Medicine escrita por Stargeryana


Capítulo 20
Capítulo 20 : I am not involved


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas !!!!!!
Olha eu dando as caras novamente, desculpem a demora minhas queridas mas eu estava atolada de problemas na escola, semana de jogos e eu chego tarde e fico muito cansada, o aniversário da minha tia chegando e eu a todo lugar que ela vai to indo junto pra ajudar, por que ela merece demais :) espero que me entendam e me desculpem pela demora.. obrigado a todas que comentaram no capítulo passado e por não me matarem ao ver que havia dois capítulos iguais, e mais que tudo por serem tão fofas comigo :)


Boa Leitura>



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Por volta das 23:30 senti fome e desci, pra procurar algo na geladeira, o corredor estava silencioso, não havia uma porta aberta e nenhum barulho vindo dos quartos. Desci as escadas e a luz da sala estava desligada porém a televisão iluminava pouco do cômodo, mostrando Lexi deitada no sofá comendo pizza com refrigerante.

o que faz acordada ? -- perguntei a assustando e ela deu um salto no sofá e riu ao meu ver

quer me matar né? só por que eu disse que te odiava -- ela falou se acalmando e fez sinal pra sentar-me junto a si e eu sentei, ofereceu pizza -- o que faz acordada essa hora?

eu? senti fome -- falo mordendo um pedaço da pizza de queijo, ficamos calada encarando a televisão sem saber o que falar uma a outra -- Lexi ?

diga -- respondeu encarando a tela quase sem piscar

E a mãe de Anna? digo.. a mãe do damon abandonou o pai dele quando damon era criança e stefan também.. quem é a mãe de Anna? -- perguntei curiosa e ela me olhou depois disso

Uma ''esposa'' do Dr. Salvatore, sabe ele era focado no trabalho, mas durante um evento no qual era convidado especial, Giuseppe teve um caso de uma noite com uma mulher,semanas depois ela o procurou falando que estava gravida e ele após confirmar a recebeu em sua casa, aos poucos eles foram se envolvendo e buum.. depois que Anna nasceu, os dois mudaram-se pra Itália,damon tinha 11 anos, e stefan tinha.. -- ela contou tentando lembrar da idade de stefan

6 anos, eu tinha acabado de completar 6 anos -- ele respondeu assustando a nós duas, riu ao ver nossas caras e se aproximou -- Não quis assustar vocês

também não queria ter derramado meu refrigerante no meu pijama mas olha.. molhou -- lexi falou irônica e bateu nele de leve quando o mesmo sentou entre a gente -- Não queríamos falar de vocês mas elena queria saber sobre a mãe de Anna, quem ela era ..

Alexandra James -- ele respondeu -- O mais perto que chegamos de uma mãe, na Itália levava-nos pra passear nos vinhedos durante o fim de tarde, ensinava Damon a fazer as tarefas e encobria tudo de errado que ele fazia do nosso pai, eu tinha medo de trovões e ela me fazia companhia durante as tempestades, quando Anna nasceu ela ficou tão feliz, meu pai também, eu lembro de poucas coisas, mas ela passou a ser o porto seguro de cada um de nós, quando Damon passou pra medicina ela fez uma festa pra que todos soubessem que o filho seria médico, e fez questão de ir a universidade em Londres pra ver se ele ficaria bem, chorou demais já que damon era o primeiro filho a morar em outro país e apesar de triste ela não escondia o orgulho, foi assim comigo e com Anna quando ela decidiu vir morar em Seattle com Damon após a bolsa de estudos na escola daqui .. ela era uma ótima Madrasta

era ? -- perguntei

ela morreu? eu não sabia disso -- lexi comentou perdida

Não, céus não -- ele disse nervoso e riu -- Depois que Anna faleceu, bom.. Alex meio que perdeu alguns parafusos, ela entrou em depressão, tentou suicídio algumas vezes e meu a internou numa clínica

um dos motivos pra damon falar que é rodeado de tragédias -- lexi comentou -- Mas, ela ainda está lá de alguma forma não é ?

sim, há momentos que ela está lúcida, há outros momentos que ela parece presa no próprio mundo -- explicou -- Não podemos visitar ela sempre, eu nem sei realmente onde ela pode estar, das duas vezes que a ví foi rápido e soube que a transferiram mas não sei pra onde exatamente

damon deve saber -- lexi comentou e colocou as mãos sobre a boca -- boca grande, fofoqueira.. filha da -- resmungava ainda com as mãos sobre a boca -- Damon certamente não sabe, ele não sabe de nada .. eu acho que pode saber mas ele não sabe

damon sabe, não é? -- ele perguntou seriamente

é so um comentários, eu não sei se ele sabe mas pode ser que sim -- ela falou suspirando -- você é a pior amiga de todas Alexia Branson

vou perguntar do damon, se ele sabe deve me contar -- stefan falou -- Amanhã eu pergunto, vou deitar agora, boa noite meninas

boa noite stefan -- respondi

boa -- lexi falou suspirando -- Damon vai me matar, se ele souber mesmo e stefan o confrontar, damon vai me matar

stefan merece saber, damon deve contar se souber -- falo com razão e lexi concorda apesar de ainda achar que damon a matará. Depois de mais um pedaço de pizza decidir subir, e lexi me acompanhou após deixarmos a louça suja na cozinha.

DAMON :

Acordei e dei de cara com elena ainda adormecida em minha cama,levantei sentindo minha cabeça doer e ví a foto sobre o criado mudo. Mais que rápido a peguei e observei a figura de Anna, com um sorriso no rosto, coloquei a mesma dentro da gaveta como estava antes de sentir a necessidade de pegá-la na noite passada. Tomei um banho relaxante e rápido e desci já pronto pro trabalho, liguei a cafeteira e deixei o café preparando.

Bom dia -- Enzo saudou entrando na cozinha e foi logo pegando duas canecas e colocou sobre a bancada -- Você está bem ?

por que eu não estaria ? -- questionei nos servindo e ele balançou os ombros me olhando enquanto dava a primeira golada no café quente -- Estou bem, muito bem

minha nossa -- ele sussurrou e eu revirei os olhos soprando um pouco o liquido quente antes de levá-lo a boca -- Você parecia meio...

irritado? eu estava mas agora estou bem -- assegurei e enzo decidiu ficar quieto, minutos depois elena apareceu já pronta pra mais um dia de trabalho, comeu algumas torradas e um pouco de café enquanto esperávamos lexi que parecia preguiçosa demais pra andar mais rápido.

temos 25 minutos ainda -- ela falou sentada a mesa comendo torradas

não.. tinhamos 25 minutos há exatos 15 minutos atrás, agora só temos 10 --- enzo falou olhando no relógio

porra.. por que ninguém avisa -- ela falou desesperada e pegou o pacote de torradas e a caneca de café saindo correndo da casa e enzo pegou a bolsa dela, destravei o carro e após os 4 entrarmos -- e o stefan ?

ele foi há mais de meia hora, disse que queria dar uma volta de moto antes de ir pro trabalho -- elena respondeu arrumando o cabelo enquanto no banco de trás, lexi comia e enzo tentava amarrar os cadarços do tênis que havia esquecido, Não conseguimos chegar a tempo no hospital, ao entrarmos estávamos 10 minutos atrasados e eu agradeci por Bailey não ter descoberto.

olá Miranda -- saudei ao vê-la na emergência

esta atrasado -- ela falou e eu fiquei indignado com esse lance dela saber -- Garcia, e Branson também --- apontou pros dois que estavam entrando naquele momento

nossa senhora.. -- enzo falou chocado -- Que poder é esse Bailey ?

