Dust in the Wind escrita por Lucy


Capítulo 30
Capitulo 29 - Telefonema às escondidas




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Meredith havia decido mesmo ligar para a policia local e dar a participação de um desaparecimento. Ela estava bem nervosa, era noite cerrada e ela continuava sozinho no cimo de um ponte escura sem qualquer tipo de iluminação que não a dos carros por ali estavam.


Uma hora depois, um carro da patrulha, surgiu na estrada para grande alivio da menina que já tremia por todos os lados de tanto frio e medo, pois na sua ideia ninguém desaparecia assim do nada, a menos que tivesse alguma razão clara para o fazer.


Um dos senhores saio da viatura indo até ela enquanto o outro, ao sair analisava o veiculo em si, vendo e procurando pistas para tirar algum tipo de conclusão.


— Boa noite, foi a senhorita que ligou a mais ou menos uma hora a dar a participação do desaparecimento do jovem Damon Salvatore? - questionou o policial tomando nota de algo em sua agenda.


— Fui, sim senhor guarda! - esclareceu a morena sem rodeios e com alguma rapidez até por sinal, pois estava bem nervosa e esse tipo de situações a deixava ainda pior do que normalmente sentia.


— Mas pode explicar o que aconteceu aqui? - pediu esclarecimentos o senhor que olhava em tom sério e que por sua vontade não estaria aqui, mas em casa, talvez.


— Na verdade não tenho muito o que explicar, eu estava a chegar aqui na ponte quando ao aproximar meu carro, eu vi aquele camaro Azul estacionado conforme o vê, neste momento. - ela apontou para o carro. - Eu sai do meu carro preocupada porque de certo modo eu reconheci aquele, mas quando aproximei, não tinha ninguém dentro. - ele tomou nota novamente olhando para o colega que checava o porta malas. - Algum problema, senhor guarda? - ela questionou quando viu o outro mostrar umas garrafas de Whisky.


— Parece que o nosso desaparecido estava embriagado! - comentou ele ao caminhar para o carro, ao qual a garota se sentiu na obrigação de o acompanhar para poder ajudar com algo mais.


— Há alguma forma de saber o que aconteceu com ele? - ela queria muito saber o que havia acontecido com ele, pois ninguém desaparecia assim do nada, certo?


— O mais certo é ele ter caido na ponte, mas hoje não posso fazer nada, no entanto irei avisar as autoridades maritimas para fazerem uma busca no rio, o que de facto.. - ele deitou o olho as aguas agitas. - ou ele é muito bom nadador, ou então vai virar comida de peixe. - ela extremeceu face ao comentário nada simpático que o senhor sem qualquer tipo de escrupulos mencionava.


Mesmo tendo voltado para o lado da namorada no quarto, Stefan não parava de pensar na informação que a sua amiga lhe havia oferecido. O facto da amiga lhe ter contado isso, o deixou bem inquieto, e Elena já havia percebido que o namorado não estava bem e que alguma coisa bem importante o deixava inquieto ao ponto de ficar distante face aos comentários da morena. É certo e sabido que ele não queria preocupa-la ainda mais sabendo o estado que evidenciava, sendo que os médicos haviam recomendado repouso.


— Amor, alguma coisa que está a preocupar-te? - ela queria ajuda.lo de alguma maneira, porém ele a queria manter longe desse problema, apenas concentrando na sua recuperação, pois para si era a coisa mais importante.


— Está tudo bem, meu amor. - beijou o alto da testa dela, afastando um pouco para que os outros pudessem ficar com ela, e acenou que tinha de ir a casa, mas voltaria logo.


Elena não ficou muito conformada com a saida repentina do namorado sem grandes explicações, e depois a sua preocupação caia em quem menos queria lembrar, Damon. Ok, é certo que ela tinha mil motivos para o odiar e talvez nunca mais querer vê-lo na sua frente, certo? No entanto, ela não podia descartar que Damon podia não ser o centro da mudança de humor de Stefan, e que talvez houvesse algo, mas o que seria? Mas porque ele simplesmente fazia mistério?


"O que ele pode estar a esconder de mim, que eu não posso saber?" pensou consigo forçando um sorriso a Bonnie que contava uma piada animadora naquele instante.


Contudo, na ponte mantinha-se o clima de preocupação da jovem que aguardava ansiosa por um telefonema de alguém, nem que fosse apenas para perguntar se ela estava bem, só que na vez do telefonema, o amigo apareceu e não perdendo tempo pediu explicações a ela enquanto pegava as suas mãos bem desorientado e com aquele sentimento de culpa.


— Mere, o que aconteceu aqui? Onde está o Damon? - ele olhava para os lados e apenas via os dois policiais a checar o local, e tirando notas, que apenas eram isso, mas mais nada.


