This Is My Life -Em Hiatus- escrita por lorisdean, Dantas


Capítulo 3
Capítulo 3- Your Hug


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoal, hoje eu e a Bih (Dantas) escrevemos esse capítulo juntas. Demorou mais a loira falsificada chegou.

MEUS LOOKS FEITOS NA POLYVORE VÃO TA AQUI, AI ZEUS, ME SEGURA, EU NAO TO BEM AJSNENENDLCCOEN (levem em consideração que eu sou nova lá tah :') ).

Ah, os looks dos boys eu peguei do pinterest ou de sites distintos porque eu não achei roupas masculinas na polyvore. Tenho que procurar mais.

~N/Bellum: Algo a declarar D.?~ ~N/Dantas: Sim B. ~

GENTENEY, DANTAS ESTA DES-MAI-A-DA.

Eu vi os comentários dos capítulos e tenho algo a declarar: estou muito feliz que tenham gostado, sério mesmo, a Loh se esforçou muito pra escrever aqueles capítulos (se esforçou para parar de escrever neh?!).

Algo mais a dizer? Han, aproveitem o capítulo, vejam os looks da Loh porque ela ta falando disso a éons que eu bem sei, se gostarem comentem, e, acima de tudo, me amem. Sério, me amem. Flw

~N/B: Okay Dantas, você tem que tomar seu remedinho ta, vai lá. Agora, foca em mim.~

Espero que vocês gostem.

Enfim, ~N/D: Enjoy, já sabemos, bla bla bla, vamos logo com isso, to ansiosa.~ ~N/B: Chata. Mas continuando, enfim…~ enjoy



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P.O.V Thalia

Mais um início de ano letivo. Alunos novos. Professores novos. A cara da Clarisse me assombrando até nos meus melhores sonhos. Oba!!

Antes para mim, isso era um pesadelo, mas hoje nem me importo mais com isso. Geralmente eu entrava de cabeça baixa, na esperança de que ninguém me notasse, agora, se falam algo sobre eu ser uma "doente", aprendi a ignorar e a apenas ligar para o que me faz bem.

Estava em meu quarto arrumando minha bolsa para a volta as aulas enquanto ouvia Wings da Little Mix.

–Your words don't mean a thing, I'm not listening, keep talking, all I know is [...] - cantarolo me lembrando das vezes que todos ficavam falando sobre mim e eu ligava para as opiniões das mesmas- Pronto. -digo colocando o fichário na minha bolsa. Agora, dormir. Amanhã, de volta ao inferno.

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Dia Seguinte

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Acordo com meu despertador tocando. Na hora me deu vontade de jogá-lo na parede. Estava tão bom meu sonho com o Justin T. , mas aí, teu despertador te traz para a realidade.

Fui ao banheiro fazer minha higiene pessoal. Após um longo banho fui ao meu guarda roupa pegando uma calça jeans, blusa regata branca e uma blusa xadrez logo vestindo-as e calçando meu tênis de cano médio preto. Pego minha bolsa, celular e fones e saio do quarto.

–THALIAA, DESCE LOGO, VOCÊ VAI SE ATRASAR- gritou meu pai.

–Calma pai, já estou pronta. -digo terminando de descer as escadas e parando em sua frente.

–Não vai comer nada não? -perguntou me olhando de canto.

–Como algo na escola -respondi conectando o fone no meu celular- Vamos? -completo olhando para cima.

–Vamos. -disse seguindo em direção a porta e abrindo a mesma indo para o carro

Entro no mesmo e não presto mais atenção em nada pois fico escutando música, apenas volto pra realidade com meu pai me chamando e avisando que havíamos chegado na escola. Começo a andar pelo campus e entro na escola indo à secretaria para pegar meu horário e a chave do meu armário.

–Oi Sra. Black, vim pegar meu horário e a chave do meu armário.- disse cumprimentando a secretária. Ela que presenciou todos os momentos em que os outros caçoavam de mim e me ajudou inúmeras vezes na qual eu nem queria entrar na sala.

–Oi Thalia, já está aqui. Deixei separado pois sabia que você iria vir aqui cedo para pegar. -cumprimentou de volta com um sorriso e me entregando o que havia pedido.

Agradeci e fui rumo ao meu armário. Pelo que parece será o mesmo do que eu tinha ano passado. Guardo minha mochila e pego meu fichário e livro de matemática, ótimo isso não?! Matemática no primeiro dia de aula.