Anda, peguem casos e mandem seus internos fazerem algo produtivo -- ela falou mostrando alguns prontuários sobre o balcão

O meu interno já esta encarregado, na verdade ele já esta arrumando-se pra uma laparoscopia exploratória -- falo e ela balança a cabeça em afirmação e bateu com um dos prontuários na minha barriga ao me entregar um caso -- quanto carinho ... bom dia Sr. Arthur, sou Dr. Salvatore e vou atendê-lo

tudo bem -- ele concordou

Aqui diz que sente dores ao respirar -- falo analisando a ficha de entrada dele -- Na região do tórax ?

sim -- afirmou

desde quando exatamente ?-- pergunto

Há alguns dias, eu não sou de reclamar mas meus filhos acham que devia vir ao médico, são dores suportáveis mas eles são preocupados -- explicou e eu balanço a cabeça pegando meu estetoscópio

respira degavar por favor -- pedi pondo o mesmo em seu tórax e ele fez -- Mais uma vez .. novamente -- peço ao colocar o mesmo agora em suas costas -- Há um chiado no pulmão, deve ser bronquite mas vou pedir um raiox só pra termos certeza, ok ?

sim -- concordou e assinei o pedido de exames

pode levar o Sr. Barton pra fazer esses exames -- pedi a enfermeira e ela assentiu pegando as atas com pedidos de exames e o prontuário, ajudei o homem a levantar e sentar-se na cadeira de rodas e ela o guiou

Damon? está desocupado ? -- Klaus perguntou e eu assenti indo até ele -- Podemos conversar ?

o que houve ? -- questiono assim que entramos no trauma 1 vazio e ele encostou a porta, klaus suspirou e virou pra mim meio sem jeito e eu fiz uma leve noção do que poderia ser.

O que houve ontem, eu não quis te atingir -- ele falou passando as mãos no cabelo -- Não havia pensado que poderia atingir você ou outra pessoa, já que isso aprendemos no dia a dia de um hospital, eu não quis trazer lembranças ou menosprezar o que aconteceu contigo..

klaus, ta tudo bem -- falo o tranquilizando -- Eu to bem, somos amigos e não há motivo pra me irritar, o que você disse me deixou meio bolado e irritado mas foi só coisa de momento, eu estou bem, esta tudo bem

ótimo, eu não queria que você ficasse virado comigo -- ele falou batendo em meu ombro quando apertei sua mão, klaus sorriu grato e eu sorri de volta e sai da sala indo atender mais um paciente que Bailey deixou pra mim e segui assim até o fim da manhã

podemos conversar ? -- stefan perguntou ao me ver almoçando na cantina e eu assenti fazendo sinal pra ele sentar-se comigo e ele fez, ficando a minha frente.

sobre? -- questiono

Nossa mãe -- ele respondeu

ela nos abandonou quando crianças.. -- comecei a falar e ele me interrompeu

a outra mãe damon -- falou revirando os olhos

Alex? aah.. -- falei entendendo --- Que tem ela ?

eu quero saber onde ela está -- stefan explicou -- Sei que não está mais na itália e que foi transferida mas nosso pai não me disse pra onde ou por que

talvez seja por que ele não queria que saiba -- expliquei obvio

falando do que ? -- lexi perguntou sentando ao meu lado

Alex, a nossa mãe que não sei o paradeiro -- stefan respondeu

por que você acha que eu sei de alguma coisa? quem te disse que eu sei de alguma coisa? -- questionei e stefan meio que olhou pra lexi que estava prestes a por uma garfada de macarronada na boca, ela parou e nos analisou

estão me bipando -- falou largando a comida e fez menção de levantar mas eu a impedi colocando a mão em seu ombro a fazendo sentar novamente -- Eu só quero almoçar em paz.. eu não sei de nada e não disse nada

mesmo? -- questiono e ela de cabeça baixa assenti olhando pro prato -- então diz olhando pra mim que não disse nada

eu não disse.. -- lexi levantou o rosto e começou a falar mas ao ver minha expressão questionadora e desafiador -- Tá, eu disse mas eu não disse dizendo eu disse meio que sem falar

como? -- stefan perguntou perdido

eu disse que não disse, por que o que eu disse na verdade não foi bem dizendo com todas as palavras -- explicou nervosamente ao ver que eu continuava do mesmo jeito -- Eu sem querer soltei que você meu amigo, poderia saber mas não disse exatamente que você sabia

então ele sabe mesmo ? -- stefan perguntou

não foi isso que eu disse -- ela falou alto e suspirou voltando a comer -- Quer?

não -- respondo e aponto o dedo pra stefan -- eu não sei de nada

você sabe -- ele acusou-me seriamente -- claro que sabe, anda damon diz logo onde eu posso encontrar ela

não sei -- respondo balançando os ombros e stefan sai raivoso da mesa, viro-me pra loira ao meu lado a encarando

tem certeza que não quer ? -- perguntou de boca cheia

tenho -- afirmo

me desculpa, foi que me escapuliu -- explicou sem jeito -- Eu não queria .. mas quando ví tinha escapado assim como passe de mágica

tudo bem.. -- falo fechando os olhos por alguns segundos e ao abrir ela me encarava -- tudo bem..

devo mandar preparar o trauma 1 pra remover esse bicho estranho que deve estar te mordendo ? -- ela questionou horas depois ao me encontrar no corredor, eu estava mal humorado e qualquer pessoa que me conhecesse notaria. Stefan estava no meu pé pra falar onde Alexandra estava, eu só fiz duas cirurgias e pensei várias vezes em me atirar na passarela ou na frente de uma ambulância na emergência mas estava meio parado o fluxo hoje.

eu to bem -- falei serio

que horas será o lance ? -- klaus perguntou e rebekah sorriu mais que animada -- nosso jogo de sinuca e umas cervejinhas

não vai haver lance -- falei os deixando pra trás

que bicho te mordeu ? -- rebekah gritou e eu ignorei os três falando que eu deveria me acalmar, que chá de camomila ajudava.

Seu turno acabou, pode ir pra casa -- falei liberando Bonnie quando a noite caiu -- Boa noite

Boa noite -- respondeu e eu continuei ali, na sala de raiox que estava vazia com os pés perto do computador, analisando os prontuários de alguns pacientes que iriam receber alta no dia seguinte e já estava assinando-os.

Damon, você precisa falar -- a voz da psicologa soou na sala branca, com sofá marrom e uma mesa de canto, sentada a minha frente ela esperava que eu falasse alguma coisa -- é a sua terceira consulta e você ainda não disse nada

não sei o que dizer -- falei seriamente a encarando, sentado de frente pra ela, observando o relógio a cima da porta, na qual o ponteiro parecia lento demais

fale da sua irmã, do que está acontecendo após a perda -- ela pediu e eu neguei -- isso é recente damon e ajuda falar, são quantos dias?

duas semanas -- respondi -- São 15 dias inteiros sem ela

você sente falta dela ? -- perguntou

o que acha? eu conto as horas desde aquela noite -- assumi -- eu ligo pro telefone dela, eu ainda escuto a voz da minha irmã e consigo ver o rosto dela ..

continue -- incentivou

eu tinha tudo planejado -- comento e ela me questiona que planos eram esses -- Eu me tornaria um médico bem sucedido, faria pesquisas e ajudaria as pessoas, ela terminaria o ensino médio e mudaria pra faculdade de arte Julliard e eu iria visita-la todo mês, e ela iria pra Seattle nas férias de verão e nos feriados, tornaria-se uma bailarina de sucesso, faria uma apresentação na Broadway e depois mudaria-se pra seattle e ao chegar ela gritaria '' to em casa'' eu prepararia os pratos prediletos dela e tudo seria como antes, ela continuaria sendo a minha irmãzinha mesmo estando crescida -- explico sentindo um vazio ao lembrar

e você disse a ela ? -- perguntou

eu não precisava, ela sabia -- afirmo

e agora ? -- questionou

eu não sei.. muita coisa mudou -- respondo

pra melhor talvez -- sugeriu e eu limpei uma lágrima rapidamente mas outra veio em seguida e outra e eu não conseguia controlar

não, não acho que seja possível -- afirmo -- ela era a minha pessoa .. você acha que eu vou esquecer ? -- pergunto e ela fica calada -- Por que eu tenho medo de que aconteça, tenho medo de esquecer

isso eu não sei, alguns esquecem e outros não -- ela explicou -- Mas todos superamos, o tempo cura a dor , o tempo cura a dor .

