Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 4
Capitulo 3 - Uma desculpa




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Niklaus dirigia-se a mais uma ida ao bar quando encontrou Rebekah sentada em uma mesa com um rapaz ao qual nao conhecia e confiava e começou desde logo a puxa-la para fora da mesa, ao qual provocou um determinado embaraço na jovem que de certo modo saia contrariada e pronta a começar o seu ataque de esteria.


– Klaus o que passou pela tua cabeça para tirar-me de lá? - cruzou os braços a loira muito chateada com atitude do amigo, cujo nao tinha qualquer sentido a esta. - Tens de começar a parar de meter-te na minha vida, acho que nao tens esse direito, certo? - ela ergueu uma sobrancelha de ar arrogante que fez o jovem retear a sua atitude.


– Estas certa, eu nao tenho absolutamente nada a haver com a tua vida, e tambem é certo que fazes dela o que bem entendes, mas depois nao venhas chorar no meu ombro dizendo que sais-te lesada uma vez mais. - alertou ele preocupado e cheio de sua razão.


Ela por sua vez nao levando a bem as suas palavras deu as costas voltando a mesa e chamando o rapaz para ir dar uma volta.


– O que ele queria contigo? - perguntou Tyler de braço dado a Rebekah. - Não me digas que é teu irmão mais velho! - especulou ele na espectativa de acertar na mosca.


– Nada disso, o Klaus é apenas meu melhor amigo. - respondeu ela dando de ombros ao sairem para o jardim onde estava um sol explendido e uns passeios fantásticos de flores campestres.


Quem assistia a cena toda de longe, era Elena que estava a nomorar no banco do jardim com o Damon. Ela por sua vez nao tirava os olhos de cima do casal que fazia com que ela tivesse uma subita vontade de gritar alto "seu otário", contudo ela conteve o seu pensamento e parou mesmo de observar os outros quando na verdade tinha alguem importante a quem dar atenção, pois bem o seu maravilhoso namorado, que ao contrário de outros nao a deixava ficar mal.


Como havia sido o caso de Stefan que a tinha trocado por Katherine uma jovem bulgara que tinha um estilo tao igual ao seu que a deixou a pensar que talvez fosse uma sequencia de competição com o irmão na escolha de garotas bonitas, que no fim de contas nunca chegou a saber se tal era verdade ou nao, porem isso nao vinha ao acaso agora.


***


Ao voltar em casa, Caroline só pedia uma cama para deitar, porque os seus olhos pesavam quilos de cansaço daquele ambiente que acabava de fugir, contudo ela tinha tantas coisas para fazer que tão cedo nao ia deitar.
Nesse sentido dirigiu-se a cozinha vendo uma pilha de loiça que a senhora sua mae havia esquecido de lavar, e que em consequencia disso sobrava para a loira a tal tarefa.


A jovem derrotada deu de ombros arregaçando as mangas da camisola amarela e procurar no armário o detergente quando reparou que havia acabado.
Ela ficou mesmo chateada, porque tal coisa nunca acontecia, dado que a sua mae sempre tinha produtos de reserva, só que desta vez, alguem tinha esquecido de ir as compras e natural era de ver que agora Caroline tinha de recorrer a um vizinho para ceder um pouco do produto, ou simplesmente a loiça ia ressequir e mais tarde ninguem faria nada dela.


Ela acabou por pegar no frasco vazio e o lavou, deixando assim pronto para levar com um novo liquido e dirigiu-se a porta das traseiras da cozinha indo para o quintal e ficar a pensar em que vizinho ia pedinchar. Caroline começou a olhar para várias casas todas elas tao parecidas entre si que as vezes pensava estar a ver a mesma em dobro de si, contudo era um sequencia de casa de condominio.


A frente da sua casa ficava a do Matt Donovan, e pelo fuso horário ninguem estava lá, olhou para a casa ao lado da amarela, que era a de Elena, que possivelmente podia encontrar lá a tia Jenna Summer, contudo começou a pensar que talvez nao seria uma boa ideia, pois a senhora iria começar com as suas perguntas todas por causa do seu estado de saude e na verdade, ela nao tinha a certeza se estava ou nao preparada para responder. Então restava um vizinho, cujo a casa era mesmo ao lado da sua, mas que nao conhecia ninguem lá, pois nunca tinha tido essa curiosidade antes.


Nessa ideia então aproveitou o facto de usar o detergente para conhecer os seus vizinhos que no fim de contas nao seriam más pessoas, certo? Sendo assim ela fechou a porta atras de si, mantendo a chave de baixo do tapete como sempre fazia.


Ela trilhou ate a campainha da casa vizinha cheia de espectativa, e ao tocar, aguardou ansiosamente por ser bem recebida. Quando a porta se abriu, Caroline esperava tudo menos encontrar um rapaz bonito e bem de olho verde a recebe-la, sendo assim foi dificil a ela conseguir esconder o quanto o rubor mostrava seu embaraço.


