Instituição JGMB - Interativa escrita por AceMe


Capítulo 15
Quem Disse Que Domingo Não Tem Correio?


Notas iniciais do capítulo

Esse é o segundo de dez capítulos (No máximo) para a finalização da fic.
Antes de lerem o capítulo, só queria esclarecer que se o tempo entre os acontecimentos parecer confuso, é que está ocorrendo tudo simultaneamente, e não uma cena após a outra.
E uma notícia triste: Minhas férias estão chegando ao fim. Terça-Feira voltam as aulas. *Chora litros* por isso voltarei àquela velha rotina chata de dividir meu tempo entre estudos, Nyah!, e outras formas de diversão. Resumindo: Demora maior para postar os capítulos. Mas a gente sobrevive.
Boa leitura, :)!



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 Chris havia acabado de sair do quarto de Harold e estava a caminho do laboratório de informática. Descia as escadas correndo, quase voando, mas com cuidado para não tropeçar e cair de cara naquele chão duro de pedra. Estava contente em saber que não esteve mentindo para sua colega, Hyun-Ae, por uma causa ruim. Eles conseguiram completar a invenção que ela não conseguiu e ainda incrementaram com alguns apetrechos a mais.

Mesmo estando animado em poder ver o projeto da tal de “base”, se lembrou que ainda não tinha feito o que precisava depois das pesquisas. Iria imprimir a carta com selo de águia marrom que escanearam da mesa de Randhir, pai de Henry, na noite anterior. Henry podia jurar sob a constituição inglesa que seu pai nada tinha a ver com essa história toda, mas não podiam negar que o sujeito vinha agindo de maneira um tanto quanto suspeita. Iria tirar isso a limpo naquele dia.

Ao entrar na sala de informática vazia já estava mais calmo. Aquele lugar era uma biblioteca dos computadores, qualquer passo descompensado parecia uma tempestade de trovões. Por isso ele tratou de andar na maior tranquilidade possível até a uma das mesas e ligar o aparelho.

Enquanto o programa abria, Chris retirou de um dos bolsos o comunicador de Henry, que ele o havia emprestado para passar o arquivo para o computador. Depois de alguns minutos ajeitando os detalhes da impressão, finalmente clicou para que o documento fosse impresso e pegou o papel quando saiu da máquina.

Ele dobrou o papel e guardou-o dentro do mesmo bolso em que colocara o comunicador. O papel dizia respeito ao pai do Henry, então achou que ele deveria ler antes de todos e decidir se contava ou não a eles. Claro que o que quer que ele resolvesse fazer, Chris continuaria com seu dilema entre cumprir o trabalho como informante e contar a Harold e aos outros sobre o que havia acontecido, ou cumprir o trabalho de amigo e ajudar o inglês por conta deles mesmos. Mas não importava. Se lesse naquele momento, continuaria no mesmo dilema entre amizade e trabalho, em quem depositaria sua lealdade.

Estava prestes a se levantar quando o som de passos invadiu aquele lugar silencioso. Alguém que não estava acostumado a frequentar aquela sala acabara de entrar. Chris olhou em direção a porta e se desagradou ao ver que se tratava de Zulu. E o que era pior: Estava indo em sua direção. “Mas o que esse cara quer comigo?”— Pensou. Por mais que Chris não fosse admitir, estava preocupado com sua prima caindo nos encantos do rapaz.

—Olá, Christian. – Ele começou. – Estive procurando por você por toda parte.

—Esteve, é? – Perguntou desconfortável.

—Sim, estive. É que não pude deixar de reparar em como se sente com sua prima em relação a mim. – Chris fechou ainda mais a cara. – Queria te pedir para que não se preocupe. Não estou interessado nela e nunca tentaria nada. – Estendeu a mão a ele. – Entendidos?