talvez o que ? -- a voz de elena me assustou

o que ? -- pergunto perdido

você disse '' talvez'' talvez o que ? -- perguntou encostando-se na bancada onde o computador estava, balanço a cabeça negando com um leve sorriso

não é nada -- minto -- Como foi seu dia ?

agitado, eu fiz duas cirurgias sozinha hoje e auxiliei em mais duas cirurgias -- respondeu -- e o seu ?

normal, três cirurgias hoje a tarde, nada muito importante na emergência -- expliquei não muito animado

que tal pedirmos uma pizza e jantarmos na sua casa ? -- elena sugeriu e eu concordei -- amor..

diga -- incentivei

Você não acha que .. que stefan deve saber onde está a mãe dele ? -- perguntou e eu a olhei, estava de cabeça baixa até aquele momento que elena disse isto -- Eu não quero me meter..

já se meteu -- comento e elena suspira

Mas vai dizer que não acha ? -- perguntou curiosa

Elena.. não por favor -- pedi seriamente

damon, se você sabe por que não diz ? -- questionou

por que eu não sei, ou não posso ou não quero são tantas possibilidades, por que não imagina uma e me deixa quieto? -- pergunto chateado e elena ficou quieta, mesmo querendo dizer algo ela evitou, quando terminei passei os prontuários a Bailey e troquei-me pra ir pra casa.

a pizza chegou -- Lexi falou quando desci após tomar banho, na cozinha, elena, lexi, enzo e stefan começavam a arrumar a mesa.

podemos continuar a conversa ? -- stefan perguntou e eu neguei -- Damon, eu tenho o direito de saber.. preciso saber dela

não -- falo negando -- eu não sei

sim você sabe -- ele insistiu -- ta mais que na cara que você sabe onde ela está

damon por que não conta logo ? -- lexi perguntou e eu a olhei indignado

é .. diz logo -- elena concordou e meu olhar mudou pra ela mais indignado ainda

dizer o que ? -- enzo perguntou servindo refrigerante pra ele

eu perdi a fome -- anuncio e me retiro da cozinha sem paciência ou vontade alguma de encarar eles ou ouvir mais um conselho que não havia pedido. já irritado deito e fecho o olhos, ignorando totalmente a falta de sono e forçando-me a dormir.

2 dias depois

Você vai mesmo continuar dizendo que não sabe de nada? -- -- stefan questionou quando chegamos ao hospital naquela manhã, eu havia largado lexi e enzo, não chamei elena pra dormir comigo ontem, por que todos eles querem opinar no que não é da conta deles, e stefan queria ser atropelado e eu estava cogitando voltar pro meu carro e fazê-lo -- Damon só assume que sabe

mas.. ai eu não sei caralho -- gritei no meio do estacionamento

eu sei que você.. deve saber pelo menos como se comunicar com ela -- ele falou parando a minha frente -- por favor..

ta pedindo pra levar umas tapas -- ameaço seriamente -- stefam por favor.. me deixa seguir eu imploro

e eu imploro que me conte o que sabe -- ele rebateu e eu desviei dele, seguindo meu caminho enquanto ouvia ele dizer que não iria parar até eu contar o que sabia.

pensando em quem ? -- klaus perguntou divertido ao me ver no balcão da emergência, Kyle estava se retirando, o turno dele havia acabado e a enfermeira que ficaria no lugar dele começou a arrumar os leitos vazios recém deixados por alguns pacientes.

alguns problemas -- respondo -- nada muito sério, está de saída?

na verdade não, eu vou dormir no quarto dos plantonistas -- ele respondeu -- Cansado demais pra dirigir e preguiçoso demais pra ir até o ponto de taxi -- explicou me fazendo rir

boa noite -- falo quando ele sai após largar o prontuário do ultimo paciente que atendeu e eu o coloquei junto com os outros. Lexi apareceu e começou a distribuir tarefas aos seus dois internos, enzo saiu do elevador com um copo de café e se aproximou, pegando o tablet pra checar os horários.

acidente? -- a voz da enfermeira soou ao telefone do hospital -- um pedestre? dois ? dois pedestres atropelados por um caminhão de carga? -- prestei atenção no que ela falava

ah meu deus -- lexi falou largando o prontuário dela sobre o balcão -- e estão vivos ?

sim, estão, duas garotas foram atropeladas por um trem a caminho da escola -- chegada em 3 minutos anunciou e eu levantei num salto, coloquei o avental amarelo, e preparei as luvas as vestindo enquanto caminhava até a entrada com eles dois.

são crianças -- enzo falou chocado -- apenas crianças -- todos nós estávamos chocados, preocupados e ansiosos pra tratá-las e manter as duas bem.

jessica Tanner , 16 anos foi atingida por trem e lançada ate o aterro, escala de coma em 15 e pressão em 100 -- a paramédica falou enquanto dávamos a primeira olhada nela -- Lado direito pegou o impacto e há um grande hematoma -- eu auscultava seus batimentos e seus pulmões enquanto lexi checava suas lesões

há um atalho pra escola e eu uso todos os dias .. eu uso todos os dias .. -- ela falava entre os soluços

taquicardia 120 e precisa de ultrassom -- falei ao interno de lexi que nesse caso era o Bonnie, a outra ambulância chegou .

meu pé ficou preso e eu escorreguei -- ela falava

tente ficar calma querida -- lexi aconselhou

você viu a outra garota ? -- ela perguntou -- minha amiga ?

alguém? eu não sei o que fazer aqui -- bonnie falou e eu me aproximei da outra garota, sua perna direita virada assustou Bonnie

Vai levar a maca da outra garota, eu cuido disso -- falei e ela siu empurrando junto aos paramédicos -- Lexi.. da uma olhada aqui ? -- pedi quando ela ia seguindo com a outra vitima e ela se aproximou, senti algo puxar meu avental e olhei pra trás, era jessica me olhando assustada

vai ficar tudo bem,nós cuidaremos de você.. de vocês duas -- falei e ela balançou um pouco a cabeça já que o colar cervical a impediu de mexer-se

vamos -- lexi falou ao olhar a perna da garota e nós levamos a outra garota

ponham duas bolsas de O negativo, cheque o ligamento pélvico e preparem pra intubação -- falei no meio da correria enquanto tratávamos da garota desconhecida e lexi virou sua perna fazendo o barulho de ossos soarem

alguém descobriu o nome dela? se tem pais ? -- lexi perguntou e todas as enfermeiras ajudando ali negaram -- checaram a bolsa dela?

onde precisam de mim ? -- Rebekah perguntou após amarrar os cabelos

laparoscopia exploradora -- respondi -- uma das pernas foi totalmente torcida

há uma lesão na fúrcula, a pélvis esta quebrada e bagunçou os orgãos internos -- lexi falou tentando manter-se calma e concentrada -- preciso estabilizar a pélvis e as extremidades, mas primeiro localizem as lesões internas -- ela pediu

as pupilas estão lentas -- elena falou após examiná-las -- vou pedir uma Tc pra descartar trauma cerebral

ta bem, achou algum nome ? -- lexi perguntou a Tyler

não, mas achei alguns livros didáticos -- do ginário, talvez ela tenha una 16 anos..

calados, esperem.. esperem -- rebekah falou ao ver que a garota havia aberto os olhos.

mãe, quero minha mãe -- ela sussurrava com dificuldade

precisamos entubar, não temos tempo -- falei

tudo bem, vá em frente -- ela concordou e se afastou um pouco,abri aboca da paciente com o suporte e peguei o tubo pra introduzi-lo, após certificar-me de que o mesmo estava correto rebekah usou um esparadrapo pra mante-lo sobre a boca da garota.

prontinho -- falo -- vou olhar a outra garota

sai do trauma dois e caminhei rapidamente até o trauma ao lado, onde Jessica estava sendo atendida por enzo e Jô com a ajuda de Bonnie .

que bom que está aqui, ela tem muitas fraturas graves -- Enzo falou -- Pedimos um tc mas como ela está consciente e ativa, já estamos descartando trauma craniano

viram a outra garota? a minha amiga ? -- ela perguntou calma -- como está ela ?

estamos cuidando dela, pode me falar o nome dela Jess ? -- pergunto ao lado dela e jess assentiu levemente

Analya sondré -- respondeu -- mas ela gosta de ser chamada de Ana, eu a chamo de Ana

eu vou voltar pra cuidar da Ana, Dr. Garcia irá cuidar de você e seus pais já foram avisados e estão a caminho -- avisei e ela agradeceu -- Ana é só sua amiga ?

por que a pergunta ? -- questionou

por que vocês duas tem um coração no braço, no mesmo braço o mesmo desenho -- expliquei calmamente -- São apenas amigas? foi um acidente ou quer me contar o que realmente aconteceu?

