Chasing a Starlight escrita por ladywriterx


Capítulo 27
Fenrir


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ´´AÁÁÁ´´AÁÁÁ
Tudo bom com vocês?? Eu to ótima. Peguei uma semaninha de "férias", fizemos todos os professores liberarem a gente da aula (adoro universidade por causa disso haha) e estou na casa de mamãe desde terça de manhã. Não parei um minuto, visitando todo mundo e ajudando minha mãe a por as coisas em ordem aqui em casa, mas here I am, com um capítulo novo, que olha... Demorou pra eu conseguir escrever, mas ok.
Espero que gostem ♥



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Perdera as contas de quanto tempo havia viajado, quanto tempo passara andando. Podia jurar que parecia muito mais perto pelo mapa. Encarou Sigyn e ela mantinha a mesma expressão, cansada. Tinham parado apenas alguns minutos, sentado em uma pedra congelada. Ela tinha parado, respirado fundo. Passou a mão no rosto e fechou os olhos, refletindo sobre todas as possíveis escolhas erradas que tinha feito na vida. Loki esperou, pacientemente, ela se colocar de pé novamente, batendo a neve das calças e assentindo com a cabeça, como se aqueles poucos minutos tivessem a revigorado. Quanto mais rápido acabassem com aquilo, mais rápido ela poderia descansar.

E agora estavam terminando de escalar a segunda montanha do dia, e Helena esperava do fundo do coração que aquilo terminasse ali. Queria poder voltar, deitar-se e dormir. Estava exausta. Loki ia na frente e, assim que chegou no topo, estendeu o braço para puxá-la para cima. Assim que ela se estabilizou, olhou para frente para encontrar uma caverna, diferente da primeira que haviam escalado. Deu alguns passos pra frente, pronta para entrar, quando sentiu a mão de Loki segurá-la.

—Tome cuidado. - Grudou os lábios no dele rapidamente, sorrindo depois.

—Relaxe.

Loki ficou na entrada, de braços cruzados, preocupado, enquanto via Sigyn sumir nas sombras. Ela olhou uma última vez para trás, antes de respirar fundo e continuar o caminho. Conjurou uma bola de luz para iluminar o caminho e ouviu um rosnado assim que o fez. Parou, receosa, e logo depois voltou a andar, passos lentos, a expectativa de encontrar Fenrir fazendo seu coração pular. O lobo apareceu no seu campo de visão, branco, deitado, quase relaxado, se não fosse pelos dentes afiados que fazia questão de mostrar para Helena. Ao redor dele, ossos de animais, carne em decomposição, exalando um cheiro de podridão e morte que a fez torcer o nariz. Apesar disso, ele era majestoso. Enorme, os pelos brancos contrastavam com o olho azul céu que a encaravam, talvez tentando decidir se podia confiar na deusa a sua frente.

—Hey. - Abaixou-se para conseguir ficar mais perto dele e das correntes que o seguravam firmemente pelo pescoço. - Calma. - Ele avançou assim que ela disse isso, o que a fez recuar um pouco. Olhou para trás, tentando encontrar Loki, mas só viu escuridão. Respirou fundo, tentando não se desesperar. - Vou soltar você, vamos sair daqui, ok?

O lobo ficou extremamente quieto assim que ela estendeu a mão para as correntes. Sentia a magia que emanava dele e, assim que encostou a mão na coleira, sentiu a energia passando por todo o seu corpo. Em alguns segundos, com um click seguido do barulho metálico, Fenrir estava solto. Ele colocou-se de pé, esticando o corpo e depois balançando-se para arrumar os pelos majestosos. Helena também levantou, percebendo que ele alcançava quase seu quadril. Voltou a estender o braço, enterrando a mão no pelo macio do lobo, e ela teve certeza que podia ouvi-lo ronronar.

—Bom garoto.

Loki já estava levemente preocupado. Abria e fechava as mãos em punho, esperando impacientemente que ela aparecesse. Percebeu duas silhuetas vindo, uma que reconheceu sendo Sigyn e outra que tinha o formato do maior lobo que já tinha visto. Um sorriso orgulhoso surgiu no seu rosto enquanto ela emergia das sombras, Fenrir em seu encalço, quase como um cachorro domesticado.

