A outra dimensão; escrita por Val-sensei


Capítulo 1
O acidente.




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            O sol já estava alto no céu azul, pintado com algumas camadas finas de branco que andavam lentamente no ar. As árvores dançavam com o vento quente do verão, os pássaros piavam alegremente dançando em cima de alguns postes, outros sobrevoavam pelo céu azul combinando com a bela manhã que já tinha surgido e me despertava para admirar.

            Espreguicei-me na cama olhando meu quarto lilás com branco, joguei as cobertas para o lado e me levantei. Abri a janela e respirei aquele ar puro da manhã, ou melhor, quase hora do almoço.

            Eu estava aproveitando o meu dia de folga, mais tarde ia encontrar com uns amigos, mas nada demais.

            Arrumei a minha cama, troquei de roupa e desci vendo minha mãe já preparando o almoço.

            Abracei-a com carinho e dei um beijo estalado no rosto dela.

            - Bom dia mãe.

            - Bom dia Ayane, isso são horas?

            - Ah! Mamãe hoje é meu dia de folga, tenho que aproveitar - dei uma risada. - Onde está o pai?

            - Deu uma saída.

            - Hummm! - eu peguei uma fruta e comi, mais tarde almoçamos com a família reunida.

            - Ei tampinha, o que vai fazer hoje?

            - Tampinha é a sua avó, Déde - era o apelido do meu irmão se chama Décio e mais velho que eu, um chato de carteirinha.

            - Vou sair mais tarde com umas amigas, por quê? – olhei com a sobrancelha erguida.

            - Só para saber com quem você estava andando - e riu se servindo de suco enquanto me olhava.

            - Engraçadinho – dei uma risadinha e fui para o meu quarto, ler alguma coisa, adorara livros que envolvia magia, aventuras, magos do bem, do mal, pedras com poderes e eles faziam-me esquecer da vida. Era onde eu mergulhava de corpo e alma naquelas linhas tão bem informadas.

            Vi a hora, me arrumei, saiu do quarto, avisei a mamãe e o papai que estava saindo e logo escutei a buzina do carro na frente de casa.

            Entrei no carro e saímos conversando animadas, íamos a um aniversário de outra amiga.

            Bebemos todas, nos divertimos, rimos,  porém eu tinha que voltar para casa, mas minhas amigas estavam bêbadas de mais para me levar, chamei um taxi, mas naquela hora já não tinha mais nenhum, resolvi ir caminhando, olhando o céu carregado de pontinhos amarelos e cintilantes, a lua banhava a rua com a sua luz ajudando a clarear o caminho junto com as luzes artificiais da rua. O clima está fresco, gostoso de andar.

            Então decidi ir andando, afinal era uma hora longe de casa, mas dava para ir andado.

            Sei que podia ser perigoso por causa de ladrões e por ser de madrugada, mas a noite estava tão linda e calma. Também eu sempre fui meio maluquinha, por isso decidi apenas caminhar, sentir o vento tocar a minha pele, ver o brilho das estrelas... Eu também sabia que se eu pedisse o Déde para me buscar ele ia me torrar a paciência, por isso que eu fui caminhando e olhando o céu cheio de estrelas brilhantes, era lindo olhar para elas.

            A brisa me fez sentir frio, cruzei os braços tentando espantar o mesmo.

Olhei o sinal estava fechado para os carros, mas não havia movimento nenhum de carro, a rua deserta, e eu estava sozinha caminhando lentamente sobre a facha de pedestre, mas quando cheguei ao meio da mesma ouvi uma buzina alta, o farol batendo nos meus olhos, foi quando levei as mãos ao rosto tentando enxergar alguma coisa, mas só senti o baque e tudo se escureceu...


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