é simbolo de amizade, somos melhores amigas ha 3 anos, Ana me ajudou demais na escola, eu era uma menina muito ignorada e ter uma amiga me ajudou a seguir -- explicou -- ela vai morrer?

eu não vou deixar -- afirmei e levantei do banco, sai da sala e voltei até a outra sala onde lexi estava desesperada tentando estabilizar as lesões -- O nome dela é Analya sondré, Elena ligue para a familia dela, e avisem sobre a garota

ta -- ela concordou e se retirou da sala

vamos levar ela até a radiologia ? -- rebekah perguntou

acabei de descobrir que as duas se jogaram na frente do trem por que estavamos sendo separadas, os pais de Jessica estão prestes a mudar-se de cidade e elas perderiam contato -- Jô falou na porta da sala -- elas queriam morrer

há tantos recursos, tantas maneiras -- lexi comentou enquanto tentava colocar co quadril dela no lugar e rebekah a ajudava -- morrer não é solução pra isso

Analya é uma boa menina, ela estava indo pra escola como veio parar aqui ? -- o pai dela perguntou enquanto observava no trauma os médicos cuidarem dela, precisávamos da autorização pra cirurgia e como ela estava instável e entubada esperar foi uma boa opção.

ela sofreu lesões externas, e precisa de cirurgia e nós precisamos da sua permissão -- falei ao lado dele enquanto o homem abalado observava a filha pela porta de vidro.

ela ta bem? esta a acordada? pode falar comigo? -- perguntou desesperado

Não senhor, esta inconsciente mas antes disso chamou pela mãe -- expliquei -- onde a mãe dela está ?

a mãe dela morreu -- ele respondeu

sinto muito, se o senhor puder assinar o o documento permitindo a cirurgia .. -- falei e ele concordou e assinou rapidamente

licença ? estamos procurando por nossa filha Jessica Tanner -- uma mulher loira falou junto a um homem de óculos

ah sim, só um minuto eu sou um dos médicos que atendeu sua filha -- falei

ela foi atingida por um trem ? como ? -- o pai perguntou

analya também -- o pai dela falou

sua filha é uma péssima companhia pra minha filha eu já disse que queria elas distantes e agora sua filha levou a minha pra morte --a mulher começou a falar -- Mantenha a maldita da sua filha longe da minha bebe

Podemos conversar Sr. e Sra. tanner ? -- Lexi perguntou chamando atenção dos dois e os levou pra mais distante do pai de Ana .

vamos levar a sua filha pra cirurgia -- comuniquei e ele meio cabisbaixo e preocupado concordou

Dr. ? -- ele chamou e eu virei pra mirá-lo -- Não a deixe morrer,eu não falei com ela hoje de manhã por que precisei sair mais cedo pro trabalho, eu não posso perder a minha Ana .. por favor

eu não vou deixar Ana morrer -- falei e ele agradeceu

Lexi ? você pode manter os pais da seu paciente longe do pai da minha paciente ? -- perguntei seriamente e ela concordou suspirando, sei que lexi não tinha culpa mas assim como eu ela viu o estado do homem e a forma como a loira o atacou com as palavras

Bonnie esta conversando com eles, explicando o caso da filha -- lexi comentou -- a outra garota já vai ser levada ?

daqui a pouco, estamos arrumando a sala de cirurgia -- respondi -- daqui a pouco Ana será levada pra cirurgia

Ana? -- perguntou

sim, é assim que ela gosta de ser chamada -- expliquei e lexi fez cara de quem havia sacado, assim que a sala ficou pronta levamos Analya pra cirurgia -- Pinça ? -- pedi e Elena e ela me entregou -- Prolene 3-0 ? -- stefan entregou -- podem me dar espaço pra respirar ?

assim ta bom ? -- ele perguntou afastando-se um pouco, chegando mais pra direita -- ou quer que eu vá parar na china ?

damon.. acho que -- elena começou a falar

apenas fiquei ai e sugue -- falei a calando de uma vez e elana ficou quieta sem falar nada enquanto klaus que tivera sido chamado, e estava no outro lado da mesa de operação nos olhava

ta tudo bem ? -- ele perguntou sem saber do que se tratava

tudo perfeitamente bem, eu só estou tentando salvar a vida da Ana -- expliquei seriamente e após três horas terminei a cirurgia.

Ana está sendo levada pro quarto, ficará inconsciente pelas próximas horas mas sua filha.. -- comecei a falar mas a voz da mãe de jessica soou logo atrás

graças a sua maldita filha.. a minha esta numa cirurgia agora -- gritou se aproximando enquanto o banana do marido dela continuava tentando manter a mesma calma e só levava patadas -- eu avisei que estavamos nos mudando e mandei as duas se afastarem, nunca gostei daquela garota fingida .. aquele jeitinho feliz dela a todo momento, a voz irritante e ...

cala a boca -- falei meio alto e ela se calou -- Sua filha está numa cirurgia, a dele acabou de sair de uma, senhora você não p centro do mundo e se o seu marido não consegue calar a sua boca e fazê-la respeitar o parente de um paciente, eu faço isso -- apontei meu dedo pra ela enquanto o casal me olhava e mais algumas pessoas no corredor -- Ana é uma boa menina, você não é ninguém pra chamá-la de maldita, se há alguém que possa chegar a ser chamada assim acredite não é ela

eu vou processar você -- ela falou ofendida

vai em frente, faça meu bem eu não me importo -- balanço os ombros -- Acredite eu revidarei sem piedade

damon.. por favor -- Jô falou sem jeito

tirem eles dois da minha frente por favor -- eu pedi suspirando e ela saiu guiando os dois, encarei o pai de Analya -- Sr. Ramsey a sua filha irá ficar bem, vou levar o senhor ate o quarto dela e pode ficar como acompanhante

Damon? você esta sendo convocado por Dra. Bailey -- Tyler avisou ao passar pelo quarto de Analya, onde eu arrumava sua cama, e ministrava a dosagem de remédio pela bomba

eu volto já -- avisei ao Sr. Ramsey e ele concordou, sai do quarto e fui até a sala de reuniões onde me esperava, entrei e encostei a porta -- chamou ?

sim -- respondeu me olhando sentada e fez sinal pra que eu me sentasse e fiz sentei na cadeira mais proxima a ela -- Está fora do caso de Analya Watter -- comunicou e eu a olhei mais que indignado

como ? -- questionei levantando - por que bailey ?

por que nós decidimos assim -- ela respondeu

nós ? -- perguntei e logo imaginei a resposta -- Não.. não .. não vocês não podem fazer isso, ela é minha paciente

você esta envolvido emocionalmente -- tentou explicar e eu balancei o dedo negando e a calando

eu não aceito -- comuniquei e me retirei da sala, sentia uma raiva enorme por isso, peguei o elevador e ao ver as portar abrirem no andar caminhei a passos largos e pesados até a sala de Richard Webber, bati a porta chamando atenção do mesmo que conversava com Adele -- Posso saber o que diabos fez você me tirar do caso da Ana ?