— Ele ainda não apareceu, mas... - ela olhou para o chão com receio de falar o que na verdade podia ser bem uma probabilidade certa.


— Mas? - ele forçou ela a falar balançando levemente uma mão e com a outra subir o rosto dela. - Eles sabem de algo que tu não queres falar por medo, é isso?
— Calma! - ela ganhou aquela coragem e soltou a mão da dele para pousa-la no cimo dos seus ombros. - Há uma forte possibilidade de o teu irmão estar desaparecido, sim, mas no rio.. - ela virou levemente o rosto encarando a corrente agitada das aguas. - Eu sei, é bastante perigoso, mas nós conhecemos ele, e vai safar-se, tenho a certeza. O Damon é corajoso!


— Não! - ele mostrou um rosto fechado e um pensar negativo. - Não, tem como isso acontecer! - ele afastou as maos dela para caminhar até ao dorso. - Meredith, ele estava embriagado, e sabes o que isso significa? - ela balançou a cabeça negativamente. - Que possa ter morrido afogado, pois o corpo estando completamente coberto de alcool, ele não tem forças para se sustentar, quanto mais nadar até uma margem.


Ela pousou uma vez mais suas mãos nos ombros do rapaz que estava completamente perdido por perder o unico parente que lhe restava na vida. A dor da não certeza do que pensava ia demorar até serem tiradas as conclusões certeiras do caso, depois o pior seria contar a morena tudo isso.


***


Dias depois daquele mau episódio, Caroline recusava-se a encarar a mãe, então para evitar ter de a encontrar em casa, usava e abusava de horários alternativos para não se cruzarem. A verdade é que a xerife já andava pelos cabelos com as atitudes mimadas da filha, no entanto, também estava ciente que a unica forma que tinha de ganhar aquela confiança dela, era aceitar o rapaz de volta na casa, o que aparentemente estava fora de cogitação por momento.


E lá ia ela pronta a pegar o seu casaco e sair sem mais nada a dizer quando a loira abriu a porta do quarto e espreitou vendo o caminho livre para andar pela sua vontade. "Deves pensar que eu vou fazer mesmo tudo o que queres! Espera lá!" pensou ela ao pegar o telefone do gancho da parede da cozinha e ligar de imediato para o loiro.


Por outro lado, Niklaus ainda se encontrava na cama quando por ventura escutou o telefone a tocar. A sua primeira reação ao toque estridente do aparelho, foi lançar a almofada e o fazer calar, mesmo assim ele estava farto de saber que para isso acontecer precisava de outros objectos que enfim, lá acabou por se render e ver quem o incomodava pela tarde da manhã. O que é certo é que o seu humor em outra hora rancoroso, mudou para mais sublime vendo que a pessoa pelo qual o arrancavo do sono, era apenas a sua doce namorada.


— Olá meu amor, meu passarinho voador! - declarou logo com suas lindas palavras que Caroline tão bem amava ouvir.


— Oh és tão fofo a dizer essas coisas lindas para mim que fico sem saber como agir. - explicou ela corando, o que na verdade ele não sabia e nunca teria essa oportunidade, a menos que estivessem cara à cara pessoalmente com ela para realmente ver. - Eu estou a ligar porque quero muito encontrar-me contigo! Sabes eu ando a morrer de saudades dos teus beijos. - ela sorriu toda ao falar, e quase que mordeu o próprio lábio inferior com tal imaginação dos beijos do rapaz, aqueles mesmo beijos que deixavam qualquer menina a sonhar.


— Eu também sinto muito a tua falta, e claro que desejo muito ver-te! - ele virou-se na cama olhando para o tecto carregado e deveras dividido. - Achas que tem alguma hipotese da gente se encontrar? - ele perguntou rolando novamente na cama.


Ela que olhava para o lados na cozinha, incluindo janelas, pensou primeiro consigo num lugar pelo qual a mãe não a encontrasse e por outro lado que fosse especial.


— Hum, eu estava a pensar em ir no cinema, ou no parque! Qualquer coisa que desse para ficar contigo. - ela deu a ideia.


— Eu acho uma boa ideia o cinema, ai podiamos ir comer um pizza no fim da sessão. - ela balançou a cabeça começando a dar pulinhos. - Que dizes?


— Eu adoro a ideia. - ela ficou tão feliz que os seus olhos radiavam maravilhas. - Então, combinamos assim, eu vou me preparar em 20 minutos e depois encontro contigo no parque de estacionamento do Shopping, que achas? - ela já estava a despir-se em plena cozinha para não perder tempo, pois ele quando queria passava bem a voar.


— Ótimo, até já meu amor!


A ligação encerrou e a loira sem perder tempo e demoras pouso o oscultador no gancho e saiu a correr pelas escadas entrando no banheiro e ligar a agua para tomar um duche rápido, pois ela não queria deixar o namorado na sua espera no parque, o que seria bastante desilegante.


