Garota Valente 2: Era de Ultron escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 5
O gênio saiu da garrafa...


Notas iniciais do capítulo

AVISO: PRECISO DE UM CODINOME PARA A KRYSTAL! Quem puder me ajudar, seria legal! Vocês interagindo seria muito bom!

Bom, o capitulo novo está bem interessante e, espero francamente, que gostem...



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– Todo o nosso trabalho já era. - disse Bruce.

Estávamos todos no laboratório. Eu tentava acreditar que Bruce e Tony foram capazes de algo tão terrível. Não saí de perto de meu pai dês de que o último drone foi destruído. Muitos problemas apareceriam, eu sei, mas agora não era hora para entrar em desespero. Era hora de decidir o que fazer.

– Ele usou a internet como porta dos fundos. - continuou o Dt. Banner.

– Ultron. - resmungou Krystal com ódio.

– Entrou em contato com tudo. Arquivos, câmeras... provavelmente sabe mais de nós do que um do outro. - falou minha mãe.

– Pode usar isso contra nós. - comentei.

– Não está em seus arquivos. Está na internet. - falou Rhodes.

– E se ele decidir acessar a algo um pouco mais... útil para ele? - comentou Krystal.

– Códigos nucleares? - sugeriu Hill.

– Código nucleares. - repetiu Stark.

– Precisamos entrar em contato com algumas pessoas, se é que ainda podemos. - comentei.

– Bom, mas ele nos queriam mortos. - falou Cho.

– Não foi isso que ele disse. - falou Steve – Ele disse extintos.

– Qual a diferença? - questionou Krys ao seu pai (estranho).

– Ele também disse que matou alguém. - falou meu pai.

– Mas não havia mais ninguém no prédio! - falou Hill.

– Havia sim. - corrigiu Tony.

Com um apertar de um botão, surgiu um holograma que conheci há um tempo, mas dessa vez, ele estava destruído. Como pude não sentir a falta dele esse tempo todo?!

– J.A.R.V.I.S.! - gritei cobrindo a boca.

– Isso... isso é loucura. - falou Bruce desacreditado.

– J.A.R.V.I.S. era primeira linha de defesa. Tentar desativa-lo não fazia sentido.

– Ultron pode ter assimilado J.A.R.V.I.S., e isso numa estratégia. - explicou Bruce – Isso é... raiva.

– Quero que ele morra. - nunca pensei que ouviria isso de Krystal.

Thor caminhou até Tony e o segurou pelo pescoço. Meu pai cochichou em meu ouvido "E a raiva está se espalhando". Pensei em responder que também estava com raiva, mas preferi ignora-lo.

– Use suas palavras, amigo. - pediu Tony.

– Tenho mais do que palavras para descrever você, Stark.

Corri até eles e pedi séria e autoritária: - Thor, solte ele. Fez a maior burrada e é o maior culpado da questão, não querendo inocentar o Banner. Mas ainda é nosso amigo.

Thor o soltou e, aproveitando a chance, dei um tapa na cara dele e voltei para o meu canto com meu pai, que disse um "Mandou bem", enquanto minha mãe, que estava mais afastada, me olhou feio.

– O rastro esfriou há uns 150 Km's oeste. - explicou Thor - Ele tem o cetro, e de novo teremos que recupera-lo.

– O gênio saiu da garrafa. - falou minha mãe, se colocando ao meu lado - Está vivo e se chama "Ultron".

– Não consigo entender. - falou Cho - Você construiu esse programa. Por que quer nos destruir?

Stark começa a rir freneticamente. Fiquei tão horrorizada que quero dar outro tapa na cara dele. Minha mãe segura meu punho e me manda um olhar mortal. Relaxei o braço e ela o soltou. Finalmente Thor interfere:

– É engraçado pra você?

– Não. Provavelmente não é, né? Isso é tão... Tão... - ele continua rindo - É terrível mesmo.

– Teria evitado tudo isso se não houvesse sido um irresponsável em brincar com o que não conhece! Isso não é motivo pra você rir, Stark! Não é engraçado! - reclamou Krys furiosa.

– Srta. Rogers, me desculpe, mas é engraçado. O mais engraçado é não entenderem porque precisamos disso.

– Tony, não tenta justificar. - falei com raiva.

– Sério que depois de tudo o que eu fiz por você, não vai ficar do meu lado agora? - ele questionou.

– Todos cometemos erros, mas isso foi a gota d'água. - respondi. - Criaram um robô assassino!