Olá damon -- adele falou chamando minha atenção e eu sorri forçadamente e voltei a olhar pra richard, me sentia furioso com essa decisão -- o que houve ?

Richard e Miranda me afastaram de um caso --- expliquei -- e eu quero saber o motivo -- fiquei o encarando e richard suspirou fechando os olhos e logo voltou a me olhar

por que você esta envolvido emocionalmente -- ele respondeu e eu neguei -- Esta sim damon, eu sei que sim, você acha que essa garota é.. é a Ana

como ? - perguntei -- agora vocês acham o que eu penso? é isso?

o apelido dela é Anna, tem mais ou menos a idade da sua irmã quando tudo aconteceu ... -- o interrompi

diz logo morreu -- falei seriamente e Adele se afastou um pouco -- eu sei que ela morreu Richard, não quer dizer que eu esteja envolvido com essa paciente só por que ela tem a idade e o nome da minha irmã

damon você gritou com os pais de Jessica Tanner, não foi nada profissional .. eles estão mal pela filha doente -- tentou explicar

e Sr. Ramsey também -- defendi -- e eu gritaria de novo, e de novo se ela chamasse aquela garota de maldita na minha frente mais uma vez, Ana é uma boa menina e eu não vou deixar que a maltratem ..

por que ver sua irmã nela -- ele afirmou

é errado querer fazer pela Analya Watter o que ninguém fez pela minha irmã ?

viu, esta envolvido -- afirmou ele e eu suspirei -- Não podemos deixar que se envolva com esse caso, você já ultrapassou os limites hoje graças a essa garota você gritou com dois parentes de um paciente da emergência, e durante a cirurgia fez da mesma seu show, damon é um hospital escola, e você não queria seus dois internos por perto por que acha que só você poderia fazer aquilo

e eu poderia, eu salvei a vida dela -- falei obvio -- Não preciso da elena ou do stefan, e eles estavam me irritando

eu sei que stefan está querendo saber sobre Alex, e que elena e lexi estão do lado dele.. mas isso nã é o problema, o problema é Analya Watter ..

não, o problema é todos você -- falei obvio -- eu estou dizendo que não estou, mas eu sei que estou envolvido Richard eu sabia disso desde o momento em que a vi na maca com o pé retorcido e fiquei ainda mais ao saber o apelido dela, eu sei que ela não é a minha irmã

Damon.. -- richard tentou falar mas eu o interrompi

você não queria saber como eu me sinto ? -- perguntei irritado -- eu sei que Ana morreu, e que não há mais volta mas se lembrar dela faz com que eu salve garotas como ela, se lembrar da minha irmã em momentos assim me inspira e me desafia a manter adolescentes vivas,eu não me importo .. quer me fastar toda vez, foda-se eu não ligo pra isso mas eu vou dormir de consciência limpa ao saber que Analya esta bem, que o pai dela vai poder falar com ela amanhã e que ela vai morrer velhinha e vai se despedir daqueles que amam, sabe como é dificil lembrar que eu não estava lá pra ela ? que as ultimas horas da minha irmã ela passou sozinha e com medo?

ah querido - adele falou triste -- eu te entendo muito bem, e não acho certo tirarem ele desse caso Richard

adele querida.. -- ele tentou falar mas ela o interrompeu

não Richard, sei que não faz parte da política do hospital mas nesse caso ajudou, damon manteve a garota viva e eu mesma se tivesse escutado aquela mulher chamar essa paciente de maldita teria gritado com ela, talvez ate acertado um tapa em sua cara.. vai saber -- ela havia tomado minhas dores e richard não sabia o que fazer

não posso deixá-lo no caso -- lamentou

vocês esquecem que eu sou real também ? -- questionei e ele ficou me olhando -- Todos podem se envolver emocionalmente mas eu não, eu também sou humano chefe webber, sou real e sinto também, parece que nenhum de vocês enxergam isso só quando é conveniente, só querem notar coisas como '' nossa ele brigou com a elena '' ou '' coitadinho dela a elena o deixou pelo novo interno.. '' mas vocês nunca pensam '' Será que e hoje ele deixou de lembrar da Anna? '' quer saber todos vocês devem ir pro inferno

damon.. damon.. -- ele chamava mas o deixei falando sozinho e troquei de roupa, olhei no relógio e passava das 18;00, caminhei até a emergência, entreguei meus prontuários ao klaus

estão aqui, Analya Watter agora é paciente da Dra. Bailey -- entreguei a ele colocando o dela na frente, klaus perguntou se eu estava bem -- quer mesmo saber ?

sim, sou seu amigo -- incentivou

Nunca estive tão bem -- falo mentindo e saiu do trauma 1 onde ele estava organizando o mesmo, peguei novamente o elevador e encontrei elena, lexi, stefan, enzo e rebekah no corredor da cirurgia, rebekah sentada atrás do balcão comendo salada, enquanto lexi passava o prontuário pra elena explicando alguma coisa, stefan estava ao lado de rebekah mexendo no computador vidrado e enzo apagava as cirurgias feitas do quadro -- Todos vocês podem ir se danar

damon.. o que ? -- elena tentou falar mas interrompi

sei que vocês falaram com Bailey -- expliquei e a unica perdida ali parecia ser rebekah -- Vocês me sabotaram

nós estavamos preocupados.. e você estava se envolvendo-- lexi tentou explicar

não importa, me sabotaram e eu quero que todos vocês se danem -- falei obvio -- Acabei de entregar os prontuários pro klaus, e ele irá entregar a Bailey, eu não quero ver nenhum de vocês atrás de mim e nem quero que me liguem, graças ao apelo de vocês pra Miranda, Analya deixou de ser minha paciente e possivelmente essa cirurgia não irá contar no meu quadro quando eu estiver sendo avaliado daqui há um tempo.. então obrigado

damon ? -- Rebekah chamou quando eu estava virando o corredor, ela estava meio perdida e tinha deixado a salada pra trás -- lexi e enzo, eles estavam ..

eles e a elena e meu irmão me deram uma rasteira -- expliquei -- sabe como seria importante pra mim que essa cirurgia estivesse na minha grade quando eu for avaliado ? eles me sabotaram ..

eles queriam ajudar -- falou e eu neguei sem querer ouvir mais nada -- você..

eu preciso ir -- falei interrompendo por que não queria mais ouvir um ' esta bem?'' ninguém se importaria mesmo -- tenho que visitar alguém

oi Dr. -- Ramsey falou quando entrei no quarto e Analya estava acordada -- Ana foi o Dr. Salvatore que salvou sua vida

obrigado -- ela agradeceu -- eu lembro de você na sala me atendendo

você vai ficar bem, mas não serei mais o médico responsável por seu caso Ana, a partir dessa noite Miranda Bailey cuida de você mas virei visitá-la até que tenha alta e não se preocupe Jessica saiu da cirurgia há uma hora e meia mais ou menos e está bem, esta no quarto já com os pais dela -- expliquei e ela gradeceu novamente -- se sentir dor é só apertar esse botão e a enfermeira virá e aplicara um medicamento pra diminuir e fazer você sentir-se melhor

boa noite Dr. Salvatore -- ela falou carinhosamente quando eu estava prestes a sair do quarto

boa noite ana, durma bem -- falei os deixando sozinhos

ELENA :

Sabe a sensação de peso na consciencia? eu sentia isso um pouco mesmo sabendo que o que fiz foi pro bem dele. Damon acha que fomos egoistas e não pensamos nele mas foi só no que pensamos, ao ver ele daquela forma envolvido no caso o certo foi afastá-lo e ele parecia não entender só por que via Anna naquela garota mas precisava ver que não era, que aquela garota não era a irmã dele .

