Penas Ao Vento escrita por Isadora Baudelaire


Capítulo 4
Razão e Sentimento.


Notas iniciais do capítulo

Okay, okay gente!! Não joguem pedras em mim!! Eu sei que não postei a algum tempinho.. mas é que eu não estava achando a vontade de postar em lugar algum.. mas enfim.. aqui estou eu!! Sim estou viva!! Estou postando!! Mas infelizmente esse cap não vai ter beijocas pessoas ;-; Poisé.. mas eu vou compensar depois, okay? Agora, puxem um banquinho ou peguem a sua pipoca e bora pro cap!!
Boa Leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/637384/chapter/4

Com a velocidade que o meu pequeno chega eu os alcancei logo em seguida e colei na traseira do Impala.

– Bem.. eu os observo a um bom tempo e... eu notei que os seres humanos tem um ritual um tanto que interessante.. sabe.. após o beijo.. - ele olha desconfortável para o chão, eu gelei e o meu rosto esquentou, eu não acreditava que ele iria falar aquilo - bem.. você ficam juntos, fazem as coisas juntos.. dormem juntos.. vêem filmes juntos.. nós estamos namorando?

– Bem.. Cass.. eu não sei... estamos no meio de uma caçada, temos que focar nisso agora - eu olho para ele com um pouco de tristeza - Você está me pedindo em namoro? É isso oque você quer?

– Eu acho que estou sim, e é tudo o que eu mais quero, ficar com você.

– Nossa, Cass eu não sabia disso - eu paro lembrando do nosso ultimo beijo, de como ele poderia ser inocente para algumas coisas, mas me surpreendia em outras - eu também quero, sabe.. mas mesmo assim, mesmo eu querendo ficar com você, fujir disso tudo, esquecer esse mundo... eu não posso, eles dependem de mim...

– Eu não entendo Charllote - ele me olha confuso e com um pouco de raiva - Eu sinto por você algo que eu nunca senti por ninguém nesse nosso pequeno universo! Desde que você chegou naquele orfanato mofado, eu me senti atraído por você, então você veio para os EUA em um avião clandestino e eu notei que você entraria nesse ramo e eu me senti obrigado a lhe proteger, eu não sei oque seria de mim sem você.

– Oh.. Cass - uma grande vontade de abraça-lo e nunca mais soltar cresce dentro de mim repentinamente e eu aperto o volante para não faze-lo - desculpe, eu também estou sentindo por você, algo que eu não consigo explicar, alguma coisa que eu nunca senti na minha pequena existência, eu acho que está tudo indo rápido de mais..

Eu o olho com o canto de olho, ele está triste então eu pouso a minha mão livre na mão dele, ele estava tenso.

– Você me perguntou de quem eu gostava, lembra? Pois bem, eu gostava e gosto de você, Castiel, meu querido anjo - falei sorrindo e dando uma leve apertada em sua mão.

– Charllote, eu também gosto de você, eu só não sabia como dizer - ele dá uma breve pausa e me olha com um sorriso malicioso - mas nós ainda vamos nos beijar?

– Talvez.. pois bem.. vamos escutar uma musica! - eu ligo o rádio e começa a tocar All You Need Is Love, então eu mudo rapidamente para outra, eu não precisava de musicas assim agora.

Quando já estava começando a escurecer, o Impala a minha frente para em um hotel barato e eu o sigo, depois de descer eu adentro o estabelecimento e falo com o atendente, um homem de meia idade, usava uma camisa branca encardida, uma calça jeans rasgada e os seus pés estavam descansando em cima do balcão, os seus dedos tenham calos e a sua unha era quebrada e suja, um fedor repugnante adentra o meu nariz, não tinha certeza de era o chulé dele ou talvez a falta de banho que era bem visível, ele não avia notado a minha presença no local pois estava muito entretido com uma luta que eu deduzi ser MMA, então eu toquei a sineta e o homem me encarou e revirou os olhos.

– O que foi? - perguntou ele rudemente.

Olhei para ele com desprezo, não iria me rebaixar ao nível dele.

– Tem vaga?

– Tenho só um quarto, com duas camas de casal.

Pensei bem e olhei para os garotos que esperavam lá fora.

– É o único hotel da cidade que ainda tem vaga - ele fala de mau humor - vai ficar ou não?

– Está bem.

