Bleeding Love Life Lies escrita por Amy Moore


Capítulo 1
Prólogo e Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

N/A: Essa é a minha primeira fanfic. Fiquei meio preocupada com como me sairia, e espero ter me saído bem. Foi meio difícil pegar as personagens de J. K. Rowling e trabalhar com elas sem modificá-las — eu espero que isso não tenha acontecido. Espero que gostem. Boa leitura!



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Prólogo

You Leave Me Crying

 


O quão longe eu vou por amor?

Eu me fazia essa pergunta constantemente, mas eu mesma não sabia responder.

Enquanto o observava partir, deixando-me para trás, arrasada, eu sabia que iria bem longe por ele. Que seria capaz de dar a minha vida para vê-lo bem.

Feliz. Vivo.

Eu só não sabia se ele faria o mesmo por mim.

Enquanto as lágrimas rolavam por meu rosto, olhei para Harry e vi que ele também me olhava. Seus olhos expressavam o mesmo que os meus. A dor.

— Tudo vai ficar bem — disse-lhe. — Só não sei quando.

 

 

Capítulo 1

 Segredo Revelado

 

 

Eu não consigo entender porque tenho que gastar tanto tempo me arrumando para ir a uma festa de aniversário. Eu não pedi para ser debutante (obrigada, mamãe). Só faço isso porque Bruna é minha amiga, quase uma irmã. Ok, ok, vai ter fotógrafos registrando o momento, mas eu realmente preciso perder 6 horas do meu dia em um salão de beleza, só porque minha mãe acha que isso é necessário para eu estar “apresentável”? 
Eu não mereço. 
Como já deve ter ficado bem claro, eu tinha uma festa para ir nesta noite. Há seis horas estou sentada em uma cadeira no salão de beleza de minha exagerada mãe. Ela fechou o salão neste dia só para poder cuidar de mim. Ela e suas amigas/funcionárias trabalhavam em mim até agora. 
— Seu cabelo é muito bonito — dissera Beth, um tempo atrás. 
Começaram a discutir os tons que mais combinariam comigo. 

Yupi! 
— Ah, ela é linda — disse Maria, como se encerrasse o assunto. — Márcia, sua filha é uma garota e tanto. Linda, inteligente... 
Revirei os olhos, ignorando o que provavelmente eram grandes mentiras e peguei meu exemplar de Harry Potter e as Relíquias da Morte, me preparando para mergulhar profundamente no mundo da magia. O mundo que eu tanto amava. 
Pena que magia não existe, pensei amargamente. 
Eu estava na parte em que Harry, Rony e Hermione são descobertos em Gringotes quando senti minha garganta arder. Só Deus sabe a última vez que eu bebi qualquer líquido. Olhei ao meu redor, esperando ver Maria e Beth para pedir a uma delas que pegassem um copo d’água para mim, mas não as vi. 
— Onde estão Maria e Beth? — perguntei a minha mãe. 
— Elas foram embora há pouco — respondeu. 
— Hum. 
Nossa. Quanta atenção dei a elas. 
— Por quê? 
— Ah, nada, eu ia pedir água... 
— Desculpe, querida, mas não posso pegar agora — Seu tom de voz encerrava o assunto. Olhei vagamente para um dos cantos do salão, onde havia uma pequena geladeira. Eu estava com sede... Horas e horas sem beber água! Mas nem podia levantar. Eu sabia que ali dentro havia uma lata de coca-cola, bem gelada... Tão perto, porém tão distante... 
Sorrindo de um jeito idiota, me imaginei com uma varinha em mãos, murmurando o encantamento que traria a coca-cola até mim. E, para completar a minha idiotice e infantilidade, pensei no dito encantamento: 
Accio coca-cola! 
De olhos arregalados, observei a porta da geladeira se abrir e bater na parede com um baque surdo e a lata voar pelo lugar e bater na minha face. Tudo isso num segundo. A porta da geladeira jazia aberta, como que para provar que a lata de coca-cola havia saído de lá. 
— Ai! — exclamei, tocando meu nariz, logo percebendo que ele estava sangrando. 
— Deus do céu, que foi isso? — Minha mãe por pouco não derrubou a chapinha no chão. 
— Eu não sei — eu disse, limpando o sangue que escorria de meu nariz, ignorando a dor. Ela levou alguns minutos para se recompor, mas logo voltou a alisar meu cabelo. 
— Depois eu limpo isso. 
Eu estou louca, pensei comigo mesma. Ando pensando demais em Harry Potter... Olha só como eu estou, imaginando coisas! 
Só que não tinha como eu ter imaginado aquilo. A dor, o sangue... E minha mãe também percebeu, ela também viu. Como posso ter imaginado? 
Não encontrei uma explicação. 
Minha mãe quase surtou quando viu o machucado no meu rosto. Mais uma vez, lotou minha face de maquiagem. 

