Carrossel - Aventura Jovem escrita por Blair Marsh


Capítulo 48
Capítulo 18 : 2º Temp. - Já sei de toda a verdade.


Notas iniciais do capítulo

Titulo refere-se: Paulo.
Capa: Valéria e Alícia.



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Já sei de toda a verdade.

Após Alícia tentar convencer Paulo, que, Mariana e Caio são aliados, e que não querem vê-los juntos por nada, a menina seguiu furiosa para seu quarto.

"Como assim ele vai acreditar naquela piranha, e não em mim ?". – Pensava, Alícia.

Já era tarde, passava das 20:30. Os casais que dormiam agarrados na sala de vídeo, acordaram. Seguiram todos para seus devidos dormitórios, nem se quer jantaram.

(...)

= Domingo, 22 de Janeiro (2017), 9:30. =

– BOM DIA, FLORES MINHAS! - Valéria acorda gritando, e assustando suas amigas.

– Que clichê, Val. - Alícia reclama, colocando sua cabeça entre o travesseiro.

– Obrigada pelo susto, Valéria. - Marcelina ironiza.

– De nada. - Ela sorri. - O banheiro é meu! - A moça dispara a correr.

– Fala sério.

– Não reclama, Marcelina. - Alícia que ainda tentava voltar à dormir.

– Acho melhor ir no banheiro do térreo.

– Pode ir. Só sei que vou voltar a dormir.

– Você tem sorte de ser Domingo, preguiçosa. - Marce diz rindo, sua amiga apenas levanta a mão, fazendo sinal que era para a garota ir.

Marcelina sabia que Valéria poderia demorar, também sabia que poderia usar o banheiro das outras amigas da sua turma, mas, preferiu ir no térreo. Após sair do banheiro, uma voz no qual ela era extremamente apaixonada, disse:

– Marce ?

– Bom dia, amor! - Ela se vira, corre em sua direção toda sorridente.

– Dormiu bem, pequena ?

– Muito bem!

– Melhor assim.

– Por que "Melhor assim" ? - Ela pergunta sem entender.

– Ah, sonhei que você estava me deixando, para poder se casar com outra pessoa.

– Nunca mais vou lhe abandonar.

– Sei. - Ele revira os olhos.

– Ainda bem que sabe.

Terminado o papo, os dois ficaram em um enorme silêncio. Se encaravam, e mordiam o lábio, até que Mário tomou a iniciativa, e a puxou para um beijo. No começo, foi tudo muito calmo, mas depois, Mário começou a intensificar os beijos, e logo em seguida, apertou sua bunda.

– MÁRIO! - Marcelina se afasta.

– Que foi ?

– Não faça mais isso.

– Desculpa. - Ele chega mais perto. - É que, você fica andando com esses pijaminhas curtos, e não me controlo. - O mesmo sorri maliciosamente.

– Nem está tão curto assim.

– Claro que não. - Mário zomba. - Quando for andar pelos corredores, coloca uma roupa apropriada, não quero você usando esses pijamas perto de outros garotos.

– Tá bom, papai.

– Não sou seu pai, mas sou algo melhor que isso, seu lindo e magnifico namorado.

– Lindo ? Magnifico ? - Marce começa a rir.

– Ah, qual é ? Sou tão feio assim ?

– Estou zombando da sua cara. LÓGICO que VOCÊ é LINDO. - Ela dá ênfase nas palavras.

– E você é uma gost... Linda! - Ele muda a frase disfarçadamente, assim que Paulo chega no local.

– Que tá pegando aí ? - O Guerra pergunta com voz de sono.

– Nada, maninho.

– Marcelina, já disse para não me chamar assim.

– Foi mal.

– Acho melhor tomarmos café da manhã. - O Ayala sugere.

– Ela não vai.

– Por que, Paulo ?

– Olha a roupa da sua namorada. Curta, né ?

– Nem está tão curta assim. - Marce cruza os braços.

– Está sim. - Os dois.

– Não vou trocar.

– Vai sim. - Os dois, novamente.

– Me obriguem. - Ela desafia.

Os amigos se entreolham, e balançam a cabeça afirmando. Parecia até que conversam só por olhares. Aproveitando a situação de que, Marcelina era baixa, cada um pegou a mesma pelos braços. A garota se debatia, e pedia para descer, mas sem sucesso.

– Me soltem. - Ela pede.

– Sem chance, Marce. - Mário.

– Mário, até você ?

– Marcelina, olha o tamanho dessa roupa.

Os meninos não se deixaram levar pelos pedidos da Guerra, e levaram a menina até seu dormitório. Quando chegaram lá, Valéria ainda tomava banho e Alícia, ainda dormia.

