Havíamos voltado para a Shounen High. Motivo? Como eu posso dizer o motivo se eu nem sei o que está acontecendo? Do nada a Nagisa-sensei nos tira do acampamento, coloca a gente numa van e nos manda de volta para a escola. Tudo está mais estranho que o habitual. O que eu não entendo é onde está o Osamu-sensei.
Que dia inútil!
Bem, chegando lá a psicopata me agarrou pelo braço e me perguntou:
– Você que é a colega de quarto do Edward, não é?
– Sim, infelizmente.
– Vá chamá-lo, eu preciso que todos os alunos estejam aqui em baixo para eu dar um aviso.
– Não sei se ele está no quarto.
– Apenas faça, por favor.
– H- Ha- Hai.
O que mais me assustou foi o fato de ela ter pedido por favor, eu sinto que algo está muito errado.

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– Microchibi! - abri a porta já gritando - Você! Psico-sensei! Eu! Turma toda! Desce! Agora!
– O quê? - ele indagou, inclinado a cabeça para o lado.
– A Psico-sensei mandou você se juntar a nós, ela quer dar um aviso.
– Viu? Agora faz sentido.
– Vai descer ou não?
– Vou, só espere eu me vestir.
– Como assim se... - foi apenas nesse momento que eu me toquei como ele estava; com um pé de meia (nunca tinha notado que ele também tinha prótese na perna, eu sou mais distraída do que eu pensava) e cueca boxe preta, apenas. - Ah, esquece. Vai se vestir. - por que raios eu estava olhando para ele? É só o Trancinha que eu já cansei de ver, a única diferença é que ele está seminu, nada demais. - Você tem o costume de ficar pelado quando eu não estou no quarto?
Ele corou violentamente e começou a apontar o dedo para mim. WTF?
– Você- você tá c- corada!
– Não, é você que está corado.
Ele pegou um espelho de mão e colocou em minha frente. Eu estava mais vermelha do que a calda de cerejas que coloquei nas minhas panquecas uma vez.
– Eu estou vermelha de raiva.
– Raiva de quê, cabeçuda?
– Ah, só se veste. - tapei meus olhos com as mãos - Juro que não vou olhar, até porque eu acho que você já me cegou.
Ainda não acredito que eu corei. Esse dia está muito estranho.

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– Desculpem por fazê-los esperar. - a professora escorregou no sabonete, bateu com a cabeça na privada e recuperou toda a educação que havia perdido. Mistério resolvido, hey! - Sei que não encerramos a atividade de acampamento, eu mesma queria que pudéssemos prosseguir com ela, mas temos um motivo para isso. - justo ela que gosta de ser direta, do tipo "sente-se na minha cadeira de tortura, AGORA! ", está fazendo um discurso que não sai do lugar. - Infelizmente informo a vocês que Osamu está desaparecido. - todos nos entreolhamos boquiabertos com a notícia. Por que justamente o professor bom tem de sumir? - Mas a escola não pode parar; amanhã tentarei retomar as atividades sozinha, por hoje vocês estão liberados.

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Decidimos que precisávamos fazer algo para ajudar a encontrar Osamu-sensei, mas como nenhum de nós tem experiência em investigação, achamos melhor treinar... Só não sei se brincar de "Lobisomem" é a melhor maneira de fazer isso. Eu estou, contudo, feliz, pois eu tirei "delegado".
– Eu sou o prefeito, sou o primeiro a votar. - Naruto parecia bem animado... Será que eu posso ser prefeita na próxima rodada? - Eu voto na Laura.
FILHO DA MÃE!
– Eu voto no prefeito. - dorme com essa
– Prefeito.
– Prefeito.
– Prefeito.
– Prefeito.
A aldeia matou o prefeito.
– Eu morri. - ele lamentou - Eu era o oráculo.
Mas se o oráculo morre o lobisomem vence! Ok, nós somos péssimos investigadores.
Começamos outra partida e matamos Naruto outra vez (o lado bom é que ele não era o oráculo, então o jogo continua)
– Natsu é o novo prefeito. - Naruto escolheu
– Voto no Ichigo.
– Ichigo.
– Ichigo.
– Ichigo.
– Eu vou morrer de qualquer jeito, voto em mim também. - o ruivo se suicidou - Eu era "a peituda"... Porra Meliodas!
– Eu não posso nem participar do jogo. - o pervertido se fez de desentendido

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No final de vinte e oito jogos os lobisomens tiveram vitória absoluta. Desistimos dessa palhaçada e fomos dormir.
Estava quase pregando os olhos quando ouvi gritos.