Chris encarou a mão dele por um tempo, desconfiado. Por fim, decidiu que seria uma completa falta de educação deixa-lo no vácuo e completou o gesto. Seus olhos continuavam a encarar as mãos deles. O aperto de mão estava demorando tempo demais, até se parecendo um pouco com uma massagem. Antes que pudesse se dar conta, estava ficando mais e mais cansado, até não conseguir mais ver ao certo o que estava acontecendo.

—Desculpe, Christian. – Pediu Zulu. – Eu realmente não queria fazer isso, mas é pelo meu próprio bem e o de minha família. Não sou mau, você também faria isso se fosse eu, não é?

—Faria...? – A voz de Chris estava lenta e distante, como se não percebesse o quê dizia.

O comentário de Miguel sobre iludir-se durante o jantar na noite passada deu a Zulu essa ideia. Se lembrou do filho do prefeito, seu chefe, que era psicólogo. Às vezes era chamado para ajuda-lo na hora do exame de seus pacientes, inclusive alguns casos de hipnose. Não era aquilo de simplesmente balançar um relógio na cara da pessoa e falar que está com sono, mas era por ali. Precisava fazer com que se concentrasse em um ponto específico e isso atingiria seu sistema límbico. Porém, precisava ser rápido. O efeito não duraria para sempre.

—O que é essa lista que Laudrup e Jorgensen escondem? – Questionou.

—Não sei de lista alguma... – Ainda encarando a mão do outro.

Nesse momento Zulu teve um mini ataque cardíaco. Estava fazendo aquilo exatamente para conseguir essa informação e não haviam contado nada para ele. Precisava aproveitar que já estava ali e tirar alguma coisa dele para Moore não ficar tão brabo. “Mas o quê poderia ser?” — Pensou olhando ao redor.

A sala estava vazia, tirando por eles. As pessoas praticamente nunca iam lá porque não tinha acesso à internet tão longe da cidade. E um computador sem internet não era muito útil para a maioria das pessoas. “É isso!”.

—O que estava fazendo no computador?

—Imprimindo um papel...

—Que papel?

—O papel com selo de águia que estava na mesa do pai de Henry...

“Pai de Henry... Aquele indiano do grupo cinco? O que ele tem a ver com isso?” — Pensou confuso.

—Quem é o pai do Henry?

—Ministro da defesa do Reino Unido... Randhir Murray...

Randhir Murray... Murray... Reino Unido... Ministro... Águia Marrom... Selo... Foi aí que a ficha de Zulu caiu. Descobriu algo realmente importante.

—Onde pôs esse papel?

—Segundo bolso... Lado direito do casaco...

Zulu sabia que não dava para pedir para ele entregar-lhe diretamente o papel, então ele mesmo o pegou do bolso do outro. Deu uma lida rápida, mas reveladora, e recolocou no mesmo lugar, exatamente como estava.

Abaixou a mão e Chris voltou ao estado normal. O encarou ainda por poucos segundos de tensão e pediu licença enquanto se desviava dele e ia em direção à porta.

Zulu não perdeu tempo e saiu logo depois. Agora Chris não se lembrava de nada, mas não demoraria muito para recuperar a memória e saber o que ele fez. Precisava encontrar Moore e passar a informação rápido.

...

“-Mas por que você foi embora, Max?” – Essa era a pergunta que martelava a cabeça de Ed desde o momento em que foi feita, há alguns poucos minutos atrás.

Fazia seis anos que não falava com seus irmãozinhos, Leonard e Sophie, pois fugira de casa e não queria manter contato com os pais. Sempre fora muito próximos dos pequenos, que com seus recentes 14 anos não eram mais tão pequenos, mas como contar para eles que os abandonou porque descobriu que ele tinha síndrome do pânico, de fanconi e Waardenburg, porque os pais resolveram fazer múltiplos experimentos genéticos nele ainda bebê o transformando em uma anomalia ambulante?

