The Youkai Fake 2 escrita por LullitaCachos


Capítulo 6
Segredos Revelados.


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores, posto aqui um novo capitulo e espero que gostem.



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Com um abraço repentino, Sesshoumaru a segurou firme e fechou os olhos lentamente. Rin continuava chorando, mesmo após ter tentado a pouco contar as mesmas, enquanto sentia a respiração de Sesshoumaru em seu pescoço cada vez mais tranqüilo e mais perto.

— Eu não quero te perder... Jamais... – Sussurrou o mesmo com uma grande tristeza. – Por favor me perdoe...

Sem responder Rin apenas devolveu o abraço com um grande sorriso e algumas gargalhadas. A noite foi passando e aquele abraço se prolongando cada vez mais, até que Sesshoumaru resolve que não quer mais esconder seu segredo da mulher amada e logo fez seu olhar serio para a pequena.

— O que foi?

Sesshoumaru hesitou, pois de repente sua mente clareou afinal como Rin reagiria ao saber de seu maior segredo, ou pior se descobrisse o que ele fez no passado por seu pai? Ele engoliu seco, suas pernas de repente ficaram bambas quase sem forças para sustentar o corpo e sem demora começou a suar frio, seus olhos estavam pesados e então Sesshoumaru cambaleou para a direita. Rin preocupada o segurou por um dos braços e colocou o outro sentado em um banco em baixo de um poste.

— S – Sesshoumaru... Você esta bem? O que houve? – Indagava com pesar no coração a garota. O mesmo olhou de relance aqueles profundos olhos castanhos escuros que brilhavam a luz da lua, com dificuldade levantou uma das mãos e acariciou uma das mechas do cabelo preto da garota que o olhava preocupada, aquilo o deixou ainda pior.

— Não... Não foi nada, eu apenas... – Ele respirou fundo. – Apenas estou cansado...

— Isso não foi causado por cansaço Sesshoumaru, vamos me diga a verdade! – Insistiu pegado na mão de Sesshoumaru que outrora estava acariciando seu cabelo. – Por favor!

— Eu... – Ele soltou um suspiro. – Eu fico assim... Quando passo por muita pressão.

— O que, mas eu não lhe pressionei a nada! – Retrucou a mesma irritada. – Primeiro me envergonha em publico e me entristece bem na frente de Kohaku! Agora me deixa preocupada e eu sou a culpada por causa de ciúmes! O que você quer afinal? Me Enlouquecer de raiva?!

— Te enlouquecer sim, mas de raiva não. – Sesshoumaru respondeu com um sorriso malicioso. – Mas não é por sua culpa, e sim por minha culpa...

— Como assim?

— Eu... Eu tenho medo que você me odeie depois do que vou lhe contar...

— Eu te odeie? Do que esta falando? Você insultou meu amigo, não gostou da minha mãe, quase ficou com uma das minhas melhores amigas, me atacou e eu ainda falo com você sua anta! – Rin gritou dando um soco no braço direito de Sesshoumaru, bem mais irritada do que há cinco segundos atrás. – Eu agüentei um filho de uma... – Ela respirou fundo e então sua voz suavizou. – Eu... Eu passei a minha vida inteira ao lado de um porco que me separou de minha mãe e meus amigos, ele fez coisas horríveis e você acha que eu me importo com o que você vai dizer?! O que pode ser pior do que perder toda a minha família e ficar a mercê de um... Um... Hunf, não consigo nem mencionar!

— Escute. – Pediu com a voz vacilante. – Eu estou falando serio... Não agüentaria viver longe de você, afinal foi você que clareou meus olhos e me mostrou a luz o fim do túnel! Por sua causa eu não faço mais coisas terríveis como antigamente e...

— Como assim? O que você fazia? – Indagou a mesma com temor em sua voz. – Sesshoumaru você esta me assustando...

— Por favor, apenas me prometa que dependendo do que você soube sobre mim não me deixara! – Implorou o jovem aterrorizado como se sua vida dependesse disso. – Me prometa!

— Eu... Eu prometo. – Rin disse um pouco preocupada com o outro, eles podiam ter se conhecido há alguns meses, mas ela já sabia suficientemente sobre como Sesshoumaru podia estar falando serio quando implorava, o que ele não fazia quase nunca apenas em situações de emergências e aquela fora a primeira vez em que a garota o vira tão desesperado era como se naquele momento não existisse a empresaria ou a chefe e sim a amiga. – Mas, por favor, se for tão serio assim não me conte! Não saberei similar tudo isso direito.

