Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 20
Capitulo 19 - I wanna lock in your love


Notas iniciais do capítulo

Eaeee gente, demorei um pouco né, mas foi porque tive um bloqueio chato e empaquei no capitulo 21, tudo que escrevia apagava por não gostar, mas agora andou então aqui esta o 19. Não ficou super grande como os outros, mas deu um numero bom, espero que gostem.
GENTE, mais uma coisa, preciso avisar que o Damien Dahrk da fic não é como o da série, meu Damien é mais... Normal, aquele Damien da série é do capiroto kkkkkk e agora não da pra eu mudar e fazer igual da série porque a fic ja esta planejada, se eu mudar não vai ter coerência depois. Enfim, é só isso, boa leitura!



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Você levanta meu coração quando o resto de mim está para baixo

Você, você me encanta mesmo quando você não está ao redor

Agora eu sei o que encontrei

Sinto que estamos perto o suficiente

Eu quero ficar preso ao seu amor

Sinto que estamos perto o suficiente

Eu quero ficar preso ao seu amor, seu amor

Agora eu tenho você no meu espaço

Eu não vou deixar você ir

Você me tem algemando em meu abraço

Estou preso à você

Eu me sinto tão capturado

Você me tem envolvido em seu toque

Me sinto tão cativado

Segure-me firme no seu aperto

Como você fez?

Você me tem perdendo o folego

Como você fez

Meu coração bater tão forte

Agora eu tenho você no meu espaço

Eu não vou deixar você ir

(Latch – Kodaline)

Quando disse a Oliver meu medo sobre não ser mais sua garota, era realmente verdade. Esse medo repentino tinha me atingido no carro enquanto lia o jornal. Claro, ele tinha me dito que iria me esperar, mas o medo naquele momento tinha falado mais alto e era ótimo saber que era um medo bobo. Pois, agora deitada em meio aos seus braços, me sinto amada da forma que sempre me sinto com ele, eu realmente era sua garota agora.

Sorrio com o pensamento. Por todos esses meses eu apenas me ocupei com o caso de Miles e não me arrependo por isso, a questão é que eu não pensei que alguém algum dia realmente conseguiria quebrar todas as barreiras que ergui envolta de mim mesma. Eu tinha tanta certeza disso que mesmo quando dei a chance para Oliver, no fundo eu não acreditava realmente que ele conseguiria mudar algo. E olha só onde estou.

Me viro sem seus braços para poder olhá-lo. Mordo o lábio quando o pensamento do que aconteceu minutos atrás invadem minha mente. Nos amamos de forma tão mágica como das outras vezes, mas agora com ainda mais calma. Descobrindo novos pontos sensíveis, novos caminhos para traçar com beijos e troques, mais provocações e declarações.

–Oliver, seu celular. – aviso quando o aparelho ao seu lado começa a vibrar e tocar.

Um sorriso aparece em seus lábios e ele abre os olhos, me olhando brevemente antes de pegar o celular e atendê-lo. Pude perceber que era sua mãe.

–Eu disse que iria me encontrar com elas. – diz ao encerrar a ligação. –Foram fazer compras e eu disse que quando terminassem podíamos nos encontrar.

Percebo sua tensão e sorrio para demonstrar que não tinha problemas.

–Está tudo bem Oliver. – asseguro. –Melhor nos vestirmos então.

Faço menção de me levantar, mas sua mão se aperta mais em minha cintura, me impedindo de completar o ato. Olho confusa para ele que parece pensativo por um momento.

–Oliver?

–Você... Voltou?

Entendo o que a pergunta quer dizer e também compreendo que está na hora de termos a conversa. Levo minha mão até seu rosto e faço um carinho suave ali, me aproximo mais e o beijo lentamente.

–Sim. – respondo ao me separar. –O caso continua e estou de volta. – suspiro me lembrando de toda a confusão que aconteceu. –O cara que eu segui em Vegas era só uma distração. Para James e os outros fugirem. O que me lembra que tenho que passar na cadeia de novo e resolver as coisas antes que Waller os pegue.

–Waller?

–Ela quem comanda a Argus, a fiz prometer que se capturássemos James e os outros ela os prenderia na prisão dela.