A festa foi super legal, mas eu passei a maior parte do tempo me concentrando em não cair de cara no chão. O que se passara naquela tarde não saía de minha mente. Era tão intrigante que eu não conseguia esquecer. E quando eu saí da festa, isso só havia piorado. Tornara-se uma espécie de necessidade minha saber se era loucura ou realidade. 
— Boa noite, mãe — eu disse e fechei a porta de meu quarto, acendendo a luz logo depois. Sentei em minha cama, ainda naquele vestido rosa e enorme de debutante e tirei os incômodos sapatos de salto agulha. Não podia mais esperar. 
Estendi minha mão, olhando para o celular sobre a escrivaninha. Respirei fundo. 
Accio celular, pensei. 
O celular estava em minha mão estendida quando eu olhei para ela. 
— Meu Deus! — exclamei, alto o suficiente para que minha mãe ouvisse, e isso fez com que eu me calasse. 
Eu não sabia o que pensar. 
Pasma, eu me levantei e caminhei até o meu armário. Tirei o meu pijama de lá, peguei uma toalha limpa e fui para o banheiro. 
Enquanto a água caía sobre meu corpo, as únicas coisas que eu conseguia pensar eram esses estranhos acontecimentos. Quase adormeci de pé, e logo tratei de sair do box e me secar. Já vestida e limpa, voltei para o meu quarto pouco iluminado. A única iluminação vinha do pequeno abajur em minha mesa-de-cabeceira, que jogava uma delicada luz azul pelo meu quarto. Vagarosamente, caminhei até a janela. A noite estava consideravelmente bela se levarmos em conta que era o mês de julho. Dava para ver a bela lua cheia sorrir para mim. Debrucei-me para apreciar a beleza, respirando profundamente o cheiro da noite. 
E então, alguma coisa me jogou de costas no chão e um grito agudo e profundo escapou de minha boca. 
Assustada, olhei para a coisa que batera em meu rosto e me fizera cair. Se antes eu tinha me assustado, imagine o meu pavor quando eu percebi que era...
Uma coruja. Isso aí. Preparem a camisa de força, pois sua amiga aqui precisa. E muito. Esperei que minha mãe aparecesse ali, mas não, graças aos céus. 
Quando me recuperei do susto, olhei para a pequena coruja que me olhava com aqueles olhos amarelos e inteligentes com curiosidade. Não me surpreendi ao ver que havia um bilhete preso a perna da ave. Tratei de puxá-lo. 
Ao abrir, deparei-me com uma caligrafia fina e inclinada, que era totalmente desconhecida. 

**** 

Cara Srta. Gabriela Muniz,
Gostaria muito de conversar pessoalmente com a sua pessoa. Temos assuntos importantes a tratar. Creio que a essa altura senhorita já saiba quem eu sou e de que quero falar-lhe. 

Cordialmente,
Alvo Dumbledore. 
Ps: mande a resposta por essa mesma coruja, por favor. Aguardo-a imediatamente.
 

