Efeito Dominó escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 5
Capítulo 5: Apoio Móvel


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tô trazendo mais um capítulo de Efeito Dominó para vocês. Eu consegui, graças a Deus, terminar este ainda hoje. Tô tirando o dia para atualizações que, infelizmente, não tenho certeza de quando vou poder atualizar de novo. Faculdade arranca o couro de nós, reles mortais... :(
Vou passar um tempo longe das fics, talvez um mês, talvez dois, eu ainda não sei... e eu estava só esperando o Nyah voltar da manutenção para atualizar. Bem é isso... Boa leitura!



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Depois de finalmente despejar minha raiva em Naruto eu estava, de certo modo, bem mais relaxada. Sim, porque eu realmente iria destroçar aquele loiro de olhos azuis por ter me abandonado a própria sorte no ginásio da faculdade depois do jogo. Tudo bem que ele, talvez por alguma ironia do destino, estivesse extremamente chateado pela derrota, mas veja... Era apenas um jogo! Você fica frustrado, mas logo se recupera e volta ao normal. Ele não. E o pior era que ele nunca, em nenhum momento desses quase dezessete anos de convivência, havia feito algo desse feitio.

Agora, cá estava eu. Retornando da faculdade para minha casa. O som das buzinas de carros na rua a minha esquerda. Pessoas caminhando rapidamente após um dia cansativo de trabalho. O sol começava a se esconder no horizonte, trazendo com esse ato a penumbra daquela noite de lua minguante. Meu rosto ergueu-se para vislumbrar o ambiente a minha frente. Estava já perto de casa, talvez umas duas ou três esquinas me separavam do pequeno apartamento no subúrbio da cidade. Porém, meus pés cessaram por alguns poucos segundos. Meus olhos lentamente arregalaram-se. Podia ser algo extremamente simplório e irrelevante para um desconhecido, mas para mim era como se milhões de agulhas furassem, aos poucos, meu pâncreas. Era uma dor dilacerante e um sentimento desconfortável que atingia minhas entranhas. Minha respiração estava descompassada. Era incrível como aquele simples ato de beijar outra pessoa podia me deixar extraordinariamente desconfortável.

Bem, provavelmente eu pouco me incomodaria com isso se a pessoa que estivesse a minha frente não fosse meu próprio pai. E o pior de tudo? Bem, ele estava trocando saliva com uma garota que, se não duvidasse, tinha minha idade ou menos. Meus pés puseram-se a moverem-se. Minha vista ficara embaçada e por pouco eu não tropecei e caí ao chão. As passadas, antes lentas e contínuas, agora estavam tornando-se mais afastadas e aceleradas. Quando dei-me por mim eu não estava mais a três ruas de minha casa, mas sim à frente de um parque silencioso em que eu nunca havia passado.

Algumas poucas crianças brincavam em um tanque de areia quando sentei-me no banco frio. A fraca luz do poste iluminava minha face que tratei de manter escondida a fim de impedir que qualquer pessoa me visse naquele estado deplorável. Devem se perguntar o porquê de ficar dessa forma. Meu pai era viúvo a quase dez anos. Ele podia muito bem retomar a vida dele a qualquer momento e encontrar alguém com quem ele pudesse ser feliz. Não estou sendo egoísta, afinal, desejo inúmeras felicidades para ele, mas... Por que justo com alguém que tem idade de ser filha dele? Por que justo com alguém que, provavelmente, não se importa com ele? E por que não me contou?

Inúmeras questões eram formadas em minha mente, mas nenhuma delas encontrava a resposta, pelo menos, não a resposta que eu esperava. Ergui meus joelhos, prendendo as pernas entre os braços. Minha cabeça encostou-se a altura dos joelhos e mantive o rosto escondido entre eles e o restante de meu corpo. Lágrimas grossas escapavam por meu rosto e esforcei-me ao máximo para que um soluço não fosse capaz de escapar por minha garganta.

― Ei. ― uma voz atingira meus ouvidos e, ainda com o rosto escondido, arregalei meus olhos. Não. Eu não podia ter ouvido aquela voz. Fechei meus olhos e respirei profundamente antes de enfim encarar a pessoa a minha frente. Ele aparentou-se ligeiramente preocupado e franziu o cenho. ― O que houve?

De todas as pessoas que eu poderia encontrar, Sasuke nunca estaria na lista. Ele usava um moletom vermelho sobre a calça jeans escura. Em sua mão direita uma guia descia até o labrador marrom que estava, obedientemente, sentado ao seu lado. O cão me encarou e abanou ligeiramente o rabo. Isso sim era algo incrivelmente diferente. Eu não esperava ver o Uchiha caminhando durante o final da tarde em uma praça na companhia de um labrador bastante animado pelo passeio. Ele percebeu meu olhar sobre o cachorro e suspirou lentamente, sentando ao meu lado.

