Memoirs escrita por Xokiihs


Capítulo 6
Capítulo VI


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :)
Sugestão para música: todas do José Gonzalez, hahaha.



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And I will wait for you tonight

Eu esperarei por você hoje

You’re here forever and you’re by my side

Você está aqui para sempre e está aqui ao meu lado

I’ve been waiting all my life

Estive esperando por toda minha vida

To feel your heart as it’s keeping time

Para sentir seu coração como se estivesse marcando o tempo

We’ll do whatever just to stay alive

Nós vamos fazer o que for apenas para continuarmos vivos

~

– O que foi mais estranho para você em nosso relacionamento? – Sakura perguntou, me olhando com um sorriso de canto.

– Hm, acho que quando fomos para a faculdade. – respondi, depois de pensar por um tempo. – Você queria fazer medicina, sendo a nerd que era, e eu queria fazer arquitetura, ou seja, nós tivemos que ir cada um para um lado.

– Mas por que isso seria estranho?

– Porque eu nunca tinha ficado longe de você. – ela riu, balançando a cabeça. – Não que você se importasse muito com isso. Você, ao contrário de mim, sempre foi desgarrada. De qualquer forma, no terceiro ano do colegial, você decidiu querer fazer medicina. Eu nunca te contei, mas quando você me disse isso, eu fiquei a noite em claro, pensando que, finalmente o dia em que nos separaríamos tinha chegado.

“Você tentaria entrar na Universidade de Stanford, e eu tentaria na Universidade de Yale. Aquele ano foi bem difícil, pois todos estavam empenhados em passar. Nós estudávamos o tempo inteiro, as vezes juntos. Você comia os livros, praticamente, e terminou a escola com as melhores notas. E, logicamente, você passou na US.

Eu me lembro que, quando você recebeu a carta, saiu correndo, vestindo apenas um pijama em pleno inverno, e foi até a minha casa. Você pulou em cima de mim, gritando a plenos pulmões que tinha passado. E, eu sei que é egoísmo meu, mas meu coração apertou naquele momento. Mesmo assim, te abracei forte e gritei com você.

Fomos a uma pizzaria, comemos pizza até sair pelos ouvidos. Todo mundo estava muito feliz por você, e você estava radiante. Tinha um sorriso enorme no rosto, achei que fosse explodir de felicidade. Mais tarde, naquele dia, você me chamou para jogar vídeo game na sua casa. Sua mãe já estava dormindo, e éramos só nos dois e um Super Nintendo, comendo pipoca e tomando refrigerante no gargalo. Sabe, eu sempre passei por momentos felizes com você, mas aquele dia foi especial. Sua alegria era contagiante, então logo eu estava muito feliz também. Quando cansamos de jogar, nos deitamos no tapete cor-de-rosa de seu quarto, e ficamos olhando para o teto.

– Olha, uma traça. – você disse, apontando para o bicho.

– Você devia limpar melhor o seu quarto, Sakura. O teto está cheio de teias de aranhas. - você revirou os olhos, me dando um beliscão logo depois.

– Por que não vem limpar para mim? Eu posso te pagar com Doritos.

– Tsc, se for Doritos e queijo eu aceito. – você riu, assentindo.

– Feito. – demos as mãos e apertamos.

Depois disso, ficamos em silêncio, de mãos dadas, encarando a traça, que estava parada no teto do seu quarto.

– Sabe, Sasuke...- você começou, atraindo a minha atenção. – Eu estou muito feliz, de verdade. Você sabe que era o meu sonho passar, não é? Principalmente com bolsa.

– Sim. – eu respondi, me virando para você, que continuou olhando para o teto.

– Eu mal posso acreditar que ano que vem eu vou para Stanford. Isso é surreal. – eu sorri, assentindo, no entanto, você continuou séria. – Se é tudo maravilhoso, então por que quero chorar?

Eu franzi o cenho, mas não consegui falar nada. Fiquei apenas te observando, até que você me olhou, com os olhos verdes cheios de lagrimas. Instantaneamente, coloquei a mão em seu rosto e limpei a primeira lagrima que saiu.