–E qual a diferença de la pra daqui?

–A diferença é que eles terão sorte se puderem pelo menos ver o sol nascer quadrado.

Oliver suspira pesadamente e segura minha mão, levando-a aos lábios e beijando o dorso.

–Sei que está sendo tudo muito difícil. –Observo-o com atenção. –Lembre-se de que não está sozinha Felicity, não precisa passar por mais nada sozinha. Eu tenho um plano. – diz sorrindo sugestivo.

–É? Qual?

–Vamos até a prisão, você resolve o que tem para resolver e então passamos o resto do dia com minha mãe e Thea.

–Tem certeza? Sua mãe... – sinto seu dedo pousar em meus lábios me calando.

–Minha mãe gosta de você. Ela mudou Felicity.

Penso um pouco, acho que só vou acreditar nessa mudança quando eu ver.

–Se você tem certeza. –maneio a cabeça e abro um sorriso. –Tudo bem.

Ele sorri e da um beijo estralado e rápido em minha boca. A mão escorrega por minhas costas distribuindo um arrepio, mas quando tento enlaçar sua cintura com as pernas Oliver sorri travesso e se levanta.

–Não, aonde você vai? – pergunto indignada por ele ter se levantado.

–Temos que nos vestir, Loira.

Resmungo ainda inconformada, mas me arrasto para me levantar.

OLIVER

Felicidade era pouco para o que eu estava sentindo. Ter Felicity comigo e ter escutado ela dizer que tinha realmente voltado era motivo suficiente para que eu saísse por ai cumprimentando até o cachorro que passasse na rua. O que é um pensamento estranho se tratando de mim, nunca pensei que algum dia eu realmente iria me apaixonar. De verdade.

Mas com Felicity tem sido assim, venho descobrindo coisas que nunca senti, fazendo coisas que nunca fiz, dizendo coisas que nunca disse. Cada dia algo novo, uma nova descoberta e apenas tenho a agradecer a ela por isso. É como se desde que ela entrou em minha vida eu voltasse a ver graça em viver, não via mais a vida como um lugar onde os humanos viviam e seguiam um roteiro de vida de trabalhar, namorar, casar e ter filhos. Como um grande livro de regras que diziam que isso era viver, onde eu não queria seguir as mesmas regras e fazia uma burrice atrás da outra. Agora, me vejo cada vez mais ansiando por fazer parte desse “livro de regras” não é algo ruim afinal.

Assim que Felicity conseguir ter seu irmão de volta tudo se tornaria definitivamente completo. Ela ficaria feliz de verdade e eu ficaria ainda mais feliz por isso.

Ela já estava a um bom tempo la dentro, falando com o pai, Waller estava junto. Tive que ficar esperando nessa maldita recepção, sem saber o que estava acontecendo la dentro. Me revoltava saber que James continuaria com essa mentira da morte de Miles e mesmo que fosse verdade ele deveria dar uma prova maior do que a droga da palavra dele.

Ouvi passos e me virei. Ver Felicity com os olhos marejados e a expressão pesada novamente fez algo dentro de mim se remoer. Raiva, ele havia feito-a sofrer novamente e tudo o que eu queria era entrar la dentro e acabar com a raça dele. Mas, me adiantei e envolvi-a em meus braços, apertado-a fortemente e beijando o topo de sua cabeça. Queria pegar toda a dor de dentro dela, toda a angustia e preocupação, tudo o que estivesse pesando e apenas tirar dali. Deixar apenas as coisas boas e era isso que eu tentei fazer no abraço.

Me separei lentamente para olhá-la, os olhos não estavam mais marejados já que as lágrimas caíram, mas não se formavam lagrimas novas. Um sorriso desenhou seus lábios e era assim que eu gostava de ver, seu sorriso verdadeiro e brilhante iluminado sua face delicada. Sequei as bochechas molhadas com o polegar e devolvi o sorriso.

–Tudo bem?

Ela se limitou a assentir e então entrelaçou nossas mãos. Olhei para trás, imaginando que James ainda estava ali e pensando que eu poderia sim tentar fazer algo. Olhei para frente quando ouvi a voz de Diggle que entrava no local, uma idéia me ocorreu.

