Esnobando o Amor escrita por Clara Gomes


Capítulo 5
Capítulo 3 – Será que não?


Notas iniciais do capítulo

Oi oi oi!
Primeiramente, gostaria de avisar que por enquanto, as publicações serão fixadas aos domingos. Porque domingo normalmente é aquele dia ZzZz e se brota alguma coisa legal para ler, melhora um pouquinho o dia kkkkk
Segundo, gostaria de agradecer à tatiana soares, thalissacris e Tsukami Tsukuyomi, que favoritaram a fic! Vocês me deram mais ânimo do que eu já estou para escrever haha
E por último gostaria de dizer que esse é meu "capítulo xodó", é meu capítulo preferido até agora, e eu espero que vocês gostem dele tanto quanto eu!
Boa leitura, e não esqueçam de comentar! Até os reviews!



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Pelo o que eu percebi a Cristina e a Elisa não se deram muito bem com a Fátima. Concordo que a Fáfá é meio difícil às vezes (difícil de aturar, não de pegar), mas elas têm que aceitar que é com ela que eu vou me casar. Ou eu acho que sou eu que tenho que aceitar esse fato...

A Fátima e eu passamos a tarde toda na sala, ela ficou tagarelando o tempo todo sobre o casamento (ou pelo menos eu acho que era), mas eu não prestei atenção em nenhuma palavra do que ela estava falando. Tudo o que eu podia pensar era na Cristina, e como ela parecia mal hoje antes do almoço. Ela estava chorando, e eu acho que era por minha causa. Mas por que ela tem que ser tão orgulhosa e não assumir que ainda me ama? Seria tudo tão mais fácil...

Depois de ficar toda bravinha que eu não estava prestando atenção no que ela dizia, minha noiva foi embora e eu tomei coragem de ir procurar a Cristina.

Subi e encontrei a Elisa no corredor, e perguntei da mãe dela. Ela me disse que passaram o dia no quarto juntas, reclamou um pouco da Fátima e me aconselhou a me abrir com Cristina. É claro que eu fingi não saber de nada, mas entendi muito bem o que ela quis dizer.

Elisa foi para o banho e eu tomei coragem e bati na porta do quarto da Cristina. Estava até com as mãos suando de nervosismo, e com um frio na barriga tenebroso.

– Ah, Rodrigo... – falou ao abrir a porta depois de alguns segundos e me ver, ficando um tanto sem graça.

– Cristina, nós precisamos conversar... – respondi já me preparando para ouvi-la falando que não e batendo a porta na minha cara.

– Okay, entra. – disse abrindo mais a porta e dando espaço para eu entrar, me deixando surpreso com sua reação.

Entrei em silêncio e caminhei até o meio do quarto, e me virei ao ouvir o som da porta se fechando atrás de mim. Senti uma pontada de tentação, eu, ela, sozinhos no quarto... mas resisti.

– Então o que você tanto quer me falar? – perguntou cruzando os braços, mantendo uma grande distância de mim.

– Cristina... Eu sei que isso pode estar sendo difícil para você...

– Difícil por que Rodrigo? – me cortou hostilmente. É claro que ela estava se fazendo de boba, mas ela está sofrendo com isso, porque até mesmo eu estou...

– Eu sei que talvez, pode ser que você ainda sinta alguma coisa por mim, e me ver prestes a casar... Deve ser duro para você...

– Como assim sentir alguma coisa por você? Rodrigo eu não sinto mais nada por você, para mim você é só o pai da minha filha! – exclamou claramente mentindo. Será que ela não percebe que eu a conheço bem demais para acreditar?

– Será que não? – perguntei me aproximando lentamente dela, e percebi que ela ficava cada vez mais apreensiva conforme eu me aproximava.

Ela ficou em silêncio só me assistindo caminhar até ela. Coloquei uma mecha do cabelo dela atrás de sua orelha e pousei minha mão em seu rosto, e a tomei pela cintura e apertei contra mim. Senti-a se arrepiando com meu toque e sua respiração já estava descontrolada. Eu tentava me controlar, mas por dentro um milhão de borboletas parecia voar no meu estômago. Ficamos nos encarando profundamente um nos olhos do outro, e quando nossos lábios praticamente se tocaram ela me empurrou com toda sua força e correu até o outro lado do quarto, perto da cama.

– Não Rodrigo. Eu não sinto nada. – indagou claramente insegura do que dizia, o que só me fez a querer ainda mais, e me deu mais certeza de que ela também queria.

– Ah é? E por que você está arrepiada até agora? – questionei com um sorriso vitorioso, andando até ela de novo.

– Isso é que o ar condicionado está muito frio, esse quarto está um gelo...

– Uhum. – resmunguei com nossos rostos próximos novamente – Então vem aqui, que esse seu frio passa já. – continuei pegando em sua cintura e a puxando para mim, selando nossos lábios com vontade. No começo ela resistiu, mas logo cedeu e correspondeu o beijo, com tanto desejo quanto eu. Agarrou no meu cabelo me puxando mais para si, e aquilo estava me deixando louco. Sem nos separarmos, deitei-a na cama, ficando por cima dela. Continuamos nos beijando de maneira envolvente, ela tirando minha camisa de dentro da calça e acariciando minha barriga. Desci minhas mãos e apertei sua perna, e ela deixou escapar um gemido baixo. Ah como eu desejo essa mulher, e sei que ela me deseja mais ainda!

Tirei sua blusa e ela desabotoou minha camisa. Fomos nos despindo, até ficarmos somente em roupas íntimas. Foi quando ela parece que se tocou do que estava fazendo, e parou de me beijar e me empurrou novamente, pulando da cama.

– Rodrigo, você vai se casar. – falou em uma mistura de repreensão, desgosto, acusação e culpa.

– Se você quiser, eu não preciso me casar... – indaguei me aproximando dela de novo.

– Não Rodrigo. – afirmou se esquivando de mim e indo até a porta – Agora saia. – mandou segurando a maçaneta.

– Assim? – perguntei apontando para meu corpo seminu, e fazendo ela me medir com os olhos, tenho certeza que naquele momento quase desistiu de me expulsar.

– Anda logo, se veste rápido. – retrucou soltando a maçaneta e cruzando os braços sobre seus seios, pelo jeito percebeu que estamos ambos praticamente pelados.

Recolhi minhas roupas do chão e me vesti rapidamente, deixando a camisa por fora da calça mesmo. Calcei os sapatos de qualquer jeito, e tudo sob o olhar impaciente da minha ex-esposa.

– Tchau. – falei caminhando até a porta e me inclinando para beijá-la, mas ela desviou o rosto e abriu a porta.

– Tchau. – respondeu esticando o braço para que eu saísse.

Deixei o quarto e instantaneamente ela bateu a porta atrás de mim. Suspirei, bufei e passei as mãos no cabelo. Agora eu tenho certeza que ela me ama, e talvez nem seja tão difícil assim faze-la mudar de ideia.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que é mais curtinho que o normal, mas é que eu queria deixar esse capítulo desse jeitinho, para não correr o risco de estragar a especialidade (não achei outra palavra haha) que ele possui. E aí, o que acharam? Ainda têm duvidas que eles se amam?



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