Estava frio, as arvores se mexiam de acordo com a ordem do vento e a chuva começava a cair, fazendo um pequeno barulho que dava até sono. Lentamente, Rin abria seus olhos um tanto sonolenta, então ao abrir os olhos fica um pouco corada ao ver que Kohaku estava na mesma cama que ela, mas logo ela exibe um belo sorriso para ele ainda dormindo e da um beijo em sua testa. Rin não achava Kohaku como outro homem qualquer, mas sim como se fosse seu irmão mais novo, apesar dele ser mais velho.

– Desde pequenos... Você me acompanha, mas por quê? Eu não nada alem de... Uma menina... - Sussurrou ela fazendo desaparecer seu sorriso. Kohaku lentamente acorda, vendo que Rin estava um pouco desanimada da um pequeno sorriso para ela. – Desculpe... Não sabia que estava acordado.

– Por que é assim comigo? – indagou. – Por que me trata como um irmão se sabe que te amo?

– Por que você é meu amigo! E eu nunca faria nada pra te machucar... Agora volte a dormir sim?

– Não... Primeiro me responda, o que sente por mim? – Perguntou ele. Rin ficou calada ao ouvir aquela pergunta e deu a entender que ela ainda não sabia se era amor ou amizade, mas isso fez Kohaku Ficar feliz, pois ele sabia que tinha alguma esperança.

Kohaku se levantou da cama indo em direção ao banheiro, então Rin percebeu que estava em um quarto de hotel, era a primeira vez que ela dormia fora de casa e em sua mente ela se perguntava o que Sesshoumaru estava fazendo. Rin começou a rir e seu celular tocou, era Sesshoumaru então ela atendeu.

– Alo Sesshoumaru?

– Rin... Aonde você esta? – Perguntou Sesshoumaru tentando disfarçar. Ao ouvir a voz da outra seu coração começou a acelerar, mas sua reação continuava normal, Rin não sabia que estava sendo vigiada por ele e nem que ela era seu primeiro amor, isso fazia uma pequena paixão virar um amor possesso e doentio.

– Estou em um hotel com Kohaku, mas não fique com ciúmes viu?

– Calma, eu não sou desse tipo dependendo da situação...

– Bom... Tudo bem, Como você esta?

– Bem, e aquele... Seu amigo? Encosto em você?

– Calma claro que não bem tenho que ir, vou visitar uma tia minha. – Disse ela dando uma leve risada. Ao ouvir aquela pequena risada, ele da um largo sorriso feliz em saber que ela não estava mentindo para ele, e isso cobria a raiva de Sesshoumaru, mas não a apagava.

– Tome cuidado ta?

– Eu não sou criança! – Disse ela brava fazendo birra ao telefone.

– Me disseram que sua tia estava mal... O que houve?

– Bem... Vou lhe contar desde o começo. – Disse ela com o tom de voz triste. Eles passaram quase uma hora apenas conversando da carta, de como foi o dia dos dois e sobre a aposta. – Nossa! Olha que horas são! Você fala de mais sabia?

– Eu? Ata sei! – Disse ironicamente ele. – Vou desligar, preciso falar com uma amiga, Tchau!

Depois que Sesshoumaru desligou, Rin soltou um largo sorriso e varias gargalhadas apenas de perceber que o outro queria fazer ciúmes nela, mas não seria fácil. Depois Kohaku gritou a mesma pedindo a toalha, então quando ela pegou a toalha e entrou no banheiro, não conseguiu ver nada, pois o vapor era tanto que não se podia ver nada.

– K – Kohaku! Onde você esta? Eu não vejo nada! – Disse ela andando de vagar, quando de repente escorrega e cai dentro do Box. – Ai! Minha cabeça... Kohaku! Você não sabe desligar o chuveiro?

– Ele liga quando alguém entra no Box, agora fique parada vou te procurar... – Disse ele rindo, quando também escorrega e cai em cima de Rin. Quando finalmente consegue ver Rin, percebe que estava toda molhada e com o rosto vermelho. – D – Desculpe!

–... – Calada e sem jeito, estava à jovem e seu coração acelerava cada vez mais. Quando o jovem foi se levantar, Rin o puxou pelo braço, ela não sabia o que estava fazendo e isso a deixava ainda mais constrangida, e ela não sabia que isso fez o outro a querer ainda mais. – Desculpe... M – melhor nos sairmos daqui não?

– Eu não te entendo...

– V – vamos sair logo?!

– Não... – Falou ele, rapidamente a beijando. – Sei que mente quando me diz que sou como um irmão! Você me ama!

– Mas eu não posso! Eu prometi!

– Prometeu? Prometeu o que?

– Eu prometi... Pra Kanna...

– Mas... Ela morreu há dez anos, isso não anula a promessa?

– Eu prometi... Que mesmo morta eu nunca ficaria com você! E você sabe que eu cumpro uma promessa! Eu não posso. – Exclamava ela virando o rosto e tentando levantar. – P – por favor... Saia...

– Se você não fizer nada eu faço... – Disse Kohaku, logo após a puxando pela cintura e a beijando. Rin tentou o empurrar, mas não conseguia e sem saber que Sesshoumaru havia acabado de pegar seu notebook para ver Rin, estavam sendo vigiados e cada vez mais e mais Sesshoumaru queria matar Kohaku, ele percebia que sua amada queria sair daquela situação, mas não conseguia e isso fazia o jovem de cabelos brancos ficar possesso. – Não interessa a sua promessa, eu te amo e pronto...

Kohaku começou a pressionar Rin, contra a parede para que ela não escapasse de seus beijos e cada vez mais ela sentia um aperto no coração, mas ao mesmo tempo sentia seu corpo inteiro arrepiar. O jovem começou a descer seus beijos para o pescoço dela e Rin finalmente não agüenta e sede aos beijos do outro.

– Você vai se arrepender amada Rin... – Disse Sesshoumaru dando um sorriso malicioso para a tela de seu computador, logo após o fechando. O jovem de cabelos brancos começou a pensar em m jeito não suspeito de visitar Rin, quando teve finalmente a idéia resolveu esperar até anoitecer para chegar ao lugar. – ‘’ Vou ensinar para aquele idiota quem não se deve pegar a mulher dos outros’’.

((Continua...))