“-Porque fui chamado antes da hora para entrar na faculdade. Desculpe por não ter avisado, foi bem em cima da hora.”. – Foi sua resposta. Esfarrapada, péssima, podia ter pensado em uma melhor, mas sob pressão é mais difícil. Principalmente com o pai o observando. De qualquer forma, Leonard e Sophie acreditaram e agora poderiam se falar sempre que quisessem.

Havia acabado de sair do dormitório do “pai” e estava a caminho do seu próprio. Ao abrir a porta quase fora atingido por um travesseiro voador lançado por Carol, que tentava acertar Arícia em uma guerra de travesseiros. Jean aplaudia a luta incansavelmente e a narrava como se fosse uma partida de final de copa do mundo. Isis tentava apartar as duas enquanto Henry se ocupava com a tarefa de tirar fotos da cena com o celular.

Só mais um dia normal no dormitório do grupo cinco.

Ed se dirigiu automaticamente à sua cama e se recostou no travesseiro para que as outras duas não pensassem em pegá-lo. Henry notou a chegada do amigo e questionou-lhe.

—Foi grave? – Henry se preocupava com o outro quanto aos ataques das síndromes, mas como sabia que Ed não gostava de falar muito sobre isso aprendeu a ser direto nesse quesito.

—Não tive nada desde ontem. – Respondeu. – Estava resolvendo outras coisas.

Henry confirmou com a cabeça e não lhe fez perguntas sobre esse assunto. Se ele não falou mais nada, era porque se perguntasse estaria morto. A convivência com ele era tão complexa que Henry estava pensando em escrever um manual “Como conviver com Edward Fleming sem terminar com sequelas”. Em vez disso, resolveu mudar de assunto.

—Hyun-Ae e Chris ainda não voltaram. – Começou. – Eu sei que ela faz uns projetos na biblioteca nesse horário, mas o Chris estar demorando a aparecer me preocupa. Prefiro pensar que é por que está elevando a confiança dele para admitir que está errado, mas ao mesmo tempo tenho medo de que a demora seja para encontrar uma maneira não dolorosa de me contar que sou eu quem está errado. – Ele se virou para Ed. – Isso é normal?

Ed o observava com aquele olhar distante e pensativo de sempre. Ele via em Henry algo como ele mesmo antes de descobrir sobre as façanhas dos pais. Não podia reconfortá-lo naquele momento, pois não estava convencido de que Randhir era inocente, pelo menos não inteiramente. Simultaneamente, não sabia como o amigo iria reagir ao ouvir a notícia e receava que se envolvesse com o mau caminho, como ele fez quando experimentou drogas e bebidas, no começo de tudo. Tudo bem que lá na Instituição não tinha essas coisas, mas ele podia escapar para a cidade de alguma maneira e encontrar.

Para a surpresa de Henry, Ed colocou a mão em seu ombro e disse:

—Mais normal do que imagina.

Henry não pôde conter o sorriso. Sentia-se bem ali, entre os amigos que a vida só lhe permitiu ter bem tarde. Como se pudessem pressentir a conversa, Hyun-Ae e Chris entraram no dormitório juntos. Ambos meio confusos.

Enquanto Hyun-Ae foi à sua mochila guardar o comunicador que tinha em mãos, Chris foi quase que massacrado pela euforia dos meninos, especialmente a de Henry:

—Então, Chris, o que a carta diz? – Questionou de imediato. – Meu pai está limpo, não é mesmo?

Antes que ele pudesse responder qualquer coisa, Miguel aproveitou que a porta continuava aberta e entrou puxando um carrinho com várias maletas e com alguns papéis em sua outra mão.

—Correspondência! – Anunciou.

Lá era assim. Sempre que alguém de fora enviava algo para alguém de dentro, o guia do grupo da pessoa tinha que pegar essa coisa e entregar a ela. Chris e Henry se entreolharam como se combinassem de conversar mais tarde e se dirigiram junto com os outros ao carrinho.