– Eu te amo. – foi o que você disse, antes de começar a chorar compulsivamente. Eu te abracei, esperando que você conseguisse desabafar. Eu nunca te disse, Sakura, mas naquele momento eu também queria chorar. Na verdade, eu queria te agarrar e sumir no mundo, só eu e você. No entanto, me segurei. Fiquei apenas olhando para a bendita traça no teto, esperando você se acalmar.

– Eu também te amo. – eu disse, no fim das contas.

Depois de minutos, você parou de chorar.

– Acabou, chorona? – perguntei, te fazendo rir.

– Bobo. Vou sentir muito sua falta. – eu olhei para você, tirando os cabelos que grudavam em seu rosto, por causa das lagrimas.

– Você não faz ideia do quanto eu sentirei a sua. – e, então, nos beijamos.

Os beijos esquentaram e, ali, sob o olhar da traça, fizemos sexo pela primeira vez.”

– Oh, sério? Isso é tão romântico! – eu ri.

– Sim. Foi uma bagunça, porque eu não tinha camisinha comigo. Ainda assim, nós fizemos. Você sentiu dor, mordia o travesseiro para não resmungar e acordar sua mãe, mas, no fim, tudo tinha dado certo. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.

– Tenho certeza que foi o meu também. – disse, sorrindo. Ah, Sakura, se você soubesse o quão linda você é.

– Bem, fomos imprudentes. Ainda bem que nada de demais aconteceu. No outro dia, eu acordei e sai escondido da sua casa. Infelizmente, Itachi estava acordado, e ficou me olhando com aquela cara de sonso dele.

– Sério? Coitado de você. – disse, rindo.

– Sim. Pelo menos ele não contou para minha mãe, mas ficou enchendo meu saco por duas semanas. Enfim, depois daquele dia, nós não nos desgrudamos mais. Passamos o resto do ano fazendo tudo juntos, eu recebi minha carta de aceite na Princeton, todos estavam felizes. Até o dia em que você iria se mudar chegou.

“Fomos ao aeroporto, você embarcou feliz da vida, e deixou um enorme vazio para trás. Era isso o que eu sentia, no momento. Assim que você saiu, soltou minha mão e entrou no portão de embarque, com seu lindo sorriso e vestido rodado, senti que levava meu coração junto a você.

Eu cheguei em casa, fui para o meu quarto, me tranquei lá o resto do dia. Eu não chorei, ao contrário do que as pessoas pensavam. Eu apenas fiquei lá, pensando na vida. Pensando no que nós faríamos para nos vermos, ou qual seria nosso futuro juntos. Eu planejei tudo.

Nós dois terminaríamos nossas faculdades, você um pouco depois de mim, mas não tinha problema. Enquanto você estudava, eu trabalharia para juntar dinheiro para nós dois. E, então, quando você acabasse, nos mudaríamos para Nova York, alugaríamos um apartamento em frente ao Central Park, pois você ama a natureza; teríamos um cachorro, provavelmente um Pug, seriamos bem-sucedidos e felizes.”

– Nossa, você pensou nisso tudo?

– Sim. – respondi, rindo. – Eu até mesmo escrevi, mas lógico que nunca te contei. Até porque as coisas não foram como eu planejei.

– O que aconteceu? – perguntou, curiosa.

– Bem, Sarada aconteceu.

– Sarada?

– Sim, vou explicar, apressadinha. Cada um de nós foi para sua respectiva universidade. Eu morava no alojamento da universidade, e você entrou para uma irmandade. Lá você começou a beber, fumar e até mesmo usou algumas drogas.

– Mentira?! – arregalou os olhos, me fazendo rir.

– Verdade. Você gostava bastante de maconha, relaxava o seu corpo, como você mesma dizia. Eu não falei nada, até porque eu mesmo comecei a experimentar algumas coisas. Enfim, nós nos falávamos três vezes na semana, contando sobre nossas vidas, mas tivemos que reduzir para duas depois de chegar a conta de telefone.

