Em Busca da Morte escrita por Richard


Capítulo 4
Um Mundo Sem Morte


Notas iniciais do capítulo

O Quarteto dos Mortos-Vivos finalmente aterrissa na terra e a busca pela morte começa. Espero que gostem! Ótima leitura a todos! Vamos deixar um comentário galera! Ajude a melhorar a história! Valeu!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/639084/chapter/4

Depois de algum tempo Artie entrava no salão do rei com as duas mortas em seu lado, e então disse a Adolas:

— Aqui estão elas senhor.

— Já estava na hora Artie!

As duas se perguntavam: "O que está acontecendo?" "O que estamos fazendo aqui?"

E o rei responde:

— Vocês duas foram mortas! Me façam um favor, sim? Digam para mim onde vocês morreram.

Uma delas dizia:

— Nossa, fomos mortas? Mais porque? Como assim... Eu estava tão saudável...

— Respondam!

Disse exaltado o rei.

— Tá bom, tá bom, calminha ai. Nós morremos na praia.

Respondeu uma das mortas.

— Qual praia?

Perguntou o rei.

E outra morta complementou:

— Uma praia do Havaí.

Adolas então olhou para o quarteto e disse:

— Muito bem, já sabemos o último lugar onde a morte esteve irei colocar vocês no mundo dos vivos nessa praia do tal de Havaí, lembrem-se Quarteto dos Mortos-Vivos, vocês tem sete dias, uma semana para encontrar a morte e traze-la até mim, nos comunicaremos por telepatia e vocês me manterão informado sobre a situação, todos entenderam?

Os quatro mortos respondem ao mesmo tempo:

— Sim!

Os olhos inteiramente brancos do rei brilham e ele diz:

— Então vão! Recebam estas vidas temporárias e encontrem a morte!

E um enorme turbilhão de vento suga o quarteto, fazendo os quatro desaparecerem do salão real do trono.

No mundo dos vivos... Quatro pessoas acordavam com a cara enfiada na areia da praia, eram eles:

Duncan: Um homem esbelto, caucasiano, de estatura alta, com um penteado moicano tingido de verde e um piercing no nariz. Usava nada mais que um manto negro e sandalhas.

Alice: Uma mulher esbelta, caucasiana, de estatura mediana, loira, de longos cabelos lisos. Também usa um manto negro e sandalhas.

Connor: Um homem esbelto, caucasiano, de estatura alta, cabelos morenos, com um penteado arrumado jogado para trás. Manto negro e sandalhas também faziam parte de seu figurino.

Evan: Um homem esbelto, caucasiano, de estatura alta, cabelos loiros, com um penteado caído jogado na frente. E como todos os outros também usa um manto negro e sandalhas.

Os quatro que acabavam de acordar na praia olharam uns aos outros, Duncan foi o primeiro a falar:

— Nossos corpos! Se restituíram!

E Alice também falou:

— Sim tem razão, mas e essas roupas? Ah não, não, não.

Connor também veio a falar:

— Isso é o de menos. Precisamos encontrar a morte, lembrem-se nós só temos vidas temporarias.

E por último Evan:

— Quem morreu e te nomeou chefe da equipe?

Perguntou Evan olhando para Connor, que respondeu:

— Já estamos mortos! E além do mais eu sou um detetive, é obvio que eu devo ser o chefe da equipe.

Um pouco distante Duncan estava agaixado olhando para o corpo das duas mulheres que ali estavam, pouco antes de terem sido mortas pela morte, ele interrompeu Connor e Evan falando:

— Ei senhor detetive, vem dar uma olhada nisso aqui.

Todos se aproximaram dos cadavares, Connor então reparando em algo no chão próximo das mortas disse:

— Estão vendo aquilo? Pegadas. Elas dão nessa direção. Só podem ser as pegadas da morte.

Apontou o detetive para o leste, seguindo as pegadas. Os três então olham uns aos outros e resolvem seguir Connor.

