Rotten To The Core escrita por Adam


Capítulo 9
Prólogo da Terra do Nunca- Reviravolta


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda, olha eu demorei pq eu viajei e tava sem um pingo de criatividade e quando eu consegui escrever o cap sumiu bom fiquem com o cap aí que ele tá muito legal



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Pov. Adam
Ainda sonolento e com a cabeça doendo, eu vi o que acontecia na sala. Mal estava segurando a varinha enquanto lá fora se ouvia sons de explosões e gritos. Mei estava na frente dela enfurecida enquanto todos os outros pareciam ainda estar processando os acontecimentos.

— Bom, eu vou indo. – disse Mal dando com um dos ombros e se virando.
— Ah mas não vai mesmo! Desamarrem os laços, reamarrem os cadarços!!! – gritou Mei, fazendo com que Mal caísse de cara no chão.

Mal se levantou soprando o cabelo do rosto.

— Então quer dizer que você pode usar magia? – perguntou Mal.
— A vadia burra não sabia?
—Burra é novidade pra mim.

Mal lançou uma esfera de energia verde na direção de Mei que desviou se abaixando fazendo com que a esfera acertasse Paris a eletrocutado e fazendo-a desmaiar.

— Então você pode usar magia ofensiva?– disse Mei surpresa.
— A vadia burra não sabia?– retrucou Mal.
— Vadia é novidade pra ela!– gritou Blade – Não... Pera...
— CALA A BOCA BLADE!!!– gritaram Julia e Mei juntas.

Mei simulou estar esfregando uma lâmpada enquanto dizia:
— Arraste-a para dentro tirando-a do elenco!– Algumas fumaças amarelas saíram das mãos de Mei logo depois sumindo. –Droga, acho que não funcionou.
— Que pena...– Mal levantou a varinha –Bibidi, bobidi, SE-ARROMBE!!!– e uma energia explosiva jogou Mei através da parede. –E você?– Mal se virou para Julia que tremia um pouco –Bom mesmo. – e saiu.
Eu apaguei.

Pov. Mal
Eu estava muito feliz enfim teria uma vingança justa de Auradon e seu rei.
Pouco antes de sair pude ver uma sombra com chifres pelo vidro. Ela saltitava enquanto cantarolava e chamava um nome, "Adam, Adam" cantava a sombra.
Eu acompanhei a sombra e sai pela porta bem na hora.

— A quem procura, mamãe?
— Saia da frente traidora, estou procurando meu filho de verdade!
— Ou será que está procurando isso aqui... – Tirei a varinha das costas.
— Mal, onde conseguiu isso?
— Eu roubei.
— Como assim você roubou? – perguntou ela fazendo uma cara confusa.
— Eu roubei! Desculpe ter te transformado em uma largatixa, não era parte do plano.
— Mal, eu não estou entendendo querida. Que plano?
— Tudo isso era parte do plano. Ter a chance de roubar a varinha, e conseguir a confiança deles. Depois, era só ter outra chance que ninguém ia desconfiar. Agora, tome. – entreguei a varinha a ela. – Te conto tudo em detalhes.– Sua expressão mudou.
— Essa é minha filhinha!

Ela pegou a varinha e lançou um raio verde para os céus que mudaram de cor, deixando a noite sombria como uma festa neon de Halloween. As construções começaram a mudar, ficando sombrias e maléficas. A escola se transformou em uma grande taverna e logo os vilões foram chegando cada vez mais rápido como meteoros, cada um usando seus métodos de transporte enquanto mamãe gritava:
— Vamos vilões! Tenham suas vinganças, realizem seus desejos maléficos e tomem por direito o reino de Auradon... Não, não... Posso fazer melhor... E tomem por direito, o reino de Malvadon!!! – ela apontou para a placa que dizia "Bem vindo a Auradon" mudando a última palavra e colocando um slogan, "Bem vindo a Malvadon, onde seus piores pesadelos se tornam realidade!".

— Você nunca foi boa com nomes, né?
— O que disse?
— Nada não.

...

Pov. Adam
Acordei em um dormitório sujo, parecia com a... Ilha. Blade, Julia e Paris estavam do meu lado e Mei dormindo um pouco machucada na cama ao lado.

— Acordou a Bela adormecida!
— Vai se fuder, Blade.
— O que aconteceu com a Mei? – perguntei.
— Mal a lançou por uma parede. – respondeu Julia.
— Hm... Ela ta bem?
— Vai ficar. – disse Paris se levantando da cadeira. – Mas e você? Desmaiou do nada.
— Como eu disse, Bela adormecida. – disse Blade. Eu olhei pra ele e falei "Vai se fuder" sem som.

Aí eu me lembrei. Mal estava com a varinha, e eu tinha que avisar a Malévola.

— Aliás,onde nós estamos?
— Em Auradon. – disse Julia.
— Malvadon. – corrigiu Paris.
— Quem foi o jumento que deu esse nome?!
— Sua mãe. – Disse Blade.
— E eu ainda pergunto... pera aí, como assim minha mãe?
— Mal quebrou a barreira mágica. – Ouvimos a voz de Mei que se sentou na cama. –Ela quebrou a barreira e agora provavelmente a Malévola acha que ela fez tudo sozinha.
— Eu preciso dar um jeito nisso, e rápido! – Me levantei, vesti meu sobretudo e saí.
A noite parecia uma... Balada de Halloween, e Auradon digo... Malvadon. Estava mais assustador que a ilha (só um pouco mais limpo). Um grande castelo tenebroso negro e cheio de espinhos se encontrava bem no meio do reino. Era lá que minha mãe e minha irmã traidora estavam. Como eu sabia? O castelo tinha duas torres que pareciam com chifres, e quem são as duas maiores chifrudas? bom...
Passei pela segurança sem o menor problema. E quando cheguei no salão principal Mal estava sentada em um trono combinando com o da Malévola que estava mais alto. Mais abaixo delas estavam os tronos da Cruella, Rainha Má e Jafar.

— Porque os nossos tronos estão mais baixos? – perguntou Cruella.
— Porque foi a minha filha que recuperou a varinha. – respondeu Malévola.
— Justo. – a Rainha Má assentiu.
— Ainda quero me sentar no trono mais alto! – reclamou Jafar.
— Pessoal, temos visita. – disse Mal olhando pra mim. Os outros vilões também se viraram.
— O que essa traidora ta fazendo ai mãe? – perguntei.
— Se ponha no seu lugar. A é, você já está abaixo de nós – disse Malévola soltando um gargalhada logo depois.
— Ha. Ha. Ha. Muito engraçado. Já esqueceu que ela te transformou em uma largatixa? E se casou com o príncipe. Se tornou boa! Já se esqueceu dona Malévola?
— Tudo parte do plano. O plano perfeito para conseguir a varinha. Acredita que a sua irmã mais nova fez tudo sozinha? Quer saber, você não é mais meu filho! É só mais um inútil aí.
— Sozinha? Que palhaçada é essa. Eu peguei a varinha. A Mal só roubou de mim quando teve a chance! Eu fiz tudo sozinho!!!
— Tá bom Adam. Agora me dá aqui sua magia.
Ela estendeu o cajado e eu senti meu poder indo embora. Usei tudo que eu tinha pra me teletransportar dali.
— Isso não vai ficar assim.


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Notas finais do capítulo

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