― Não sou um completo idiota como você faz questão de frisar. ― ele murmurou de modo simples. Sua mão esquerda agora segurava a guia, puxando o cachorro para perto de si. A direita fora atribuído o trabalho de fazer cafuné na cabeça do animal. Seus olhos deixaram o labrador e voltaram a me encarar. ― O que houve?

― Nada... ― sussurrei. Mesmo que ele houvesse me surpreendido com o simples ato de passear juntamente a um animal de estimação, eu não estava plenamente segura em contar alguma coisa para o Uchiha, ainda mais sobre esse assunto.

― Está bem... ― ele ergueu-se do banco atraindo minha atenção, mesmo que relutantemente. Ele colocou uma mão dentro do bolso do moletom e novamente me encarou. ― Quer vir? Vou levar o cachorro para dar uma volta pela praça.

Ele não esperara pela minha resposta, apenas seguira em direção ao centro daquela praça. Meus olhos estavam fixos em suas costas quando suspirei irritada. Eu provavelmente me arrependeria disto mais tarde, mas eu realmente não estava a fim de ficar sozinha. Para dizer a verdade, eu não queria ficar sozinha naquele momento. Eu poderia facilmente ir para a casa de Naruto, mas sabia que lá seria o primeiro lugar em que meu pai me procuraria quando desse conta de minha demora a chegar. Ergui-me e arrumei a bolsa que estava presa em meu ombro. Peguei o caderno entre as mãos e caminhei, ainda em dúvida, para perto do moreno.

Eu não conseguia ver sua face, mas algo dizia-me que ele sorria. Talvez fosse o movimento sutil que seus ombros faziam enquanto ele andava ou talvez fosse o modo como ele parecera diminuir suas passadas até que eu, finalmente, o alcançasse. Não o encarei. Eu sabia que não conseguiria. Paramos quando chegamos ao centro da praça. O local era cercado por todos os lados por árvores frutíferas. Sasuke agachou-se e retirou a guia da coleira do labrador. O cachorro farejou o chão por alguns segundos antes de abanar o rabo e correr entre as árvores.

Os olhos de Sasuke estavam fixos no labrador marrom que, pouco depois de urinar sob as galhas de um ipê amarelo, voltava em sua direção. O moreno retirou de dentro do moletom uma bola vermelha do tamanho de um maracujá. Ele ergueu o braço e jogou a bola. Logo depois, vi o cachorro correr na direção em que a bola fora jogada e trazê-la entre os dentes. Sasuke agachou-se e pegou o objeto parcialmente babado entre os dedos, fazendo um breve cafuné no animal antes de jogar a bola de novo. Acho que o ato se repetira duas ou três vezes quando o cachorro seguiu em minha direção. Ele deixou a bola cair entre meus pés e o encarei, parcialmente confusa com o ato canino.

― Acho que o Bobby quer que você jogue a bola. ― Sasuke disse facilmente. O som de sua voz era calmo, mas eu conseguia ver o tom brincalhão que a embargava. Encarei-o de canto enquanto agachava-me para pegar a bola. O objeto encaixou-se perfeitamente entre meus dedos. O labrador ficara animado e começava a abanar o rabo novamente. A bola escapou de minha mão em direção ao chão mais a distância. ― Bom arremesso...

― Por que está sendo gentil? ― perguntei. Era algo que vinha me atormentando desde o nosso encontro, minutos atrás. Por dois dias desde o ocorrido após o jogo eu tentei evita-lo, o que não fora difícil com as provas de Introdução a Psicologia e Antropologia Cultural eu quase não tive tempo para vê-lo ou de preocupar em esbarrar com ele nos corredores. ― Por que está fazendo isso?

― Não sei... ― ele murmurou rapidamente pegando a bola do cachorro e arremessando-a novamente. ― Você estava tão frágil naquele banco... Pensei que podia aproveitar a deixa para piorar seu dia.

― Idiota. ― resmunguei. Fora uma completa perda de tempo perguntar isso para o moreno. Virei as costas para ele e comecei a caminhar em direção a saída da praça. A lua minguante já aparecia no céu rodeada pela fraca luz das estrelas. O silêncio prevalecia naquele ambiente enquanto apenas o som oco de minhas passadas quebrava aquela continuidade. Senti uma mão segurar meu pulso e por pouco não cai. O melhor seria se eu nunca tivesse esbarrado com Sasuke. Bom seria se eu não houvesse comentado nada quando ele perguntara sobre o assento ao meu lado. Eu deveria ter negado ou aceito e não me prendido neste ciclo vicioso de encontros e desencontros as avessas. ― O que você quer?