Sigo pelo corredor para verificar se a sala está aberta e pegar meu lugar pelo resto do ano. Faltando duas salas para chegar até a minha, avisto Leo e abro um sorriso. Aparentemente ele também me viu pois abriu um sorriso e veio em minha direção. Paramos em meio ao corredor e nos abraçamos com ele me erguendo no ar.

–Lia, senti muito sua falta. -sussurrou em meu ouvido colocando-me no chão e me apertando mais contra si.

–Também senti a sua, muita. -sussurrei de volta logo me separando dele e percebendo os olhares ao redor.

–Foram quantos meses? -perguntou se colocando ao meu lado e passando seu braço pelo meu pescoço.

–Dois, dois meses no acampamento. -respondi passando meu braço em sua cintura começando a andar até a sala e olhando em volta- Já percebeu que todas as vezes que andamos juntos ou nos abraçamos as pessoas ficam comentando? -disse rindo um pouco e olhando pra ele.

Ele olhou ao redor e riu. Isso é algo que nunca vai mudar, a famosa suposição de que estamos namorando.

–É algo que eles nunca irão ter, uma amizade como a nossa. -ele disse beijando ma lateral de minha cabeça -Além de que, eles já estão cansados de saber que você é minha néh?!

–É isso mesmo. -concordei rindo

Chegamos em frente a sala e a porta estava aberta, porém quase que sem alunos na mesma.

–Hey Lia, pode ir entrando, eu tenho que ir até o meu armário. - ele comunicou e saiu logo em seguida.

–... eu estou dizendo Charles, eu nem ao menos sabia da existência dessa menina, minha mãe não me falou nada. - ouvi uma voz feminina falando antes mesmo de eu entrar na sala, que eu supus ser de Silena.

–Mas cara, deve ter alguma explicação.

–Eu estou dizendo, eu nem sabia da existência dela antes do verão. Ela é minha irmã, eu tinha o direito de saber que ela existia, e ela ainda tem a nossa idade. - retrucou ela

Silena com irmã? Essa é nova. Entrei na sala fazendo com que Charles e Silena parassem bruscamente de conversar e coloquei minha bolsa em uma das mesas perto da janela e logo indo de volta aos corredores.

Por pura distração, esbarro em uma garota de cabelos castanhos claros repicados com uma trança em um dos lados e seus olhos variavam entre o azul, verde e castanho, fazendo assim, ela derrubar todos os seus livros.

–Ai meu Zeus, eu sinto muito, estava distraída. - me desculpei me abaixando ajudando-a a recolher seu material.

–Sem problema, eu também estava. Eu sou Piper, Piper McLean. - se apresentou estendendo a mão para mim.

–Thalia Grace. -cumprimentei apertando sua mão e entregando o resto de seus livros pra ela.

–Então, você é do 7º ano? Seria legal já conhecer alguém da sala. -ela perguntou

–Sim sou, 7º, e pelo que vejo em seu horário, temos a primeira aula juntas. - disse abrindo um sorriso.

–Thalia eu estava te procuran... - Leo aparece em minha frente com preocupação em sua voz mas para bruscamente de falar assim que vê Piper. Aparentemente ele sai de seu transe voltando seu olhar a mim. - Onde você se meteu? Eu fiquei preocupado.

–Desculpa, eu fui te procurar e sem querer esbarrei na Piper. Apropósito Piper este é o Leo, Leo esta é a Piper. Ela está no 7º também e tem a primeira aula com a gente.

–Legal. -ele disse e acenou para ela, que imitou o gesto do mesmo.

–E então? Vamos pra sala? -perguntei aos dois.

Mal terminei de falar e vejo Silena, Charles e Clarisse sair da sala e ir para perto de onde estávamos. Silena parecia irritada.

–O que você faz com ela Piper? -Silena perguntou a Piper.

–Eu a conheci agora.- respondeu Piper com um sorriso

–Ta, mas eae? Você tem que andar comigo, eu sou a sua irmã mais velha. Eu exijo isso. - retrucou com um ar de superioridade.

–Mais velha? Se liga, são apenas dez meses de diferença. Você pode até ser minha irmã porém não tem autoridade sobre mim, eu nem sabia de sua existência antes de uns meses atrás. Tu pode até ter a mesma mãe que eu, porém nossos genes são bem diferentes, então, menos. - Piper disse calmamente a Silena. Então, era dela que Silena estava falando na sala, elas não tinham nada haver uma com a outra.

