Descobrindo o amor escrita por Lailla
Notas iniciais do capítulo
Lindos, não sei se viram - meu computador tá meio doido, mas eu tinha postado um capítulo há alguns dias. Estou falando para vocês entenderem o que vai acontecer nesse xD Ah é, e o nome da cidade é fictícia, eu inventei caso perguntem s2s2s2s2s2
O que eu temia estava prestes a acontecer: Kime teve outro plano em mente. Porém para nosso favorecimento, Chihiro-kun nos “protegia”. Eu não fazia ideia do porque e nem sabia na época que ele fazia isso, mas ele sempre ficava de olho em Kime. Como parte de seu plano, que era atrapalhar Akashi e eu no que for que estivéssemos fazendo, ela se direcionava para o terraço, onde nós dois conversávamos naquele momento. Kime subia as escadas, confiante, até fitar Chihiro descendo aquele mesmo lance. Ele a olhou e não demonstrou expressão, apenas passou por ela. Ela o olhou pelo canto do olho, desconfiada e passou por ele.
– Aonde pensa que vai? – Ele perguntou.
Ela parou, fazendo cara de tédio por saber que isso iria acontecer.
– No terraço. – Ela disse sem olhá-lo.
– Nande? – Ele perguntou, parado há alguns degraus abaixo que ela.
Ela hesitou, mas disse.
– Queria falar com Seijuro.
– Ele está com Mina.
– E daí? – Ela disse ainda sem olhá-lo.
Ele não respondeu. Kime ia voltar a andar, mas Chihiro a pegou pelos ombros por trás de repente. Ela engoliu a seco e abaixou a cabeça, sua franja tampou seus olhos.
– N-Nande? – Ela perguntou.
– Hum?
– Você sempre quer me atrapalhar.
– E você sempre quer atrapalhar os dois.
Ela cerrou a mão.
– Era pra ele estar comigo.
Chihiro suspirou, franzindo levemente o cenho.
– Já estou de saco cheio disso. – Ele disse calmamente.
– Uhm... S-Se você me machucar... E-Eu vou até o diretor. – Ela disse nervosa.
– Machucar? – Ele achou graça – Baka.
Chihiro a virou e a pôs lentamente contra a parede. Ela apenas o olhava, imaginando o que ele iria fazer.
– Maki Kime, ne?
Ela abaixou o olhar, assentindo com a cabeça.
– Hum. – Ele disse – Não se atrase na saída.
– Eh? – Ela o olhou em dúvida – N-Nande?
– Porque eu vou te levar pra casa, baka. – Ele disse em tom óbvio.
Ela o olhava surpresa, mas ainda sem entender.
– Você é maluco. – Ela franziu levemente o cenho.
– Você que é lerda. – Ele disse, dando um peteleco leve na testa dela.
– Ett...! – Ela pôs a mão na testa.
– Porque agora tem um namorado. – Ele disse, indo em direção à escada.
– Uhm...! – Ela gaguejou – Nani?! Você não é nada meu!
Ele continuou a andar, começando a descer as escadas.
– Não se atrase. – Ele disse de costas, descendo as escadas – E use saias menos curtas, pelo menos.
Kime franziu o cenho. Ela não compreendeu nada e estava decidida a não deixá-lo levá-la para casa, as pessoas iriam ver e isso estragaria seus planos com Akashi. Porém quando passou pelo portão do colégio, Chihiro a esperava escorado no muro. Ela passou por ele, mas ele a acompanhou. Kime virou o rosto, os dois andavam lado a lado, porém Chihiro pegou em sua mão, o que a fez engolir a seco. Ela tentou soltar a mão da dele.
– Melhor parar, se não vai chamar ainda mais atenção dos outros.
Ela arregalou os olhos, corando levemente e percebeu que vários alunos do colégio estavam os fitando ir para casa juntos. Ela abaixou a cabeça, ficando vermelha e percebendo que isso a atrapalhou mesmo. Todos que os viram juntos agora iriam dizer que eles estão juntos.
...
Naoko, Yue e eu estávamos na sala, conversando. Eu sentada na carteira e virada para frente, Naoko sentada de lado em sua carteira e Yue ao nosso lado, de frente para nós.
– Nee, Akashi e você já fizeram um ano, ne? – Naoko perguntou cantarolando.
– Hai. – Eu disse suave.
– Kawai ne! – Yue exclamou sorridente.
