Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 38
Capítulo 37 - Quebrar Regras




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A montanha russa estava acelerada quanto a queda de oportunidades, de ter uma relação com a pessoa por quem se era apaixonado. Mesmo assim, o jovem Salvatore havia feito tudo, e se agora o tudo era o nada, então nada havia valido a pena tentar.

Contudo, ao contrário do que muitos podiam simplesmente pensar a seu respeito, ele não se mostrava arrependido da sua decisão ao ter voltado com Elena, pelo contrário, ele havia feito a coisa mais certa até ao momento, porque nunca era errado seguir seu coração.

Já era antiga a lenda do amor sob segundas oportunidades, ainda assim recente era aquela que dizia que desconfiança não é amor.

Era desse modo que Stefan se sentia, um misero rapaz que estava sendo brutalmente injustiçado pelo ciúme. Ciúme esse que era a causa do fim e muitas relações falhadas.

Acabava ele de entrar na sala de estar, onde a escuridão da noite refletida na pálida tonalidade da lua clareava. O seu corpo cansado jogou-se sobre o sofá deixando que os seus estimulos o guiassem até ao sono. No entanto na ausencia do sonho, chegou o pesadelo que o fez estremecer ao acordar repentinamente e olhar de relance para o relógio de parede que marcava na sua ordem meia noite.

Era tarde para a noite, mas cedo para o dia, e Stefan continuava estático, observando o vazio e do nada começar por olhar aquela que seria uma luz.

" - Olha só para ti, olha só para o homem que te tornas-te! - reclamava aquela voz a si familia. - És um incapaz de compreender os teus próprios pensamentos. "

Ele balançou a sua cabeça para os lados, dizendo para si mesmo sob pensamento "Não é real, eu não sou o que essa voz fala".

" - Acredita, o mundo seria bem melhor sem ti, como já era antes de apareceres novamente em Mystic Falls. - e repetidamente aquele alguém continuava. "

Do nada ele começou a gritar enquanto caia no chão da sala escura, alguém rapidamente entrava pela porta intre-aberta a socorre-lo.

— Stefan! Stefan! - a garota acendeu a luz do candelabro e pegou o rosto do amigo em suas mãos.

— Meredith! - sussurrou baixou semicerrando os olhos face a claridade ofuscante da luz incidida. - Como entras-te? - perguntou confuso, olhando agora para a porta aberta.

— A porta estava encostada, e vi que tudo estava escuro, e ai encontrei-te no chão. - explicou a garota que recompunha-se de pé, assim como ele que sacodia seus próprios cabelos.

— Não lembro bem o que aconteceu, foi tudo tão bizarro. - explicou ainda não tendo caido na realidade do que havia acontecido consigo próprio.

— Talvez devesses descansar, eu posso ficar contigo se quiseres. - ele olhou imparcial para a amiga. - Como boa amiga. - sentiu-se na obrigação de explicar. - Não vou deixar que nada aconteça contigo.

Desse modo a garota colocou o braço do rapaz por cima dos ombros o arrastando para a escada pelo qual subiram juntos. Ao passar o longo corredor, mesmo que ela estivesse em dificuldades, conseguiu abrir a porta, e assim leva-lo até a cama, onde seu corpo cansado recuou na dor do peso.

Stefan por sua vez sentia-se estranho, tendo a leve impressão de que havia sendo real aquilo que havia acontecido, e não de facto um pesadelo como ele queria achar.

Mesmo deitado sobre os lençóis da cama, puxou a mão da amiga involuntariamente, como se por algum motivo precisa-se dela. Meredith não recuou como podia tê-lo feito, bem pelo contrário, acabou deitando do lado dele passando sua mão sob o ventre e deixar que o sono a viesse visitar.

***

Mas enquanto havia quem esperava pelo sono, havia outro alguém que esperava por uma explicação naquele exato momento. Niklaus estava prestes a perder a cabeça com Taylor, que sorria de modo sarcástico ao cruzar os braços sobre o peito diante do loiro ali sentado.

— Posso saber o que fazes sentado nas escadas da porta da minha namorada? - perguntou o loiro com uma expressão pouco simpática no rosto, evitando dali fazer uma conversa fiada. - Não achas que é demasiado tarde para correr atrás de alguém que refez vida? - retocou a questão, como se por algum motivo espera-se agressão por parte do outro.

— Olha amiguinho... - começou o rapaz Lockood levantando do degrau da escada do alpendre. - não vim procurar a Caroline para reatar nada, vim para expressar pesar pelo o que aconteceu com o pai dela, que embora não o tenha conhecido, o senhor Forbes havia sido um antigo colega de faculdade de meu pai em Atlanta.