–Prefere ficar com essazinha? - apontou em minha direção.

Antes eu até abaixaria a cabeça, mas não hoje, não agora.

–Pera lá que essazinha é a sua mãe, com todo o respeito Piper. Você não é superior a ninguém para ficar destratando desse jeito. Não sei como a Piper pode ser sua irmã cara, vocês são tão diferentes. O que você tem de ridícula, ela tem de bondade. Agora, eu, ou melhor, nós temos mais o que fazer do que ficar olhando para a sua cara, certo pessoal?

–Pois é irmãzinha, nos vemos em casa sabe. Aqui na escola, me trate como você trata a todos tá? Quero ver quem é a verdadeira Silena. - disse Piper com sarcasmo no olhar olhando desafiadoramente para sua irmã.

–Falou patricinha. - Leo falou só para descontrair. -Caraca Lia, o que foi aquilo? Nem parecia você. - disse ele assim que entramos na sala e sentamos em nossos lugares.

–Como assim? - perguntou Piper. Contamos toda a história para ela. -Nossa, e você parou com isso né? Não tem mais por que continuar. -ela disse após um tempo.

–Bulimia, sim, eu parei... quanto a alimentação... é... melhorei sim. -disse um pouco nervosa abaixando a cabeça e pegando meu estojo na bolsa.

–Olha pra mim. -pediu Leo, e eu não o fiz- É sério, olha pra mim. -disse novamente e eu cedi- O que você comeu hoje no café da manhã?

Pensei em mentir, mas como sei que Leo me conhece e muito, resolvi mandar a real.

–Nada, não deu tempo. -respondi prontamente.

–E ontem na janta?

–Nada também, estava sem fome. -disse dando de ombros.

–Thalia, você está a mais de 12 horas sem comer, assim você vai acabar desmaiando. -dessa vez foi Piper que falou.

–Vamos fazer um acordo? -Leo perguntou, me fazendo olhar curiosa para ele- Você começa a ir numa nutricionista, para ajudar na sua alimentação e ter o corpo que você quer, porém de maneira certa, e enquanto isso eu começo a fazer as aulas de academia que eu estou tanto enrolando pra fazer. Se você quiser você pode começar a fazer aulas comigo. -completou com um sorriso lateral no rosto e estendendo a mão para mim- Temos um acordo?

Olhei para ele e pensei. Eu não tinha nada a perder. Meu pai anda percebendo que eu mal como e se eu pedir pra ele me levar numa nutricionista ele iria até ficar feliz.

–Temos um acordo. -disse apertando sua mão- Vou pedir ao meu pai hoje a noite. E quanto a você senhorita Piper, não pense que vai se safar okay. Você vai começar a fazer academia com a gente. -virei-me pra ela com um sorriso vitorioso nos lábios.

–Tenho mesmo? -perguntou ao Leo com ar de súplica, que apenas concordou com a cabeça- Tudo bem, só me dizer as datas e hora. Agora olha alí, o professor já chegou.


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4 meses depois


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–Vamos logo Thalia Grace, já estamos atrasadas. -escuto a voz de Piper soando do andar de baixo.


–Calma Pip's. - digo descendo as escadas- Vocês são muito apressados. Até mesmo Hera fica me apressando pela manhã.-completei bufando.

–Talvez seja porque você é muito lerda neh?! Anda, minha mãe está lá fora. ATÉ MAIS SRA. GRACE. -gritou ela para a escada.

–ATÉ MAIS QUERIDA -respondeu minha madrasta- TCHAU LIA.

–TCHAU HERA. -gritei de volta- E então?


Saímos da minha casa e entramos no carro da Sra. McLean. A cumprimentei e seguimos até a escola sendo recepcionadas por Leo e um garoto na qual eu não reconheci.

–Ola Valdez–disse pulando em suas costas e ficando por lá mesmo logo sentindo ele me segurar.

–Oi Lia. -disse ele levantando a cabeça e dando um beijo em minha bochecha- Esse aqui é o meu primo, Chris Rodriguez, Chris, essa é a Thalia e a Piper.


–Oi, prazer- ele cumprimentou Piper com beijos na bochecha, e apenas acenou para mim, já que eu estava nas costas de Leo.

–Hoje após a aula vamos na academia? -perguntou Piper para ninguém em especial.

–Sim, o Chris vai começar também. -Leo disse adentrando o campus comigo ainda em suas costas. Chris apenas assentiu.