—Bem, temos um castelo, temos nós dois, e agora um cachorro. - Helena riu, Fenrir alguns passos a sua frente, esfregando o focinho na mão de Loki, como se pedisse carinho. - Eu achei que ele fosse um pouco mais… Agressivo.

E, assim que Loki disse isso, Fenrir rosnou, mostrando os caninos afiados, que o deus teve certeza que podia arrancar a pele de alguém. Helena deu de ombros, gargalhando quando Fenrir começou a se esfregar em Loki e, logo depois, nela. Dois passos largos separavam-na de Loki, e, assim que ele venceu esse espaço, sentiu os lábios dele pressionados contra os dela, um agradecimento que ela aceitou.

Voltaram para o castelo por magia. Magia era a melhor coisa que existia naquele mundo estranho deles. Fenrir agora descansava no tapete do quarto, Helena estava deitada de barriga para cima na cama, esperando Loki sair do banheiro, encarando o teto, sentindo os pensamentos divagarem por todos os nove reinos. As coisas estavam quietas demais, certas demais. Não era assim que tinha se acostumado depois de tanto tempo com Loki. Jogou as mãos no rosto, queria apenas que tudo aquilo terminasse logo. Por ela, eles ficariam ali para sempre. Ai lembrava-se de tudo que Odin tinha feito, do quanto tinham sofrido, e algo borbulhava dentro dela. Raiva, ódio, um sentimento de vingança que a faria capaz de matar alguém.

—Está tudo bem? - Levantou o corpo para encontrar Loki já vindo em sua direção.

—Sim, só estou cansada. - Loki jogou-se também ao lado dela na cama, e Sigyn se embolou em seu peito, querendo ficar ainda mais perto dele, não querendo se soltar, sem saber o que o dia de amanhã aguardava. A única coisa certa na sua vida era Loki. Ele estaria ao seu lado, assim como ela ficaria sempre ali.

—Muito obrigado, por hoje. - Ele não sentia frio. Estava apenas com uma calça, enquanto ela tentava realmente não sentir frio com o pijama grosso que usava.

—Você tem que parar de me agradecer por fazer essas coisas, Loki. Não é como se eu tivesse muita escolha. - E gargalhou, assim que sentiu a respiração dele parar por alguns segundos.

—Idiota. - Ele sussurrou, rindo perigosamente depois também. Antes que ela pudesse notar, ele já tinha tomado impulso e virado, pressionando-a contra a cama, os rostos próximos.

—Fenrir está no quarto. - Loki aumentou a risada.

—Ele não é uma criança, Sigyn.

Sif caminhava apressada até a sala do trono. Odin havia chamado-a fazia alguns minutos, junto com todos Volstagg, Hogun e Fandral. Thor já os esperava de braços cruzados, a feição preocupada, denunciada pela pequena ruga que aparecia entre suas sobrancelhas e os músculos tensos. Fez uma pequena reverência ao deus mais velho, sentado no trono, a mão embaixo do queixo, encarando uma pequena projeção holográfica, provavelmente feita por Heimdall, parado atrás dele, a espada encostada no chão, apoiada nas mãos.

—Lady Sif, estávamos esperando-a.

—Desculpe, Thor, demorei para consegui me livrar dos aprendizes. O que querem?

—Eles estão se preparando para guerra. - Sif encarou a imagem a sua frente, Loki e Sigyn se beijavam no ambiente inóspito de Jotunheim, com Fenrir ao lado deles, quase como um cão domesticado. Thor levantou os olhos para o pai, esperando que ele falasse algo mais. - Dei chances demais a eles.

—Você devia ter matado-os dois anos atrás. - Resmungou a guerreira, de braços cruzados.

—Sif. - Thor a repreendeu. Não conseguia ouvi-los falando de Loki, de Sigyn, daquele jeito. Ele ainda era seu irmão, crescera com ele, brincou com ele. Algo havia dado errado em seu desenvolvimento, e colocava parte da culpa em Odin, apesar de não vocalizar aquilo. Sabia que se estavam na beira de uma guerra, a culpa era de seu pai, e de mais ninguém. - Eles tem o direito de entrar em guerra só por estarmos espiando a vida pessoal do rei de Jotunheim.

