VI.

- Vovó? Você está ai?- Falou Chapéuzinho, enquanto entrava pela porta entreaberta da casa da avó.
- Chapeuzinho!- Falou a avó, com a voz um pouco abafada, chapeuzinho saiu correndo e a abraçou, mas não percebeu quando uma espada encostou no seu pescoço. Ela se virou e viu Parkus olhando-a com extrema malícia nos olhos.
- Eu acho...Que a garotinha errou e nao trouxe os docinhos da vovó!
- Octavius?
- Claro! - Falou Octavius, entrando pela porta, seus cabelos loiros estavam bem arrumados por baixo da coroa.- Olá garota imunda! Sentiu saudades?
- Não!
- Eu também nao, e por mais que eu tenha que te suportar, eu preciso dos seus serviços.
Chapeuzinho sorriu.
- E precisa do que?
- Quero que elimine todos os rebeldes, um a um.
- E o que eu recebo em troca?
Octavius gargalhou, era nítido que ela estava tentando fazer negócios.
- A vida da sua avó. Vou retirar o que você tem mais de precioso se você não fizer o trabalho direito.
- Não machuque minha avó!
- Eu machucarei quem eu quiser, quando eu quiser e como eu quiser. Agora faça o que eu lhe pedi ou sua avó irá morrer.
- Tudo bem! Farei....

Octavius sorriu, e chegou perto do rosto da garota.
- Viu, como uma ação ameaçadora melhora os fatos a seu favor? Foi bom trabalhar com você.

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