Seguindo as pegadas até de noite, o Quarteto dos Mortos-Vivos acaba se surpreendendo com uma caminhonete descontrolada que invade a praia e bate em um coqueiro, fazendo grande estrago, quatro pessoas saem se jogando do carro, pareciam universitários, o quarteto então começa um diálogo pela Alice:

— Nossa! O que foi isso? Devemos ajuda-los?

— Eu não tenho certeza.

Respondeu Connor.

— Pare de agir como chefe do grupo Connor!

Disse Evan.

— Temos que encontrar a morte! O primeiro dia vai acabar logo! Não temos tempo pra isso!

Respondeu Connor.

Sem ninguém perceber, Duncan estava checando os feridos dizendo para todos:

— Caramba! O motorista quebrou o pescoço!

— O que está fazendo Duncan?

Disse Connor.

— Espere Connor! É pior do que parece! Eles não estão mortos! Apesar de estarem com ferimentos mortais. Eles desmaiaram com o choque mas quando acordarem vão sofrer muito!

— E o que você quer que eu faça Duncan? Não podemos fazer nada aqui, estamos perdendo tempo! Se não quer que as pessoas sofram sem morrer então precisamos encontrar a morte, o mais rápido possível!

— Eu odeio admitir, mas ele tem razão Duncan.

Disse Evan.

— Então o que estamos esperando? Vamos!

Falou Connor.

— Esperem vocês três, as pegadas acabam aqui.

Alice falou.

— Não. Será que a miserável saiu voando?

Perguntou Connor, e Evan respondeu:

— Provavelmente.

— E agora o que faremos?

Disse Duncan.

— Bom, nós sabemos a direção que ela foi, mas de qualquer modo ela deve estar longe.

— Eu recomendo que passamos a noite em um hotel, estou sentindo fome em muito tempo, e gostaria de trocar de roupa também, ninguém merece esse manto.

Alice disse.

— E com que dinheiro faremos isso, Alice?

Perguntou Evan.

Alice então aponta para trás, e mostra o acidente dos universitários, Evan responde:

— Boa ideia.

Os quatro então começam a revistar os corpos e encontram as carteiras das respectivas pessoas.

— Quanto conseguiram?

Perguntou Alice

— Aqui tem duzentos e cinquenta dolares.

Disse Duncan.

— Trezentos e vinte dolares aqui

Evan disse.

— Quinhetos dolares aqui, tirei a sorte grande, e você Alice?

Connor falou.

— Aqui tem quatrocentos dolares. Temos dinheiro suficiente, vamos nos hospedar em um hotel e retomar a busca amanha, eu preciso de um banho.

O quarteto concorda entre sí, e resolvem ir em busca de um hotel para passar a noite, enquanto isso, em um lugar distante de lá... Em uma balada, a morte estava dançando com um vestido preto e bem atraente, até um homem que não podia ser reconhecido direito por causa da iluminação se aproximou da morte e disse:

— Oi, gatinha, tá dançando sozinha é? Quer que eu te pague uma bebida?

— Foi mal cara, você não faz o meu tipo.

— Ah, qual é? Você nem me conhece!

— Eu te conheço melhor do que você pensa, e é por isso mesmo que não tenho intenção nenhuma de conversar com você!

— Aí! Eu não aceito não como resposta!

O homem segurou o braço da morte com força.

— Não devia ter feito isso.

— Ora, o que vai fazer?

— Isso.

De repente o homem solta o braço da morte e cai no chão, morto, a morte então sai andando normalmente da balada, enquanto um amontoado de pessoas se juntava para tentar reanimar o cadaver.

— Mas que droga, não posso nem dançar em paz! E agora? Pra onde eu vou?

A morte faz outra vitima.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Não perca o próximo capítulo! Por favor, se não for pedir muito, deixe um comentário! Que tal fazer um trato? Se realmente estiver gostando da história, adicione ela nos favoritos, mas só se realmente estiver gostando! Se tiver achando "legal" aponte o que possa ser melhorado com um comentário! Valeu galera!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Em Busca da Morte" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.