100 dias escrita por Camila Lião
Vi olha para Leon que está injetando algo em seu braço.
— O que você está fazendo? -Ela pergunta-
— Não se preocupe, tem o suficiente para todos, onde você as encontrou?
— Estavam no porão presas, isso vai servir como antídoto para que não sejamos infectados ou para reverter a situação de quem já se transformou?
— Os dois, assim que possível, devemos sair para tentar encontrar alguma coisa para teste.
— Novamente isso? Foi por isso que as pessoas daqui foram mortas -Diz uma das enfermeiras – Não é uma boa ideia.
— Você sabe como isso aconteceu? Eu sou um dos responsáveis pelo o que estamos vivendo agora e apenas eu tenho a fórmula para reverter tudo isso, Sidney provavelmente estava desesperado e tentou criar algo sem mim e falhou. Acredite, darei o meu melhor para me desculpar com a humanidade -Diz Leon ressentido – Agora sem mais perguntas, vamos nos preparar para partir.
Após um dia de preparação, eles partem em uma van e dois carros, pegam o combustível dos demais veículos e levam com eles, além das doses com a planta medicinal.
Resolvem parar em um vilarejo e montar uma espécie de armadilha para prender os monstros e aplicar as injeções.
Naquela noite conseguiram salvar 4 de 5 das criaturas que ficaram presas, uma delas não resistiu, mas os que sim, se transformaram novamente e foram tratados pelas enfermeiras, que medicaram e cuidaram das feridas, finalmente Leon sentia que estava fazendo o certo, apesar de nunca mais irá ver sua esposa novamente, mas a vida deveria seguir e ela com certeza ficaria feliz por ele. O trabalho está apenas começando, mas ele está disposto a salvar quantas pessoas ele puder.
— Viollet.
— Sim? -Ela responde olhando pra ele enquanto remontava a armadilha-
— Será que um dia ficaremos juntos?
Ela para o que estava fazendo, encara o nada e depois se vira para ele.
— Você se deu conta do que disse? -Ela questiona-
— Sim, não gosta da ideia?
— Não é isso, mas acredito que não seja o momento, nem sabemos se teremos futuro, temos tanto trabalho pela frente, tanta coisa a se pensar e nem temos casa -Finaliza ela rindo-
— Então irei reformular a minha pergunta -Diz ele sorrindo- Viollet, em um futuro próximo, onde exista novamente plantas, animais, pessoas saudáveis e o mundo esteja começando a funcionar novamente, você se casaria comigo?
Ela ri, olha para o lado e percebe que uma das enfermeiras a cutuca e sussurra um “sim”. Então ela responde
— Sim, me caso com você.
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