– Não criamos isso. - se defendeu - Não chegamos nem perto. Estávamos perto de uma interface! - mas Banner negou com a cabeça.

– Alguma coisa certa você fez, e fez bem aqui. - falou o pai de Krystal – Mas os Vingadores deveriam ser diferentes do que a S.H.I.E.L.D. já foi.

– Quem, tirando as duas que nem eram nascidas na época, se lembra de quem levou uma bomba nuclear para um buraco de minhoca? - Stark se pronunciou.

– Claro, porque só sabe disso que já era nascido na época. - falou Krys, que já estava alterada.

– Filha, não quer sair para respirar um pouco? - perguntou Steve.

– Estou bem. - ela respondeu – Vou ajudar vocês. Meus superiores vão ficar sabendo de qualquer forma.

– Um exercito alienígena hostil invadiu por um buraco no espaço. Estávamos 100 metros a baixo. - Tony prosseguiu o discurso – Somos os Vingadores. Podemos acabar com traficantes de armas todos os dias, mas aquilo podia mudar tudo. Quem botaria um fim naquilo?

– Juntos. - falou Steve.

– Imagino que o problema agora seja bem maior. - falou Krys.

– Faremos isso juntos também. - se virou para a sua filha e respondeu – E o "faremos" não inclui você.

– Vai por mim, sou uma das melhores agentes da S.H.I.E.L.D. atualmente. Eu vou lutar. - ela respondeu.

– Apoio a Krys. - falou minha mãe.

Houve um silêncio breve, até Steve se pronunciar.

– Thor está certo. Ultron está nos desafiando. Gostaria de encontra-lo antes que estivesse pronto pra nós. O mundo é um lugar enorme. Vamos torna-lo menor.

Me retirei do laboratório e me sentei. Minha cabeça ardia de raiva. Eu queria acabar com aquela maquina e depois com o Stark. Mas eu estava mais preocupada com Krystal. Estava completamente alterada. Não parecia nada bem. Nunca a vi odiar e nem querer alguém morto. Peguei meu celular para ligar pro Lion. Eram duas da manhã. Não. Seria melhor não preocupa-lo a esse horário.

Minha mãe apareceu na porta e pediu que eu fosse dormir. Na hora, eu disse que esperaria os outros e ajudaria o pessoal, mas apenas o Stark, o Banner e o Rogers ficaram acordados. Eu não seria mais útil. Mas rolei na cama a noite inteira. Não era medo de um robô assassino entrar lá e me matar... de novo, mas de algo acontecer e eu não puder fazer nada... ou da Krys sair quebrando tudo e matando todo mundo. Ela não era desse tipo, mas aquela situação a deixou completamente louca de raiva.

Na manhã seguinte, mesmo eu tendo dormido pouco, não estava com o mínimo de sono. Tomei banho, vesti a parte de baixo do meu traje, deixei a outra parte já preparada encima da minha cama, e fui tomar um café bem rápido. Após a refeição, me lembrei de Lion. Me apoiei em uma janela e liguei para ele:

– Lion?

– Oi, Meri. Bom dia!

– Você estava certo. Estamos indo combater um robô assassino feito pelo Stark e pelo Banner. Perdemos o cetro do Loki de novo.

– O... o que?! - ele tentava acreditar.

– Não se preocupe, tá? Só... não entre em desespero e torce por mim... ou ora, como você sempre fala quando saio para alguma missão.

– A coisa está parecendo séria.

– É pior do que você imagina. Mas não é motivo pra ficar desesperado. Já tenho que lidar com uma Krystal louca de ódio, não quero mais problemas do que já tenho.

– Sabe que eu te amo, não é?

– Eu também te amo.

– Se cuida. Nem preciso dizer que...

– ... vai orar pela gente. Parece que seu Deus sempre te ouve.

– Se chama fé. - ele suspirou e disse – Só... volta viva pra mim, okay?

– Okay. - falei, desligando o celular.

Assim que desliguei o celular, apareceu Steve, que me olhou e disse:

– Barton, temos novidades. - assenti apenas. Era bom saber que na hora do problemão, eu era útil. Era como Stark disse: podemos acabar com traficantes de armas todos os dias, mas isso era diferente. Podia ser o fim. Depois de uma curta pausa, Steve perguntou: - Quem era?

– Namorado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Achei que ficou grande e um pouco chato, mas... e repito: QUERO UM CODINOME PARA KRYSTAL! Comentem!