Depois de arrumarmos as coisas no quarto, eu olhei agradecida para o sofá-cama, eu sabia que não seria uma noite calma e tranquila, dormir no mesmo quarto que o Dean não me parecia ser uma coisa agradável. O quarto era razoavelmente grande, tinha um banheiro imundo, mas o chuveiro funcionava quase que perfeitamente, tinha uma cozinha apertada com um pequeno frigobar, uma pia, um micro-ondas e um fogão pequeno, era um lugar bom, era difícil achar um hotel de beira de estrada tão bem equipado. Dean decidiu comprar comida, o Castiel foi resolver alguma coisa urgente no céu, alguma coisa em relação a sua irmã perdida, Sam estava procurando alguma coisa no seu computador e eu estava limpando as minhas armas.

– Você pode ficar com a cama de casal, eu durmo do sofá - Sam falou tirando os olhos da telo do notebook.

– Okay, obrigada - falei olhando para ele, ele realmente era um homem bonito, ele era gentil e muito fofo também, era uma pessoa legal para se ter como amigo.

– Charllote, sem ser indelicado mas já sendo.. você sabe quem são os seus avós?

– Ha.. bem eu nunca consegui conhecer ou descobrir quem são eles, é meio difícil.. e eu não tenho curiosidade.. já que eles devem estarem mortos mesmo.

– Você nunca cogitou a ideia de que o Gabriel ou até mesmo o próprio Castiel serem o seus avós?

– Algumas vezes, mas o Gabriel me garantiu que não era, e o Cass.. bem ultimamente eu.. ando meio confusa, mas eu sei que ele não é o meu avô, disso eu tenho certeza! - pensar que o meu anjo poderia ser o meu avo era uma ideia realmente assustadora.

– Nunca ficou curiosa pelo fato de os seus pais terem te deixado na porta de um orfanato?

– Bem, eu não gosto muito de falar sobre isso, mas eu sei que eles foram atacados por anjos, esses anjos não sabiam exatamente da minha existência, havia boatos e coisas do tipo, mas não era nada certo, então o meu pai morreu enquanto distraia os anjos para que a minha mãe pudesse me levar para o mais longe possível, depois ela voltou para ajuda-lo mas já era tarde de mais – olhei para ele meio triste – tarde de mais para os dois, o Gabriel me contou que os meus avós foram mortos nesse mesmo dia.

Ficamos um bom tempo conversando, só que o assunto mudou para a infância dele, até o Dean entrar carregando algumas sacolas, ele senta a mesa e começa a devorar uma torta, ele podia ser charmoso e era dono de um lindo par de olhos verdes, mas era feio ver ele comendo, a torta parecia deliciosa, olhei dentro das sacolas e peguei alguns ingredientes para preparar um sanduiche, me dirijo até a cozinha apertada, depois de preparar o sanduiche vou até a mesa e como com os rapazes, conversamos por um bom tempo, depois arrumo a minha cama, tomo um banho, coloco uma roupa normal, não iria usar pijama, não agora.

– Boa noite rapazes – falo me cobrindo com o lençol.

Depois de um tempo, o Dean vai para a outra cama e o Sam vai para o sofá. Foi uma noite longa e tortuosa, o Dean roncava, quer dizer aquilo não parecia um ronco, parecia que ele tinha engolido um trator, tenho certeza de que essa noite não vai entrar para a lista de melhores noites da minha vida, por alguns breves momentos eu conseguia pegar no sono.

No dia seguinte eu me levantei, comi alguma coisa rapidamente, e troquei de roupa, coloquei a minha habitual camisa roxo escuro escrito “The Beatles” bem no centro, uma calça jeans preta e um All Star azul, depois de me trocar eu vi que os dois já estavam em pé e acabavam de comer, peguei as minhas coisas, dei bom dia para eles e sai porta a fora.

– Que frio – falo passando a mão pelo os meus braços nus.

Vou até o estacionamento e observo as gotas de orvalho sob os carros, me dirijo até o carro azul, o mais chamativo de todos que ali estavam parados, o interior do carro estaria encharcado de eu não tivesse puxado o teto na noite anterior, eu não me importava de o meu carro era chamativo, a vida era muito curta para não se ter um porsche azul, entro nele abaixando o banco até deitar ele no máximo e ligo o som em Imagine, fechei os olhos para descansar um pouco.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Poise povo.. quase que não teve nada de nada, não é.. mas como eu havia falado, vou compensa-los.. depois.. óbvio.. hei.. pode ter erro ortográfico e tals.. mas é que mesmo revisando e tals passa algumas coisas as vezes.. mas é só vocês me falarem que eu arrumo ok? ;) .. e credito do titulo a minha escritora favorita, Jane Austen.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Penas Ao Vento" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.