–John! – chamo, soltando a mão de Felicity e caminhando rapidamente até ele. – Preciso da sua ajuda.

–Minha?

–Sim, vamos falar com Richard James.

–O que? – Felicity pergunta surpresa. – Ficou maluco Oliver? De jeito nenhum!

–Felicity... – me aproximo e busco seus olhos com os meus.

–Não Oliver!

–Felicity, eu posso fazer algo, eu preciso tentar. Tem que me deixar fazer isso, confia em mim?

–Mas o que você vai fazer?

Sorrio e dou um leve beijo em seus lábios.

–Vou fazer o que posso. – me viro para Diggle. –Me acompanha?

Ele me olha confuso, mas assente, me seguindo.

–Coloque isso. – peço, dando a ele um óculos escuro e começando a contar sobre o que eu planejava.

(...)

A cena era até um tanto cômica para quem conhecia a Diggle e eu e sabia que não éramos da forma que estávamos encenando. Eu estava de pé em frente a James que estava sentado com as mãos algemadas, enquanto Diggle mantinha uma postura séria e ereta atrás de mim, com os óculos escuros.

–Quem é você?

–Meu nome é Oliver Queen. – respondo sério, o tom de voz surpreendendo até mesmo a mim no momento. –E você falhou.

–O que?

–Acredito senhor Smoak, que o senhor está achando que esta tudo bem, permanecer aqui na cadeia apenas esperando Damien Dahrk vir buscá-lo. Ou que vai haver outra oportunidade de fuga.

–Felicity e aquela outra mulher já vieram falar comigo, eu serei transferido. Nenhuma novidade. – responde despreocupadamente, me olhando presunçoso como se nada fosse o atingir.

–Bem, não era isso que eu iria contar. –caminho de uma lado para o outro na pequena sala calmamente. Sentindo seus olhos me seguirem - Atualmente você está sendo acusado por seqüestrar sua família, manipulação, assassinato e por fazer parte de uma máfia. – dou sinal a Diggle e ele se adianta, entregando a mim uma papelada cheia de folhas sulfites brancas, mas que não dava para James ver. Mas, ainda assim peguei a ultima folha e coloquei em frente a todas as outras, todas igualmente brancas. Me aproximei dele e peguei uma caneta.

–Atualmente existem três pontos que irei lhe contar sobre as prisões da Argus. – começo a desenhar no papel. –Esse fica na sede deles, mas apenas para os prisioneiros temporários. Agora, teremos os de prisão quase perpetua, digamos assim. A de Lian Yu. – desenho a ilha e a prisão em rabiscos breves. -Essa é a mais isolada. Para qual você vai é a de Coast City, para os prisioneiros que tem algo importante a contar. Todas essas prisões são vinte vezes mais vigiadas e seguras do que a que você esta agora. Tendo entendido isso, assim que você contar o que precisa para nós você será transferido de Coast City para Lian Yu. Mas, se nos poupar todo esse tempo eu garanto a você que não será transferido para a ilha.

Ele começa a rir debochadamente, se levantando da cadeira, mas não saindo do lugar devido as algemas presas no centro da mesa.

–Um maldito acordo, é isso que veio oferecer? Você sabia que elas já tentaram isso?

–Não. – respondo. –Não é o acordo que estou oferecendo aqui. – sua expressão se torna confusa e curiosa. –Isso é o que você irá dizer caso alguém questione o porquê de repente você ter dado as informações. Você sabe por que está sendo movido para a argus não sabe?

–Sim, porque eu fugi.

–Em parte, mas também porque a Argus pretende trabalhar você.

–O que?

–A diferença dos agentes da argus com os da policia alem da não desistência dos casos é que eles fazer o que a policia não pode fazer.

–Você se refere a tortura? – solta outra risada debochada. –Somos por anos treinados a suportar tortura ou o que quer que seja na H.I.V.E.

–Sim, mas vocês são treinados para suportar até que eles cheguem para resgatá-lo, não? – me aproximo, sussurrando de forma ameaçadora. – Digamos que ninguém chegará para salvar você.

–E quem vai impedi-los? Você?

–Eu quem impedi você de fugir uma vez. – olho em seus olhos e sorrio maleficamente. –Você está aqui por minha causa.