**** 

— Dumbledore?! 
Pasma? Era uma palavra pequena em dimensões para especificar o que eu sentia. Era tão surreal! Eu, lendo um bilhete escrito por Dumbledore, enviado através de uma coruja! Deus, se eu não estou louca... 
Peguei sem demora um caderno e uma caneta e tratei de escrever uma resposta. 

****

Caro Sr. Dumbledore,
Eu sei quem o senhor é e aguardo ansiosamente sua visita. Como estou de férias, o senhor pode vir a minha casa quando lhe for conveniente. Estarei aqui para recebê-lo. 

Atenciosamente,
Gabriela Muniz. 


****

Dobrei o bilhete cuidadosamente e coloquei-o preso a perna da coruja. Ela levantou vôo e desapareceu na escuridão da noite. 

Dormir me pareceu uma missão quase impossível. A cada vez que eu fechava meus olhos, as mesmas palavras me vinham à mente. 
Eu sou uma bruxa. 
Antes que eu conseguisse fechar os meus olhos, o sol espreitava pela janela. Eu não conseguiria dormir, mesmo estando cansada, e sabia disso. Assim sendo, me levantei e fiz minha higiene pessoal e, quando terminei, resolvi limpar a casa. Não tinha nada para fazer e minha mãe merecia descansar neste domingo. Além de tudo, eu estava muito inquieta. 
Só quando acabei toda a limpeza, meus pais acordaram e, juntos, foram preparar o café da manhã. 
Estava sentando a mesa já posta, sentindo o cheiro delicioso das panquecas, quando ouvi alguém bater a porta. Corri para atender. 
Olhei para a figura alta de nariz torto, óculos meia-lua, cabelos e barbas prateados e longos, com vestes roxas chamativas e incomuns. O sorriso que ele me dava era simpático. Seus olhos me avaliavam com curiosidade. 
— Sr. Dumbledore! — exclamei, em português. Seu sorriso se alargou para mim. 
— Olá, Srta. Muniz. — Ele também falava comigo em português, com um leve sotaque britânico. 
— Gabriela — corrigi. 
— Gabriela — disse, ainda sorrindo. 
Olhei-o por um momento, me perguntando se isso era real. Dumbledore, o personagem de minha historia favorita, o personagem que eu tanto admirava... Era real. Estava bem diante de meus olhos. 
E eu aqui parada, sem reação. 
— Oh, perdoe a minha falta de educação, senhor — pedi, corando. — Entre, por favor, e sinta-se a vontade. — Afastei-me para dar passagem. Ele sorriu e entrou, dizendo: 
— É muita gentileza sua, Gabriela. 
Meus pais chegaram neste exato momento e encararam Dumbledore. Minha mãe provavelmente se lembraria dele — eu assisto muito aos filmes do Harry Potter e minha mãe já os viu uma vez ou outra. Mas o choque é inevitável. 
— O senhor nos acompanha no café-da-manhã? — perguntei a Dumbledore. 
— Ah, não há essa necessidade — disse o meu visitante, olhando a casa com curiosidade. — Mas certamente uma bebida cairia bem. Um suco, talvez. 
De repente, uma idéia me veio à cabeça. E eu pensei: Por que não? 
“Vi” a jarra com suco e os copos na cozinha. Tudo o que eu tive que fazer depois foi pensar no que eu queria que acontecesse com a jarra. 
E aconteceu. 
A jarra e os quatro copos apareceram e ficaram planando no ar. Minha mãe e meu pai ficaram espantados — Oh! — e Dumbledore apenas riu. 
— Fascinante! — disse. 
— Vamos para a sala, onde poderemos conversar mais a vontade — Dei as costas aos três e fui para a sala, com os copos flutuando atrás de mim. Os três me seguiram. 
Sentei-me na poltrona e cruzei minhas pernas. Meus pais compartilharam o sofá e Dumbledore sentou-se na poltrona defronte à minha. Com um olhar para a jarra de suco e para os copos, fiz com que os copos se enchessem e fossem a cada uma das pessoas presentes na sala, incluindo a mim. Dumbledore aceitou o copo sorrindo, os olhos azuis muito penetrantes brilhando em aprovação. 