“Com isso, aconteceu o que nós mais temíamos, nos afastamos. Foi inevitável, naquela época não existia celulares ou Skype como hoje em dia. Ainda assim, eu era apaixonado por você e você por mim, isso não tinha mudado. Quando as primeiras férias chegaram, eu fui para Stanford, te visitar.

E, depois de duas semanas com muita farra, tive que ir embora. Novamente, senti que tinha deixado meu coração com você. Dois meses depois, descobri que não foi só isso que deixei. Você estava grávida.

Aquilo foi uma bomba, para nós dois. Você estava desesperada, porque teria de sair da universidade, arrumar um emprego e uma casa para morar, além de outras coisas. E eu, logico, também não fiquei tão tranquilo. Conversamos muito, decidimos que teríamos o bebê, que você continuaria a faculdade na medida do possível, e depois trancaria; e eu arrumaria um emprego na empresa do meu pai, assim seria algo estável.

Então, eu voltei para a San Francisco, para trabalhar, e você continuou em Stanford. Com uns meses, consegui juntar dinheiro suficiente para alugar um apartamento, então você trancou a universidade e veio morar comigo. Aquela época não foi fácil, eu via você cada vez mais triste por não poder fazer o que queria, mas ainda assim você se mantinha firme e forte. No entanto, nossas brigas se tornaram constantes.

Nessa época, quando você estava para ter o neném, minha mãe sugeriu dar para adoção. Me lembro perfeitamente o quão irritada você ficou, chegando até mesmo a xinga-la, coisa que nunca tinha acontecido antes. Mas minha mãe, no fim das contas, compreendeu. Nós teríamos nosso bebê, mesmo em meio a tantas dificuldades.

E, Sakura, ainda bem que decidimos isso. Quando Sarada nasceu, foi como se o mundo se tornasse mais colorido. Os problemas que tínhamos, apesar de ainda estarem ali, se tornaram mais suportáveis quando olhávamos para seu rostinho e víamos um pouco de nós dois ali, naquele neném.”

– Eu queria ver como ela era... não me lembro. – disse, com a cabeça baixa. Aquela tinha sido a primeira vez em que Sakura demonstrava alguma tristeza.

Peguei minha carteira, e tirei de lá uma foto que carregava comigo desde o nascimento de Sarada.

– Aqui. – os olhos verdes brilharam ao encarar o neném banguelo e com cabelos negros.

– Ela é tão linda. Meu Deus, que vontade de apertar essas bochechas. – a tristeza esvaiu, dando lugar a admiração. Meu coração aqueceu ao vê-la sorrir, vendo a coisa mais preciosa que já tínhamos feito em nossas vidas.

– Você fazia isso com bastante frequência. – eu ri, me lembrando de Sakura apertando as bochechas de Sarada, e ela reclamando.

– Quantos anos ela tem agora?

– Vinte e um. Já é adulta.

– E o que ela faz? Você tem outra foto dela ai? – eu ri, vendo-a com entusiasmo.

– Ela está estudando medicina, em Stanford.

– Sério? Na mesma universidade que eu?

– Uhum. – sorri, assentindo. – Ela quis ir para lá, pois queria se tornar uma médica tão boa quanto você.

– Espera, eu sou médica? – ela parecia tão surpresa com isso, que eu comecei a rir da boca aberta dela.

– Sim, querida. Você conseguiu se formar. Com honrarias ainda. – pisquei. – Ah, e aqui está a foto de Sarada como ela está agora. – tirei o celular do bolso e lhe mostrei a foto de nossa filha.

– Ela é igual a você. – riu, observando a foto com afinco.

– Ela é parecida comigo, mas é igual a você. Ela tem o mesmo formato de olhos, o nariz e a boca. Além da personalidade, que é igual a sua.

– Ah, Sasuke, ela é tão linda. – os olhos lacrimejaram, enquanto me olhava. – Mas com a minha personalidade? Coitado de você.

Ri, balançando a cabeça.

– Ainda bem que ela tem a mesma personalidade que você. – assim terei algo para me lembrar de como você era.