não vai mesmo falar comigo ou atender a porta ? -- perguntei parada na frente da porta de seu quarto mas não veio resposta, olhei pras duas portas abertas onde uma delas lexi estava escorada na porta observando e enzo na outra -- damon ?

desiste, eu já falei que ele esta ouvindo música no máximo -- enzo aconselhou -- vai nos ignorar por um certo tempo talvez alguns dias mas vai passar, eu conheço ele vamos deixar a riva passar e depois tentamos falar com ele

tudo bem , boa noite pra vocês eu vou pra casa -- concordei e desci as escadas

elena? quer uma carona ? -- stefan perguntou e eu aceitei, rapidamente ele me deixou em casa de moto -- boa noite elena

boa noite stefan -- falei subindo na calçada e entrei no prédio, abri a porta do apartamento e encontrei caroline com um pote de sorvete assistindo a uma comédia romântica -- você ta bem amiga?

ví klaus com uma enfermeira -- ela falou colocando uma colher lotada de sorvete na boca -- Mas eu to bem, eu to bem..

acho que o damon me odeia -- falei sentando ao lado dela após pegar uma colher pra mim -- e caroline entregou-me o pote -- eu discordei dela uma vez, e ele me ignora

relacionamentos são um saco -- ela falou suspirando -- Olha isso só em filmes são perfeitos, sói em filmes tudo é só brilho na vida real tudo não passa de aborrecimento e sorvete após as brigas ou decepções , nunca acaba no felizes para sempre ..

será ? -- perguntei meio que duvidando do que caroline dizia eu não queria acreditar que nada nunca acabara 100% bem, haverá um momento em que tudo será coisas boas -- tem que haver um momento que haja apenas felicidade Caroline

sempre há algo que faça o brilho apagar um pouco, há sempre algo que ofusca o brilho elena e você sabe disso -- explicou e eu suspirei enchendo a boca de sorvete -- Você só precisa se perguntar se vai seguir assim, se vai aguentar isso, você vai ?

eu o amo -- falei obvia -- e nós vamos ficar bem

Elena ? -- caroline chamou e começou a me cutucar, abrir meus olhos devagar -- anda menina estamos atrasadas e dormimos no sofá -- dei um salto do mesmo sentindo meu pescoço doer

quando chegar no hopital vou aplicar alguma coisa -- falei arrumando-me rapidamente, peguei meu caso, minha bolsa e sair de casa meio que correndo junto a caroline, arrumei meu cabelo desajeitadamente. ao chegar no hospital troquei de roupa e fui tomar café

vai falar com ele ? -- ela perguntou na fila pra pegar a comida enquanto observávamos damon, sentado a mesa com o celular em mãos e a bandeja de café da manhã a sua frente

vou -- afirmei e dei mais um passo a frente na fila

Damon ta dando gelo na gente -- lexi falou furando a fila na minha frente e enzo entrou na frente dela -- Ele nem nos esperou

ele não vai ficar ignorando a gente ou vai ? -- perguntei

olha isso -- lexi falou após pegar a bandeja já pronta dela e os dois caminharam rumo a mesa deles, peguei minha bandeja e caminhei devagar com caroline pra ver o que ela queria mostrar, ao chegar na mesa e os dois colocarem suas bandejas e sentarem damon levantou e saiu andando sem falar nada, passou por mim e fingiu que não me viu mesmo eu tendo desejado bom dia, ele não respondeu de volta .

parece que alguém está virado -- caroline comentou tentando brincar e eu concordei suspirando, damon realmente parecia estar virado com todos nós .

DAMON :

Sabe quando está com raiva? eu não conseguia evitar de certa forma sentia como se tivesse sido sabotado pelos meus amigos e isso deixava-me irado com eles e com elena. Durante toda a manhã no hospital eu fiquei na emergência, atendi meus pacientes agendados e troquei de interno com Bailey, fiquei com Bonnie já que não queria elena perto, não queria ninguém por perto. Após o almoço eu troquei de roupa e sai de carro, passei numa floricultura e comprei um buquê de flores brancas.

Oi Anna -- falei me abaixando perto da lápide e retirei as flores mortas que estavam ali, e entreguei ao coveiro após ver ele limpar em volta da lápide, retirar a grama alta e deixá-la limpa, o mesmo saiu e eu coloquei as flores novas -- demorei a vim não é ? eu sei que sim, me desculpa mas eu não me sinto muito bem vindo aqui-- suspirei sentindo-me bobo por conversar com um pedaço de concreto com o nome

''Anna Salvatore 1998-2014

jovem bailarina

Amada irmã e filha

sempre em nossos corações ''

quem escolheu isso pra sua lápide? -- perguntei querendo rir mesmo não achando graça -- deve ter sido o bobo do stefan, tão sentimental e sem criatividade, perdoe ele Aninha, sabe que isso nunca foi o forte do stefan -- abaixei-me ficando mais próximo, apoie-me de joelhos -- Eu sinto sua falta sua boba, sinto falta das suas danças,e da suas cantorias, e do seu perfume doce, eu amava seu cheirinho mas no ultimo ano eu não escutei ou sentir nada disso Anna, sempre achei que ouvia você, te veria dançar por muito tempo, que teríamos mais anos juntos e agora não acredito que tomei isso como garantido, eu me sinto perdido no escuro em alguns momentos, sinto falta de você todos os dias -- limpei lágrima que escorreu pelo rosto e olhei pra cima -- Você poderia fazer alguma coisa pra curar isso? essa hemorragia ? eu me sinto como se tivesse um buraco no meu peito Anna, e ele não parar de sangrar nesse momento,Anjo seria demais pedir para que você pedir a Deus que mandasse uma benção e curasse um coração em hemorragia ? como conserta um mundo que foi destruído ? nem os anos fazem isso Anna, os anos .. eu achei que seria com você meus próximos anos seria sentindo orgulho da bailarina que se tornaria mas eles não passarão da saudade -- fiquei mais alguns minutos ali observando a foto dela na lápide, sorrindo pra câmera num dia de sol, aquela foto havia sido tirada pela professora durante uma excursão da escola pra uma fazenda -- eu preciso ir agora, mas tentarei voltar outras vezes.. eu acho

Vai continuar me ignorando ? -- Lexi perguntou entrando na sala de radiologia, enzo fechou a porta assim que elena entrou -- Damon.. por favor não seja criança

vocês me sabotaram --falei serio -- queriam abraços e beijos ? faça-me o favor Alexia

sabotamos? nós estávamos preocupados com você em como ficaria caso essa garota morresse por que ela lembra a sua irmã -- elena falou -- Não queríamos sabotar você, só estávamos preocupados com seus sentimentos, em como você estava se envolvendo

Damon.. eu fui contra desde o inicio -- enzo tentou falar mas as duas interromperam

mentiroso --ambas falaram o calando

enzo estava nessa desde o inicio, eu estava e lexi também -- elena explicou -- stefan também mas ele não acha que deve conversar com você até descobrir onde está a mãe