— Fascinante — repetiu, admirando o copo. Na verdade, estava admirado com minhas capacidades mágicas. — Com essa maravilhosa demonstração — ele indicou o suco, com a mão, que agora eu percebia, estava carbonizada (o anel de Gaunt, a horcrux que ele destruiu) —, concluo que você já sabe do que se trata minha visita. Ou ao menos sabe parte do motivo. 
Assenti. 
— Estou aqui para responder as suas perguntas. E eu sei que você tem muitas. 
Então, ele me olhou nos olhos e eu entendi o que Harry queria dizer quando tinha a sensação de ser radiografado. E eu não duvidava que Dumbledore tivesse essa capacidade. 
— Senhor... — Eu queria muito fazer aquela pergunta, mas não queria parecer insolente ou impertinente. — Eu sou uma aberração — eu disse por fim. Não era isso o que eu queria, mas... 
— Oh, minha jovem, não diga isso — pediu. 
— Mas... Eu tenho 16 anos, senhor. É extremamente tarde para que a magia se manifeste... Além disso, senhor, a menos que eu esteja enganada, os meus poderes não são comuns. Os outros bruxos não podem fazer magia sem varinha como eu posso. 
— Não, não está enganada — confirmou. — E quanto à manifestação mágica… A magia provavelmente se mostrou presente, porém, de uma maneira tão sutil que você pode não ter percebido. 
— Não, senhor — insisti. — A magia não se manifestou de maneira alguma. Só descobri meus poderes porque realizei um feitiço. 
Expliquei a ele o que houvera no dia anterior. 
— Intrigante — comentou Dumbledore. 
— Sou uma aberração. 
Ele riu. 
— Mas é claro que não, Srta. Gabriela. Não entendo porque pensa desta maneira. 
— Ninguém tem poderes como os meus, senhor — eu disse, só então percebendo o quão verdadeiras minhas palavras eram. 
— Você tem que ver isso como uma dádiva — disse Dumbledore, seus olhinhos azuis brilhando. — Esse dom que você tem... É uma dádiva. 
Eu sabia que não adiantava questionar o que Dumbledore dizia. De qualquer forma, eu não tinha que me preocupar com isso agora. Não com as perguntas que eu precisava fazer. Não com as coisas que eu precisava saber. 
— Senhor... Eu não quero ser invasiva, mas... Pelo que sei, eu deveria ter ido a Hogwarts há seis anos... A menos que eu não vá, é claro. 
— Você está certa, você deveria ter ido há seis anos, mas eu não deixei você ir. 
Choquei. Não, sério, era pra eu ter estudado em Hogwarts desde os meus onze anos, mas... Dumbledore não deixou. Simples assim. 
Não, não é simples. Ele deve ter um motivo muito bom realmente bom... 
— Por que, senhor? 
— Oh, minha doce jovem, creio que a senhorita talvez os saiba. Faça um esforço. 
Dumbledore e seus enigmas. Eu mereço. 
Contudo, eu sabia a resposta. Sabia e entendia perfeitamente. Era tão óbvio. 
— Voldemort — eu disse apenas. Minha expressão era sombria. 
— Você não tem medo de Lord Voldemort? — Dumbledore me olhou por cima dos óculos em forma de meia-lua e seu chapéu pontiagudo se inclinou para frente. Pensei no que ele disse. 
— Não — eu disse. — Não tenho medo dele. Sei quem é e do que é capaz, mas... Não consigo sentir medo. 
Dumbledore sorriu, satisfeito. 
— Bom. Muito bom. 
— Mas e agora? Eu vou à Hogwarts? 
Dumbledore levantou a cabeça, me olhando e eu me senti radiografada novamente. Ele tomou ar, se preparando para responder, enquanto eu aguardava ansiosamente. 
— Certamente. 
