Xeque Mate escrita por Lady Allen


Capítulo 10
"Nós não podemos ficar juntos"


Notas iniciais do capítulo

Heey, perdoem a demora de postar tenho meus motivos, tenho um teste de música e estava estudando para caramba, teve a manutenção e também faltou energia no meu bairro. Espero que gostem do capítulo. Capítulo dedicado a: , obrigada me linda recomendação, Dianna Winter fiquei muuuito feliz. I LOVE YOU MINHA DELENA FAVORITA.



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Stefan caminhou lentamente pelo estacionamento do hospital, não havia ninguém lá, apenas ele, desalarmou o carro, abriu a porta do passageiro jogou o jaleco e a mochila preta no banco de trás, arrodeou por trás, mas antes que chegasse a porta do motorista sentiu quando alguém puxou-o e em seguida o socou.

— Você é o doutor Salvatore? — Enzo questionou.

— O que você quer? — Stefan enfrentou.

Enzo estalou os dedos e mais três homens apareceram, Stefan só conseguia sentir a dor dos golpes, além do rosto de Enzo ele não conseguia distinguir mais nada, estava tonto, sangrando e caído no chão.

— Isso é uma lição — Enzo chegou perto.

— Lição de que? — Stefan se arrastou e encostou o corpo no carro.

— Isso é para você nunca mais dormir com a Camille — Klaus apareceu sorrindo.

— Você não é o sócio do meu irmão?

— Sou — afirmou com seu sotaque carregado — E Camille me pertence, não encoste mais um dedo nela, estamos entendidos?

Elijah colocou a mão no ombro de Klaus que revirou os olhos.

— Termine o serviço, pegue leve com ele só queria que ele soubesse o motivo da surra — Klaus virou as costas e saiu andando.

Eles continuaram batendo em Stefan até que uma voz feminina soou longe, mas ele a reconheceu.

Elena

— Larguem-no, vou chamar a polícia — gritou assustada.

Enzo segurou Elena pelo braço e levou-a até frente a Stefan que tentou se levantar, mas cambaleou e caiu.

— Então ela é importante para você? — o bandido sorriu satisfeito — O que você faria se eu... — tirou o cabelo de Elena do pescoço e depositou um beijo na pele quente — E se eu... — mordeu a orelha dela e as lágrimas tomaram conta de seu rosto.

Stefan reagiu, levantou e partiu para cima de Enzo que jogou Elena no chão e trocou alguns socos com Stefan.

— Parem — Elijah voltou e ordenou — Saíam — todos obedeceram.

Elena estava de cabeça baixa chorando, Elijah aproveitou que ela não veria seu rosto e saiu antes que ela o reconhece de quando se encontraram na Mansão Salvatore quando ele foi almoçar com Lily e Damon para resolver negócios.

— Stefan — Elena rastejou até o médico e colocou a cabeça dele em seu colo — Por que eles fizeram isso com você?

— Porque eu dormi com a mulher do chefe deles — respondeu e sentiu quando o semblante de Elena mudou, ela parecia furiosa ou enciumada.

— Eu podia te deixar aqui para morrer, mas vou chamar alguém do hospital.

— Não, me leve para casa — pediu e entregou a chave do carro.

*

Lily havia conseguido uma carona no caminho e estava trancada no banheiro desinfetando o corpo, não havia mais ninguém em casa, Elena levou Stefan para o quarto dele.

— Você está morando aqui de novo? — perguntou curiosa.

Stefan sentou na cama e assentiu, a morena pegou uma maleta de primeiros socorros e começou a limpar as feridas do rosto do homem, ele olhou atentamente para ela, era como se o tempo não tivesse passado, era a Elena que ele conhecera há anos atrás.

— O que foi? — ela questionou.

— Por que nós nos separamos?

Elena sorriu marota.

— Porque eu te troquei pelo seu irmão, talvez... — fechou os olhos — Eu poderia te dizer que sinto muito Stefan, me desculpar e tudo mais, mas acho que é tarde demais para isso.

— Talvez não seja — era a oportunidade perfeita para fazer o Bonnie lhe ordenara, mas ele precisava primeiro saber sobre o Elena estava sentindo, o que ela havia sentido.

— Então eu sinto muito — disse como um anjo, mas Stefan não podia se deixar acreditar, não podia porque tinha medo — Acho que só fingimos tempo demais que não teríamos um final.

— Eu sei — colocou as mãos na cintura de Elena — Mas acho que já está na hora pararmos de fingir que não somos destinados um ao outro — ela estranhou, mas ele continuou — Eu sinto como se não te amasse mais, mas é como se eu sempre venha a te amar.

Ela sorriu, não estava acreditando que a sorte estava batendo a sua porta novamente, ele ainda a amava e isso era bom porque de alguma maneira ela ainda nutria sentimentos por ele, apesar de todos os anos passados e erros cometidos.