–Não, foi o FBI quem...

–Ah claro, o FBI não se importaria com a sua bunda suja nunca, infelizmente na visão da policia não é um caso para tanto estardalhaço. Mas se tornou graças a mim. Como eu disse, sou Oliver Queen e o que mais tenho é influencias. Você confia tanto em sua máfia para te salvar, mas garanto que darei tudo de mim e do que posso para me certificar de que passe o resto de sua vida sendo torturado na ARGUS.

–Você quem falou com o FBI?

–Sim, e se for preciso eu falaria com a NASA e compraria para você uma passagem só de ida para marte.

Sua expressão se torna lívida, volta a se sentar na cadeira e vejo que está pensando.

–Pense bem, pra que tudo isso? Se não me contar tudo o que sabe e a verdade, daqui meia hora você será transferido para a ARGUS e tudo pelo que você passou até agora, tudo o que fez com sua família para entrar na H.I.V.E. e todas as outras coisas porcas que fez depois disso será tudo sido em vão. Porque você ira apodrecer na cadeia de tortura até o fim de sua vida. Acredite, a H.I.V.E. não está tão desesperada assim para ter você de volta, acha que não podem conseguir outra pessoas com habilidades em tecnologia? E pelo que soube eles não se preocupam muito em se esconder, então você é completamente inútil. Alguém apenas deu prejuízo tendo quebrado as regras desde o começo. Eles estão pouco se importando com você.

O silencio se faz e novamente aceno para Diggle que dessa vez se aproxima e me entrega uma maleta, pego-a e respiro fundo disfarçadamente, abrindo-a e sorrindo ao olhar.

–O que é isso? – pergunta.

Pego o pequeno recipiente e acoplo em uma seringa, caminho até ele e Diggle o segura.

–O que está fazendo? – tenta se libertar, mas Dig o segura firmemente.

Ergo a manga de sua blusa e sorrio.

–Isso é algo que o departamento de ciências aplicadas da Queen Consolidated desenvolveu. Um rastreador sanguíneo. – começo a aplicar calmamente enquanto vejo que ele começar a se desesperar ainda mais. –Apenas desativado com o antídoto, sem ele se quiser desativar terá que sangrar até a morte. Acredito que Damien não vai querer ter um rastreador ambulante atrás dele.

–E-Eu desenvolvo um antídoto.

–É, ouvi dizer que você é um gênio do mau, mas acho que não teria tempo o suficiente uma vez que se fugir estaremos ao seu lado dez minutos depois. Acho que não consegue desenvolver um antídoto em dez minutos não é?

Ele não responde, continua me encarando e acho que se eu der um soco em sua cara então me sentirei inteiramente aliviado.

–Foi o que pensei. – concluo, guardando a seringa de volta na maleta. James leva rapidamente a mão ao local furado e então Diggle me entrega um pequeno aparelho e o mostro para James, que observa o ponto vermelho indicar sua localização. –Acho que meu trabalho aqui terminou. – falo, Diggle abre a porta e continua parado ao lado dela, me esperando passar. –Tenha uma longa vida de tortura Sr.Smoak.

Saio da sala e Diggle me acompanha. Depois de der andado certa distancia pelo corredor simplesmente começamos a rir ao mesmo tempo.

–Você foi muito bem. Achei que ele teria um ataque quando te viu segurar a seringa com aquela agulha enorme. –Diz John, batendo em meu ombro enquanto ria.

–Você também não foi nada mal com o disfarce, se eu fosse ele desejaria sair correndo assim que te visse.

–Deve ter sido os óculos. – entra na brincadeira. – Foi melhor que o disfarce de motorista negão.

–Com certeza.

Entro na sala onde Felicity e Waller estão, assistindo tudo pelas câmeras.

–Oliver! – Felicity me chama e me abraça, sua expressão em surpresa, confusa, talvez brava também. – O que foi aquilo? Como você conseguiu essas coisas? Porque a QC fez algo assim?

Sorrio e seguro seus ombros para que ela pare de falar e me olhe.

–Relaxa, não foi nada. – coloco a maleta sobre a mesa e a abro. –Isso na verdade é apenas soro.

–Mas, você mostrou a ele o rastreador.