– Já sabe o que vai dar a ele? – Naoko perguntou, maliciosamente.
– E-Eh... – Corei.
– Baka. – Ela riu – Estou brincando.
– H-Hum. – A olhei com um sorriso leve – Vamos viajar para Amayaoi esse final de semana.
– Amayaoi?! – Naoko exclamou surpresa – Sugoii!
– É a cidade mais romântica do Japão! – Yue disse animada.
Amayaoi era conhecida como a cidade que ficava na primavera quase o ano todo. A única estação em que ela não estava florida era o inverno, por isso era conhecida como a cidade mais romântica do Japão. Tinha vários parques e era ótimo para comércio com casais. Vários casais passeavam por lá enquanto admiravam as várias árvores de cerejeira. Eu nunca fui lá, mas já vi algumas fotos. Era realmente romântico.
– Vocês vão passar o final de semana lá? – Naoko perguntou.
– Hai. Akashi alugou um quarto para nós numa pousada.
– Um quarto? – Ela cantarolou com aquele sorriso.
– Camas separadas. – Eu disse sem jeito.
– Você estraga tudo. – Ela riu.
Yue riu também. Eu sorri levemente, achando graça. As duas ficaram surpresas ao me ver sorrir, mesmo que levemente. Era um sinal de que eu estava realmente mudando.
– Ne, vou ao banheiro. – Disse.
– Hum. – Elas assentiram.
Eu levantei e saí da sala, indo em direção ao banheiro. Na sala, minutos depois, Kime entrou. Naoko a fitou e franziu o cenho. Yue a olhou em dúvida e olhou para trás, sorrindo levemente e acenando para Kime. Naoko fez cara de tédio e virou o rosto.
– Kon’nichiwa. – Kime disse, se aproximando.
– Kon’nichiwa. – Yue sorriu.
– Hum. – Naoko disse.
– Ne, como vocês estão? – Ela perguntou.
“Faaaaaalsa!”, Naoko disse em pensamento.
– Tudo bem, estávamos conversando. – Yue disse com sua voz doce.
– Hai. – Naoko a olhou – Estávamos falando sobre a viagem que Mina vai fazer com Akashi.
– Viagem? – Kime não entendeu.
– Hai. – Naoko sorriu debochadamente – Eles fizeram um ano de namoro e vão viajar para “comemorar”. – Ela sorriu maliciosamente.
Yue a olhou, arregalando os olhos.
– Ah... – Kime disse sem demonstrar expressão – Que bom, ne.
– Hai. – Naoko confirmou.
– Então... Vou me sentar.
– Hum. – Ela sorriu.
Kime foi para sua carteira e se sentou. Naoko a fitava para ver se ela não demonstraria nada e Yue a encarava. Ela percebeu e a olhou.
– Nani?
– Você não devia ter dito aquilo. – Yue disse com os braços cruzados.
– Nande? Esqueceu o que ela fez pra Mina?
– Eu sei, mas isso é se rebaixar e a história da viagem é assunto do Akashi-kun e da Mina.
– Ah, mas assim é bom que ela já pensa que eles estão dormindo juntos e pára de encher o saco. – Naoko deu de ombros.
– Ainda assim foi maldade. – Yue disse – Kime-chan também tem sentimentos.
Naoko suspirou, desviando o olhar.
...
Akashi estava treinando no ginásio e eu o assistia, sentada no banco. Ficava envergonhada pelo ginásio estar apenas com o time de basquete e eu ser a única menina ali, mas eu queria vê-lo jogando. Pensava que isso nos faria ficar ainda mais próximos, mas acho que eu apenas gostava de assisti-lo, como se o que ele gostava de fazer eu também gostasse, porém mesmo que eu não fizesse ideia de como jogar basquete. E mesmo com isso em mente, fiquei um pouco aliviada por ver Yue passando pela porta do ginásio e vindo em minha direção, sentando ao meu lado.
– Yue-san. – Sorri levemente – O que veio fazer aqui?
– Ver Kotarou. – Ela sorriu docemente.
– Ah, sim. – Sorri.
Ela sorriu e nos voltamos para o treino. Quando acabou, os meninos foram para o vestiário tomar banho e ao saírem, Kotarou e Akashi vieram em nossa direção. Kotarou pegou na mão de Yue e se despediu de nós, indo embora com Yue sorrindo para mim. Akashi sentou ao meu lado e beijou minha bochecha, o que me fez corar levemente.