—Não seja idiota, Thor.

—Não estou sendo. - Deixou Mjolnir cair aos seus pés, tintilando. - Está no acordo dos reinos, que o senhor assinou, Pai. - Terminou, encarando-o.

Odin respirou fundo, o ódio subindo. Arrependia-se de cada decisão tomada. Arrependia-se de ter salvo Loki, acreditando que podia unir os reinos algum dia. Arrependia-se de ter criado-o como um filho. Arrependia-se de Loki ainda estar vivo. Ele devia ter morrido, milênios atrás, enquanto era apenas um bebê, jogado no mundo, sem pai, sem mãe, um bebê rejeitado, para morrer. Thor era apegado demais ao irmão para encarar o que Loki poderia fazer com Asgard, agora apegado demais àquela mulher, que também deveria ter matado quando teve a chance. Loki e Sigyn poderiam ser o fim de seu reinado, e sabia disso. Os Três Grandes e Sif sabiam disso. Thor fingia que não via, preocupado demais com o bem estar de seu irmão e com diplomacias.

—Devíamos atacar primeiro. - Sugeriu Fandral, encarando cada um em busca de aprovação. - Afinal, jotuns sempre foram desunidos, o exército mal deve estar formado a essa altura. Se atacarmos o quanto antes, ele não vão resistir. - Odin coçou a barba, encarnado as possibilidades.

—É uma saída. - Sif concordou, cruzando os braços. - Eles não tem a Caixa dos Invernos Anciões, Loki sabe convencer alguém, mas acredito que não estão preparados para uma ofensiva do tamanho de Asgard.

—Vocês estarão sozinhos. - Thor rugiu. - De novo, quebrarão tratados e acordos. Desde a última guerra, não podemos. Não devemos. Pai, ele é Loki.

—Que deseja me matar. Deixou isso claro todos os dias. - O deus dos trovões bufou. Não é como se Odin tivesse sido muito simpático com seu irmão também. - Fandral tem uma boa ideia, e devemos nos preparar para guerra. Cada um de vocês, vá até o pelotão que são encarregados, preparem-se para sairmos amanhã de manhã, duas horas antes de amanhecer, todos na Bifrost. Isso inclui você, Thor.

—Pai. - Odin rugiu, interrompendo-o.

—Me obedeça e prepare-se para guerra.

Sigyn sentia o corpo vagar, cansada, deitada ao lado de Loki, que agora dormia tranquilamente, virado de barriga para baixo, um braço jogado por sua cintura. Não conseguia distinguir se estava dormindo ou acordada, sentia a temperatura do corpo de Loki sob a ponta de seus dedos, sentia o tecido dos lençóis contra seu corpo, mas parecia longe. Sua consciência parecia em outro plano. Abriu os olhos rapidamente, reconhecendo aquela sensação, a respiração acelerada.

—Frigga.

—Querida. - Percebeu que a deusa se aproximava a passos rápidos, os braços abertos para um abraço que não sentia há algum tempo. Pode sentir algumas lágrimas surgirem em seus olhos, que tratou de segurar assim que ela a apertou com força. - Não conseguia ter contato com você.

—Deve ser porque estava me escondendo até pouco tempo. Camuflei minha magia o máximo possível.

—Provável. Você está tão forte. - Sorriu, Frigga a soltou, e agora passava uma mão em seu rosto. - Como está Loki? - Respirou fundo, tentando achar as palavras certas.

—Loki está… Bem. Já esteve melhor, o veneno parece ter um efeito permanente. Seus ferimentos vão e voltam. E… Ele está daquele jeito. - A deusa mais velha sorriu triste, entendendo o que ela queria dizer. Loki continuava com o pensamento de vingança fixo.

—Sigyn, vocês precisam acordar. Odin está indo. - Franziu o cenho, sem entender. - Não quero que isso aconteça, não quero Loki, muito menos Odin, ferido. Vocês precisam acordar. Ele pretende pegá-los enquanto dormem. Sigyn, proteja meu filho.