No mesmo pensar, Niklaus saltou da cama com outro animo entrando no banho sem preguiças, por a sua maior razão era ver a namorada e tudo valia a pena só para estar com ela. E pensando consigo mesmo um cinema era um programa bem romantico, onde podiam apreciar um bom filme comendo pipocas ao sabor de beijos.


***


Num clima menos romantico estava a jovem Gilbert que de dia para dia, via o namorado mais distante tendo aquele medo de uma outra vida. A verdade é que essa mudança vinha já desde aquele dia da queda, o que de certo modo fazia a garota pensar outras coisas. Ainda assim havia quem todo o tempo defende-se o rapaz como era o caso de Bonnie que sempre que via a amiga a pensar em Katherine como verdadeira atração do problema. Esta apenas a puxa a razão com verdades, e claro está quem fala a verdade numa merece um castigo, é certo?


— Elena se vais continuar com esse drama todo, ai é que ele cansa de ti e parte para outra! - reafirmou a amiga depois de tantos bate cabeça na morena que tinha uma cabeça mais dura que uma mula.


— Vais dizer que se tivesse um namorado e que ele te andasse cheio de mistérios, não ficavas nesta insegurança? - Bonnie balançou a cabeça em sinal negativo, contudo a morena não ficou convencida que logo atacou noutra frente.

— Mentira! Sabes perfeitamente que ias ficar como eu, porque somos mulheres e pensamos sempre o pior!


— Estás grávida, e as grávidas ficam mais sensiveis! - afirmou ela ao cruzar a perna esquerda na cadeira de baloiço enquanto a outra mantinha a postura de ioga no cimo do tapete do jardim. - Normalmente vocês tem maior tendencia a fazer filmes de terror do que romanticos. - brincou.


— Agora vais dizer que tudo o que sinto é uma cena de um filme? - a jovem falou com total sarcasmo na voz. - Poupa-me Bonnie! - resmungou ela ao levantar do tapete.


— Ok, estou a poupar! - revirou os olhos a garota e voltou a deixar a perna na posição inicial.


Assistir do lado de dentro e calada a conversa estava Jenna, que preparava mais uma limonada fresca para as raparigas. É certo que algumas coisas que a sobrinha falava eram deveras correctas, contudo, ela também apelava a mesma opinião da outra morena de esta continuar a fazer filmes em sua cabeça.


Mesmo tentando forçar a não pensar apenas nos outros, a sua vida também não estava na melhor posição. Pois desde aqueles dois jantares que muita coisa havia mudado, e não tão quanto ela queria e achava que fosse melhor para si.
Neste momento o seu coração de manteiga estava completamente dividido. Por um lado ele falava para si que devia de facto aceitar ficar com o Logan e construir uma vida fora da cidade, de tudo, mas por outro tinha Alaric, que prometia uma vida tranquila, aqui, em Mystic Falls e tão opé da sua familia.
Claro está que a segunda opção era sem sombra de duvida a melhor, sendo que a familia que ela tinha era a unica, e também porque não tinha coragem de abandonar seus sobrinhos, principalmente agora que a sua Elena esperava o primeiro filho.


Só que por mais boas razões ou piores, ela gostava era da companhia dos dois, e amigos, amigos todos seriam felizes. E a pensar desse modo ela chegou no jardim pousando a bandeja no tampo de mesa de madeira empalhada.


— Então, meninas como estão? - ela perguntou como se sentisse alheia ao tema que ambas travavam.


— Ótimas! - respondeu Elena.


— Mentirosa! - falou por cima Bonnie. - Como consegues mentir para a tua tia? - Jenna olhou sem entender para as duas, mesmo já tendo em sua cabeça uma leve opinião formada.


— Mas está tudo bem, ou não? - questionou ainda assim, fartinha de saber que o tema central rodava na volta de um determinado e lindo Salvatore.


— A Elena anda desconfiada que o Stefan anda a esconder alguma coisa, veja só até pensou que ele tinha outra! - a morena irritou-se e jogou para cima da amiga um amontoado de grama. - Ei! - pouso os braços na defensiva a jovem.


— Meninas! - repreendeu tia Jenna, mas logo focou a sua posição na sobrinha que focava na limonada como quem quer fugir com o rabinho da seringa. - Querida, se vais continuar a pensar assim ele vai ficar aborrecido. - exprimiu.


— Eu disse! - mostrou sua posição Bonnie, o que fez a moça fazer um beicinho de criança mimada que está prestes a levar uma valente bronca de um adulto.
— Podes ficar calada!


— Vai ser dificil de colocar um pouco de juizo na tua cabeça, ne? - ela bateu o pé virando costas às meninas.


A menina deu de ombros ao ver a tia abandonar o jardim e saboreou o seu copo de limonada para ver essa ou menos lhe podia refrescar a memória.


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