– Finalmente me soltaram. Meus braços estão doendo. - Ela reclama.

– Ah, o que tá acontecendo aqui ? - Alícia acorda passando as mãos sobre os olhos. - MÁRIO ? PAULO ? - Ela se assusta, e se cobre com a colcha, devido o pijama curto, que também usava.

– Opa, acho melhor a senhorita maneirar nos pijamas curtos, também. - Paulo fala num tom sarcástico.

– Opa, acho que o senhor não tem nada a ver com a minha vida, certo ? - Ela responde no mesmo tom.

– Wow! Essa doeu até em mim. - Mário coloca a mão no coração, e zomba o amigo.

– Há há, que engraçadinho. - Ele vira as costas para sair do quarto. - Ah Marce, se troca!

– Ela vai se trocar. - Mário.

– Mário, você vem comigo. - Paulo puxa o mesmo.

(...)

Paulo e Mário caminhavam em direção ao refeitório. Os dois esperariam Marcelina, lá mesmo. Só que, alguma certa coisa fez os dois pararem.

– O que foi, Paulo ? - Mário pergunta.

– Fica quieto, cu.

– Cu ?

– É, o pessoal chamam os cunhados assim.

– Melhor parar, está feio. - Ele ri.

– Chega, ouve. - Ele manda.

Os dois estavam atrás de uma porta, ouvindo a seguinte conversa:

Caio: Apaguei a foto da Alícia do jornal.

Mariana: Não era para apagar.

Caio: Mas se ficasse lá, ela poderia ser expulsa. E o que adiantaria nosso plano ?

Mariana: Argh! Sei que ela e o Paulo não podem ficar juntos, mas, eles se amam.

Caio: Isso pode mudar.

Mariana: Como assim ?

Caio: Se você fizesse sua parte melhor, o Paulo já teria desistido da Alícia rapidinho.

Mariana: Ele já estava desistindo, ok ?

Caio: Mas a Alícia, por mais que não fale nada, parece que ainda ama ele.

Mariana: Ops, acho que não sou eu que não faço minha parte, direito.

Caio: Não vou desistir.

Mariana: Mas pra quê você quer os dois, separados ?

Caio: Estou gostando da Alicia, mas o Paulo é um problema.

Mariana: Claro, eles se conhecem dês de os 6 anos.

Caio: Você tem que melhorar, tem que fazer de tudo para ele começar a gostar de você.

Mariana: Mas eu ainda meio que gosto do Mário.

Caio: Mariana, o Mário está com aquela baixinha lá, amiga da Alicia. Você tem que focar no PAULO. Entendeu ? PAULO! - Ele repete.

– Não acredito. - Paulo diz furioso.

– Que foi ? - Mário.

– Mário, você ouviu muito bem! Ele quer ficar com a Alícia, por isso está fazendo de tudo para nos distanciar.

– E está conseguindo, pelo jeito.

– Ontem a Ally foi me dizer, que ouviu a conversa dos dois.

– Isso é bom, significa que ela ainda te ama.

– Mas eu não acreditei.

– Puts, Paulo! - Mário adverte.

– É, errei. Mas eu achei que era um simples ciumes.

– A Alícia não inventaria isso.

– Pois é. - O garoto concorda, e pensa: "Como não acreditei nela, e sim na Mariana ? Que tosco que fui!".

(...)

– Bom dia, Amorecos! - Margarida diz enquanto abre a cortina.

– Hum, Eu quero dormir. - Clementina.

– Eu também. - Laura.

– Para de serem moles! Levantando! - A mesma tira as cobertas das amigas.

– Margarida! - As duas.

– Margarida, vamos tomar caf... - Jaime entra no quarto sem bater na porta.

– JAIME! - Todas.

– Foi mal.

– Poderíamos estar se trocando, sabia ? - Sua namorada.

– Desculpa, amor. Agora vamos ?

– Ok, vamos. Meninas, vão depois ?

– Sim. - Elas respondem.

– Beleza.

Os dois trocaram beijos selvagens, e saíram caminhando de mãos dadas até o refeitório. Pegaram suas comidas, e se sentaram com Marcelina, Mário, Paulo, Valéria, Alícia, Davi e Daniel.

– Bom dia. - O casal diz.

– Bom dia. - O resto do pessoal.

– Novidades ? - Marg.

– Novidades, amor ? Que papo de menininha.

– Jaime, sem reclamação.

– Respondendo sua pergunta: Não Margarida, não temos novidades. - Valéria.

– Preparados para a prova de amanhã ? - Majô chega perguntando.

