Tudo para Te Proteger escrita por Gabi


Capítulo 22
Pela 1º Vez em Muito Tempo




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Anne ainda estava em choque em relação ao que acontecera entre ela e Jake, ela nunca vira Jake agir dessa maneira, estava parada na porta, pegou correndo a chave em cima da bancada e trancou a porta, nunca se sabe, ele podia voltar e tentar fazer alguma coisa.

Mas fora isso, a ligação do seu pai, ainda a pertubava, o que fariada, desde pequena o que ela sempre quis foi que sua relação com seu pai desse certo, mais era cabeça dura, não aceitava criticas vinda de seu pai, como alguém que nunca deu valor a ela poderia critica-la?

 

Mas se ele estivesse disposto a fazer as pazes, ela também teria que estar.

Dean andava de um lado para o outro daquele hotel, tinha pedido a Anne para confiar nele, e nem ele teria idéia do que fazer, estava perdido nos seus pensamentos quando Castiel aparece

- Castiel, você não pode ligar, bater na porta, ou fazer qualquer coisa para não entrar aqui desse jeito? Dean havia levado um belo susto

- Alastair não morreu. - Disse Castiel

- Mas...mas a Lisa o matou e morreu? Né? - Disse Dean

- Não, ela morreu mais não o matou. - Disse Castiel

- Onde ele está? Assim nós mesmos terminamos com isso. - Dean destravara a colt

- Não se preocupe, ele não irá atacar agora, a sua luta com Lisa o enfraqueceu.

 

- Então vamos atacar a fera enquanto ela está dormindo. - Disse Dean, Castiel o olha com uma cara de dúvida - Esquece, vamos mata-lo enquanto ele está fraco

- Não sei onde ele está. - Disse Castiel

- Ótimo; - Disse Dean - Cass tem como você usar o seu poder...esquece. - Castiel tinha desaparecido

- Dean, onde você foi? Perguntou Sam chegando da lanchonete - Estava na hora do almoço e você não estava aqui, resolvi ir comer sozinho. Espera aí, onde você estava?

- Eu fui, levar Anne e Jamie para um passeio, quer dizer para ver a casa nova; Disse Dean

- Ok. - Disse Sam

Depois de colocar Jamie na escola, Anne tinha trocado o seu horário no hospital, com uma amiga sua, então estava com a tarde livre, a campainha começa a tocar, Anne vai correndo atende-la...

- Roger?

- Oi Anne. - Disse Roger com a cabeça baixa, era muito difícil encarar Anne - Posso entrar?

- Claro. - Disse Anne - Então, para mim, você não viria hoje, adiaria isso pro mês que vem...como você sempre faz. - Era impossível ter os dois 5 minutos dividindo o mesmo espaço sem que nenhum dos dois dissesse alguma com intenção de feri-los

- Eu vim conversar, se você não quer, eu vou embora. - Disse Roger

- Ok, desculpa. - Disse Anne - O que te trás aqui?

- Eu vim pedir desculpas para você, por todos esses anos. - Disse Roger

- Tudo bem Roger, está desculpado. - Disse Anne

- Porque você não me chama de pai? Perguntou Roger

- Pelo simples fato de eu não te considerar um pai. - Anne respondeu encarando Roger

- Porque? O que eu fiz com você? Eu sempre te dei o que você quis. - Roger estava exaltado - Você não quis morar sozinha? Eu deixei

- Porque será que eu quis morar sozinha com 17 anos? Para me ver livre de você. - Disse Anne no mesmo tom de voz que o Roger

- Porque quis viver longe de mim? Nós erámos uma família. - Disse Roger sentando-se no sofá

- Você está certo, nós " erámos" uma família, antes da minha mãe morrer, depois disso, você se enfiou naquele escritório. - Disse Anne, tentava evitar as lágrimas, mas era quase impossível, as lembranças de sua infância coltavam em sua cabeça como se fosse flashbacks

 

Não fale nesse tom da sua mãe. - Disse Roger

- Você não tem idéia do que no dia do seu aniversário, seu pai te dar um parabéns, e voltar para o escritório. - Disse Anne - E não foi só em um, foi em quase todos. - Disse Anne

- Mas...você não entende, como é perder alguém que ama, Anne, eu era louco pela sua mãe, e perde-la para mim foi muito duro, eu não via mais ninguém, tudo o que eu sempre quis era te-la de volta. - Disse Roger que chorava, aquele imagem de pai durão, havia se desmanchado

- Pai, eu estava lá o tempo todo, eu queria que você me desse um pouco do seu tempo, um pouco da sua atenção...mas sempre você estava muito ocupado, com seus amigos e negócios, eu contei que estava grávida, você disse que eu era irresponsável, transar com um desconhecido era ato de uma adolescente e ainda sem camisinha, foi o mais irresponsável ainda. - DIsse Anne lágrimas e lágrimas caiam do seu rosto era inevitável não chorar diante dessa situação

Roger levanta do sofá e abraça Anne, era a primeira vez, em muitos anos, em que eles se abraçavam, era a primeira vez em que o pai e a filha estavam juntos.

- Anne, me...me desculpe por tudo o que eu te fiz durante todos esses anos, eu não fui o pai que sua mãe esperasse que eu fosse, desde quando ela estava grávida, eu disse que eu não seria uma bom pai, e ela disse que eu seria um pai atrapalhado, ciumento, mas no fim seria um ótimo pai, e eu acho que eu fui o oposto. - Disse Roger

- Pai, tudo bem eu te perdoo. - Disse Anne

- Tem uma música, que eu costumava cantar para você, sabe, antes da sua mãe morrer, e que acho que cai muito bem eu canta-la agora para você. - Roger vai lá fora e pega o seu violão - Posso canta-la para você?

- Claro. - Disse Anne, Roger levantara e fora pegar o violão

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- Espero que você goste. - Roger começou a canta-la - Lágrimas eram vistas dos olhos do dois...algo que nunca foi dito por nenhum dos dois, fora dito agora:

- Pai, eu acho que eu nunca te disse isso, mas eu te amo pai. - DIsse Anne abraçada ao seu pai

- Filha eu te amo. - Disse Roger ainda abraçado a sua filha

 

 


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