Daydream escrita por Lulu Delite
Notas iniciais do capítulo
Oi, oi gente. Aqui é a Lulu voltando depois de algum tempo. Foi mal pela demora gente, mas é que nessas semanas eu estava atolada de trabalhos da escola, tinha provas e ainda participei de uns negócios ai. Não consegui parar para escrever por conta disso tudo e peço mil desculpas.
E também queria avisar que estou mais ativa no Twitter e até postando piadinha sobre a fic quando não estou brigando com a Angel por lá então se quiserem me xingar ou me perguntar algo é só ir lá. https://twitter.com/LuluDelite
Bjs da Lulu.
Meu despertador tocou e pulei da cama indo para o banheiro e tomando um banho rápido e logo descendo para a cozinha com minha mochila nas costas e colocando meus Converse. Peguei um pouco do café que minha mãe havia deixado pronto para mim e terminei assim que Sebastian tocou a campanhia. Corri para a porta da frente e fomos para seu carro já estacionado em frente a minha casa.
– Bela roupa. – Ele disse e olhei para o meu suéter creme com desenhos de losango pretos e minha saia preta de pregas. – Te faz parecer uma colegial sexy.
Revirei os olhos ligando o rádio e escutando o som de Heaven Know do The Pretty Reckless. Sebastian e eu fomos conversando sobre assuntos aleatórios enquanto ele diria para a escola e por sorte não estávamos atrasados.
– Ei. Não esquece que você tem que terminar aquela tarefa de Biologia sobre o Reino Plantae. –Sebastian me lembrou enquanto descíamos do carro e concordei andando para a entrada da escola.
Sebastian esbanjava charme enquanto andava ao meu lado e várias garotas olhavam para ele enquanto o mesmo apenas tirava seus óculos escuros da Rayban e ajeitava sua mochila preta em suas costas. Ele usava uma blusa dos Yankees por debaixo de sua jaqueta de couro, jeans pretos com alguns rasgados e seus costumeiros e já gastos coturnos pretos. Enquanto conversava comigo ele passava a mão por seu cabelo escuro o bagunçando ainda mais e o deixando extremamente sexy.
– Queen?! Você está me escutando? – Sebastian perguntou me tirando dos meus devaneios e sorri amarelo enquanto abria meu armário. Spencer passou por nós junto com os outros caras do time de futebol americano e ficou me encarando. Sebastian bufou. – Ele ainda anda te perseguindo?
Neguei com a cabeça jogando minha mochila dentro do armário e pegando os livros que ia precisar nos primeiros períodos.
– Ótimo. Ou teria que dar outra surra nele. Stalker, filho da puta.
Dei risada e fomos para a classe onde ainda não havia quase ninguém.
– O que estava falando mesmo? – Perguntei quando nos sentamos e Sebastian deu o mais fofo dos sorrisos mostrando sua covinha.
– Minha irmã está vindo da Inglaterra. Pensei em sairmos com ela. O que acha?
Sorri.
– Acho ótimo. Aposto que Charlie vai topar também. Você e Katherine têm quantos anos de diferença?
– Apenas dois. – Respondeu Sebastian. – Mas ela age como se eu fosse bem mais novo que ela.
Enquanto o professor não chegava Sebastian continuou falando de sua irmã e mesmo que ela reclamasse dela ainda falava com muito carinho da mesma. Gostaria de me dar bem com meu irmão assim como Sebastian se dava bem com a sua.
– Abram na pagina 394. – O professor mandou entrando na sala e pude ver Charlie entrando furtivamente atrás dele. – Eu te vi Charlote.
Ela bufou se sentando atrás de mim e dei risada assim como Sebastian.
...
Lia um livro deitada no sofá da sala quando a campanhia tocou e relutante levantei para atender. Olhei mal-humorada para uma Charlie toda sorridente e disse:
– Você está atrapalhando minha leitura. O que quer?
Charlie revirou os olhos entrando em minha casa e se jogando no sofá.
– Dylan pediu! – A olhei sem expressão. – Ele me pediu!
– Eu não sou adivinha. Forme orações completas, por favor.
– Ele me pediu em namoro! – Ela gritou e me encolhi.