—Como…

—Odin tem quebrado regras que existem entre todos os reinos. Ele anda usando Heimdall para observar vocês dois. Ele viu Fenrir, ele sabe…

Helena acordou procurando por ar, o coração batia forte, descompassado. Fenrir levantou a cabeça do chão, curioso, e, assim que viu a preocupação no rosto de Sigyn, colocou-se de pé, alerta. Respirou fundo antes de começar a balançar Loki, desesperada.

—Loki, acorda. Loki. - Preguiçosamente, ele abriu um olho e a encarou, as sobrancelhas erguidas em dúvida. - Frigga apareceu para mim. Me avisou que Odin está vindo, antes de amanhecer, queria nos pegar dormindo.

Quando finalmente entendeu o que ela queria dizer, Loki pulou da cama. Rosnou alguns xingamentos, enquanto colocava sua armadura, pronto para batalha. Sigyn também se vestiu e, assim que estavam prontos para sair do quarto, virou-se, chamando com os dedos Fenrir. Os dois, o lobo ao lado, correram pelos caminhos tortuosos do castelo, acordando cada guarda, cada gigante que ali habitava, se preparando para uma guerra que travaria cedo demais.

—O que Frigga te disse? - Avançou um pouco mais rápido, colocando-se ao lado de Loki.

—Odin está usando Heimdall para nos observar.

—Filho da puta. - E estralou os dedos, fazendo-os desaparecer para Heimdall. - Agora nós temos motivos mais que suficientes para entrar em guerra com eles. - Abriu com força a sala do trono, que agora estava cheia de gigantes sem saber o que estava acontecendo. Helena se encolheu um pouco com os olhares, ganhando um pouco mais de confiança conforme eles acenavam e reverenciavam-nos levemente.

O barulho na sala parecia aumentar conforme chegavam ao trono, os gigantes estavam agitados, procurando por uma explicação do porquê de tanta pressa de madrugada. Loki não se sentou no trono, ficou de pé, Helena um passo atrás. Fenrir rosnava para todos que olhavam diferente para os dois. Loki limpou a garganta, levantou a mão, pedindo silêncio.

—Odin está preparando seu exército para marchar contra Jotunheim ainda de madrugada. Quero todos em seus postos, quero todos atentos. Sei que não estamos preparados, mas não temos escolhas.

A sala do trono ficou curiosamente quieta e Sigyn encarou Loki por tempo demais, a feição dele mais dura, fria, o ódio tomando conta dele. Naqueles momentos, ela sabia que era outro Loki no corpo dele, aquele que não descansaria até conseguir vingança, e não aquele que a tinha feito suspirar alguns momentos atrás. Passou as mãos no pelo de Fenrir, o medo tomando conta do seu ser.

Estavam definitivamente em guerra, e não sabia se estava preparada para aquilo.

Loki encarava as adagas presas na parede da sala de armamentos. Pareciam todas grandes demais, desajeitadas, boas para mãos robustas como as dos gigantes, diferente das deles. Precisava de suas adagas precisas, ágeis. Pegou uma e jogou-a para cima, testando o balanceamento, o jeito como ela se encaixava em sua mão. Tão concentrado naquela tarefa que não percebeu quando Helena parou ao seu lado, talvez tentando descobrir exatamente a mesma coisa que ele – qual arma usaria. Percebeu apenas quando ela alcançou uma adaga pendurada quase no nível do chão, incrustada com algumas pedras rústicas que parecia se encaixar melhor na mão dela. Esperou que ela voltasse ao seu lado.

—Fique dentro do castelo, Sigyn.

—Não.

—Eles não vão nos subestimar de novo. O exército de verdade de Asgard está vindo, Sigyn. Esses soldados têm centenas de anos de treinamento. - Eles se encararam por tempo demais. Loki passou a mão por seu rosto, seu cabelo, antes de depositar um beijo carinhoso em sua testa. - Sabe que eu não te privaria disso se não fosse preciso.

—Está me chamando de fraca? - Reclamou, baixinho. Ele riu.

—Não, apenas estou dizendo que falta técnica e uns anos de treinamento. - Helena bufou, tirando risadas de Loki, mesmo naquele momento tenso. - Só sua magia não vai ser suficiente hoje, Lena. Fique aqui, com Fenrir.

—Só dessa vez.

—Só dessa vez.