– Prova ? - O pessoal pergunta.

– É, ouvi a professora Flávia dizen... - A mesma foi interrompida pela Alícia.

– Flávia é de que matéria, mesmo ?

– Biologia. - Cirilo.

– Continuando, ouvi ela dizendo que vai aplicar um prova surpresa amanhã.

– Eu que estou surpresa com essa notícia. - Bibi que logo chega com Koki.

– Sinceramente, não entendi nada da aula passada. - Koki.

– Se você não entendeu, quem dirá, eu. - Paulo.

– Precisamos estudar. - Marce.

– Eu ? Estudar no Domingo ? Não mesmo. - Seu irmão responde.

– Novidade. - Valéria revira os olhos.

(...)

Depois de tomarem o delicioso café da manhã, a turma se separaram. Cada um foi para um canto: Marce, Mário, Jorge e Clementina foram até o campo, namorarem em baixo de uma árvore. Paulo, Koki e Daniel estavam no dormitório (Do Mário, Paulo e Koki), jogando vídeo-game. Adriano, Laura, Cirilo e Maria Joaquina foram na cobertura do colégio. Margarida, Carmen e Bibi conversavam no dormitório 25. Alícia estava sentada no meio de um corredor, sozinha, ouvindo música. Davi e Valéria seguiram até o dormitório 37.

– Te amo. - Val.

– Também - selinho. - Te. - selinho. - Amo.

– Muito ?

– Muito. - selinho. - Muito. - selinho. - E muito. - Ele sorri, ainda com suas testas coladas.

– Sabe... - A garota tira a camisa do namorado. - Estou com tédio. - Ela morde os lábios do garoto.

– E eu mais ainda. - Ele tira a blusa da garota.

– Mas isso está mudando.

Assim que Valéria disse pela última vez, Davi a empurrou para dentro do banheiro. Encostou a namorada na parede, e a beijou. O beijo era selvagem, fazendo com que a menina arranhasse suas costas.

O Rabinovich mordia sua orelha; sussurrava "Eu te amo" e era correspondido; E também beijava seu pescoço. Após tudo isso, os dois tiveram a tão sonhada primeira vez, de Davi.

(...)

– Opa, quase! - Kokimoto berrava.

– Saí fora, Japonês. - Paulo. - Essa partida, sou eu quem vai ganhar.

– Vai nessa.

– EU DISSE QUE IRIA GANHAR! - Paulo dá um pulo da cama, comemorando. - Beleza, agora quem vai perder é o Daniel.

– Não teria tanta certeza assim, Paulo. - Daniel ao pegar o controle na mão.

Os dois iniciaram mais uma partida. Socos, chutes, pancadas, e tudo que se imaginar, acontecia naquele momento. O jogo estava empatado: 2X2, porém, Paulo logo começou a dar mais golpes, e acabou ganhando a partida.

– Quem é o campeão ? Quem é ? Não ouvi. Ah, claro! O PAULO! - Ele se gaba.

– Beleza, Paulo. Já sabemos que você é o campeão. - Daniel.

– Cadê meu prêmio ?

– Mais uma partida.

– Beleza, senta aí Japonês.

E se assim iniciaram mais uma partida de jogo. Daniel já estava cansado, logo seria a hora do almoço. O Zapata resolveu sair do quarto dos amigos, e tomar um banho. Quando chegou no seu dormitório, se deparou com a porta do banheiro trancada. O mesmo tentou abrir, mas sem sucesso.

– Davi ? É você ? - Ele pergunta.

– É-é, sou eu. - O menino responde de dentro do banheiro.

– Vai demorar ? Quero tomar um banho.

– Ferrou. - Valéria sussurra.

– A-ah, eu estou com dor de barriga. - Davi fala.

– Vê se não vai deixar isso aí um chiqueiro.

– Obrigada pela ajuda, Daniel.

– Não tinha desculpa melhor, não ? - Valéria sussurra novamente.

– Pelo menos ele caiu. - O garoto sussurra de volta.

O casal resolveram tomar um banho, para poderem sair do banheiro. Se trocaram, e em fim, abriram a porta, se deparando com Daniel deitado em sua cama, mexendo no celular.

– D-Daniel ? - Davi assustado.

– Opa, já saquei a sua tal "dor de barriga". - Ele zomba. - Valéria estava te ajudando ? - Daniel ri, e os dois ficam vermelhos.

– Ela só veio tomar banho.

– É. - Valéria concorda. - Alícia estava usando o nosso.

– Mas a Alícia estava sentada no corredor, ouvindo música. - Daniel.