– Com toda essa animação eu acho que você disse “sim”. – Resmunguei e Charlie concordou sorrindo maliciosa.
Arqueei uma sobrancelha por conta de seu sorriso.
– Sebastian tem razão. Você é uma megera, Karma McQueen.
Revirei os olhos.
– Eu não sou uma megera. Você que atrapalhou minha leitura. Jane Austin é bem mais interessante do que uma coisa que eu sabia que já ia acontecer.
– Sabia?
– Claro. – Respondi sorrindo com superioridade. – Ele veio pedir a minha benção. Por assim dizer.
– Você o ameaçou? – Reparei que Charlie devia ter acabado de sair de seu treino do time de atletismo, pois ainda usava suas roupas de treinar.
– Claro que sim. Que tipo de amiga eu seria se não o ameaçasse? – Perguntei fingindo estar ofendida e Charlie deu um grito nada característico e se jogou em cima de mim me dando um abraço que me sufocou.
– Ele é tãooooooo fofo, Queen. – Ela cantarolou então se afastou me segurando pelos ombros. – E os amigos dele podem ser ótimos pretendentes para você.
Revirei os olhos. Charlie era bem irritante com a coisa de me arranjar um namorado.
– Não é só pelo fato de você estar namorando que eu também tenha que namorar. – Sorri malvadamente. – E mesmo se eu estivesse namorado não iria sair em casais. Isso iria contra os meus princípios.
– Você é cruel, Queen.
Sorri e pisquei.
– Eu sei, querida.
Escutei Florence and the Machines tocando e procurei pelo meu celular em meio ao sofá. Vi o número e faltei saltitar de felicidade.
– Charlie. Me da uma carona até o Manny?
...
– Como está o meu bebê? – Perguntei para Manny que limpava as mãos sujas de graxa em um pano.
Ele sorriu para mim e apontou para meu Jeep CJ-5 1983 azul celeste que parecia bem melhor do que há três semanas.
– Era só um problema no motor e aquele farol queimado. Mas as peças demoraram para chegar.
Sorri animada quando ele me entregou as chaves.
– Em quantos ficamos?
Manny fez um gesto de desdém.
– Você ajudou Flary com a escola e ainda ajuda. Estamos quites.
Dei um beijo na bochecha de Manny que deu risada me mandando ir logo para casa antes que começasse a escurecer. Dirigi com o som bem alto tocando Arctic Monkeys e The Strokers até em casa e encontrei Sebastian mexendo em seu Charger. Ele usava apenas uma regata azul clara e bermuda para se jogar basquete.
– De quem é o carro? – Perguntou depois que coloquei o carro na garagem e dei oi.
Sorri de lado girando as chaves, que tinham um chaveiro com um grande K azul e cintilante, em meu indicador.
– Meu. Ele estava na oficina. Por isso que Charlie estava me dando carona. O que quer dizer que você está livre de mim, Lewis.
Sebastian pareceu um tanto triste quando me despedi e entrei em casa. Subi para meu quarto deixando as chaves do carro em minha mesa de estudos e fui tomar um banho e quando já me preparava para dormir escutei mamãe chegando.
– O Jeep saiu do conserto? – Ela perguntou assim que me viu enquanto tirava seu jaleco branco.
Concordei com a cabeça sorrindo de lado. Sentamos-nos no sofá para ver TV com mamãe com as pernas em meu colo.
– Então...
– O que? – Perguntei franzindo a testa.
– Você e o Sebastian. Está rolando?
Olhei para minha mãe boquiaberta.
– Rolando? Desde quando essa palavra faz parte do vocabulário de uma mãe que ainda por cima é medica. – Minha mãe revirou os olhos. – E não. Não está “rolando”. Somos amigos.
– Hm. Ele é um gato. E parece ser bem melhor do que Spencer.
– Mãe!
Ela deu risada e revirei os olhos. Mamãe colocou a mão em meu ombro e disse:
– Chame ele e Charlie para almoçar domingo aqui em casa. – E me dando um beijo na temporã subiu para seu quarto. – Eu teria netos lindos...
– Eu escutei isso!
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Eai? Gostaram? Divulguem a fic!