A mala que enviaram a Chris era bem grossa e pesada. Ele precisou de toda a sua força e mais um pouco para colocá-la em cima da cama mais próxima (No caso, a de Carol). Sorte a dele que abriu a mala virada para ele, pois os outros poderiam se assustar com o que estava dentro dela. Fechou-a rapidamente, surpreso, e se perguntou em voz alta.

—Por que diabos meu pai mandaria isso!?

Miguel pegou um dos papéis que carregava, um envelope, e entregou a Chris.

—Esta carta está endereçada a você. Talvez ela explique melhor.

Enquanto Chris não tirava os olhos do que lia, Henry pegou a maleta dele e abriu-a no chão mesmo. Dentro dela, ele percebeu, tinham as coisas que seus pais comentaram sobre na conversa da noite anterior. Os livros que o pai pegou, os casacos que a mãe falou, os remédios, e...

—Ah, não. Não acredito que ela fez isso. – Ele retirou de dentro da maleta um tigre de pelúcia velho, porém limpo recentemente. – Kléber!

Henry escondeu o bicho, pois tinha certeza de que Jean estava pronto para avacalhá-lo, porém viu que o francês na realidade estava prestes a falar com Miguel.

—Pesquisou o quê te pedi?

—Eu realmente não faço a menor ideia do por que você iria querer isto, mas você é esquisito mesmo. – Ele pegou um papel no meio dos outros e o entregou. – Aqui está.

Jean pegou o papel e enquanto lia, um sorriso brincalhão se formava em seu rosto. Por trás, Henry conseguiu ver que no papel tinha a imagem de um deus hindu muito conhecido por ele e ligou os pontos. Não, ele não teria pedido para que pesquisasse seu nome do meio, ou teria?

—Jean. – O francês se virou para ele e deu um sorriso mais debochado ao mostrar o papel e a confirmação. – Você não...

—Gente, vocês já ouviram o nome do meio do Henry? – Ele perguntou como quem não quer nada.

—Acho que já ouvi uma vez. – Hyun-Ae comentou. – Kamadewa, não é? Por quê?

—Vocês sabem o que significa Kamadewa?

—O quê? – Isis e Ed perguntaram ao mesmo tempo. A primeira por não saber, o segundo porque não ouviu.

—Jean, por favor, não! – Implorou Henry enquanto tentava tirar o papel da mão do outro, falhando miseravelmente por ser sete centímetros mais baixo. – É humilhante!

—Kamadewa, na mitologia hindu, é o deus do amor! – Revelou. – O Henry se chama literalmente “cupido”, “amor”.

Henry depois disso estava preparado para a zombaria, mas ao invés disso foi surpreendido por um coro de “ooohhh” de Carol e Arícia. Ambas se aproximaram mais dele.

—Que fofinho! – Carol exclamou.

—Agora eu não posso mais chamar ele de “bovino”. Vou ter que chamar de “cupido”. – Arícia começou deixando-o vermelho como um tomate. – Você não acha que ele ficou mais bonitinho depois dessa revelação, Carol?

—Não muito. – Respondeu de supetão. – Mas tenho certeza de que com esse nome fazia muito sucesso entre as meninas de Londres.

As duas falavam enquanto apertavam-lhe as bochechas, o que o fazia ficar ainda mais corado. E machucado também.

—Ai! Acho que entre ficar com a cara cheia de marca ou ser zoado até meu funeral, eu preferiria a segunda opção.

Carol e Arícia acharam o comentário engraçado, mas foram todos interrompidos de seus afazeres por Miguel novamente.

—Caham! – Tossiu falsamente para chamar a atenção. – Sei que todos estão animados com o correio, mas acabei de conseguir mais informações importantes.

—Mas está certo contar para a gente agora? – Hyun-Ae questionou. – Não deveríamos estar reunidos com o grupo seis?