Helena estava aflita, andando de um lado para o outro na varanda do quarto. Loki havia saído, rumando com seu exército como um rei, em sua forma de gigante de gelo, esperando Odin chegar para confrontá-lo. Apertou as mãos, o exército de Jotunheim era grande, gigantes de gelo que saiam de todos os buracos para defender a única coisa que lhes restavam. E Loki tinha conseguido a lealdade deles tão rápido, enchendo-os com discursos contra Asgard, levando-os a lutar para uma causa que era pessoal de seu rei, e não do reino.

E quando o céu brilhou, uma aurora que consumiu o céu escuro do reino, Helena soube que não tinha volta, que eles estavam ali e que Loki enfrentaria sua guerra. Enquanto ela estava ali, sem poder fazer nada, o lobo aos seus pés, apreensivo, as orelhas alertas a qualquer barulho, a adaga pressionada contra sua coxa, o arco encostado na parede atrás de si. O céu explodiu novamente, as cores da Bifrost tremulando por mais tempo que o normal. E, quando olhou o horizonte, via Odin, conduzindo os Três Grandes, Sif, Thor e um exército.

O estômago de Helena revirou, ela fechou os olhos e fez uma pequena prece.

Loki não fez sua prece, Loki não fechou os olhos. Loki deixou o rosto endurecer, Odin quase a sua frente, tentando esconder a surpresa de um exército o esperando. Aquilo fez o deus das mentiras sorrir.

—O que está fazendo aqui? - Rugiu contra Odin. - Não era isso que você queria, pai? - Cuspiu as palavras, diluindo o ódio em cada sílaba.

—Não, eu queria você morto. - Loki percebeu, de canto de olho, o desconforto de Thor. Parecia não querer estar ali.

—Pai, isso é um ato de guerra, pelos deuses, vamos embora. - Loki sorriu. Há alguns anos, era Thor que estava naquele exato lugar, procurando por guerra, tentando provar que era melhor que os gigantes de gelo.

—Ah sim, voltem para Asgard antes que realmente interpretemos isso como uma declaração de guerra contra Jotunheim. Vocês utilizarem Heimdall para nós espiar, para nos atacar, vocês estão violando todas as leis e tratados assinados após a guerra. E você ainda quer estar com a razão, Odin?

Ele pareceu borbulhar de ódio. Parecia prestes a avançar contra Loki, sem pensar duas vezes. O deus das mentiras manteve seu sorriso, esperando a reação de Odin.

—Como você sabe sobre Heimdall? - Automaticamente, o sorriso de Loki sumiu. Sumiu porque não gostava de lembrar que a única que conseguia conversar com Frigga era Helena, que não tinha mais contato com sua mãe, que provavelmente ele teria guiado aquele monstro ao quarto dela, e, por causa dele, ela estava morta agora. Mas, mesmo assim, ela continuava a protegê-lo, continuava a tentar evitar os atritos entre Odin e Loki.

—Frigga falou com Sigyn. - O rosto de Odin se transformou numa careta desfigurada. - Siga o bom senso de sua falecida esposa, e pare de procurar guerra onde não há uma. - Não será hoje que terei o prazer de ter sua cabeça em um prato, Odin.

—Está com medo de perder? - Loki negou com a cabeça, vencendo o espaço entre os dois, inclinando-se para ficar mais próximo do deus que era um palmo mais baixo que ele.

—Nem um pouco. Só quero vencer essa guerra em Asgard, mesmo. Agora, vão. Vocês estão em meu reino! - Rugiu de novo, irritado.

—Pai, pare com essa loucura, vamos para casa. - Thor saiu de trás e Odin apenas respirou fundo.

—Tem razão, te matar em Asgard será muito mais prazeroso. - E, com um aceno com a mão, o exército de Asgard começou a recuar. Loki endireitou a postura, Thor agora se aproximando do irmão.

—Loki, pare com isso você também. - Devolveu uma encarada gelada a Thor.

—Parar com o que? De tentar ter o que é meu por direito, Thor? Não vai acontecer. Vá para casa, não se envolva nisso, odiaria ter que te matar também.


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Notas finais do capítulo

E agora é aquela história. Quando irei atualizar? Não sei. Só sei que tem treta vindo, então... AGUARDEM!



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