Durante esses quatro meses, nós temos seguido o acordo a risca. Tenho ido a cada duas semanas na nutricionista, pois sempre minha dieta muda por conta da academia que eu também ando fazendo junto com Piper e Leo. Pegamos leve ainda por conta da idade. É mais corrida e coisas assim, mas vale a pena.

Desço das costas de Leo parando ao seu lado. Logo vemos Clarisse passar na nossa frente seguida por Silena e Charles. Ela passou nos encarando. Olhei para o lado e vi que Chris estava estático.

–Quem é ela? -ele perguntou ainda estático porém parando de frente a Leo.

–Clarisse. -Leo respondeu, olhando para o primo. Observo o mesmo dar um sorriso de canto e logo após isso Leo ficar com uma expressão assustada- Nem. Pense. Nisso. Tu não sabe como aquela garota é realmente. -disse olhando-o com uma careta.

–E como ela é? -perguntou desafiadoramente cruzando os braços. Eu, Leo e Piper nos entreolhamos e decidimos contar para ele, porém, o sinal tocou bem na hora.


–Depois contamos. Agora temos aula de História. -Piper se pronunciou.

Fomos para a sala e logo que nos sentamos o professor entrou na sala.


–Abram na página 45. Vamos falar um pouco sobre os heróis gregos, começando por Jasão. -começou o professor.

Ao ouvir esse nome minha mente parou de prestar atenção em qualquer coisa que ele disse após isso. Parece um nome tão incomum mas que para mim parece ter tanta importância. Assim que penso novamente nesse nome, meus olhos se escurecem.

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"Uma risada. Duas na verdade. Vindas de pessoas distintas.

Um garotinho loiro correndo de uma garotinha morena. Ele olha para trás. Seus olhos são azuis. Um tom de azul um tanto quanto conhecido, um azul da cor do céu.


–Jason, não seja chat... AAHH! -a garotinha caiu em uma parte cheia de pedra do jardim, assim machucando seriamente o joelho.


O garotinho para assim que ouve o grito e se vira com um olhar de preocupação correndo assim até a ela.


–Lia, por favor não chora. MÃÃE, A LIA CAIU, POR FAVOR ME AJUDA- ele gritou com lágrimas nos olhos.


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–Mãe, aonde está Jason? -novamente a garotinha diz, com uma expressão de pavor no rosto, porém dessa vez dentro de um carro com uma mulher dirigindo o mesmo- ONDE ELE ESTÁ? ONDE ESTÁ JASON? -ela grita desesperada para a mulher em sua frente.

–Jasão? É dele que está falando? -disse, logo depois abrindo um sorriso um tanto quanto maníaco- Seu precioso irmão está em um orfanato minha querida filha. -ela respondeu olhando pelo retrovisor ainda com a expressão maníaca no rosto.

–Você é louca. Por que fez isso? -a garotinha perguntou chorando para a mulher em sua frente.


–Foi por causa dele. Por causa dele que seu pai me abandonou. Logo após que ele nasceu, apenas questão de meses após ele nascer, seu pai me abandonou, NOS abandonou para ficar com aquela megera. -disse com uma expressão de fúria no rosto e acelerando ainda mais o carro

–Ele só foi embora, porque percebeu no que você estava se transformando. EM UMA LOUCA. -gritou para a mulher que se virou para o banco traseiro ainda dirigindo o carro.

Ele só foi embora, porque percebeu no que você estava se transformando. EM UMA LOUCA. -gritou para a mulher que se virou para o banco traseiro ainda dirigindo o carro.

–CALA A BOCA, VOCÊ NÃO TEM IDÉIA DO QUE ESTÁ FALANDO.- gritou de volta

–MÃE, OLHA PRA FRENTE. -porém a mulher achando que era apenas uma brincadeira não fez absolutamente nada- É SÉRIO UM CAMINHÃO, MÃE.- não deu nem tempo da mulher fazer nada, o carro já havia batido.

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Com a cabeça enfaixada, a garota estava em uma maca, e ao seu lado estava um médico e um homem com o mesmo olho azul e Thalia.

–Ela sofrerá algum trauma? Alguma sequela? -o homem perguntou ao médico

–Bem, tem 90% de possibilidade de ela perder parte da memória, talvez por completo ou não, saberemos apenas quando ela acordar. -respondeu o doutor- Me desculpe perguntar porém, qual seu grau de parentesco com a paciente.

–Sou Zeus Grace.... pai da Thalia- ele disse acariciando o cabelo da garota.

