The One escrita por Ellem


Capítulo 7
Capitulo 7: Hyde Park


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi ♥ Obrigado por lerem o capitulo eu amo muito vocês, que me apoiam, que comentam em The One me incentivando a escrever essa história que está marcando meu 2015, agradeço todo o carinho aqui e no wattpad, pra quem não entendeu eu expliquei no capitulo anterior, se estão gostando de The one até aqui recomendem pra os amigos que gostam de um romance haha ♥ me ajudará bastante um beijão pra todos ♥

Spoiller: Próximo capitulo terá finalmente terá um encontro do nosso casal! e MUITOS ACORDOS! Será que vai evoluir as coisas entre eles hahaha.

ATÉ PRÓXIMA QUARTA MEUS AMORES ♥



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O garoto pegou a chave do carro trancando a porta do mesmo quando começava a dirigir pelas ruas frias de Londres, não tinha noção de onde Kate havia se metido, ainda era manhã, ela não deveria ter ido tão longe, abaixou a janela direita para poder observar melhor, por um momento, seus pensamento gritava para dar meia volta e deixa-la um tempo sozinha, sabia como era estar assim, mas por outro lado não queria abandona-la, por mais que não a conhecesse muito bem, já tinha um carinho enorme, como... uma amiga. Balançou a cabeça para sair de seus pensamentos quando finalmente conseguiu enxerga-la abraçando os próprios braços por conta do frio, apertou o freio fazendo ela o olhar assustada.
– Entra ai vai!
– Tá maluco? Eu não vou entrar ai.
– Tem certeza? Você está quase congelando.
– Sim, eu tenho certeza, queria fazer o favor de me deixar sozinha um pouco?
– E você? Queria fazer o favor de entrar aqui para conversamos? – Ele observou a garota, por um instante ela hesitou, mas sabia que ela entraria, estava frio de mais para ficar sem um agasalho, ela não aguentaria.
– Tudo bem, você venceu! - Andou até o carro, fechando a porta logo depois, ela respirava pesadamente, e aquilo por algum motivo o fez franzir a testa.
– Está tudo bem?
– Sim, claro! Está sim!
– Poderia me acompanhar a um passeio de carro por Londres?
– Uhum. – Balançou a cabeça, o que fez Ryan sorrir, aquele ato o lembrou a sua irmã casula, e fez seu coração apertar de saudades da família. – Onde vamos?
– Surpresa.
– Odeio surpresas.
– Tenho certeza que vai gostar dessa. È um lugar lindo.
– Ok. Vamos lá então.
O caminho foi silencioso, não sabia mas o que falar, sua boca estava seca com Kate ali ao seu lado, ela estava com a cabeça encostada na janela, fez ele tirar a atenção do transito um pouco para observa-la, ainda sabendo que era totalmente perigoso, seus cabelos caiam sobre sua face levemente, sua pele era suave e branca, como neve, e os seus olhos castanhos estavam vidrados a cada lugar que passavam, finalmente depois de – longos – minutos, conseguiu para de observa-la e estacionar o carro, Kate lentamente levantou a cabeça com um sorriso no rosto, e o encarou.
– Hyde Park! – Falou empolgada e Ryan concordou.
– Não falei que iria gostar!
– Vem, vamos sair daqui! – Kate abriu a porta do carro, e saiu, com Ryan em seu encalço.
– Podemos parar aqui? Eu queria conversar um pouco.
– Tudo bem, precisamos mesmo.
Apontou para um banco de madeira, tinha lugar suficiente para duas pessoas, o ar natural era tudo o que estava precisando nesse momento, as árvores cobriam tudo ao seu redor, algumas pessoas liam jornais e revistas o que deixava a impressão de que era a coisa mais certa que poderiam fazendo no momento, nada poderiam ser mais interessante, a não ser a garota ao seu lado, claro!
– Então, suponho que esteja chateada comigo e com a Lauren, Kate ela realmente achou que fosse o melhor pra você, você sabe, por mais que ela tenha sempre aquele jeito louco de encarar as coisas, ela nunca iria fazer algo para lhe magoar, eu mesmo vi quando você brigou com Morgan e a contava, ela chorava, por que queria te ajudar, e eu sempre estava ali para dar forças, eu sei o quanto ela se preocupa, e eu realmente espero que não a culpe.