– Nervosa? – Ele perguntou.
– Eh?
– Com o fim de semana. – Ele sorriu.
– A-Ah... – Corei levemente e sorri para ele.
Akashi me olhou surpreso, corando levemente com meu sorriso.
– Hum, daijoubu. – Eu disse – Eu sei que Seijuro não vai fazer nada que eu não queira. – Sorri, corando e me encolhendo um pouco.
Ele sorriu. Eu abaixei a cabeça, sorrindo e ele me abraçou com um braço, me beijando. Quando cessou, me viu levemente corada e eu sorri. Enquanto Akashi e eu estávamos conversando, Kime estava nos espionando da porta do ginásio. Ela abaixou o olhar ao ter a confirmação de que nós dois viajaríamos e Chihiro apareceu ao seu lado de repente.
– Me esperando? – Ele perguntou logo atrás dela.
Ela se assustou e o viu.
– Não. De onde você veio?
– Tem mais de uma saída do ginásio, baka.
– Run. – Ela resmungou.
Ele achou graça e pegou na mão dela, começando a andar.
– Oe...! – Ela disse – Por que você está fazendo isso? E por que disse aquilo? – Ela perguntava enquanto andavam – Todo mundo está achando que estamos namorando mesmo!
Chihiro parou de repente e pôs Kime contra a parede do prédio ao qual estavam passando. Ela o olhou surpresa, vendo-o a olhar sem expressão. Corou um pouco e Chihiro correu a mão até as costas dela, descendo e pondo a mão em sua bunda. Ela exclamou, tentando afastá-lo, mas ele a apertou.
– Oe, baka...!
– Eu não gosto dessa roupa. – Ele disse de repente – É fácil pôr a mão por baixo da saia.
Ela o olhava, corada enquanto ele a olhava sério.
– Os outros caras te olham. – Ele disse – E eu não gosto disso.
– N-Nande? – Ela não entendia.
– Não tem como você usar uma saia um pouco mais comprida? – Ele disse.
– Uhm... – Ela apenas o olhava, surpresa.
Kime despertou e o empurrou, o afastando de si.
– Por que você faz isso?! – Ela exclamou – Você só quer me afastar dele com esse seu papinho furado!
Ele apenas a olhava, sem expressão.
– Você não sabe de nada sobre nós! – Ela disse com raiva, o olhando nos olhos – Seijuro e eu... Nós... Já dormimos juntos, baka! – Ela exclamou.
Chihiro levantou levemente as sobrancelhas, surpreso. Ela o olhava, séria e ele se aproximou de seu rosto, pondo a mão na parede. Kime corou, ele a olhava sem expressão.
– Eu já sabia disso. – Ele disse – Eu entendi quando você disse que “já foram próximos”.
Ela o olhou surpresa, paralisada.
– Sabia? – Ele disse – Você pode magoar as pessoas com as idiotices que fala.
Chihiro saiu de perto dela e voltou a andar, indo embora. Kime permaneceu ali, fitando o vazio. Ela engoliu a seco e apertou a blusa na altura do peito, começou a sentir algo estranho e se sentiu mal em ver a expressão de Chihiro quando disse aquilo, mesmo sem ele ter demonstrado nada.
– Nani...? – Ela disse sem entender – Baka...
...
Akashi e eu fomos para Amayaoi no fim de semana. Pegamos o trem e a viagem demorou umas três horas mais ou menos. Como ele pagou as nossas passagens, o que me fez sentir um pouco mal, fomos de primeira classe. Estávamos sentados lado a lado e conversamos a viagem toda. Quando chegamos, fomos para a pousada e eu a achei bem luxuosa. Era grande, pintada com cores quentes e os quartos eram como pequenas casas pelo lugar. Corei um pouco, não sei por quê. Depois de Akashi e eu passarmos na recepção, onde a recepcionista era gentil e nos tratou bem, fomos para o quarto guardar as malas.
Ele destrancou a porta e entramos. Eu fiquei boquiaberta, era lindo! Cores frias nas paredes, móveis de madeira e duas camas como ele havia dito. Colocamos as malas num canto, e como já era à noite, iríamos dormir. Mesmo sabendo que ele não entraria, fiquei envergonhada por tomar banho no banheiro enquanto sabia que Akashi estava do lado de fora. Me vesti e saí, ele já havia tomado banho e estava pronto para dormir, lendo algo sentado na cama. Me fitou, eu estava com uma camisola lilás. Corei um pouco, não devia ter levado aquilo! Ele sorriu gentilmente e me fez sentar na cama. Sentei de frente para ele, corada.