– Ela devia ter acabado rápido. - A menina engole seco.

– Relaxem, não vou contar para ninguém. Não vou fazer que nem o Sr. Rabinovich, que espalhou sobre mim e a Carmen.

– Foi mal cara, saiu sem querer.

– Tudo bem, já foi.

– Mas promete guardar segredo ?

– Prometo.

– Davizinho, melhor eu ir. - Valéria dá um selinho no namorado, e sai correndo.

(...)

Valéria saiu correndo do quarto de seu namorado. A garota estava super envergonhada, já que Daniel viu os dois saindo juntos do banheiro. Ela jurava que o mesmo contaria sobre os dois, já que Davi abriu a boca sobre ele e a Carmen.

– Alícia ? Está bem ? - Valéria para de correr após ver a amiga no chão do corredor, ouvindo música. A Música devia estar super alta, já que a Gusman não ouviu nada, e continuou com os olhos fechados, e balançando a cabeça no ritmo da música. - Ally. - A adolescente senta ao lado de sua amiga, e tira os fones, fazendo a mesma se assustar.

– Que susto, Valéria! - Alícia fala toda séria, pegando de volta seus fones. - Que foi ?

– Eu que pergunto, por que está aqui sozinha ? Tudo bem que tem casais juntos, e você não quer segurar vela, mas, as meninas estão lá no quarto conversando.

– Quero ficar sozinha.

– Por quê ?

– Sei lá.

– Esse seu "Sei lá". - A menina balança a cabeça negativamente. - Me conta.

– Lembra que ontem ouvi a conversa da Mariana e do Caio, que diziam que não querem que eu e o Paulo ficamos juntos ?

– Sim. - A menina responde se apoiando nos joelhos.

– Assim que você me destrancou, fui atrás do Paulo.

– Aí, não. E aí ?

– Ele não acreditou.

– O QUE ? Que canalha!

– Ele jurava que estava ali, por ciumes.

– Ele quis dizer que você estava inventando ?

– Sim.

– Mano, vou quebrar a cara dele. - Valéria ameaça se levantar.

– Não. - Alícia puxa a mesma de volta. - Se ele não quer acreditar, é porque com certeza, já me esqueceu.

(...)

= Segunda-Feira, 23 de Janeiro (2017). 8:30, na sala de aula. =

– Davi, Davi. - Carmen sussurra, assim que a professora vai até a porta.

– Que foi ?

– Sabe a resposta da 16 ?

– Vish, eu chutei. Coloquei a "B".

– Bibi, e você ? - Carmen pergunta.

– Coloquei "D".

– Fala sério. Pergunta para o Cirilo e a Clementina. - Ela pede.

– A Cleme colocou "C", e o Cirilo "B". - Davi responde.

Por mais que Carmen era considerada a garota mais nerd da sala, não estava conseguindo por nada a questão 16, era a única que não sabia. Mas, o que ela menos sabia de verdade, era que, ninguém além de Daniel, sabiam resolver essa questão. Por fim, a morena colocou "E".

Logo Daniel se levantou para entregar a prova, foi o primeiro, claro. No caminho de volta para sua carteira, que ficava atrás de Carmen, deixou um bilhetinho na carteira da menina: "A resposta da 16, é a "A". Aproveitando, um beijo na boca". Carmen ainda estava magoada com Daniel, e mesmo o garoto passando a resposta, a menina resolveu não aceitar. Ela sabia que foi errado de ter pedido opinião de outros colegas, mas depois parou e pensou: "Me sentiria muito mal, ao saber que acertei, colando".

(...)

= 12:00. =

– Alícia, precisamos conversar. - Paulo a puxa pelo braço, assim que sai da sala de aula.

– Pra quê ? Para dizer que inventei aquela história, de novo ?

– Pelo contrário.

– Fala logo.

– Ouvi o Caio e a Mariana conversando.

– E aí ?

– Mudei totalmente de opinião. Pensei que você queria ficar com ele, e que a certa da história era a Mariana.

– Pois é, mais um ponto para Alícia Gusman.

– E agora, só tenho duas certezas: 1- Que os dois são uns idiotas e sem noção. 2- Que eu só quero isso. - Para finalizar a frase, Paulo agarrou a garota ali mesmo, no meio do corredor. E tem mais: Ela correspondeu!

= = = = =

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Notas finais do capítulo

Não sei se vão gostar, eu acho que ficou meio fraco.
Amanhã posto na outra fic também c:
Beijos c:
LEITORES FANTASMAS, APAREÇAM!
Se houver erros, vou corrigir.
Só coloquei a primeira vez Daléria, pq um leitor (a) pediu.



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