Ergo o pequeno aparelho para mostrar a ela.

–GPS.

Ela continua olhando para mim, então de Diggle para o aparelho e voltando-se para mim. No minuto seguinte um sorriso aparece sendo seguido pela risada que soou pela sala. Rio com ela e abraço.

–Foi genial. – elogia.

–Bem, espero que sirva de alguma coisa.

–Isso foi muito bom Sr.Queen. – diz Waller e me viro para encará-la. –Talvez entre para a ARGUS algum dia, a diferença é que não blefamos. Talvez se o senhor aprendesse a lutar,nós...

–Bem, mas isso eu já sei. – argumento. –Faço aulas desde pequeno, sempre gostei. Parei há dois anos. É por isso que não tenho um segurança, eu sei me defender.

Todos me olham surpresos e eu dou de ombros.

–De qualquer forma não quero entrar para a ARGUS, estou feliz onde estou, obrigados

Um sorriso mínimo se faz no canto de sua boca, quebrando um pouco de sua expressão séria.

–Se algum dia mudar de idéia. – diz sugestiva. Caminhando até a porta. –Vamos ver se toda essa encenação vai nos dar resultado.

Diggle a acompanha e Felicity segura meu braço enquanto andamos. Um sorriso ainda brinca em seus lábios assim como nos meus.

–Então, você realmente tinha aulas de luta Sr.Queen?

–Como acha que mantenho esse corpo, Loira? – brinco, beijando sua testa e envolvendo sua cintura em meu braço enquanto caminhávamos para fora.

–Espero que de certo. – comenta enquanto entramos no carro.

–Eu também.

–Oliver! –quase grita meu nome, parecendo ter se lembrado de algo. -Eu trouxe alguém comigo.

–Como assim?

–Roy, ele veio comigo e Diggle. Ele melhorou bastante e Waller liberou que ele voltasse ao caso para ajudar.

–Hm, e devo me preocupar?

–Com o que? – indaga confusa.

–Você e esse Roy...

–Ah Oliver, relaxa. Roy é como se fosse meu outro irmão, assim como Diggle. Não tem com o que se preocupar.

Talvez eu acredite quando eu ver o tal Roy.

–Esse seu lado ciumento realmente é uma surpresa. – fala, me lembro do dia em que fomos visitar Barry no hospital, provavelmente também é isso que ela esta lembrando.

–Não estou com ciúmes, é só... – paro de falar, pensando em algo que pudesse justificar minhas perguntas sem ser a palavra “ciúmes”, mas droga não dá, ela não pode me culpar. Felicity é incrível, por mais que ela tenha tentado esconder isso no começo, falou miseravelmente e todos que a conhecem de verdade sabem o quão incrível ela é e esse é o caso de Diggle, com o qual eu sei que não preciso me preocupar, assim como também é o caso do tal Roy que ainda vou decidir se devo ou não me preocupar. Então sim, eu vou ter ciúmes porque no meu ponto de vista todo mundo ameaça tirá-la de mim, uma vez que não temos realmente nada oficializado ainda, certo? Ela pode muito bem se encantar por algum ai e adeus Oliver.

–Ciúmes. - conclui por mim.

–Tudo bem! Pode ser, mas eu vou ver quais as intenções desse Roy Harper.

Felicity ri e a observo, me dividindo em olhá-la e olhar para frente. Sorrio feliz por vê-la assim e relaxo continuando a dirigir a caminho do shopping.

(...)

Seguro na mão de Felicity depois de a ver respirar fundo ao ver minha mãe e Thea um pouco distantes sentadas em uma mesa na praça de alimentação. Ela me olha e sorri, apertando levemente minha mão.

–Vai dar tudo certo. – digo enquanto caminhávamos.

–Espero que sim.

Não demora muito até as duas nos verem, elas se levantam rapidamente e percebo os sorrisos para Felicity que retribui parecendo um pouco menos tensa.

–Felicity! – Thea é a primeira a se adiantar e as duas se abraçam. Percebo que tem um grau de intimidade ali um pouco maior que da ultima vez que eu presenciei as duas juntas, provavelmente elas andaram conversando quando eu sumi no tempo em que Felicity e eu brigamos antes de sua viagem para Vegas.

