— Senhorita Katniss quantos anos você tem? Eu olhei para aquele olhos azuis e senti minhas bochechas aquecerem. — Tenho dezessete e você? Ele suspirou. — Dezenove. Posso te fazer uma pergunta? Naquele momento abaixei meus olhos para meus sapatos. —Er... claro pode sim! Ele sorriu. — Essa é a primeira vez que conversa com um homem não é?—Ele disse olhando em meus olhos. — S...sim Ele pegou minha mão gentilmente e levantou meu queixo. Prendi minha respiração. — Fique tranquila, eu não farei nada com que não deseje! Sorri. — Obrigada. — Você quer dançar? Assenti. Ele colocou a mão em minha cintura e me empurrou gentilmente até o salão. Eu coloquei a mão em seu ombro e dançamos conforme a música lenta. Ele me olhava tão intensamente. Que meu corpo parecia sentir seu olhar. O Príncipe de Avalon passou como um tufão perto de nós, e deixou derrubar vinho em meu vestido inteiro. — Que ultraje! Me perdoe Princesa.— Disse Cato o Príncipe. — Não foi nada— Resmunguei. — Vamos?eu te ajudo a se limpar!—Disse Cato. Revirei os olhos. Antes de eu falar algumas para aquele príncipe. Graças à Deusa da natureza. Ele me respondeu primeiro. — Pode deixar Príncipe, eu cuido da dama. Ah seria que ele poderia repetir mais uma vez? Peeta colocou suas mãos em minhas costas, me empurrando gentilmente até o banheiro. Ele abriu a porta e eu entrei, logo depois ele fechou a porta. Ele pegou a toalha de rosto pendurada e começou a molha lá. — Peeta não precisa eu cuido disso!— Eu disse tentando retirar a toalha de sua mão. Ele me desobedeceu. Começou a limpar meu vestido com a toalha. — Acho que não vai adiantar muita coisa!— Ele disse sorrindo. Sorri. — Obrigado Peeta mas eu sinceramente não quero mais ficar nesse baile, que tal caminharmos no jardim?— Eu disse entusiasmada. — Você não quer por conta do vestido? — Não. Eu na verdade não gosto de festas, nem bailes e nem desses vestidos! Ele riu. — Que princesa diferente! Sorri. — Sim infelizmente eu não sou aquela que ama bailes , nem nada disso! Ele sorriu ladeado. — Quero te conhecer melhor! Então vamos para esse jardim.—Ele disse orgulhoso. (...) Sentamos na grama do jardim, e imediatamente tirei meus sapatos de salto alto. — Odeio saltos também!— Eu disse rindo. — Então o que você gosta? Olhei para o jardim e eu simplesmente amava aquele espaço. Era incrível. O céu era uma diversidade de cores, e as árvores majestosas e o som dos animais me encantava. — Eu amo isso tudo! Esse jardim por exemplo e meus livros de magia também.— Eu Disse tímida. Peeta olhou para meus olhos e segurou minha mão. — Você é incrível Katniss! Queria dizer você também mas... — Obrigada. — Que tipo de magia, você faz? — Bom eu estou controlando meus poderes, faço pouquíssima magia! Porque eles são muitos fortes, por contas da mistura dos meus pais. — Isso é fascinante! Faça um feitiço, para eu ver Katniss. Ponderei. — Mas pode ser perigoso Peeta! Ele pegou em minha mão. — Ora por favor. — Está bem! Estendi minha mão direita e sussurrei: — Ser tyu. Minhas palavras foram desenhadas no ar. E correram até as árvores, estendi os dois braços e as árvores começaram a dançar no céu. Mexi meus braços para lá, e para cá. E as árvores vermelhas dançavam e explodiam em cores diferentes. — Esplendido!—Disse Peeta encantado. — Ser tyu.— Repeti. As árvores voltaram ao lugar e eu abaixei meus braços. — Katniss isso é incrível! Como conseguiu? — Bom eu estudo esse feitiço a cinco meses, então eu o pratiquei muito! — Quanto tempo,eu levaria?—Ele perguntou curioso. — Não sei, como são seus poderes? Ele baixou a cabeça e olho para o lado. — Então o meu pai me teve com uma humana, e eu acabei sofrendo as conseqüências de perder a maioria de meus poderes. — Nossa! Mas onde vive sua mãe? Você a vê? Ele deu um sorriso triste. — Infelizmente não me lembro de minha mãe! Coloquei minha mão em seu ombro e fiz uma leve carícia. — Desculpe, mas por quê? — Eu sou filho da coroa, em nenhuma hipótese posso ir até o mundo humano. — Você mantém contato com ela? Ele me olhou e beijou minha bochecha. — Não. Nos filhos da coroa, não podemos se quer pisar na terra. — Que pena. Eu sinto muito! Ele envolveu seus braços em minha cintura e me abraçou gentilmente. Nos afastamos, mas Peeta continuava com mão em minha cintura. Ele colocou sua mão em minha nuca, e nós estávamos quase se beijando.... Quando ouvimos um grito estridente. — Bixos da Floresta! Bixos da Floresta! Corram!