O encarei no aguarde por resposta, qualquer que fosse. Ele me encarava e, por um mísero segundo, pensei ter visto uma sombra de pedido de desculpas esbanjada em sua face. Mas tão rapidamente quanto a sensação surgiu, ela fora embora. Puxei meu braço vendo-o ser solto facilmente do aperto do Uchiha. Cruzei meus braços frente ao corpo e voltei a encara-lo. Era tão difícil para ele apenas responder a minha pergunta? E, bem, não era como se ele fosse o único desconfortável com a situação. Mesmo que ele teimasse em insistir me irritando, eu podia ver claramente como aquela sensação desconfortável e torturante se formava em sua face, tanto ou mais quanto na minha.

― Desculpe. ― murmurou o Uchiha e eu rapidamente estampei a cotidiana expressão de confusão em minha face. Não esperava aquela reles palavras escapando por seus lábios. Eu esperaria outra brincadeira sem graça, mas nunca aquilo. ― Eu não deveria ter dito isso. ― sim, com toda a certeza ele não deveria. Eu já estava mal o suficiente, não precisava de ninguém para piorar minha vida. ― Está óbvio que alguma coisa aconteceu. Eu não deveria ter falado aquelas coisas, sinto muito.

― Tudo bem... ― a expressão escapara por meus lábios antes mesmo de ser formada em minha mente. Eu deveria dizer que ele era um idiota cretino e que eu gostaria que permanecesse o mais longe possível de mim. Mas não... De algum modo, eu não conseguia repetir aquilo que meus pensamentos costuravam em minha mente. De algum modo, eu apenas queria dizer um “tudo bem”. ― Eu tenho que ir embora...

― Haruno. ― ele resmungou antes que eu pudesse virar de costas para ele novamente naquela noite. Os olhos negros buscavam algo que eu realmente não compreendia. Os cabelos finos esvoaçavam com a brisa noturna enquanto o labrador sentava-se ao seu lado. Sasuke encarou o cachorro aos seus pés e novamente olhou para mim. ― Espero que possa dar outro passeio conosco.

Não falei nada, apenas dei um mínimo sorriso, virando as costas em seguida. Eu caminhava vagarosamente de volta para minha casa. Conseguia ouvir claramente o som de música alta escapando por uma casa e o barulho de buzinas mais adiante na avenida. A lua estava no alto quando finalmente abri a porta principal de meu apartamento e entrei em casa.

Ele estava parado a minha frente. Seus olhos verdes me fitavam de modo reprovador. Os cabelos ruivos estavam bagunçados e ele apontava para o relógio na parede ao seu lado. Encarei o objeto, ainda sem ânimo, e deparei-me com os ponteiros marcando quase dez e meia da noite. Mesmo que eu corresse, eu nunca chegaria ali em menos de meia hora, pelo menos, não conseguiria este feito no meu atual estado emocional. Aproveitei a caminhada para pensar. Eu não podia simplesmente despejar duramente o que eu pensava sobre meu pai. Não podia impedir que ele seguisse em frente, certo?

― Isso são horas para chegar, Sakura? ― ele resmungou parcialmente irritado. A voz alguns tons mais alto que a cotidiana. O pijama azul marinho que cobria seu corpo movimentava-se todas as vezes que ele se remexia enquanto falava. ― Eu estava morto de preocupação. Liguei para a casa do Minato perguntando se você não estava lá e Naruto disse que não a via desde a hora em que saiu da faculdade.

― Eu fui dar uma volta. ― murmurei passando por si e seguindo em direção a cozinha do apartamento. Abri a geladeira e retirei uma jarra de água de dentro. Um copo de vidro surgira sobre a bancada cinza enquanto eu o enchia com o líquido indispensável para a hidratação do corpo. ― Precisava espairecer depois da prova.

― E não podia simplesmente avisar com um telefonema? ― ele disse aproximando-se da bancada com os braços cruzados sobre o peito. Bebi lentamente um gole da água e coloquei o copo sobre a bancada mais uma vez. O encarei como quem dizia que já era grandinha o suficiente para se cuidar. ― Por Deus, Sakura! Não faça uma coisa dessas com esse velho homem.

― Eu só fui dar uma volta, pai. ― comentei mais uma vez. ― Não precisa fazer uma tempestade por causa disso. Estou inteira, viu? ― perguntei erguendo os braços para cima e dando-lhe as costas. ― Vou dormir. Boa noite.

― Sakura...

― Boa noite pai.

[...]