– Nee. – Ele deixou uma risada escapar – Não vou fazer nada.
– H-Hai.
Ele sorriu e me beijou. Corei enquanto nos beijávamos e aos poucos ficamos ofegantes. Akashi estava com os braços ao meu redor e apertou um pouco minha cintura ao passo que começou a beijar meu pescoço. Eu respirava ofegante e o senti abaixar a alça da minha camisola. Engoli a seco, corando.
– S-Seijuro... – Pedi.
Ele parou e me olhou, sorrindo ofegante.
– Gomen.
– H-Hum. – Disse corada – A-Anou... Eu vou...
– Hai. – Ele sorriu, beijando minha bochecha – Boa noite.
– H-Hum.
Levantei sem jeito e fui para minha cama. Eu senti aquilo de novo e queria continuar, mas tinha medo do que faríamos se eu não pedisse a ele para parar. Adormeci em seguida e no dia seguinte, logo depois do café da manhã, fomos passear. Foi incrível e impossível de se descrever! Era tudo maravilhoso e a cidade era repleta de casais por todos os lados. Nós andamos muito e por mais que eu sentisse um pouco de vergonha, andávamos sempre de mãos dadas. Pelos parques, ruas, pousada. Eu amei o parque que nós fomos, era grande e com caminhos de pedra como aqueles que têm em jardins e várias árvores de cerejeira, onde pétalas da flor dançavam no ar enquanto caíam. Comemos juntos no parque, tiramos fotos – que devo acentuar, eu saí corada em todas enquanto Akashi sorria – e à noite fomos a um restaurante. Era maravilhoso, Akashi me tratava como uma princesa e eu começava a amar o jeito dele me tratar. Era gentil, carinhoso e perfeito! Na volta para a pousada, ele pegou um flor do galho de uma árvore e me deu. Eu sorri, corando levemente.
Ao chegarmos, tomamos banho e nos preparamos para dormir. Eu já não estava mais tão envergonhada por estar num mesmo quarto que ele. Antes de dormir, ele sentou na minha cama e me beijou como na noite anterior. Ficamos ofegantes e Akashi me beijava, abaixando aos poucos as alças da minha camisola e acariciando meu ombro. Ele cessou, me olhando ofegante.
– Quer que eu pare? – Ele perguntou ofegante.
– Hum... – Balancei a cabeça, negando.
Eu o olhava, extasiada, queria sentir mais daquilo. Akashi voltou a me beijar e depois beijou meu pescoço, abaixando um pouco minha camisola. Corei por meus seios estarem à mostra e ele poder ver, mas quis continuar. Ele beijava meu pescoço e começou a correr o beijo pela minha clavícula, descendo até chegar no meu seio. Apertei meus olhos pelo desconforto, ele beijava meu seio e acariciava o outro com a mão. Era estranho, ele começou a passar a língua pelo meu mamilo, mas ao mesmo era tempo bom. Me encolhi e ele parou.
– Gomen... – Ele disse, se endireitando.
– Hum. – Abaixei o olhar, corando levemente e ajeitando a camisola para me cobrir – Da-Daijoubu. – Gaguejei.
Ele sorriu gentilmente.
– Mina.
O olhei.
– Você é linda. – Ele disse.
Corei, o olhando surpresa. Ele sorriu e ajeitou as alças da minha camisola, me beijando e dando boa noite. Akashi deitou e eu o olhei, pensando se tinha sorte por tê-lo como meu namorado. Eu sorri e deitei. Havia passado uma hora depois que fomos dormir, mas eu não conseguia dormir. Me lembrava como ele me tocava e como me fazia feliz. Eu o olhava dormir da minha cama e levantei, indo até a cama dele e me deitando ao seu lado. Ele se mexeu e abriu os olhos, me vendo ali.
– Daujoubu? – Perguntou sonolento.
– Hai. – Disse, corando levemente – Eu... Queria dormir com você... Assim.
Ele sorriu e me abraçou, me aconchegando. Corei, sem jeito e o abracei. Adormecemos logo depois. Akashi Seijuro... Eu acho que... Te amo.
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