Observei Sakura enquanto ela passava as fotos de nossa filha, cada vez sorrindo mais. Eu gostaria muito de saber o que passava em sua mente naquele momento, pois ao mesmo tempo em que ela sorria, parecia triste. Eu a conhecia bem o suficiente para saber que Sakura estava me escondendo algo. Desde o momento em que eu fui chamado até ali, sabia que tinha algo estranho.

Contudo, Sakura, além de péssima em guardar segredos, era teimosa. Eu sabia que ela não me contaria tão cedo o que passava em sua mente. Na verdade, eu nem mesmo tinha certeza se queria saber. Eu tinha medo do que poderia vir.

– Sasuke? – encarei-a, vendo-a com a sobrancelha franzida. – Está tudo bem?

– Claro. – respondi, confuso. – Por que não estaria?

Bem, eu tinha mil motivos, mas ela não precisava saber.

– Você estava sério.

– Não é nada. – sorri. – Podemos voltar a história?

– Sim!

– Então, depois que tivemos Sarada, eu tive que trabalhar dobrado, afinal crianças requerem muitas coisas. Logo você também começou a trabalhar, para me ajudar. Nossa vida era bem agitada, mas estávamos felizes. Um tempo depois, meu pai me deu um aumento, então eu decidi te dar um presente. Destranquei sua universidade, assim você pode voltar a estudar.

“No entanto, tivemos que nos mudar para Stanford, e recomeçar toda a nossa vida lá. Eu tive que arrumar outro emprego, mudamos Sarada de creche, enfim, foi algo totalmente novo. Mas você estava radiante, e eu estava feliz por isso.

Nós passamos cinco anos juntos, até que eu me lembrei que não éramos casados ainda. Não tínhamos condições de fazer nada especial, portanto nos casamos apenas no cartório e na igreja, a pedido de nossos pais. Fizemos um churrasco como festa, convidamos alguns amigos e familiares, e, no fim, tudo deu certo. Passamos muitos anos juntos, Sakura, e fomos muito felizes. Você conseguiu se formar em medicina, conseguiu um emprego em um hospital em Stanford, e foi muito bem-sucedida nessa área.

Você sempre amou o que fazia, tinha prazer em salvar vidas, e, no entanto...”

No entanto, não conseguiu salvar a sua própria vida.

– No entanto, o que? – me perguntou, parecendo não saber mesmo da resposta.

– Você trabalhava muito. – continuei, sem me estender muito no assunto. Eu não queria chegar naquela parte da história, de forma alguma. Era uma parte que eu desejava muito apagar, ou que nunca tivesse acontecido. Mas, respirando fundo, prossegui.

“Vivia reclamando dos plantões, pois não podia ficar muito com Sarada. Apesar disso, você estava feliz e me agradecia todos os dias por eu ter te ajudado. Nós conseguimos mudar de casa, de carro, eu ia bem no meu trabalho, tinha conseguido uma promoção, Sarada ia bem na escola. Tudo estava perfeitamente bem, como deveria ser.”

– Até que eu fiquei doente. – me interrompeu, trazendo o assunto que eu mais tentava evitar, a tona. A olhei, não me surpreendendo nem um pouco ao ver o sorriso em seu rosto. Nunca deixava de sorrir, não é mesmo?

– Sakura-

– Eu sei que você não gosta de falar sobre isso. Mas isso também faz parte de nossa história juntos, não é?

Respirei fundo, assentindo.

– Você ficou doente quando Sarada tinha dezessete anos.

– E como você se sentiu sobre isso? – a olhei incrédulo, mas ela permanecia com o mesmo sorriso. Aquele sorriso que eu tanto amava, sua marca registrada. O sorriso que conseguia aquecer meu coração, o sorriso que sempre me fez prosseguir.

O sorriso que eu jamais veria caso ela se fosse.

E era nisso o que eu pensava, desde o dia em que descobri sua doença. Quando descobri que seus dias estavam contados, e que não, não iriamos ver nossos netos brincando juntos, nem poderíamos viajar o mundo, como sempre desejamos. Eu quis gritar, quis bater em alguém. Eu não entendia como aquilo podia acontecer conosco. Por que com a Sakura? Por que não eu?