— Você se casaria comigo? — Stefan perguntou.

— Você está brincando?

— Elena Gilbert você aceita se casar comigo? — abriu a gaveta do criado mudo e tirou uma aliança, a aliança que ela reconheceria em qualquer lugar porque ele a dera em seu primeiro noivado.

— Aceito — sorriu e o beijou — Ah Stefan... — abraçou-o depois dele ter colocado o anel em seu dedo, ele não expressou felicidade ao abraça-la, mas seus olhos encontraram os de Bonnie que estava parada na frente do quarto.

“Bom trabalho” Bonnie balbuciou sem som e saiu.

*

Bonnie entrou no quarto e Damon estava deitado na cama assistindo alguma série de televisão.

— Bonnie — ele se levantou sorrindo e a beijou.

— O que você pensa que está fazendo Damon? — o afastou.

— Beijando a minha esposa — falou como se fosse óbvio.

— Estou cansada hoje, quero dormir — entrou no banheiro do quarto — Faça o favor de desligar a televisão quando eu sair daqui.

Alguns minutos depois Bonnie saiu vestindo uma camisola de cetim, Damon estava assistindo com a televisão alta, a morena caminhou até lá e arrancou o fio.

— O que você pensa que está fazendo? — Damon levantou da poltrona.

Damon ameaçou sair pela porta, mas foi impedido pelas unhas de Bonnie perfurando a pele de seu pulso direito, ela o encarava com fúria nos olhos.

— Você não vai sair por aquela porta — vociferou.

— Posso saber o motivo? — Damon estreitou os olhos azuis.

— Porque você é meu — Bonnie gritou na direção de Damon, sua veia quase explodindo.

— Quem é você agora Bonnie? Eu não te conheço mais, você amanhece como um anjo e no decorrer do dia vira um monstro, não suporto mais isso.

— Vai pedir o divórcio?

— Estou começando a pensar na possibilidade de esquecer essa coisa de tentar salvar nosso casamento, jogar tudo para cima e ir embora para bem longe de você e da minha mãe.

— Nem pense nisso — rangeu os dentes — Marque as minhas palavras Damon — fincou as unhas na pele do queixo dele — Você vai rastejar de volta para mim e vou te esmagar como um inseto.

Damon puxou-a pelo braço e a tomou em seus braços, eles eram como fogo e gelo, dia e noite, luz e escuridão, uma junção perigosa.

*

Elena desceu as escadas com um sorriso enorme nos lábios, nem conseguia acreditar que ainda tinha chance de um final feliz.

— Você aqui? Que desprazer — Elizabeth bateu de frente com ela.

— Faço minhas as suas palavras Liza.

— Agora eu consigo entender o motivo de tanto ódio Leninha.

— E qual é? — cruzou os braços.

— Você me odeia porque toda a minha vida eu tive poder e dinheiro — Elizabeth gritou na direção da ex-madrasta — E odeia a minha mãe porque ela tem o que você não foi capaz de conseguir, ser a esposa oficial, ter o amor do meu pai... Você só era uma concubina, a outra, a coisa mais sem importância que ele já teve — sorriu maledicente — Nem o amor de meu tio você conseguiu dar valor, sabia que ele está tendo um caso com a amiga da minha mãe? Se não sabe, agora está sabendo, foi estressante ontem a noite, quase não consegui dormir, nessa hora odeio dormir ao lado do quarto do meu tio — provocou.

— Moleca — levantou a mão para esbofetea-la.

— Bata — Liz bateu no próprio rosto provocando — Quero ver se você tem coragem, vai fundo Elena, me bata — avançou dois passos a frente ficando ainda mais perto de Elena.

— Já chega — Stefan entrou na sala — Parem as duas, parecem duas crianças brigando, respeite sua tia Elizabeth, vamos nos casar e você Elena tenha modos.

— Além de concubina de quinta ainda é corna — Elizabeth destilou o veneno antes de começar a subir as escadas — Esqueci que tenho vontade de fazer uma coisa — a menina voltou para trás e desferiu um tapa no rosto de Elena.

Josh que estava lá segurou Elizabeth pela cintura e saiu rebocando a menina escada acima, Stefan segurou o riso, Elena selou-o e saiu batendo a porta.

*

No outro dia...

Elizabeth desceu as escadas com a mochila jogada no ombro esquerdo, ao chegar na cozinha achou graça ao ver Josh vestido de terno preto, aparentava realmente como um segurança de filmes e seriados de TV. Ele ajeitava a gravata sem perceber o olhar dela, e os pensamentos dela giravam e sempre paravam no mesmo nome: Joshua.

— Eu estou muito acima de você — ela riu — Mesmo que você esteja usando um terno de grife.

