, não quero parecer forçada kkk
beijaaao



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Corri o mais rapido que consegui, havia um tumulto na piscina e uma pequena rodinha, Chris e Ryan atiravam para o alto pedindo calma e Jaden carregava Bieber nos ombros, corri até eles sentindo meu peito queimar.

— O que houve? — Perguntei tentando os acompanhar, Chris e Ryan os escoltava e Chaz pedia calma lá embaixo.

— Tem um quarto aqui, venham! — Renna gritou tomando a dianteira, nos guiando. Entramos em um quarto no fim das escadas, ainda na área externa da casa. Jaden jogou o corpo desacordado do Bieber na cama. Ele estava pálido, com os lábios roxos.

— Merda, merda, merda... — Chris falava enquanto passava as mãos pelos cabelos.

— O que aconteceu? — Perguntei me ajoelhando ao seu lado, toquei sua testa e ela estava gelada assim como todo o seu corpo.

— Sei lá porra! — Jaden gritou me empurrando — Quando eu vi o viado já tava boiando na piscina.

— Ele se afogou? — Arrisquei.

— Ele nada desde pequeno. — Ryan respondeu — Alguém o envenenou?

— Ta, mas quem? — Chaz entrou na conversa, ele chacoalhou e deu pequenos tapas nas bochechas de Bieber — Porra ele tá igual defunto!

— Ele tá respirando. — Jaden falou posicionando os dedos em frente ao seu nariz — Renna, você já fez curso de enfermagem né?

— Eu larguei na primeira semana! — Falou exasperada — Eu acho que posso ligar para alguém, mas... Vão denuncia-lo, ninguém quer salvar a vida de Justin Bieber!

O silencio se instalou, todos pareciam aflitos e preocupados com a falta de solução. Eu não mantinha meu pensamento em nada, estava flutuando em outra realidade, pelas suas caras todos já contavam com sua morte, Chris murmurava sobre enterros e de como ele ficava nauseado.

— Por que não pensamos positivo? — Falei chamando a atenção deles — Justin pode ter tomado um porre, cheirado todas e então foi nadar, bateu a cabeça e desmaiou. Ninguém o viu, ninguém estava perto, daqui a algumas horas ele pode acordar. — Dei de ombros.

— Alguém tira essa pirralha daqui?! — Jaden gritou nervoso — Chamem a puta que ele estava fudendo antes de ir para a piscina.

— Eu vi quem era. — Falei me levantando. Fui seguida por Chris até a área da piscina, eu me lembrava do rosto de prostituta carregado de maquiagem daquela mulher. A avistei poucos metros de distancia gargalhando com um homem — Ali. — Apontei para ela.

Chris correu até a mesma e a puxou pelos cabelos, ela começou a gritar e ele colocou arma em sua cabeça e murmurar coisas em seu ouvido. Eles passaram por mim feito uma bala e seguiram até o quarto onde Justin estava.

— E então? — Perguntei à Renna que ouvia tudo do lado de fora. A mulher gritava e gemia piedosamente lá dentro.

— Quando eles começaram a espanca-la eu saí. — Suspirou — Tem certeza que era ela? — Assenti.

Ficamos mais alguns minutos quietas, apoiadas nas extremidades da porta aguardando qualquer movimento, até que Chaz e Chris saíram do quarto, arrastando a mulher pelos cabelos. Ela estava destruída, com os cabelos bagunçados, rosto ensanguentado e suas roupas viraram trapos, não aguentei encara-la por muito tempo então entrei no quarto.

Jaden e Ryan estavam em pé com Justin nos ombros, meio desacordado, com os olhos entreabertos e conseguindo ao menos manter-se em pé.

— Ele acordou? — Perguntei um tanto desapontada.

— Sim. — Ryan respondeu — A filha da puta sedou ele, mas já pegamos de volta tudo o que ela roubou.

— Uma pena, era tão bonitinha, agora só vai servir para probretões bêbados. — Jaden falou com um meio sorriso — Abre a porta. — Indicou para a mesma.

— Para onde iremos? — Perguntei abrindo caminho para eles, Renna veio atrás nos bombardeando de perguntas.

— Leva-lo para casa. — Ryan falou como se fosse óbvio.