Felicity e minha mãe se olham e então minha mãe quem da o primeiro passo, abraçando-a e falando algo em seu ouvido que não pude compreender. Mas, não acho que preciso me preocupar, já que Felicity aumentou o sorriso e olhou de uma forma mais admirada para minha mãe.

–Bem, Felicity voltou. – apontei o obvio.

–Isso é ótimo, podemos fazer aquele passeio agora. – diz Thea empolgada.

–Claro. – responde animada. Seu celular toca e ela pede desculpas enquanto atende.

Vou até o lado de minha mãe.

–O que disse pra ela? – mesmo achando que não era nada de mais eu estava curioso.

–Nada de mais querido, não se preocupe. – diz segurando em um braço.

Felicity desliga o celular depois de breves palavras com a pessoa ao telefone.

–Desculpe, era Roy meu segurança. – maneia a cabeça rapidamente e tenta concertar. – Quero dizer, meu amigo. Eu disse meu segurança porque ele... Me protege, mas não que seja meu segurança. Quer dizer, ele é, mas não é só isso, somos amigos, mas ele é meu segurança e...

Seguro sua mão me contendo para não rir.

–Felicity!

–Okay, isso ficou bem confuso. – fecha os olhos brevemente e nos olha parecendo envergonhada.

–Porque você tem um segurança? – pergunta minha mãe a olhando de forma curiosa.

–Não, ele não é meu segurança.

–Mas você disse...

–Eu sei, é só modo de dizer. Na verdade... – suspira pesadamente. –Tudo bem, ele é meu segurança. Mas está tudo bem, é só por precaução.

–Felicity, porque você tem um segurança?

–Bem, é uma longa, longa história. – responde, com um meio sorriso querendo diminuir a seriedade do caso. –Aconteceram umas coisas antes de eu mudar para Starling e pessoas que são, digamos fugitivas, me conheciam e só para o caso de virem atrás de mim a policia me disponibilizou um segurança. Mas, com eu disse é só por precaução, eles não me ameaçaram nem nada assim. Roy é mais meu amigo que segurança. – conta uma meia verdade.

–Tudo bem, senhoritas. – chamo a atenção, tentando desviar do assunto para Felicity não ter que falar mais do que podia ou queria. – Vamos? Quando Roy chegar aqui nós nos encontramos com ele.

Elas concordam e novamente envolvo minha mão na de Felicity quando começamos a andar pelo shopping. Parece que aos poucos tudo estava começando a dar certo afinal.


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Notas finais do capítulo

Eaeee gostaram? Gente, Oliver botou medão no sogrão né kkkkk ele abre a boca ou não abre? tcham tcham tcham, só vão descobrir depois.
Ai vai o trecho do próximo.

"Me viro para o três atrás de mim.
—Esse é o Roy, meu amigo. Roy, essas são Moira e Thea Queen e esse é o Oliver."

"-Eu sou bar tender. – diz Roy apontando para si mesmo e levanto uma sobrancelha em sua direção.
—Você é? – indago em tom divertido. Ele estava dando em cima de Thea?
—Sim, Felicity, eu sou. – responde entre dentes, como se eu tivesse o desmentindo descaradamente.
—E porque nunca me contou isso Harper?
—Não vinha ao caso, Felicity!"

"-Sabe, acho que você merece uma recompensa por sua incrível atuação hoje mais cedo.
—Mereço é? – pergunta, levando uma mão para minha cintura e me trazendo para mais perto dele.
Assinto e me aproximo mais, arrastando suavemente meus lábios em seu pescoço, respirando contra sua pele e o sentindo se arrepiar. O toque em minha cintura se tornar mais firme. Sorrio, contente com meu efeito sobre ele."

"-O que? – nossa Felicity, que resposta.
—Queria tornar oficial, quero que seja minha namorada. "

"-Oliver... – sussurro e deposito e um breve e suave beijo em seus lábios. –Eu vou ficar bem, não posso prometer que não vou ficar devastada novamente se não der em nada, mas... Pode ser que de em algo e se não der... Eu vou ficar bem, porque agora... –aumento o sorriso e entrelaço nossos dedos de uma das mãos. –Agora eu tenho você. – sussurro."



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