" Os verdadeiros amigos são como diamantes, pedras preciosas e raras. Falsos amigos são como folhas de outono, encontradas em toda parte."

Apartamento 514/Nova York

Tati abriu a porta de seu apartamento e entrou acompanhada por Cris, a garota queria explicar com calma tudo que aconteceu para a amiga, Cris observou a sala de estar cheia de fotos de Tati e Ana abraçadas, e logo deduziu que as duas estavam morando juntas.

– Então, essa é a Ana né? engraçado, ela não mudou quase nada. - disse Cris segurando um retrato da ruiva.

– Verdade, agora senta Cris por favor! - pediu Tati sentando nervosa.

– Bom, deixa ver se eu entendi, você e a Ana estão morando juntas, e nenhuma das duas me procurou, e você nem se quer avisou para a sua irmã a Viviane. - falou Cris a criticando.

– Eu não ligo para a Viviane pra mim ela está morta... - falou Tati amarga deixando Cris surpresa. - ela não é mais minha irmã!

– Naquela época, a Vivi te chamou para vim para Nova York com ela, mais você se recusou e disse que ficaria com seu pai, sua irmã apenas seguiu o sonho dela e pelo que vejo você continua egoísta e imatura. - berrou Cris um pouco irritada.

– Claro né? depois disso meu pai me abandonou novamente e a Vivi nunca nem se quer me ligou, se não fosse pela Bia eu tinha virado uma mendiga no Brasil. - disse Tati com os olhos vermelhos e cheios de água.

Cris suspirou e abraçou a amiga novamente, Tati tomou coragem e contou tudo para a garota, contou que o apartamento era pago por Bia, falou que Ana namorava Thiago e disse que era prostituta, as duas passaram horas conversando e Cris convenceu Tati a reencontrar Viviane.

Empresa Ferrie/Brasil

Jorge parou o carro em frente ao trabalho de Marcelina, o loiro havia ido pegar a noiva para almoçarem, Jorge passou pelos funcionários da grande empresa e todos deram parabéns pelo casamento, ao passar pela recepção Jorge se arrepiou por inteiro.

Kokimoto.

Como assim? Jorge não estava entendendo nada, Kokimoto tinha lhe enviado uma carta de despedida, Jorge se aproximou do ruivo e indagou.

– O que você está fazendo aqui? pensei que tinha ido embora. - perguntou Jorge confuso.

– Era mentira, te mandei aquela carta para ver se você iria atrás de mim, e foi como eu esperava, você não foi atrás de mim. - disse o ruivo magoado.

Os dois se encaram por alguns segundos, mais logo foram interrompidos por Marcelina, que apareceu sorridente e pulou no pescoço do noivo o enchendo de beijos, Kokimoto abaixou a cabeça triste e enciumado.

– E então amor, que surpresa boa você por aqui. - falou Marcelina sorrindo abraçado Jorge.

– Eu vim te pegar para irmos almoçar, meus pais estão nós esperando em um restaurante aqui perto amor. - disse Jorge incomodado.

– Nossa que bom, vou só pegar minha bolsa ali na sala. - respondeu a jovem saindo dali.

Mansão Rabinovich/Nova York

Maria Joaquina estava na sala junto com Marian, as duas falavam sobre algumas futilidades, enquanto Davi e Duca jogavam tênis na pequena quadra da mansão, Maria Joaquina estava angustiada, a garota não entendia o porque, mais sentia que algo a incomodava.

– Ontem o Davi chegou muito tarde em casa, ele disse que estava resolvendo alguns assuntos, mais que tipo de assuntos ele tinha que resolver na madrugada? – falou Maria Joaquina para Marian.

– Por acaso, você está desconfiando do Davi? – perguntou Marian arqueando a sobrancelha.

– Não, claro que não, o Davi seria incapaz de me trair, eu confio nele mais ao mesmo tempo eu achei muito estranho... – falou Maria Joaquina tentando esconder sua insegurança.

– Ah amiga fica tranquila, você tem um noivo perfeito, o Davi é o homem que qualquer mulher sonha em ter, ele não é igual aquele idiota do seu ex-namorado, aliás como é o nome dele mesmo? – perguntou Marian um pouco curiosa.

– Daniel Zapata. – respondeu Maria Joaquina comendo seu brigadeiro caseiro.