— Tudo o que?

— Bem você irritado, depois triste e agora desesperado! Afinal você é bipolar ou só maluco mesmo? – Indagou a garota dando uma risada sem humor e, logo após sentando ao lado de Sesshoumaru no banco de madeira.

— Talvez os dois... – Respondei. – Nunca me entendi direito, eu sempre mudava de expressão, sentimento e tom de voz, por isso sempre sou serio assim nunca mudo e continuo no controle de meu ser interior e principalmente exterior.

— Agora eu entendi, eu acho. – Disse Rin soltando uma gargalhada feliz. – Mas, por favor, por favor, te peço que não machuque Kohaku! Temo pelo que possa acontecer aos dois afinal ambos são fortes e resistentes, tem cabeça dura, são crianções e me deixam maluca! É cada uma em que vocês me metem!

— Então aquele idiota tem uma baba?

— Estou falando serio! Por favor, não brigue com ele!

— Esta bem! – Sesshoumaru disse levantado, uma das mãos. – Por você e apenas por você!

Ambos riram alegres com as respostas, quando de repente alguém gritou ao longe ‘’ Calem a boca! Eu quero dormir!’’ Isto apenas aumentou mais a alegria, transformando alguns simples risos em grandes gargalhadas que deixavam os dois rostos vermelhos. Após muitas gargalhadas, a neve começou a cair levemente pelas cabeças do casal que olhou para o céu contemplando a façanha da natureza.

— É lindo não?

— O que a neve?

— Não, a voz do maluco lá na frente! É tão linda que dava para por numa opera não?

— Nossa! Estressada!

— Ninguém mais tem senso de humor não?! – Ela gritou.

— CALEM A BOCA LOGO! – Gritou de volta o homem.

Um calafrio percorreu o corpo de Rin de repente, Rapidamente se levantou e puxou Sesshoumaru para o estacionamento. Estranhando a atitude repentina ele para em frente ao carro em que fora buscar a garota e a olha fixamente em seus olhos cheios de medo.

— O que aconteceu? – indagou ele voltando a acariciar uma das mechas da amada. – Foi algo que eu disse?

— Não... Mas eu tenho um pressentimento ruim! – Sussurrou Rin com a cabeça baixa.

— Pressentimento? – Repetiu. – Apenas isso minha querida!

— Acredite em mim quando eu tenho um pressentimento, acontece!

— Mas você tem um homem do seu lado! – Ele disse. Rin o olhou irritada. – Quer dizer... Você é tão forte! Tem como se defender!

— Vamos embora! Agora!

O mais velho vacilou desconfiado da mudança repentina, mas logo concordou balançando a cabeça positivamente. Ao entrarem no carro, Rin fechou rapidamente a porta e logo após soltando um suspiro aliviada, Sesshoumaru não se preocupou tanto mesmo com a euforia da outra apenas entrou no carro e saiu do estacionamento calmo e tranqüilo.

— Rin.

— S – Sim? – Indagou ela levando um susto.

— O que foi aquilo?

— Você vai me achar maluca se eu te contar.

— Rin, primeiro o sonho agora isso? Esta me assustando!

— Como se você não fizesse o mesmo comigo. – Sussurrou a garota abaixando a cabeça.

— Desculpe. – Respondeu Sesshoumaru olhando atentamente para a estrada. – Desculpe... Eu vou tentar me contar e.

— Foi meu pai!

— O que?

— Meu pai... Acho que estava nos vigiando!

— Isso é impossível! – Ele disse suando frio. – Que eu saiba ele não esta na cidade.

— Sim eu sei, Mas estou com um mau pressentimento. – Rin disse cruzando os braços. – Espero que Kohaku esteja bem...

Aquelas palavras foram suficientes para que a raiva de Sesshoumaru aparecesse outra vez, porem o mesmo não queria mostrá-la a Rin, ele não queria estragar tudo como da ultima vez então ficou calado o resto do caminho todo apenas tentando se acalmar com o silencio no veiculo, o que foi bem difícil.