― Onde estava ontem a noite? ― a voz de Naruto atingira meus ouvidos facilmente enquanto eu terminava de comer o sanduiche de atum na lanchonete da faculdade. Ele sentou-se a minha frente enviando-me o seu melhor olhar de “irmão irritado”. ― Seu pai ligou preocupado lá para casa.

― Eu estava dando uma volta, Naruto. ― murmurei colocando o sanduiche sobre o prato de plástico e remexendo o suco de laranja com o canudo. Bolhas eram formadas na bebida a cada novo giro de 360º. Encarei o loiro a minha frente mais uma vez e meus olhos esbarraram na figura morena, poucas cadeiras atrás dele. Sasuke me encarava com o mesmo olhar que eu vira na noite passada. Ele estava sentado juntamente a mesma morena de olhar perolado que estava com ele durante a discussão no corredor e um rapaz de cabelos alaranjados. ― Estava um pouco cansada. Precisava dar uma volta e acabei parando em uma praça. Perdi a noção do tempo, só isso.

― Perdeu a noção do tempo? ― ele resmungou a pergunta me olhando descrente. Os olhos azuis eram acusadores e eu praticamente me sentia um micróbio por causa da intensidade com que ele me observava. ― Claro, claro. Isso é bastante comum... Mas em amebas, não em humanos. Sakura, pelo amor de Deus! O que custava dar um telefonema sequer?

― Chega, tá bom? ― retruquei. Eu estava farta de tantos questionamentos. Eu apenas cheguei tarde em casa, não explodido uma bomba na Casa Branca. Por que eles estavam dando pite por causa disso? ― Será que dá pra falar de outra coisa?

Ele suspirou lentamente enquanto pegava o copo de suco de laranja de minhas mãos e dava um gole. Vi-o devolver uma careta de nojo quando colocou o copo sobre a mesa outra vez. O conhecia bem o suficiente para saber sua aversão por coisas azedas ou amargas, ao contrário de mim. Laranja para ele era extremamente a pior fruta já criada por Deus. Já eu, adorava as cítricas como laranja e limão. Outra diferença irreconciliável.

― Estou em um encontro duplo. ― ele despejou a declaração com uma careta. Ergui uma sobrancelha o encarando. A pergunta era tão clara que ele apenas bufara e puxou o meu sanduiche de atum entre as mãos. ― Sabe bem como é o Deidara. Ele está saindo com uma tal de Kurotsuchi do terceiro período de Arqueologia e meio que ele me disse que vamos ao cinema no sábado. Uma amiga dela também irá.

― E isso é ruim? ― perguntei-o. Ele me encarou como se eu houvesse acabado de falar um palavrão. ― O quê?

― Sakura eu nunca fui em um encontro duplo... ― ele resmungou. ― Pra dizer a verdade, eu nunca fui a encontro algum. Você sabe disso perfeitamente. ― é, era verdade. Naruto nunca fora em um encontro. Para dizer a verdade, ele nunca tivera uma namorada e só não era BV porque eu também não era. Para dizer a verdade, antes de Naruto ser essa beldade masculina, ele era um garoto franzino que usava óculos fundo de garrafa e aparelho. Além do rosto cheio de espinhas. Ainda fico bestificada com a sua mudança física. ― Eu... E eu nunca nem beijei outra garota depois de você, Sakura.

― Owtin... Que amor... ― falei com a voz embargada. Para dizer a verdade, eu estava prestes a gargalhar, o que não tardou a acontecer. Agora, Naruto me encarava como se eu tivesse acabado de arrotar alto. ― Não se preocupe com essas coisas, Naruto.

― Escute, minha bela Anita. ― murmurou voltando novamente a sua fixação por musas inspiradoras. ― O seu amado Garibaldi precisa urgentemente de conselhos. E não digo aqueles conselhos brincalhões que você sempre dá. Conselho de verdade, desta vez.

― Está bem! ― exclamei erguendo as mãos para o alto. ― Não sei como alguém, que no quesito romance, está pior que você pode ajudar, mas estarei por aqui se precisar de uma ajuda emocional ou um saco de pancadas.

Ele riu e senti sua mão apertar-se contra a minha. Eu realmente gostava de Naruto e deseja tudo de bom para ele. O Uzumaki era um grande amigo e um confidente nas horas vagas. Eu sabia que podia contar com ele e queria que ele soubesse que também podia contar comigo. Sorri de volta retribuindo o carinho em sua mão.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Agradeço de coração aos comentários dos últimos capítulos e aqueles que adicionaram a fic aos favoritos. Obrigada. Espero que consiga alguma coisa e que eu não passe tanto tempo longe das fics né? :(
Estarei esperando vocês nos comentários. Beijos! ;D



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