Davi e Duda entraram na sala e se jogaram suados no sofá, Marian a Maria Joaquina reclamaram e jogaram almofadas nos garotos, os quatro começaram a rir, Duda e Marian foram até a cozinha para pegar mais brigadeiro, Maria Joaquina encarou Davi e percebeu que o garoto ficou um pouco nervoso.

( Coloquem: https://youtu.be/lJqbaGloVxg )

– Davi? Ontem você tinha ido resolver o que mesmo? – perguntou a garota encarando o vazio.

– Fui resolver negócios da empresa amor... – respondeu Davi de cabeça baixa com a voz falha.

– Ok, hoje o pessoal da banda vão vim jantar aqui em casa amor, está tudo bem para você? – perguntou Maria Joaquina naturalmente.

– Mais porque? Tem algum motivo especial? – perguntou Davi, meio surpreso e assustado.

– Eles são meus amigos, eu sinto saudades de passar um tempo com aquela turma, além do mais tenho uma surpresinha para hoje. – disse Maria Joaquina sorrindo docemente.

– Está bem princesa, faça o que você quiser, agora eu vou tomar um banho porque parece que o Duda e a Marian estão é devorando aqueles brigadeiros na cozinha. – disse Davi rindo e dando um beijo na noiva.

– Com certeza, seu amigo é o cara que mais come no mundo. – falou Maria Joaquina revirando os olhos.

Davi sorriu e subiu as escadas para tomar banho deixando Maria Joaquina pensativa, a garota logo pegou um caderninho e começou a anotar tudo que queria para o banquete.

Horas depois...

Tudo já estava preparado, a cozinha da mansão estava repleta dos mais sofisticados pratos, além de deliciosas sobremesas preparadas pelos melhores confeiteiros de Nova York.

A campainha tocou, Maria Joaquina abriu a porta com um sorriso enorme no rosto, Paulo entrou e deu abraço forte na amiga, logo todos entraram e abraçaram Maria Joaquina, a última a entrar foi Valéria nervosa com as mãos geladas.

– Sejam bem-vindos meus amores, fiquem a vontade. – falou Maria Joaquina sorrindo animada.

Davi cumprimentou a todos normalmente, exceto Jaime e Valéria, o garoto cumprimentou Jaime de uma forma rude sem que ninguém percebesse, já Valéria ele cumprimentou deu uma forma atrapalhada. Todos jantaram e se divertiram um pouco, um tempo depois todos estavam conversando animadamente na sala.

– Gente, agora falando sério que não lembra das traquinagens do Paulo? Esse menino era um diabinho. – disse Maria Joaquina rindo.

– Nem me fale, não podemos falar só do Paulo não, a Valéria sempre aprontou muito também. – lembrou Bia, recebendo um olhar mortal de Valéria.

– Ok eu confesso eu era um pouco sapeca. – disse Valéria fazendo sinal de rendição.

– Um pouco? Em todas as aulas você tinha que fazer suas piadinhas Valéria, e na maioria das vezes era zoando alguém. – disse Jaime dedurando a amiga.

– Verdade, minha vítima preferida era o Jaime... – falou Valéria arrancando risadas dos amigos.

Davi logo olhou para Valéria com raiva nos olhos, a mesma abaixou a cabeça arrependida por ter tirado brincadeira com Jaime, na frente de Davi a garota tentava a todo custo não se aproximar de garoto nenhum.

– Bom, está tudo muito bem, mais eu preciso falar uma coisa bastante importante agora. – disse Maria Joaquina ficando de pé.

– Pode falar Quiquina. – disse Paulo sorrindo.

– Obrigada Peralta, bom como vocês sabem eu e Davi nós casaremos em breve, e tem uma coisa do casamento que eu ainda não tinha decidido, porém depois de pensar muito eu fiz minha escolha. – disse Maria Joaquina suspirando.

Maria Joaquina se aproximou de Valéria e fez a amiga também ficar de pé, ela segurou as mãos de Valéria e sorriu para a amiga, Davi observava tudo assustado, enquanto os outros estavam confusos.

– Não há pessoa mais perfeita para isso, eu sei que quando nos erámos pequenas agente brigou muito, mais mesmo assim nunca conseguimos ficar longe uma da outra, sempre mantínhamos contato e eu tenho um amor enorme por você Valéria... – Maria Joaquina falou sorrindo para a amiga

– Falo logo mulher! – disse Marian incentivando a patroa.

– Valéria Ferreira, será que você aceita ser madrinha do meu casamento? – perguntou Maria Joaquina sorrindo.