Já era quase 00:20 quando finalmente Sesshoumaru e Rin chegaram ao apartamento em que moravam, mas havia uma movimentação estranha no lugar varias pessoas estavam na porta do hotel com cartazes e gritando eufóricas ‘’Eu te amo’’ ou ‘’Sou seu fã’’ o que trouxe uma certa desconfiança em ambos os jovens . Em uma rápida ação Rin correu para dentro do apartamento, seguida por Sesshoumaru que estava quase desconfiando o porquê do alvoroço todo. Eles correram para o quarto da mais nova, que estava com dois seguranças bem em frente apenas a espera do casal.

— Quem são vocês?! – Ela exigiu.

— Sra. Clarkison, Sr. Hilden. – Um dos seguranças disse fazendo reverencia. – Estávamos a sua espera.

— Como assim?! – Indagou a garota irritada. – Saiam daqui imediatamente!

Sem hesitar ambos os seguranças saíram da frente do quarto e num estrondo Rin abriu a porta, por sorte nada estava fora do lugar, mas no centro do quarto sentado no sofá branco a frente de uma grande janela estava um homem de cabelos grisalhos belos olhos azuis usando um terno extremamente caro, azul escuro com uma gravata preta. De repente os olhos de Rin estavam arregalados, sua expressão era de raiva e ao mesmo tempo medo, pois não sabia como reagir na frente daquele homem.

— Boa noite Filha. – Ele disse com um doce sorriso. – Chegou tarde, não gosto que fique essas horas na rua.

— Você não tem o direito de dirigir uma palavra a mim! – Rin disse aproximando-se do homem. – Saia do meu quarto imediatamente seu velho idiota!

— É assim que você trata seu pai? Depois de tantos anos?

— Você deixou que eu e minha mãe ficássemos na miséria! – Gritou a garota a frente do outro. – Por sua culpa perdi minha mãe, meu melhor amigo e minha dignidade ainda criança! Eu passei por muitas coisas ruins e você seu inútil nem pra me dar um telefonema! E quando eu penso que um dia você se importou comigo... Você vem me dizer que eu sou uma inútil, bastarda! Agora vem aqui com essa cara de santo! Então Saia do meu quarto ou eu te tiro daqui a força.

— Pensei que você teria boas maneiras depois de andar com meu filho preferido. – Disse o homem mostrando seu sorriso irônico. – Mas vejo que existem feras que ele não pode domar... Não é mesmo, Sesshoumaru?

— Esta mentindo! – Disse Rin soltando uma risada.

— Estou? Então pergunte a ele.

— Claro, afinal eu confio nele! – Rin virou-se e sorriu para Sesshoumaru que estava pálido, seu olhar estava distante o que deixou Rin preocupada. – Diga Sesshoumaru... Que você não é o filho dele...

— Rin eu... – Sussurrou ele nervoso.

— Vamos Diga! – Rin exigiu.

— Rin... Eu... Eu posso explicar! – Disse Sesshoumaru se aproximando cada vez mais de Rin, e logo após segurando sua mão. – Eu queria te contar, mas...

Rapidamente, Rin desferiu um tapa na face de Sesshoumaru com tanta força que acabou o derrubando no chão. Lagrimas começaram a correr sobre o rosto da garota, cada vez mais e mais a garota entrava em desespero fixando com ódio seu namorado.

— Como pode! Seu... Seu...

— Rin, Por favor, me escute!

— CALE ESSA BOCA! – Gritou Rin. – Isso tudo foi apenas um truque para... Chegar perto de mim! Da minha empresa, meus amigos e me destruir! Você é pior do que ele! – Disse ela apontando para o homem que continuava sentado no sofá branco, com seu sorriso diabólico olhando a briga entre os dois. – Eu deveria ter ouvido Kohaku e não ter confiado em você...

— Por favor, Rin... Perdoe-me! – Pediu ajoelhado Sesshoumaru voltando a segurando a mão da outra que continuava em prantos. – Lembre-se da promessa, de nós dois e de tudo que passamos! Sei que foram poucos momentos, mas foram bons momentos não? Por favor Rin não me deixe!

— Eu... Eu...

((Continua...))


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Bom então comentem, gosto de saber a opinião dos meus leitores! Tenham um bom dia e uma boa leitura! Obrigada por lerem!



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