– Eu sei que ela tem esse jeito maluco de ser e de encarar as coisas Ryan, mas o que eu não quero no momento é uma pessoa controlando a minha vida! Eu... Eu simplesmente não quero, quero escrever minha própria historia, fazer meu próprio caminho.
– As vezes você vai precisar de alguém para te ajudar a fazer esse caminho.
– Eu sei.
– E ela quer ser essa pessoa, sua amiga!
– Olha, eu estou muito agradecida pelo o que você está fazendo por mim, sentado aqui nesse lugar lindo com uma pessoa deprimida e chata deve ser horrível, nem eu me suporto as vezes.
– Está errada, você não é chata, é apenas um pouco insuportável. – Recebeu uma tapa fraca dela em seu ombro, e sorriu.
– Eu sei disso também!
– Estou brincando, você não é nada disso, você é... Completamente extrovertida, uma garota incrível, só não entendo porque sempre está tão tensa, sabe...
– Obrigada pelos elogios. – Sorriu nasalado. – Nem eu mesma me entendo, sabe...Você não sabe o que é crescer levando a culpa de uma coisa que não pôde ser impedida.
– Acredite, eu sei.
– Você?
– É tão difícil de acreditar?
– Não, simplesmente você não parece nada com tipo de pessoa que já passou por algo assim.
– Não se engane com aparências.
– Eu não me engano. – Ela calou-se e continuou estática, enquanto duas crianças passaram correndo perto do banco, tirando Ryan do transe em que estava, e respirando fundo tomando coragem para falar, depois de alguns segundos finalmente algumas palavras sairam de seus lábios rosados.
– Com dezesseis anos eu perdi a minha vó, sabe, ela era a única pessoa que estava do meu lado, o sonho dela era me ver bem, eu a amava, até que um dia o destino a tirou de mim, o desejo dela era que eu sempre estivesse ao seu lado, mas eu era incapaz de suportar aquilo, era uma dor forte pra mim, e... – Suspirou pesadamente fazendo Kate o encarar. – No dia do seu enterro eu não tive coragem de aparecer. Fui um covarde e não estive com ela até o final, a abandonei, deixei leva-la de mim sem ao menos ver seu rosto pela ultima vez, nos dias seguintes eu comecei a chorar sem parar, quase entrei em depressão por alguns meses por ficar sem ela, era a minha segunda mãe.
– Eu... eu sinto muito.
– Eu também.
Seus olhos encheram de lagrimas, não gostava de comentar sobre sua vó, mas, por algum motivo, era a coisa certa a fazer.
– Agrhh!
– Kate? Esta tudo bem?
– Tá sim, não é nada! – Tinha certeza que não estava bem, estava ficando pálida, o suor frio já estava começando a descer na sua testa, por mais que o tempo não estivesse quente.
– Não, não está nada bem. O que aconteceu?
– É só um mal estar, nada demais.
– Você está soada, e o tempo está congelando. Você comeu alguma coisa no café da manhã que fez mal ou...?
– Não. Eu não comi.
– Han?
– Eu não tomei café da manhã.
– Você o quê? Não acredito Kate! Vamos logo, vou te levar pra comer algo!
– Não precisa eu estou bem.
– Deixa de ser teimosa. – Estendeu a mão vendo ela segurar, e levantar-se, na mesma hora viu suas pernas fraquejarem, e desistiu.
– O que está fazendo?
– Te ajudando a levantar!
– Eu sei andar
– Duvido muito no momento. – Colocou-a em seus braços e caminhou com Kate em seu colo ate seu carro, que não estava muito longe, e acelerou um pouco, voltando para a sua casa.
– Pra onde estamos indo?
– Pra casa, comer alguma coisa onde estava com a cabeça?
– Não sei, eu, esqueci.
– Esqueceu de tomar café? – Alguma coisa lhe falava que ela estava mentindo, ninguém esquece de comer, pelo menos ele não!
– Sim, eu esqueci, sou humana, Arghhh!
– Calma, calma, está chegando. – Acelerou ainda mais enquanto, Kate continuava a ficar mais pálida ele já estava começando a ficar aflito. – Ah não! Merda! AGORA NÃO, AGORA NÃO!
– O que aconteceu?
– O pneu, acho que furou! – Falou batendo no volante.
– Onde estamos?
– No centro.
– Tem como o carro aguentar até a próxima esquina? Arghhh! Eu.. Eu moro ali.
– Não sei, vamos ver! – Pisou no freio novamente, torcendo para o carro não morrer no meio do caminho - Não vai dar! Vamos ter que andar.
– Não consigo, ta... ta doendo!
– Não se meche, eu te levo.