–P-pai? Cadê minha mãe? -ela perguntou para o homem.

–Minha querida, sua mãe não resistiu ao acidente. -disse fazendo a pequena menina chorar- Você se lembra de alguma coisa antes de acontecer o acidente? Mais alguém com você minha princesa?


–E-eu e a mamãe estávamos discutindo... por causa de... de alguém que não me lembro. Um nome. J.. Jas.. algo como Jason. Ela estava acusando ele de algo e então nos chocamos em um caminhão.- ela terminou de dizer fungando.

O homem ficou estático. Com uma expressão triste e acabada no rosto. Inconformado...

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–Lia, Lia, acorda. -ouço alguém me chamando.

Abro os olhos e percebo que todos estavam ao meu redor.

–O que aconteceu? -pergunto ao Leo que me ajudava a levantar

–Você desmaiou por cinco minutos. O que aconteceu? Você andou se alimentando bem? -ele perguntou e eu apenas assenti.

Logo me recordei do que havia se passado enquanto estava desmaiada. Será que aquilo eram as minhas memórias? Se for, agora eu sei o por que meu pai estava com uma expressão desolada no rosto. Eu havia perdido a memória. Havia me esquecido do meu irmão. Do meu pequeno.

O professor falou para eu ir na coordenação e dizer o que havia se passado para que eu pudesse ir para casa. Assim o fiz. Quando cheguei fui direto ao escritório de meu pai.

–Por que nunca me falou que eu tinha um irmão? -perguntei com lágrimas nos olhos. Ele me olhou espantado, porém logo se pronunciou.

–Como você...?

–Eu me lembrei dele. De seu nome. Da cor de seu cabelo. De sua risada. De como foi o acidente e do porque minha mãe ter culpado ele por você ter abandonado a gente. De tudo. Só não entendi o por que de você ter escondido ele de mim.

–Você havia acabado de ter uma perda, não sei se iria aguentar outra, me desculpe. -disse vindo me abraçar. A esse ponto, já estava chorando muito. Não suportava a idéia de ter um irmão e nem ao menos saber como ele está agora, se está bem, se está vivo.

–Pai, podemos entrar em busca dele? Eu sei que pode ser tarde mas, quero ao menos saber se ele está vivo. -digo me separando dele

–Você está atrasada querida, dei as buscas nele desde semanas após o acidente. Faz anos, sim, mas eu sei onde ele está, porém, não está nesse país. -ele diz me fazendo olha-lo confusa- Está fazendo intercâmbio no Brasil e volta daqui em 3 anos. Vai demorar, mas assim que ele voltar, eu entro em contato com ele e vocês se re-conhecem sim?

–Okay. Esperarei até uma década se preciso, só quero revelo. -disse logo ouvindo alguém batendo na porta. Era Hera.

–Querida, Leo está aí e está preocupado, aconteceu algo que nós não sabemos?

–Desmaiei na escola por conta de um assunto que papai pode explicar.- disse piscando para o meu pai- Vou lá ver o que ele quer, licença.

Fui até a sala e vi Leo parado em frente ao sofá. Fui correndo até ele e o abracei, fazendo nós dois cairmos sentados no sofá, um ao lado do outro.

–O que houve princesa, por que está chorando? -perguntou passando a mão em minha bochecha secando as lágrimas a poucos minutos inexistentes.

Abaixei a cabeça, logo sentindo Leo a levanta-la com o indicador e em seguida segura minha mão com força enquanto passa o braço esquerdo pelos meus ombros.

–Acho melhor se acomodar, é uma longa história.


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Notas finais do capítulo

E entao? Gostaram?

Bem, esse capítulo, foi dedicado ao meu (Bellum) amigo JP, que sempre quando estou triste, carente ou nem mesmo isso, todo dia na verdade, me abraça de um jeito protetor, na qual eu sinto que ele se importa comigo (ao contrario de certas falsianes por aí, é sua **ta, to falando de você mesmo). Eu sei que tu nao ta lendo isso, mas é sério, valeu por ser meu amigo, por ser meu Crush Not Crush, por sempre me dar esse abraço que parece que não nos vemos a 2 meses porém nos vemos e nos abraçamos sempre, e é sempre do mesmo jeito, valeu por me dar a inspiração que faltava pra terminar esse capítulo, valeu por se importar comigo, por me aceitar como eu sou, mas acima de tudo, valeu por ser você.

Até o próximo capítulo gente :)



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