Niklaus ficou incrédulo naquele momento, e por segundos apenas acabava de encontrar uma justificação para a ausência de noticias da garota.

— Agora entendo... - sussurrou ele dando as costas ao rapaz que o encarava em duvida.

Só que não estando a espera de encontrar ninguém ao chegar em casa, Caroline foi pega de surpresa quando ao estacionar deu de caras com duas referências, pelo que tão cedo não tencionava ver. Não que ela estivesse mal com o namorado, mas eles haviam estabelecido regras, que no momento a sua maior vontade era quebra-las.

— Caroline! - Niklaus correu até ela, abrindo sua porta para a sustentar nos braços. - Eu lamento muito meu amor! - falou ele com pesar.

Era impossivel implorar para que lágrimas não caissem nauqele momento, quando um abraço forte e quente quanto aquele as facilmente fazia soltar.

Taylor que a tudo assistia em silêncio, acabou por abandonar o local, sabendo que no momento que o unico que detinha o poder de reconfortar ela, era o loiro.

Mesmo que a consciência da jovem estivesse a perder-se naquele balanço mau, o rapaz a levou para dentro de casa, onde até ao quarto chegaram. Como era obvio, nem o loira ou ela sequer queriam ficar longe um do outro, e como a carência era mutua, ele acabou cedendo em ficar ao lado dela pela noite.

Enquanto a madrugada fria avançava pelo tempo, ele ficou acordado ao contrário do que normalmente fazia quando estava com ela. No entanto sua vontade de proteger era tal, que sentia pouca necessidade de dormir, ou sequer deixar que o sono lhe fize-se companhia.

Embora quando a manhã por fim se refletiu nas pequenas aberturas da persiana de janela, Niklaus esfregou os olhos beijando em seguida os cabelos dela, enquanto dormia entregue a si.

Muito embora, quando a loira simplesmente acordou, percebeu que o namorado não estava mais do lado dela.

— Niklaus! - chamou enquanto retirava oos cobertores de cima de si. - Nik! - voltou a chamar enquanto alcançava o robe.

— Nem pensar em sair da cama! - falou ele ao aparecer de repente com uma bandeja nas mãos. - Pequeno-almoço para a minha princesa adorada.
Pousou a bandeja no colo dela e beijou delicadamente seus lábios belos.

— Hum, estás com um doce de morango nos lábios. - falou ela ao pegar uma torrada em seguida e dar uma bela trinca.

— Como te sentes hoje? - ainda assim era necessário perguntar o estado dela. - Estás mesmo bem?

Caroline ficou por um empo a encarar a torrada, enquanto aqueel sorriso simplesmente desaparecia de seus lábios.

— Ei, não estas sozinha! - disse ele penssando a mão no ombro dela.

***

Rebekah, acabava de sair de casa toda cheia de si para encontrar com o namorado, que incrivelmente estava prestes a ir para o Grill fazer seu trabalho.
No entanto, em caminho a loira cruzou-se com quem pouco tinha vontade de ver. Ter de ser sarcástica pela manhã era pedir por perder seu humor.

— Rebekah, meu doce! - comentou Katherine do lado de Cami que sorria triunfante face ao falsidade da morena. Havia algum tempo que estas haviam se tornado amigas e que tal amizade bem lhe favorecia.

— Que querem suas bitchs?! - perguntou esta passando lado a lado delas e se voltar para ambas com uma expressão pouco simpática.

— Que falta de chá, loira! - comentou Cami rindo irónica. - Não me digas que o Matt não te satisfaz? - e face aquela insinuação, ambas cairam na gargalhada, até mesmo Rebekah.

— Engraçado, isso tudo é dor de cotovelo, Cami? - questionou esta ao sussurrar perto do ouvido dela, memso sabendo pelo rapaz que o charme dela havia sido um fracasso.

A garota nada respondeu andando para o sentido oposto. A morena que olhava incrédula acabou indo atrás, quase em passo de corrida.

— Idiotas! - comentou esta dando de ombros.

Tempo depois daquele contra-tempo, a jovem seguiu até ao Grill que tinha a porta aberta. O seu sorriso logo surgiu nos lábios quando viu o seu loiro pegou umas cadeiras para colocar na esplanada.

Esta com vontade de pregar uma partida, sentou numa cadeira unica, cruzando a perna direita, sob a esquerda e fazer sinal.

Matt não tinha percebido que se tratava da sua namorada, pegou de imediato no bloco de notas indo directo há esplanada ainda não aprontada.

Claro est+a que quando viu quem era seus cantos da boca delineada mostraram um imenso sorriso.

— Olá Matt! - saudou ela. - Podes trazer-me o meu pequeno-almoço? - riu mostrando a lingua em seguida ao qual ele inclinou a cabeça para a beijar.

 


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