O nome da garota é Ana, ela tem a idade que a Anna tinha e é impossível não olhar pra ela e ver alguns traços da sua irmã, o cabelo escuro e liso, que ela acabou cortando e pintando , a pele clara e a doçura na voz, eu sei damon já visitei Analya e eu mesma cheguei a lembrar da Anna ao vê-la deitada -- lexi falou se abaixando a minha frente enquanto eu tentava não encarar nenhum deles, olhava pra um ponto qualquer da sala e apenas escutava -- Eu sei que sente saudades dela, todos nós sentimos mas você era irmão e a sua saudade é mil vezes mais dolorosa e difícil de ocupar com outras coisas

não quer falar nada, não é ? - enzo perguntou e eles esperaram por uma respostas mas eu não disse nada -- tudo bem, quando estiver pronto e quiser falar comigo, com a malévola ou a elena é só nos procurar e estaremos aqui.. a não ser que seja de madrugada ai procure só uma delas duas por que eu não acordo nem pagando

foi um sorriso ? -- elena perguntou me olhando e eu continuei encarando a máquina de ressonância atrás da porta de vidro da radiologia -- Não, tudo bem

vamos lá gente, voltar ao trabalho -- lexi falou levantando e os três sairam

seus amigos te magoaram ? -- o paciente perguntou dentro da máquina e eu me assustei ao ver que o audio estava ligado --- desculpe eu não falei nada por que achei que ia estragar a reconciliação de amigos, mas pelo visto eles te machucaram

eu já estava machucado -- falei

quer conversar eu não posso sair daqui mesmo -- ele sugeriu

não, obrigado –- respondi e quando as imagens apareceram no computador Bailey apareceu perguntando se eu precisava de ajuda na cirurgia -- pode operar a cirurgia é toda sua

damon.. se é por causa da Analya você sabe que é parte das regras do hospital -- falou temendo ter me deixado magoado

não é nada disso Miranda, eu só não me sinto bem -- falei deixando a sala e a mesma sozinha, olhei no relogio e marcava exatamente 16:35 caminhei até a sala dos plantonistas e deitei em uma das camas, rebekah dormia na beliche de cima e não fiz barulho algum pra não acordar a mesma, fiquei encarando o teto e tentando dormir mas não havia sono. As horas foram passando e já sem vontade de permanecer ali parado e sem fazer anda, e ainda assim não sentia vontade alguma de fazer alguma coisa, sai do quarto que até então já estava vazio e rebekah deveria estar fechando seu turno.

desistiu de uma cirurgia ? -- lexi perguntou apagando o nome dela do quadro de cirurgias usava a touca da cirurgia ainda , olhei no relógio e passava das 18:00, assenti encostando me no balcão e peguei os prontuários com meu nome, Bailey havia feito a minha cirurgia e passado no pós operatório por mim já que eu deixei tudo pra ela -- Por que ?

por que sim -- respondi

finalmente falou comigo -- festejou -- Me desculpa, eu não queria sabotar você, só pensei no que aconteceria com você se ela não sobrevivesse, você estava.. esta tão envolvido que me preocupou

eu sei -- assumi e lexi se aproximou

damon ? --- Bailey chamou e acenou pra segui-la e eu fiz segui Bailey até a sala de reuniões e a mesma fechou a porta-- Precisamos conversar

pode falar -- sentei em uma das cadeiras e ela fez o mesmo

acho que você não está bem -- falou -- vocêm nem trabalhou hoje

eu fiquei pela manhã na emergência -- me defendi

fez três triagens e depois passou tudo pro Kyle que eu sei -- falou ela e eu fiquei calado -- talvez tirar você do caso da Analya tennha sido precipitado..

não, foi o certo a fazer -- a interrompi -- Eu ví a minha irmã naquela garota e isso não me fez bem, você mesmo percebeu isso e eu queria negar mas não dá, eu me envolvi e to acabado .. achei que salvando e cuidando da Analya eu me sentiria bem, por que não conseguir fazer pela minha irmã mas eu não estou bem Bailey, eu daria tudo nesse momento pra ouvir ela de novo, eu sei que parece coisa de agora mas eu sinto falta dela todos os dias mas esses dias não ta dando pra guardar

sabe que eu te adoro, e que odeio ver você assim --e la falou segurando minha mãos por cima da mesa -- Não quer voltar pro caso da Analya Watter ?

Não -- respondi -- eu sinto falta dela Bailey, é como se eu tivesse com um buraco no peito que sangra sem parar sabe?

o tempo vai curar -- ela falou carinhosa

Mas quando que vai começar ? por que é horrível conviver com isso todos os dias -- falo sentindo o peso diminuir sobre mim -- Será que cura mesmo ? por que eu não sei se um mundo destruído pode ser remendado bailey

pergunte a qualquer cirurgião -- começou a falar ao levantar e ficou atrás da minha cadeira e me fez girar -- Há ferimentos que se abrem e o único método é levar a uma sala limpa esterilizada, limpar e suturar e esperar que se cure sozinho, e há ferimento suturados sangram em alguns momentos após a cirurgia, mas depois de seco não há mais perigo de sangramentos, é como se você tivesse saído de uma cirurgia e seu ferimento ainda estivesse recente, vai sangrar por um tempo, mas quando secar irá diminuir a dor e assim como nos outro pacientes a sensação da cirurgia some e fica só a cicatriz e a lembrança,entendeu ?

acho que sim -- respondi -- quer me dizer que Anna um dia será apenas uma lembrança, que essa dor vai sumir ?

a dor some, fica apenas a saudade que de vez em quando vai apertar, tipo a coceirinha na cicatriz da cirurgia, mas a dor some, as lembranças ficam e a saudade uma vez ou outra aperta mas também passa, faz parte da vida, dos ensinamentos de deus pra nós -- explicou e limpou as lágrimas que escorreram do meu rosto -- Anna sempre será a garota feliz que fez muitas crianças sorrirem mas infelizmente ela precisou ir, alguém precisou muito dela lá em cima

eu precisava dela aqui -- falei e ela balançou a cabeça

eu sei, e por mais que tenha ido de vez ela continua aqui -- sorriu docemente -- ela continua cuidando de vocês, acha mesmo que Anna não estaria por ai ajudando os irmãos a se darem bem na vida? a permanecerem salvos e inteiros? -- brincou -- quem acha que cuidou de ti no dia da bomba? han ? -- ri balançando a cabeça -- Ela sabia que você ficaria mal, eu sabe que sente a falta dela e do nada, depois de meses afastado da medicina, você volta pra Seattle e depois de um tempo trabalhando, focado nisso, você se apaixona por uma interna

ta achando que alguém la de cima cuida de mim ? -- perguntei rindo

e não? damon se fosse só por você, não teria elena na sua vida -- ela brincou me fazendo rir -- É assim que você deve ficar, sorrindo e feliz

obrigado Bailey -- agradeci a abraçando -- minha baixinha rabugenta -- elaa me bateu -- te adoro, mesmo sendo ranzinza, rabugenta e mandona

menino -- brigou fazendo bico e mee olhando seriamente antes de rir -- Hoje estou boazinha, então não vou te obrigar a fazer plantão a noite toda devido o dia de trabalho nada feito, m vai pra casa, faz as pazes com elena e com seus amigos, e amanhã vem trabalhar bem disposto

ta bem, obrigado Bailey -- falei enfim a deixando na sala e sair, troquei de roupa e quando sair do banheiro encontrei lexi e enzo na sala dos residentes, arrumando as coisas pra trocarem de roupas e irem pra casa

você ta bem? -- enzo perguntou puxando assunto enquanto eu pendurava meu jaleco no cabide

vou ficar -- respondi

Não nos odeia ? -- perguntou me olhando curioso

nem se eu quisesse -- respondo e lexi começa a correr pela sala e sobe no banco de madeira no meio da mesma e começa a dançar

a diaba doida -- enzo falou balançando a cabeça e negando -- meinia quieta o faixo cassete

enzo me respeite seu cassete -- ela falou pulando em cima de mim -- eu te adoro.. te adoro e faço tudo por ti, bato e ..

corre é claro -- enzo completou a frase me fazendo rir da cara de tacho de lexi -- ué disse algo errado?

vamos beber? vamos ao bar do joey ou pedir uma pizza e assistir algum filme de terror ou fita cirurgia e comer até dizer chega ? -- sugeriu animada

não da, eu tenho que ir ate a casa da elena -- falei -- tenho que conversar com ela -- respondi voltando minha atenção pro meu armário e enrolei meu estetoscópio pra guardar

pode chamar ela, eu não me importo -- lexi falou -- gosto da elena -- o barulho de duas coisas indo ao chão soou na sala, uma das coisas era meu estetoscópio e a outra era enzo com a boca completamente aberta assim como eu -- Ta, eu exagerei, não gosto ainda dela, mas também não epnso em matá-la como antes, ela parece ser legal.. to dando uma chance

por um momento eu acreditei -- falei pegando meu aparelho do chão

menina, me mata do coração -- enzo falou levantando -- mente desse jeito não,pode causar grandes problemas

idiotas -- ela falou rindo -- mas enfim, vai levar ela ou eu mesmo tenho que chamar a elena ?