Sempre tive medo de viver sem ela, e, como uma brincadeira de mal gosto, vivo com a constante sensação de que é isso o que vai acontecer.

E o que eu posso fazer? Nada. Sentar perto dela e vê-la perdendo aos poucos a sua essência, até o ponto de não saber quem ela era.

Como eu me senti?

– Senti que tinha adoecido junto com você. – respondi, por fim, sem olha-la.

– Sasuke...- senti seus braços finos ao meu redor, mas nem me mover consegui. Seus dedos pegaram meu queixo, me fazendo encarar os olhos verdes, aos quais um dia eu nunca mais veria.

– Me senti morrer por dentro. Eu não queria...- respirei fundo, piscando os olhos.- Não queria te ver indo. Não queria viver em um mundo sem você. Desejei que fosse eu em seu lugar, pois eu sabia que você conseguiria seguir em frente. Você sempre foi mais forte do que eu, em todos os sentidos. Se você, Sakura... se você...

– Shiu. – eu não sabia quando tinha começado a chorar, mas lá estavam as lagrimas descendo. E lá estava ela sorrindo.

– Por que você sempre sorri?

– Se eu não sorrisse, vocês veriam a verdade. – murmurou, me dando um beijo na testa. Seus lábios estavam gélidos, e mandaram um arrepio pelo meu corpo.

– Que verdade? – sorriu, novamente.

– Você vai descobrir. Agora, deixe eu te dizer algo. – a encarei, vendo-a se abaixando aos meus pés. – Eu gostaria de te agradecer. Obrigada por todos os momentos maravilhosos que me fez passar, por ter estado comigo por, praticamente, toda a minha vida. Por ter me dado o meu bem mais precioso, minha filha; por ter aguentando firme ao meu lado, mesmo quando eu berrava com você pela casa, pedindo para você fazer mil coisas.

“Obrigada por nunca ter me deixado, mesmo com todas as adversidades que a vida nos propôs. Por ter ficado comigo no início, meio e, no fim. Sem você, eu nunca teria conseguido chegar até onde estou. Você sempre disse que eu era a mais forte entre nós dois, mas nunca percebeu que, a energia que me alimentava, que me mantinha, era você e seu amor imensurável. ”

– Você é uma pessoa maravilhosa, Sasuke, sempre foi e sempre será. Muito obrigada por ter aceitado ser meu marido.- e lá estava, as lagrimas que ela sempre segurou.

Pela primeira vez, depois de muito tempo, Sakura beijou os meus lábios. E, naquele momento, eu revivi todas as nossas memórias juntos. Desde a menina banguela jogando futebol, até a adolescente rebelde com os cabelos pintados de cor-de-rosa.

Ela tinha gosto de remédios, mas ainda era ela. Os mesmos lábios macios, que me fizeram me apaixonar. A mesma pele branca, coberta de pintas dos mais diversos tamanhos. Sakura ainda estava ali, em meus braços. Viva. Comigo.

Os olhos verdes ainda eram os mesmos, que, agora, pareciam ter deixado um grande segredo para trás.

– Eu te amo. – disse, ao fim do beijo.

– Não mais do que eu. – respondi, abraçando-a firmemente contra mim. – Sakura...

– Sim?

– Não me deixe, por favor. – pedi, mesmo sabendo que ela iria. Estava ali, nos olhos dela.

– Nunca te deixarei, meu amor.

Sakura...

~

Dawn is coming open your eyes

O amanhecer está chegando, abra os seus olhos

Look into the sun as a new days rise

Olhe para o céu conforme um novo dia nasce

José Gonzalez – Stay Alive


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Notas finais do capítulo

Não sei o que dizer, só sentir.
Nunca me senti triste escrevendo uma história, mas esse capítulo quebrou meu coração. Espero que vocês chorem bastante. HAHAHA
Próximo capítulo é o ultimo, ^^.
Espero que tenham gostado, amores.
Bjs e até logo.
P.S.: A música que eu usei foi Stay Alive, do José Gonzalez. Esse cantor é lindo, amo ele!



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