The Real Me escrita por shippers


Capítulo 2
Perigo.


Notas iniciais do capítulo

Eu amo escrever então resolvi continuar a fanfic. ( não tenho habilidades para capítulos grandes okay?) Deixem seu comentário.



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Eu entrei no carro, pois é. Todos sabem que não devemos conversar com estranhos, muito menos ir á algum lugar com eles, mas minhas eu não estava tendo muitas opções: ou eu entrava no carro ou eu continuava andando sozinha na noite, ou seja, nas duas eu corria perigo. Realmente fiquei bem impressionada com o carro, era tipo muito grande, os bancos eram quase a minha cama.

– Vou mola seu banco. – Avisei assim que me sentei, eu estava toda encharcada.

– É de couro, fácil de sacar. – Ele falou despreocupado.

– Ata – Assenti.

– Onde você mora? – Ele perguntou dando partida no carro.

– Na rua 4, Harlem. – Digo.

– Desculpa pelo banho. – Ele diz enquanto dirige rapidamente.

– Tranqüilo. Qual é seu nome? – Pergunto tentando cortar o clima de tensão.

– Adam Drew, e o seu? - Ele responde.

– Bianca Fosters. – Digo.

– Você trabalha na boate da esquina certo? – Pergunta.

– Eu só danço lá. – Respondo descartando a idéia de eu ser prostituta.

– Sempre começa assim! – Ela altera a voz dando uma freada brusca no carro.

Fico paralisada, tento forçar a porta para abri-la mas está trancada, começo a te a sensação de que não foi uma boa ter entrado no carro.

– O que foi?! – Finalmente alo alguma coisa.

– Precisa sair de lá. Você e as outras, Andrew não presta! – Ela desabafa me encarando seriamente.

– Como você conhece Andrew?! – Andrew era o dono da boate onde eu trabalhava.

– Minha irmã já trabalhou lá, e onde elas esta agora? Internada. – Ele conta desconfortável.

– Como ela foi parar lá? – Pergunto.

– Foi estuprada por Andrew, nunca se recuperou do trauma. – Ele conta e meu coração gela.

– Não pode ser... – Penso alto demais.

– To falando sério com você, eu nunca consegui provar, mas sei que foi ele! Vaza de lá antes que seja com você. – Ele retoma a direção e chega até minha rua. Saio do carro rapidamente com os pensamentos embaralhados.

– Não consigo acreditar em você, conheço Andrew há anos. – Digo já fora do carro.

– Eu avisei. – Ele fecha a porta e arranca com o carro. Corro pra dentro de casa.

Entro em casa sentindo calafrios, por o que eu tinha ouvido e por estar completamente molhada. Olho pra frente e vejo minha tia na sua habitual postura jogada no sofá.

–Cade meu irmão? – Pergunto direto.

– Dormindo. – Responde enquanto eu tiro os meus sapatos encharcados.

Nem me preocupo em falar mais com minha tia e sigo direto pro banheiro, lá deixo a água quentinha do chuveiro aliviar toda tenção que se instalava nos meus ombros. Aos poucos sinto pequenas lágrimas escorrerem pelos meus olhos, não sabia exatamente porque estava chorando, mas o que havia acontecido tinha me abalado. Saio do banho e visto um pijama qualquer, desembaraço os meus cabelos e passo um rápido secador neles. Quando volto pra sala minha tia ainda está lá, como uma estatua.

– Você conhece Andrew faz tempo não é tia? – Pergunto.

– Sim, há muito tempo. – Ela responde desligando a TV e me encarando. – Porque?

– Fiquei sabendo algumas coisas sobre ele. – Digo sentando-me ao seu lado.

– Coisas boas ou ruins? – Ela pergunta interessada.

– Ruins, mas não são coisas verdadeiras, sei lá, são boatos. – Explico.

– Andrew não é a melhor pessoa do mundo, alguns dizem que ele é violento, e que abusou de algumas meninas, mas ninguém nunca provou, então acredito que seja mentira. – Minha tia fala séria.

– Você acha perigoso trabalhar com ele? – Pergunto.

– Acho, mas para pobres como nós, não tem outra saída. – Ela comenta.

Ela estava certa, por mais arriscado que fosse, eu era isso ou morríamos de fome.


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Notas finais do capítulo

ps: eu sou desligada,então qualquer errinho ortográfico avisem.



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