eu vou passar no apartamento dela, se ela quiser ir eu a levo -- falei e terminei de me arrumar -- nos vemos eu casa

nada, se elena não quiser ir você vai ficar la com ela que eu sei -- enzo comentou e eu ri deixando os dois sozinhos na sala. após chegar ao prédio de elena, toquei a campainha do seu apartamento

Oi -- elena falou ao abrir a porta , com pijama e os cabelos super penteados -- o momento gelo acabou?

sim -- respondi -- Eu sei que estavam preocupados e tudo mas fiquei chateado, muito chateado mas agora passou, eu decidir deixar pra lá

o damon maduro voltou ? -- perguntou cruzando os braços

se me chamar de imaturo eu termino contigo -- falei fazendo ela sorrir -- desculpa por te ignorar hoje no hospital, não atender sua ligação ontem e nem hoje e nem responder suas mensagens

você esta melhor? se sente bem ? -- perguntou fechando a porta quando entrei

sim, eu estou bem -- respondi -- Não precisa se preocupar

eu te amo, e so fiz isso por que me preocupo com você, por que ver você mal me deixa mal -- falou me abraçando

eu sei, e fico feliz que tenha te ignorado hoje por que se não você estaria meio deprimida agora -- falei beijando seus cabelos -- eu estou bem, vou ficar melhor daqui ha um tempo

eu sei, e eu to aqui pra qualquer coisa -- ela falou encostando o queixo em meu peito pra me olhar -- Só não me afasta ou me da gelo de novo

bom o gelo eu não sei mas afastar eu nunca farei -- falei apertando o nariz dela -- eu te amo

te amo mais -- ela falou sorrindo docemente -- me da um beijo?

só um ?-- pergunto e ela nega -- quantos ?

muitos, muitos beijos -- ela falou me puxando pro quarto dela -- Não.. vamos ficar juntinhos ? por favor

eu prometi a lexi e enzo que voltaria pra assistir terror com eles e comer pizza -- falar enquanto ela tentava tirar minha blusa ja no quarto -- amor..

por favor -- pediu -- Ainda é 19;00 podemos ficar aqui até a 20;00 e depois vamos pra lá ver terror, mas fica aqui ate 20;00 vamos fazer sexo de reconciliação

nem chegamos a brigar eu só te dei um gelo -- falei e elena ficou me encarando -- Vamos fingir que brigamos ? que foi uma briga feia ? e que não nos falamos a dias -- ela riu concordando e eu a joguei na cama -- caroline ta ai na frente, temos que ser quietos

temos nada -- falei fazendo elena rir -- precisamos ser rápidos

cadê o romantismo ? -- ela perguntou divertida

amor, isso .. é.. se..xo ..de..recon..ciliação..-- falei entre beijos em sua boca e seu pescoço -- não há muito romance

tem razão -- ela falou já no clima

finalmente chagaram -- lexi falou abrindo a pizza quando chagamos em casa -- estamos esperando com a pizza há meia hora, esquentamos ela duas vezes com essa

desculpa, nós estavamos .. -- elena tentou falar mas enzo interrompei

coitando.. transando, fazendo sexo, quebrando a chinela,subindo na montanha russa, queimando a farofa, nós sabemos -- falou fazendo lexi gargalhar da forma que ele disse, sentei no sofá maior e elena sentou comigo, lexi desligou as luzes da sala e enzo serviu as cervejas a caixa de pizza foi aberta e o play do dvd clicado.

não vai maldito -- lexi falou -- tu vai morrer, nao olha moço, isso nunca acaba bem

lexi.. -- enzo falou e ela o olhou, os dois deitados no chão, separados é claro,e cobertos assim como elena e eu -- calada

vai dizer que acaba bem? nunca acaba bem -- ela falou obvia -- viu aquilo? nossa senhora ele viu

elena abre os olhos -- falei rindo dela --já sumiu

aaah .. cassete -- elena gritou e lexi também porem lexi foia unica a falar palavrão, bem na hora que a criatura avançou no homem e ele caiu da escada do sotão

passou ? -- elena perguntou de olhos fechados

sim -- respondi

acho que fiz xixi -- lexi comentou e enzo começou a rir sem para -- ah não foi a cerveja que derramei

derramou cerveja na perseguida ? -- perguntei rindo

foi o susto, criatura feia do caralho mano -- ela falou levantando no escuro mesmo -- quer saber depois eu subo e troco, ta muito escuro agora

vamos dormir ? -- perguntei depois que o filme acabou e arrumamos tudo no andar de baixo

vou ter que dormir sozinha -- lexi comentou suspirando-- isso é tão tirste

ta com medo ? -- perguntei segurando o riso

um pouco -- respondeu -- posso dormie contigo ?

não -- respondo -- elena e eu vamos brincar de montanha russa de novo

que fogo heiin. nossa senhora -- ela comentou

você escolheu terror, e tem medo -- enzo falou indignado

eu queria teror leve sabe? tipo todo mundo em pãnico -- eala falou

isso nem é terror lexi -- enzo falou rindo

vai se ferrar lorenzo -- ela falou caminhando irritada andando a nossa frente e começou a subir as escadas , enzo foi logo atrás com uma carinha nada boa e quando subia as escadas com elena ouvir apenas o grito de lexi e a risada dele, subi pra ver e encontrei a loira no corredor ele jogado ao chão se rachando de rir e ela agarrada a aos propria pés sentada ao chão

o que fez ? -- elena perguntou

eu agarrei .. agarrei .. o pescoço dela e .. a lexi se jogou no chçã.. ela se jogou no chão gritando.. eu .. preciso fazer xixi -- ele falava rindo sem parar

desgraçado, corno -- ela falava meio que ainda assustada -- te odeio lorenzo garcia

boa noite gente.. eu vou mijar -- ele falou indo pro seu quarto e lexi levantou -- boa noite lexi -- gritou

tomara que morra dormindo, ou tenha pesadelo com o pinto sendo arrancado -- ela falou me fazendo rir, depois de se recompor a mesma entrou em seu quarto e desejou boa noite

morar com esses dois não é brincadeira -- falei rindo ao entrar em meu quarto

coitada da lexi -- elena falava querendo rir

lexi ta começando a te aprovar sabia ? -- falei a puxando pra um abraço forte

é ? -- perguntou -- e eu preciso da aprovação dela ? digo se ela não me aprovasse você não estaria comigo ?

possivelmente não -- respondi -- lexi é uma peste e se ela odeia, ela odeia e faz um inferno da sua vida ai você me deixaria por que não aguentara provocações, insinuações e brigas diárias

eu aguentaria tudo por você -- ela falou me surpreendendo e eu a beijei, ouvir coisas assim de elena fazia meu coração aquecer de uma forma tão acolhedora, que fazia meu sentimento por ela aumentar de uma forma indescritível.

eu te amo -- falamos juntos e o sorriso dela fez eu a admirar ainda mais e me apaixonar mais uma vez por ela só hoje.


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Notas finais do capítulo

é isso pessoal, espero de todo coração que tenham gostado do capítulo.. acabei de terminar ele agora, estou postando super atrasada eu sei que demorei e espero que me perdoem mas com o aniversário da minha tia, a minha colação de grau e o pouco tempo que tenho pra postar não ajudou em nada. agora em janeiro passarei uns dias no sitio que meu tio alugou e vou usar esses dias pra escrever, to com duas histórias delenas pra fazer e postar pra vocês e tentando a todo custo fazer que fiquem perfeitas :) amo todas vocês beijinhos doces e mil desculpas pela demora, não esqueçam, de comentar e recomendarem a história por favor .. beijinhos

ate o próximo >



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