The Real Me escrita por shippers
Notas iniciais do capítulo
Eu amo escrever então resolvi continuar a fanfic. ( não tenho habilidades para capítulos grandes okay?) Deixem seu comentário.
Eu entrei no carro, pois é. Todos sabem que não devemos conversar com estranhos, muito menos ir á algum lugar com eles, mas minhas eu não estava tendo muitas opções: ou eu entrava no carro ou eu continuava andando sozinha na noite, ou seja, nas duas eu corria perigo. Realmente fiquei bem impressionada com o carro, era tipo muito grande, os bancos eram quase a minha cama.
– Vou mola seu banco. – Avisei assim que me sentei, eu estava toda encharcada.
– É de couro, fácil de sacar. – Ele falou despreocupado.
– Ata – Assenti.
– Onde você mora? – Ele perguntou dando partida no carro.
– Na rua 4, Harlem. – Digo.
– Desculpa pelo banho. – Ele diz enquanto dirige rapidamente.
– Tranqüilo. Qual é seu nome? – Pergunto tentando cortar o clima de tensão.
– Adam Drew, e o seu? - Ele responde.
– Bianca Fosters. – Digo.
– Você trabalha na boate da esquina certo? – Pergunta.
– Eu só danço lá. – Respondo descartando a idéia de eu ser prostituta.
– Sempre começa assim! – Ela altera a voz dando uma freada brusca no carro.
Fico paralisada, tento forçar a porta para abri-la mas está trancada, começo a te a sensação de que não foi uma boa ter entrado no carro.
– O que foi?! – Finalmente alo alguma coisa.
– Precisa sair de lá. Você e as outras, Andrew não presta! – Ela desabafa me encarando seriamente.
– Como você conhece Andrew?! – Andrew era o dono da boate onde eu trabalhava.
– Minha irmã já trabalhou lá, e onde elas esta agora? Internada. – Ele conta desconfortável.
– Como ela foi parar lá? – Pergunto.
– Foi estuprada por Andrew, nunca se recuperou do trauma. – Ele conta e meu coração gela.
– Não pode ser... – Penso alto demais.
– To falando sério com você, eu nunca consegui provar, mas sei que foi ele! Vaza de lá antes que seja com você. – Ele retoma a direção e chega até minha rua. Saio do carro rapidamente com os pensamentos embaralhados.
– Não consigo acreditar em você, conheço Andrew há anos. – Digo já fora do carro.
– Eu avisei. – Ele fecha a porta e arranca com o carro. Corro pra dentro de casa.
Entro em casa sentindo calafrios, por o que eu tinha ouvido e por estar completamente molhada. Olho pra frente e vejo minha tia na sua habitual postura jogada no sofá.
–Cade meu irmão? – Pergunto direto.
– Dormindo. – Responde enquanto eu tiro os meus sapatos encharcados.
Nem me preocupo em falar mais com minha tia e sigo direto pro banheiro, lá deixo a água quentinha do chuveiro aliviar toda tenção que se instalava nos meus ombros. Aos poucos sinto pequenas lágrimas escorrerem pelos meus olhos, não sabia exatamente porque estava chorando, mas o que havia acontecido tinha me abalado. Saio do banho e visto um pijama qualquer, desembaraço os meus cabelos e passo um rápido secador neles. Quando volto pra sala minha tia ainda está lá, como uma estatua.
– Você conhece Andrew faz tempo não é tia? – Pergunto.
– Sim, há muito tempo. – Ela responde desligando a TV e me encarando. – Porque?
– Fiquei sabendo algumas coisas sobre ele. – Digo sentando-me ao seu lado.
– Coisas boas ou ruins? – Ela pergunta interessada.
– Ruins, mas não são coisas verdadeiras, sei lá, são boatos. – Explico.
– Andrew não é a melhor pessoa do mundo, alguns dizem que ele é violento, e que abusou de algumas meninas, mas ninguém nunca provou, então acredito que seja mentira. – Minha tia fala séria.
– Você acha perigoso trabalhar com ele? – Pergunto.
– Acho, mas para pobres como nós, não tem outra saída. – Ela comenta.
Ela estava certa, por mais arriscado que fosse, eu era isso ou morríamos de fome.
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ps: eu sou desligada,então qualquer errinho ortográfico avisem.