—Eu até tentei, mas não encontrei Dong-Su em lugar algum e parece que o grupo seis está fazendo outras coisas, já que não tinha mais ninguém no dormitório deles. Então, por enquanto, vou contar apenas a vocês. – Explicou. – Lembram que no primeiro dia de pesquisas contei que o Oriente Médio estava produzindo um tipo de veneno?

—Sim, prossiga. – Ed pediu.

—Estive relendo todos os meus relatórios antigos e novos esse tempo todo até juntar todas as peças do quebra-cabeça que eu pude encontrar. – Contou. – Parece que eles extraíram a base do veneno de uma substância que foi usada numa vacina para uma epidemia que aconteceu lá anos atrás. Acontece o seguinte: É que essa doença, entre outros sintomas, causa algumas anomalias na pele, e essa substância consegue reverte-la, matando as células extras que se formaram.

“Os cientistas Médios pegaram a substância e começaram a testa-la pura, em maiores quantidades e em outras coisas. Em animas, plantas, objetos... Descobriram com o tempo que adicionada a outros elementos ela fica mais potente e vai matando os seres em que encosta pouco a pouco, destruindo suas células mais importantes, como as do tecido nervoso ou cardiovascular e começaram a planejar um tipo de bomba com isso. E quem produziu a vacina que contêm essa substância foi o ‘Quimical Rush’, um laboratório químico da Austrália. E hoje de manhã, quando fui à cidade para usar a internet, vi uma reportagem que dizia algo sobre esse laboratório estar produzindo em coautoria com o governo norte americano uma arma secreta. Então, eu juntei os pontos e...”.

Miguel não completou a frase, pois encostou a mão de leve no ouvido direito. Isso queria dizer que estava recebendo uma mensagem urgente do diretor Laudrup, assim como todos os outros guias. Ele ficou assim por um tempo até seu olhar de concentrado passar para confuso e então para desconcertado. Por fim, ele se virou para o grupo e anunciou:

—Pessoal, nós temos que sair daqui. – Disse decidido. – Agora.

...

David e Dong-Su foram testar o tele transporte afastados da Instituição. De onde estavam só dava para enxergar uma pontinha mínima. Precisavam mesmo estar bem separados dela para não chamar a atenção de nenhum bisbilhoteiro pela janela.

Aparentemente, aquele objeto funcionava muito bem. Testaram no relógio de pulso de David, e o acessório sumiu e então reapareceu quase afundado na neve alguns metros de distância, exatamente onde o haviam mandado ir.

Estavam indo voltar quando Zulu Khumalo apareceu correndo.

—Moore! Moore! Senhor Moore! – Ele ia em direção deles. – Procurei o senhor em todos os lugares.

—Khumalo. – Saudou David. – Descobriu sobre a lista?

—Não. Mas descobri algo que é de seu interesse. – Ele começou a recuperar o fôlego. – O informante de Laudrup... Christian... Ele descobriu para ele. Eles já sabem sobre as mensagens de Murray. Ele tem uma carta com símbolo de águia marrom.

Uma expressão rara de espanto prevaleceu no rosto de David. “Não... Meu trabalho... Tudo está perdido? Não pode ser.” — Os pensamentos rondavam sua cabeça. Por fim ele se apressou para voltar à Instituição. “Preciso reverter a situação. Tirar algo de Laudrup. Descobrir o que já sabem. Talvez eles ainda não saibam de nada.  Talvez dê tempo de parar Christian antes que chegue!” — Os pensamentos eram tão presentes nele que sentia como se estivesse os falando em voz alta, mas na verdade corria em silêncio.

Lá atrás, Dong-Su e Zulu trocaram olhares de dúvida por um instante, estupefatos, e finalmente aceleraram o passo para acompanha David.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi um pouco menor, mas é em uma tentativa de criar mistério. E também porque o próximo planejo fazer de um jeito um pouco diferente.
Até a próxima, ;)!