Ryan e Jaden jogaram Justin no banco de traseiro do seu carro, espremi-me com ele enquanto os dois iam na frente. Renna havia me passado seu contato antes de sairmos, Chaz ficou lá para dar uma “varrida” em tudo e todos lá.

Chegamos à mansão e Marie nos ajudou à subir com Bieber, ele vez ou outra apagava no meio das escadas ou nos corredores, nos obrigando a carrega-lo por inteiro.

— E agora? — Perguntei após o colocarmos na cama.

— Vocês cuidam dele. — Ryan falou dando de ombros, Chris chegou em seguida com sangue respingado em sua blusa branca.

— Nós temos que cuidar dos negócios. — Jaden falou respondendo à minha cara de indignação — Não é tão fácil quanto imagina, sweet.

 

xXx

 

Já haviam se passado algumas horas desde o acontecimento de Bieber e eu fui encarregada de vigia-lo a noite toda junto à Marie. Seu quarto era o cúmulo da luxuosidade, lembro-me de quando ele comparou os itens vermelhos com o sangue que foi derrubado para conseguir os dourados, que no caso era o ouro. Seu quarto era inteiramente vermelho e dourado, ele tinha um arsenal inteiro de armas no closet e uma gaveta só de camisinhas. Havia diversos pacotes de cocaína de baseados já enrolados de maconha, tinha cerca de dez celulares empilhados na estante que não paravam de apitar.

— Ele acordou? — Marie perguntou entrando no quarto equilibrando uma bandeja preenchida por uma cafeteira e xícaras, neguei enquanto continuava a mexer e bisbilhotar suas coisas — Como foi o... Assalto? — Sussurrou para mim.

— Horrível. — Suspirei — Tenho a nítida impressão de que este não será o ultimo. — Dei de ombros. Não queria aprofundar o assunto, era como cutucar uma ferida aberta sempre que perguntavam. Renna por mais bêbada que estivesse estava certa, só me falta aceitar a verdade. Eu faço parte dessa gangue agora, eu não passo de uma criminosa a partir de hoje...

— Lamento. — Suspirou — Tem uísque no café, do jeito que o patrão gosta. — Falou e eu assenti agradecendo — Vou descer, aparentemente chegará um carregamento em pouco tempo e tenho que estar ao dispor de todos lá embaixo.

— Faça isso. — Concordei — Qualquer coisa eu aviso. — Ela saiu e fechou à porta, a única coisa que iluminava aquele quarto era a lua imensa lá fora. Virei-me para Justin que permanecia desmaiado na cama, ele soltava leves suspiros quando se mexia, mas nenhum sinal de consciência.

— Até parece um anjinho quando dorme. — Murmurei ajoelhando-me do seu lado — Nem parece que tirou a vida de dezenas de pessoas e estragou a de outras centenas. Tudo seria tão mais fácil se você nunca tivesse esbarrado em mim. — Suspirei.

Você esbarrou em mim. — Gemeu sem abrir os olhos.

— Você tá acordado?! — Gritei o esmurrando no peito, ele gemeu de dor e se contorceu na cama — Ai desculpa! — Me curvei sobre ele, mas assim que ele se virou seus dedos puxaram minha nuca aproximando nossos rostos ao máximo — Se você tentar me beijar...

— Apenas admita que um dia você será minha, Jones. — Sussurrou roçando seu nariz no meu — Admita que você se contorce de tesão quando eu vou embora.

— Eu tenho nojo de você. — Sussurrei — Eu nunca irei me rebaixar ao nível dessas vadias que... — Antes que eu terminasse a frase Justin acabou com a distancia que havia entre nós, tentei empurra-lo, mas suas mãos puxavam minha nuca e minha cintura, seus dentes mordiscavam meus lábios e o cheiro de menta e licor invadia minhas narinas bambeando minhas pernas.

Enrolei meus dedos em seu cabelo e deixei o beijo selvagem me dominar, seus mãos puxavam minha cintura dando a impressão que arrancaria minha pele, arranhei suas costas nuas, Bieber desceu seus beijos até meu pescoço, senti o local onde seus lábios se mantinham queimar, o empurrei e toquei o local dolorido. Ele me deu um chupão!

— Minha marca.

— Não sou vaca pra ser marcada.

Bieber puxou-me para debaixo dele e me prendeu entre suas pernas — Você estava gostosa pra porra hoje. — Falou beijando meu pescoço.

