O Amor Impossível escrita por ludiangelo
Era muito estranho estar ali com Nico, mesmo sendo a coisa que eu mais queria no mundo- ficar com ele era perigoso no acampamento da deusa da virgindade.
Ele escorregou a mão esquerda das minhas costas para minha mão.
- Aly- disse ele.- Posso te fazer uma pergunta?
- Depende da pergunta- respondi.
- Certo- murmurou ele.- Se... eu não tivesse aparecido na sua vida, você aceitaria o pedido do Splarks?
Eu hesitei, era uma pergunta difícil, eu não sabia respondê-la.
- Talvez- disse eu.- Mas graças a de... aos deuses, eu te conheci- eu o beijei.
- Ainda bem que me conheceu porque aí você abriu seu olhos quanto a Splarks...- murmurou Nico.- Ou porque você me prefere à ele?
- Nico- disse eu.- Que pergunta absurda, é claro que eu te prefiro à ele- eu hesitei.- Ele é insencível, imbecíl, se achão...
Nico suspirou.
- O que você achava de mim antes de me conhecer?- Perguntou Nico.
- Achava você estranho.
- Huum...- ele me beijou na bochecha.
- Agora me deu sono- disse eu.
- Pode dormir- disse Nico.- Eu deixo.
- Vai ficar me olhando dormir?
- É indiferente- disse ele sorrindo.
Eu fechei os olhos e Nico me deu um beijo na testa, e então adormeci. Não tive sonhos aquela noite, apenas alguns flashes de imagens vieram na minha cabeça, vi Nico, e depois o homem igual a ele, vi Mari, e depois a espada, me vi, e depois a imagem de Nico tremeluziu ao lado da minha, fazendo meus sonhos se tornarem negros.
Quando eu acordei, tive dó de acordar Nico, ele dormia profundamente, abraçado a mim, respirava como um anjo, sem roncar nem um pouco, o que me deixou contente, Nico não roncava!
Eu abracei Nico como um ursinho de pelúcia, tentando não acordá-lo, mas ele lentamente abriu os olhos e olhou para mim.
- Bom dia, dorminhoco- disse eu.
Ele sorriu, ainda meio dormindo.
- Ei- disse ele.- Estamos no acampamento de Ártemis não estamos?
- Sim- disse eu.
- Ai meu deus, tenho que sair daqui agora, se não Ártemis vai me transformar em algum roedor... ou... pior.
- Tá...- disse eu soltando-o. Ele abriu um pouco do zíper da cabana, se certificando de que não havia nenhuma caçadora por ali, voltou e me beijou por um instante, e então saíu correndo.
Eu me sentei, com fome, eu olhei para fora da cabana e vi que a luz na cabana de Mari estáva ligada, fui até lá.
- Mari?- Perguntei entrando na barraca.
- Aly?- Disse ela surpresa em me ver.- O quê veio fazer aqui? Pensei que você estivesse com o Nico.
Eu estreitei os olhos.
- Eu não vou nem perguntar como você sabe dessas coisas- disse eu.- Mas, Mari, você sabe alguma coisa sobre o pai do Nico?
Ela estremeceu.
- Nã... Não, não sei nem quem é o pai de Nico, mas sei que é um deus, sua mãe era mortal.
- Hum... ok- disse eu saindo da barraca.
Eu rondei o acampamento, procurando algum ser vivo acordado, Ártemis estava arrumando uma super-mochila verde-musgo com arcos, espadas, etc.
Eu resolvi voltar para minha barraca, quando entrei Thalia estava sentada no fundo da barraca brincando com um dado-mágico.
- Hã... Oi?- Disse eu.
- Alysson!- Disse ela sorridente.- Posso conversar com você?
- É claro...- disse eu me sentando ao seu lado.- Me chame de Aly.
- Ok, Aly, de quem você é filha?
- Bem, minha mãe chama Kathleen Sword.
- Sim, mas, quem é seu pai no olimpo?
Eu senti um nó no coração.
- Não sei.
- Ah... sinto muito.
- Por que está me perguntando isso?
- É que, pela sua aparência, pensei que você pudesse ser minha irmã... ou...
- Ou o quê?
- Não, nada, é loucura.
Ela saiu da minha barraca me deixando sozinha, com o dado-mágico e meus pensamentos.
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