Secrets Of a Life escrita por Ester Liveranni


Capítulo 39
Capítulo 39 - Traduzindo


Notas iniciais do capítulo

Gente esse cap. vai ajudar muito rs
Espero que vc gostem!
Muito obrigada pelos reviews

Boa leitura



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Acordei razoavelmente cedo hoje, fiz minha higiene matinal, amarrei o cabelo e coloquei uma calça jeans, uma blusinha que deixa a minha barriga de fora e um tênis (Roupa da Bella: http://looklet.com/look/4619273). Peguei o papel com a frase que o Edward tinha dito e guardei no bolso da calça. Quando eu desci a Dona Renê estava toda arrumada.

 

- Bom dia Bella! Não se preocupe comigo, eu já tomei café. - ela disse pegando a bolsa.

 

- Bom dia. A senhora vai sair? - perguntei pegando um pãozinho.

 

- Vou, o Richard marcou uma consulta pra mim com um fisioterapeuta amigo dele. - falou enquanto gesticulava teatralmente com as mãos.

 

- E a senhora quer que eu a acompanhe?

 

- Não é necessário o Richard vem me buscar, ele deve estar com medo que eu fuja da consulta, sabe como ele é exagerado?!

 

- Sei sim. - falei e nós duas rimos.

 

- Ahh!!! Bella o Edward me disse hoje cedo que ele queria sair pra comprar umas coisas, será que você pode acompanhá-lo? Eu disse a ele que você o levaria.

 

- Tudo bem. – falei enchendo o copo de suco. – Er... e onde ele está?

 

- No quarto.  – ela falou olhando pela janela. – Bom o Richard chegou, qualquer coisa é só me ligar?

 

- Ok! Ahhh! a senhora vem para o almoço?

 

- Não, a Roselie me chamou pra comer lá.

 

- A ta. Tenha um bom dia então.

 

- Obrigada, pra você também. Agora me deixe ir que o Richard já está me ligando. – ela falou pegando o celular e a bolsa que estava na mesa.

 

Terminei de tomar café e fui ao quarto de Edward. Fiquei um tempo na frente da porta tomando coragem pra bater. Enfiei a mão no bolso e meio nervosa  senti o papel com a frase que ele havia escrito.

- Droga! Esqueci de perguntar a Dona Renê o que isso significa. – falei indo para o meu quarto.

 

Sentei na frente do computador empenhada em achar a resposta, achei até um tradutor on-line.

 

- Nossa! Por que eu não pensei nisso antes? – falei escrevendo uma frase no tradutor e convertendo a para o alemão.

 

Você consegue compreender o que está escrito?

“Können Sie verstehen, was geschrieben steht?”

 

Anotei a frase em um papel e fui ao quarto do Edward. Bati na porta doida pra ver se tinha dado certo. Quando ele abriu eu lhe entreguei o papel, foram os segundos mais longos de toda a minha vida. Ao terminar de ler ele olhou pra mim e fez que sim com a cabeça.

 

- Ahhh deu certo, deu certo. – gritei pulando em seu pescoço.

 

Ele ria e até hoje eu não sei se foi de mim ou comigo. Mas isso não importa! Eu o arrastei até o meu quarto e sentei na frente do computador.

 

Finalmente encontrei um jeito de me comunicar com você.

“Schließlich einen Weg gefunden, um mit Ihnen zu kommunizieren.”

 

Ele leu, sorriu e começo a escrever. Ao terminar eu converti.

 

“Ja, es ist großartig, auf eine andere Person zu sprechen.”

Sim, é ótimo poder falar com outra pessoa.

 

Eu sorri e me dei conta de que não tinha idéia do que falar, causando assim um silêncio desesperador. Ele por sua vez percebeu o meu constrangimento e voltou a escrever.

 

“Also gehen Sie mit mir in die Stadt?”

Então, você vai comigo a cidade?

 

Sim! Você quer ir agora? – indaguei.

“Ja! Du willst jetzt gehen?”

 

“Ja”

Sim. – ele respondeu.

 

Me espera lá em baixo que eu já vou.

“Warte auf mich, dass ich dort unten gehe.”

 

Depois de ler ele franziu o cenho, se levantou e saiu, eu olhei pra saber se tinha algo de errado com a tradução e tirando o fato da concordância estar uma porcaria até que dava pra levar. Eu coloquei outra blusa, dei uma ajeitada no cabelo e desci. Ele estava me esperando na porta. O caminho para Port Angeles foi silencioso é claro, mas foi tranqüilo também. Eu liguei o rádio e estava tocando Born To Be Wild - Steppenwolf, eu comecei cantando baixinho, mas ele começou a cantar uns trechos também ai eu me empolguei.

 

“Like a true nature's child

 We were born, born to be wild

 We can climb so high I never wanna die

Born to be wild Born to be wild”

 

Foi muito legal, ver ele rindo. Era impossível não gostar de sua companhia. Ele tentou falar, mas eu não entendi, então apontou para uma loja de roupas e eu parei. Coitado, devia estar cansado de usar as roupas velhas do Richard. Ele experimentou algumas calças e camisas e eu só tive o trabalho de mexer o polegar pra cima ou pra baixo de acordo com o que ele vestia. Mesmo sem falar nada, foi muito divertido. Quando ele terminou de comprar roupas fomos a uma loja onde ele comprou um celular, depois eu o levei em uma lanchonete para que pudéssemos comer alguma coisa. Eu tentei pagar a conta, mas ele não deixou e eu achei melhor não insistir.

 

Voltamos pra casa e ele foi guardar as coisas, enquanto isso eu fui tomar um banho, pra relaxar. Quando eu estava terminando de me vestir ele bateu na porta.

 

- Entra! – Eu gritei, por puro reflexo é claro.

 

Ele empurrou a porta devagar e entrou, sentou na mesa do computador e começo a escrever.

 

“Vielen Dank für den begleitenden mich heute auf Einkäufe.”

Obrigado por me acompanhar hoje nas compras.

 

Respondi com um sorriso e ele pareceu compreender. Não sei não, mas eu tenho a ligeira impressão que estamos nos entendendo melhor do que eu esperava.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Muito ou pouco?
Amanhã tem mais.
Gente 24 pessoas colocaram a FIC como favorita,
eu nem posso acreditar
OBRIGADA POR TUDO!!!

Bom feriado

*Bjin*