Não posso verbalizar a emoção que eu senti. Deus do céu, eu em Hogwarts. Mas... Caramba! Eu aos dezessete, em uma turma com pessoas de onze. 
Legal. 
— Nossa — murmurei, desatenta. 
— Sim, senhorita? — Dumbledore com certeza sabia que havia outro motivo por trás de minha palavra. Dumbledore era Dumbledore, no fim das contas. Sempre sábio. 
— Eu... Vou estudar junto com os alunos do primeiro ano — afirmei. — Nossa. 
Dumbledore riu. 
— Não, não, não — disse. — Você vai estudar com os alunos do sexto ano, Srta. Gabriela. 
Wow
— Professor... O Harry está em que ano? 
Dumbledore sorriu de um jeito misterioso. 
— Sexto. 
Oh, my God
— Senhor... Meu Deus, esse ano... O senhor... 
— Eu sei, Gabriela. Tão bem quanto você. 
Eu estava pasma. 
— O senhor... 
— Eu já li os livros, Gabriela. 
A frieza com que ele falava... O sexto livro da série é o que ele morre! A mão negra, carbonizada... Eu devia ter percebido! Então, ele estava me levando para o mundo dele — que agora também era meu mundo — pra ajudar a todos. 
— Professor — eu disse. — Eu vou ter que impedir. 
Ele sabia do que eu estava falando e não disse nada. 
— Lamento informar, mas eu não deixarei. Vou alterar sua memória, antes de qualquer coisa, Gabriela. Tenho que preservar você. 
Era como se meus pais nem estivessem ali. 
— Não, professor. Por favor... 
— Terei de voltar para Londres esta noite — disse, ignorando-me. — Tenho assuntos a tratar com Harry. 
— Ah — eu disse, recordando. — O profº Slughorn. — Dumbledore sorriu, assentindo. 
— Exato. Terei de ir, mas voltarei para conduzi-la até o Caldeirão Furado. De lá, a senhorita pode ir até o Beco Diagonal, a Gringotes e a King’s Cross. 
— Certo. 
— Aqui está a sua lista de materiais. Não se esqueça de ir a Gringotes. 
— Ok. 
Dumbledore se pôs de pé, olhou ao redor da sala e disse: 
— É uma bela casa. 
— Obrigada. — Sorri. 
Com um aceno da varinha, vi quando os exemplares de Harry Potter e o Enigma do Príncipe e Harry Potter e as Relíqueas da Morte voaram escada abaixo, assim como os DVDs dos filmes. Eles desapareceram no ar e eu fitei onde eles desapareceram com desespero. 
— É necessário — disse Dumbledore. — E agora... 
— Espere! — Eu quase gritei. — Deixe-me dar adeus a estas memórias. 
Fechei os olhos, pesando no final de Relíqueas da Morte. Em Harry, Gina, Rony e Hermione e seus filhos. 
— Ao menos o final será feliz. 
Dumbledore sorriu. 
— O amor supera tudo. Até mesmo a maldade. 
Mais um acena da varinha e eu não lembrava o que aconteceria de hoje em diante. Lembrava do profº Slughorn, mas não sabia porque Dumbledore precisava dele. 
— Bem, tenho de ir, Srta. Gabriela. Esteja pronta no dia vinte e sete, às três da tarde. 
— Estarei. 
— Neste caso... 
— Eu o acompanho até a porta. 
Levantei-me chamando meus pais, e fomos para o hall de entrada. Dumbledore já esperava na soleira da porta aberta. 
— Foi um prazer tê-lo aqui, professor — Eu sorri. 
— Digo o mesmo. — Ele retribuiu o sorriso. — Foi um prazer estar em sua companhia. 
Ele já se virava para partir, quando se virou e disse. 
— A propósito, Srta. Gabriela, controle sua magia. O ministério não pode saber o que você faz, mas... 
— É sempre bom ter cuidado — completei. Dumbledore assentiu. 
— Até breve. 
— Até. 
E, com um estalo, ele aparatou para longe, deixando meus pais pasmos e eu em êxtase. 
Eu vou para Hogwarts. 


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Notas finais do capítulo

N/A: Comentem!



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