— Pode até ser senhorita Salvatore, mas na matéria “educação” eu estou muito mais acima da senhorita — sorriu vitorioso.

— Você é bom nisso.

— Em que?

— Me deixar sem palavras.

Eles pararam de falar por alguns segundos, ela caminhou até bem perto dele e se pôs na ponta dos pés, torceu para que ninguém entrasse e que não se afastasse.

— Josh — a voz de Mary interrompeu.

Elizabeth se afastou com as bochechas vermelhas e ele olhou assustado para a avó que o censurou com o olhar.

— Você está atrasada para a aula menina Elizabeth — Mary falava com Liz, mas encarava duramente o neto.

*

Já era meio dia quando Josh estacionou o carro na frente do colégio de Elizabeth e Damon desceu para chama-la, e lá estava ela conversando animadamente com Davina e outro rapaz.

Nate.

Bonnie pensou e saiu do carro.

— Bonnie — a voz de Kai soou.

— Boa tarde — ela sorriu para o ex-namorado.

Katherine passou por Bonnie e segurou o filho pelo pulso.

— Você já conhece Bonnie Salvatore, filho? — Katherine empurrou o menino na direção de Bonnie.

Kai mantinha seus olhos vidrados na morena.

— Prazer, eu sou Nate Parker — o menino sorriu educadamente.

Katherine se afastou um pouco e logo o celular “secreto” de Bonnie vibrou na bolsa, ela disfarçadamente saiu de perto de Damon e Kai se encaravam com ira, Elizabeth procurava não conversar com Nate, era dolorosa demais saber que estava apaixonada pelo próprio irmão.

Almoço em família, aceita?

Bonnie leu a mensagem e sorriu em pensar em o quão divertido seria ter Kai e Damon na mesma mesa.

— Vamos todos juntos almoçar? — Bonnie convidou.

— Claro que sim — Katherine se apressou em responder.

*

O almoço fora regado a silêncio fundido a pequenas farpas quando o silêncio era finalmente quebrado. Quando finalmente o circo acabou, Damon se levantou da mesa para atender ao telefone, Katherine foi ao toalete, Nate tentava falar com Elizabeth, Kai foi pegar o carro no estacionamento onde Bonnie já estava a espera de Damon.

— Seria tão simples se você pudesse me dar uma segunda chance, largo tudo por você — Kai já se aproximou se declarando.

— Isso vai dar problema, saía daqui Kai — Bonnie se afastou.

Mas Kai insitente agarrou-a pela cintura e colou os lábios nos dela, Bonnie o empurrou e deu um tapa no rosto dele que colocou a mão no local que ardia.

— Dá próxima vez que fizer isso eu te mato — Bonnie gritou irada.

— Então terá uma próxima... — Kai sorriu e avançou para o lado dela, mas então seu corpo cambaleou e ele caiu sentado no chão.

— Tire suas patas da minha mulher — Damon gritou irado.

Katherine estava com olhos cheios de lágrimas, Elizabeth saiu correndo e Nate foi atrás dela o mais rápido que pôde.

Nate agarrou Elizabeth pelo braço no meio da rua.

— O que foi? — perguntou preocupado.

— Seu pai agarrou minha mãe — responde chorando.

— Você está brava porque acha que não podemos mais ficar juntos porque seu pai odeia o meu, não é? E agora as coisas só pioraram, mas nós podemos achar um jeito.

— Nós não podemos ficar juntos Nate.

— Por quê?

— Porque nós somos irmãos.

Nate deu dois passos para trás, sem compreender direito as palavras, não queria acreditar, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo.

— Você só pode estar brincando — negou-se acreditar.

— Mas eu não estou, descobri isso a pouco tempo — fechou os olhos — Só não fale mais comigo, será o mais fácil — saiu correndo.

*

Nate subiu as escadas chorando, Kai não entendia o motivo, mas Katherine já fazia ideia, ela entrou no quarto e começou a jogar os vestidos na cama.

— O que você está fazendo? — Kai parou no batente da porta.

— Te dando o divórcio que você tanto queria — vociferou prestes a chorar.

— Kath — tocou o braço dela.

Katherine se desvencilhou do toque do marido, pegou os vestidos e colocou em uma mala grande e saiu do quarto. Kai ficou parado assistindo ela partir.


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Notas finais do capítulo

E aí como ficou o capítulo? Gostaram? Espero que sim. Próximo capítulo terá um personagem fazendo cosplay de Nazaré, a loucakkkkk & também teremos um casamento, e duas pequenas passagens de tempo. Espero que continuem acompanhando, não esqueçam de comentar, por favor. Beijinhos, até logo.
AQUI ESTÁ O LINK DA MINHA ORIGINAL, SE PUDEREM ME DAR UMA FORCINHA, SEREI MUUITO GRATA. https://fanfiction.com.br/historia/647087/Hart-OCla/