Niall caminhava pelos corredores enquanto ouvia Isabela, estava cheio daquela conversa toda, já teria a deixado falando sozinha, mas seu consciente falou mais alto, tocou em seus cabelos bagunçando-os e a encarou pela milésima vez.
– Isabela, eu já falei que não vou deixar o meu sonho de lado.
– Você é tão cabeça dura Niall Horan.
– E você é tão incompreensível, eu te falei que quando eu estivesse em Londres eu não ia mudar de ideia e de repente, assim, do nada cursar administração. Não quero ser como você, nem como ele, eu quero fazer o que eu gosto.
– Administração não é tão ruim quanto você pensa sabia?
– Então me diz uma parte boa, somente uma. – Virou-se com os braços cruzados e a menina suspirou.
– Bom, eu posso passar mais tempo com o papai.
– Eu pedi pra falar uma parte boa.
– Tudo bem Niall, o que você pensa que vai conseguir fazendo teatro?
– Não vamos ter essa conversa novamente vamos?
– Não tente me responder com outras perguntas, odeio quando você faz isso.
– Não sei o que eu vou conseguir, mas sei o que eu quero conseguir. Quero estar nos palcos Isabela, eu quero seguir a carreira da nossa mãe. – Sua voz saiu mais alta do que esperava e a garota passou a mão no cabelo com um olhar perdido, achou que seus olhos estavam o traindo quando viu olhos da sua irmã marejarem, odiava vê-la assim, mas, não podia fugir para sempre daquele assunto.
– Você sabe o que aconteceu com ela, vai querer ter o mesmo futuro?
– Não, exatamente, eu quero mostrar que o que aconteceu com ela pode ser superado, não tem porque ter medo de me envolver com esse ramo também!
– Você sabe que eu lhe amo muito. Mas não posso concordar com você.
– Você não está fazendo isso Bella, eu sempre estive do seu lado.
– Por isso mesmo Niall, você sempre esteve do meu lado para o meu bem, e eu não vou ficar do seu lado em uma coisa que eu sei que vai te fazer o mal. – Falou em um tom quase suplicante, sabia que ela estava errada, sabia disso.
– Tudo bem, desisto de te convencer!
– O que você vai fazer?
– Nada.
– Eu te conheço.
– Estou falando sério, não farei nada, só provar pra você e pro August que diferente do que vocês pensam eu posso ser alguém sim. – Andou a frente, e Isabela ainda o acompanhava, não sabia exatamente aonde ia, só queria chegar em casa e ficar no seu quarto, como sempre fazia desde que Kate chegou, queria evita-la o máximo, não a suportava, tinha uma vontade imensa de importuna-la.
– Eu sei que você pode, por isso estou aqui.
– Desculpa mas se você queria me ajudar e me apoiar eu tenho uma má noticia, você não está!
– Onde está indo?
– Pra casa, é o melhor que eu faço.
– Podemos parar de brigar agora? Me sinto mal brigando com você.
– Ok. Odeio ficar de brigas com você também – Admitiu, sentindo um peso saindo de suas costas. – vem cá baixinha. – Puxou-a para seus braços a abraçando. Olhou para sua irmã vendo a mesma encharcar toda a sua camisa branca, deixando a mostra os músculos em seu peito pelo tecido que estava cada vez mais transparente.
– Ei! Porque você está chorando?
– Você não me chamava assim faz tempo, você sabe que eu sou chorona não sabe? – Questionou enxugando as lágrimas que caiam, e Niall sorriu.
– Estava esquecendo essa fato, não se preocupe, vou te chamar assim todos os dias agora! – Ela o soltou, voltando a andar lado a lado com o garoto, chegando em frente ao apartamento.
– Você molhou minha camisa! Estou me arrependendo de ter te abraçado! Sabe aquela sensação de arrependimento?
– Sei sim, eu senti essa sensação, quando eu soube que era sua irmã, quase que eu volto a ser um espermatozoide querendo doar o lugar no óvulo.
– Cala a boca. – Sorriu. – Vem vamos entrar!
– Olha, acho que o dono do condomínio finalmente chegou! – Bella apontou para um carro estacionado perto da esquina e Niall franziu a testa.
– Já estava na hora de aparecer.
Andaram o mais rápido que conseguiram até a porta do seu apartamento, apalpou os bolsos da calça pegando a chave e abrindo a fechadura, vendo uma cena que fez sua raiva subir a cabeça.
– O que um homem está fazendo no meu apartamento?


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