– Pois, não? - o rapaz falou com um voz meio rouca e bem interessante, mas educada.


– Eu vinha aqui ver se a minha vizinha, quer dizer vizinho.... - coçou a nuca nervosa. - cedia um pouco de detergente para a loiça, é que o meu lá em casa terminou. - explicou ela, mostrando em seguida o recepiente.


– Claro, eu vou ver se o meu pai tem, mas entra!


A jovem cedeu ao convite do moço bonito que nao parava de fazer seu rosto ficar mais vermelho que nesses dias havia sido possivel de tao doente estar.
Ficou totalmente deslumbrada ao ver o renome que a sala tinha em sua decoração clássica e autentica de um artista.


Ele dirigiu-se a cozinha simpático e num andar de modelo que a fazia ficar meio trocada das ideias, porque de certo modo ele era um tiquinho do estilo de Tyler, só que pela primeira impressão, mais simpático e menos combencido, pelo menos assim achava com poucas impressões.


Tempo depois de ir a cozinha e encontrar um pouco de liquido da loiça, Niklaus voltou a sala sorrindo para Caroline e entregando em mãos um recipiente, ao qual ela percebeu nao ser o seu, mas nao fez grande alarido.


– Bom depois eu entrego o copinho, pode fazer falta. - disse ela em meio de um sorriso indo para a porta. - Há... e parabéns pela sala é muito bonita. - escondeu a cara para não manter a vista seu corar espontaneo.


– Não precisa de entregar nao vizinha! - disse ele acompanhdo a porta. - E obrigada. - falou ao abrir a porta para ela e esta dar um passo a frente acenando um adeus seguindo.


Quando Caroline voltou em casa ficou meio que atordoada das ideias e cheia de vontade de partilhar com as amigas a novidade, so que começou a pensar que talvez talvez Elena estivesse ocupada, e Bonnie certamente a estudar. Nesse conceito, prendeu sua atenção a cozinha lavando a pilha de loiça para passar o tempo.


***


Niklaus quando novamente sozinho deitado no seu sofá ficou a pensar na jovem garota que tinha aparecido em sua casa de surpresa. Ele nunca a havia visto antes, a não ser quando de relance fazia uma mudança para a casa, mas havia olhando assim de tao de longe que nao sabia ao certo se tratava ou nao da mesma pessoa.


No entanto as suas ideias nao paravam de girar em torno do doce olhar que aquela gorota tinha e no fácil robor de suas maçãs do rosto que eram muito delicadas. Aquela presença havia provocado um sentimento bom, algo que nao sentia a algum tempo desde que acabara a sua relação com Cami, quando ainda morava em Nova Orleans com o seu pai.


Cami por mais que fosse uma garota linda, e que quase todos os rapzes invejassem, o facto de ela ter escolhido a companhia de Niklaus na altura, nao passava disso mesmo, porque faltava em sua personalidade doçura que uma jovem como aquela que acabava de conhecer casualmente a sua porta transportava. Algo que ele desconhecia desde então, contudo estava satisfeito e rezava mesmo por voltar a vela o mais rapido possivel.


Concentrado no seu novo e atrativo desejo provocou uma explusao de cor e vida numa tela que tinha no sotão e começou a pintar como ja nao pintava a tanto tempo, talvez por falta de inspiração, que encontrava na devida altura.


Nessa tela ele pintava algo que nao uma simples paisagem como todas as que tinha exposta pela casa e outras tantas arrumadas em panos brancos no sotão. Esse fundo ele começava a pintar um rosto, autenticamente belo e cheio de traços belicos como da jovem. Ela tinha uma pele delicada e luminosa, uma doce voz, e um olhar que deixava um criminoso apaixonado só na troca.


É claro que para o jovem a paixão nao se resumia simplesmente a troca significativa de olhares, ou de palavras doces e tocantes, para ele era muito mais, talvez algo que nao soubesse ao certo como explicar, mas esperava um dia conseguir entender.


Estando numa de pouse de arte o seu aparelho telefónico começou a tocar dentro da sua algibeira, ele teve mesmo de pousar o pincel cheio de tinta amarela no cimo da banca de trabalho e limpar as mãos as jeans mesmo que soubesse que nao era certo, e altamente correto, mas era por uma boa causa, e só então pegou o aparelho e atendeu.


– Oi! - disse ele, observando a janela da rua.


– Nik! - a voz que ecoava do outro lado da linha era de todos a que ele menos esperava ouvir naquele momento, se por um minuto ele se via muito feliz, no segundo seguinte era frustação a que sentia.


– Cami, a que devo a honra da ligação? - questionou sem rodeios, pois era algo que ele gostava sempre de suportar, porque seguido disso sempre vinham outros assuntos que nada tinham haver, mas que eram apenas para desviar atenções de algo mais central. - Creio que nao ligas-te para perguntar como eu estou, ne?


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Notas finais do capítulo

Comentem, pessoal! Ficaria muito feliz em saber vossa opinião. :)



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