Opostos escrita por Sadie Ketchum Potter


Capítulo 1
Te amo




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É, Riley já estava com 16 anos. Estava namorando fazia um tempo, e nossa garotinha já era quase uma mulher! No momento, estávamos como sempre na cabeça da loira, porém, a mesma estava treinando hóquei.

- Ufa... Tudo ok! - Exclamei.

Todos estavam em suas devidas posições, encarei Tristeza de relance, e algo me chamou a atenção. Ela estava... Diferente... Não, isso deve ser algo da minha cabeça! Ela não tinha nada de diferente! Mas, o que raios me chamava a atenção nela?

- Pronto, minha vez! - Exclamou Medo, apertando num dos botões da mesa.

Alguns minutos depois o papai nos chamou para irmos indo para casa. Riley jantava e nós resolvemos descansar um pouco. Novamente fitei Tristeza, que estava sentada lendo um livro sobre as alas de uma mente. Sinceramente, acho que o que me chamava a atenção nela era seu jeitinho fofo e meigo de ser, sua aparecia rechonchuda, sua cor calma e azul... Espere, o que eu, Alegria, estava dizendo? Será que... Havia me apaixonado por ela?

- Ei! Tristeza! - Exclamei, indo até a azulada.

- O que foi Alegria? - Respondeu a mesma, com um tom meio tristonho.

- Pode me fazer companhia hoje na hora do sonho?

Tristeza assentiu, dando um sorriso de lado e voltando a ler seu livro. Deu um sorrisinho de lado e fui para o painel de controle de emoções. Eu não entendia uma coisa, como essa paixão pela minha amiga ocorreu? Quero dizer, meninas podem amar meninas desta forma? Ou não?

Andei de volta para a nossa micro biblioteca, peguei um livro sobre amor que eu havia conseguido e achei a informação que eu procurava. Chamei a Nojinho e pedi para que ela fizesse um dos questionários do livro comigo.

- Ok amore... Você pensa demais nessa pessoa ultimamente?

- S-sim... - Respondi, corando.

- Já sonhou com ela?

- Com certeza...

- É amiga, você se apaixonou por alguém. E quem é?

Não respondi, apenas pedi o livro de volta e a esverdeada devolveu rapidamente. Alguns minutos depois, Riley foi dormir, assim como Medo, Nojinho e Raiva. Tristeza veio até meu encontro e encarava tudo ao seu redor.

- T-tá bem escuro...

- Pega na minha mão e...

Para "melhorar" a situação, a Produção de Sonhos estava de férias por duas semanas, ou seja, só mesmo pegando uma lembrança. Coloquei uma do campeonato de hóquei do ano passado, onde vencemos por 7X1, assim como a Alemanha venceu o Brasil na copa de 2014.

A azuladinha olhou todo o trabalho que eu fazia, aparentemente ela se sentia confusa, mas aquele ser tão puro não deveria se sentir daquela forma. Peguei em sua mão e a puxei para jogarmos o esporte das neves, ela seria a goleira e eu a jogadora.

- A-Alegria, podemos fazer isso?

- Pff... Claro que sim Tristeza! Vamos lá!

Fiz dois gols, ela era boa goleira mesmo! Mas na minha 33° tentativa, a bolinha bateu em sua barriga, fazendo-a cair do outro lado. É, eu precisava diminuir minha força... Corri até a mesma, desesperada. Quando me aproximei, uma coisa estranha estava acontecendo, minha amiga, estava rindo.

- Tristeza... V-você está... Rindo?

- S-sim! Hahahaha!

Arregalei um pouco os meus olhos, em seguida, sorri por conta de tal ato. Afaguei os cabelos da menina e a ajudei a se levantar. A azulada me encarou com estranheza, logo, sentou-se numa cadeira.

- Você rindo é muito fofo...

- O-obrigada...

Acariciei sua face fofa e rechonchuda e me aproximei. Ela estava corando de leve e aposto que eu também, sentia minhas bochechas esquentarem a cada centímetro aproximado. Tristeza fechou os olhos e fez um biquinho fofo, fechei meus olhos também e selei nossos lábios. Sua boca tinha um gosto doce e bom, era molhado em minha opinião.

Quando separei, a azulada me encarava com os olhos marejados. Eu sorri docemente para ela e a abracei forte, já que a mesma tentava entender tudo aquilo que estava sentindo. Deveria ser uma nova sensação dar um beijo, hehe.

- A-Alegria...

- Shhh... Calma, você gostou?

- E-eu adorei!

Encostei minha testa na dela, vendo seus olhos através dos óculos de 1,7 graus de miopia. Sorri novamente, colocando meus braços em torno de seu pescoço e a trazendo para mais perto de mim.

- Vou te amar pra sempre... - Sussurrei, selando nossos lábios mais uma vez.


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