Que merda você tá fazendo Samantha? Vai acabar com o pouco de dignidade que te sobra?

Eu não conseguia escutar minha consciência, o nojo que sempre senti do Bieber estava começando a sentir por mim mesma. Eu não era mais Samantha Jones, a filha perfeita, orgulho do pai, uma menina boa, aluna nota 10... Agora eu era apenas Jones, uma criminosa, uma assassina, o desgosto da sociedade... Eu não tinha nada a perder. Minha dignidade foi rebaixada a 0.

Você ainda tem sua virgindade.

— Para! — Gritei sentindo seus dedos deslizarem até minha calcinha — Para, para, para. — Pulei da cama e andei em círculos pelo quarto.

— Qual foi Jones. — Indagou levantando-se com dificuldade — Não aja como se não quisesse gemer alto meu nome a noite inteira.

— Eu te odeio Justin! — Gritei o empurrando — Odeio! — Dei um ultimo empurrão e saí do quarto as pressas. Os locais por onde seus lábios passaram ardiam, queimavam como agua benta na pele de um demônio. A casa estava cheia de homens desconhecidos por mim, todos de preto com caixas nas mãos e maletas.

— O que é isso? — Perguntei aproximando-me de Milles.

— O carregamento chegou. — Encarei-o confusa — Drogas, armas... Como pode ser filha de um policial e não saber nada disso?

— Sou filha não colega. — Falei rindo — E o que acontece com tudo isso? — Indiquei com a cabeça para as caixas.

— Vendemos e ficamos com as que valem a pena. — Deu de ombros — Você vai aprender tudo na hora certa.

— OLHA ELEEE! — Chris gritou apontando para o topo das escadas onde Justin estava em pé.

— E aí irmão? — Ryan subiu as escadas para o ajudar a desce-las.

Procurei por Chaz, mas nem sinal dele. Sentamo-nos nos sofás em torno de Justin, Milles entregou para ele um cigarro.

— A puta me drogou? — Perguntou após dar uma longa tragada — Espero que vocês tenham dado a porrada que ela merecia.

— Aquela lá agora so vai dar de quatro, por que em pé não fica mais. — Jaden falou arrancando gargalhadas dos garotos.

— Acho que essa é a deixa, certo? — Milles perguntou dar um gole em sua cerveja, todos concordaram.

— Deixa? Do que estão falando? — Perguntei sentando-me ao lado de Chris.

— Sweet, você não acha que moramos aqui, né?

— Temos que nos mandar por um tempo, expandir negócios. — Ryan completou Jaden.

— Eu não quero ir! — Levantei-me em protesto — Eu quero ficar! Minha vida é aqui, meu pai mora aqui e...

— Sam aqui você não tem que querer nada. — Justin levantou-se ainda grogue e mancou até a mim — Todos saiam daqui. — Falou para os garotos que permaneceram imóveis — Agora! — Quando pisquei estava apenas eu e Bieber naquela sala, todos correram pelas escadas.

— Nada do que diga me fará mudar de ideia. — Falei cruzando os braços, senti seus dedos gélidos levantarem a bainha da minha blusa e pousarem em minha cintura enquanto sua outra mão acariciava minha bochecha — Quando vai perceber que eu nunca cairei na sua lábia, Bieber?

— Você sabe que um dia será minha Samantha, por que nega tanto isso? — Sussurrou. Seus olhos brilhavam.

— Eu não vou pra lugar nenhum. — Mantive-me firme, sem mudar de assunto.

— Você vai e sabe disso. — Riu, sua mão continuava em minha bochecha, seus lábios a cada piscada estavam mais próximos dos meus e, por mais que eu quisesse, meus pés se recusavam a recuar.

Sr. Bieber a... — Marie entrou na sala acompanhada por uma mulher de trajes vulgares. Prostituta. — Você ligou a chamando?

— Sim. — Concordou. A analisei de cima a baixo e soltei um meio riso.

— Peça para ela deixa os sapatos. — Dei dois toques em seu ombro antes de subir.

— Amanhã começam suas aulas! — Gritou la debaixo.

— Que aulas? — Perguntei me escorando no corrimão para poder vê-lo. Ele estava sentado no sofá com a prostituta em seu colo.

— De como ser Justin Bieber!

Era só o que me faltava


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