Em uma noite de poucas estrelas, o céu estava quase completamente encoberto por pesadas nuvens anunciando a tempestade que logo viria, um ser se esgueirava pelas sombras, um ser controlado pelo ódio e pelo desprezo.

Um casal apaixonado trocavam juras de amor sentados no banco da praça, quando algumas gotas trazem a inevitável chuva, eles começam a correr procurando algum abrigo e nada, por fim se escondem embaixo de uma arvore, enquanto o ser obscuro os observava, seus olhos tinham um intenso e diabólico brilho, aos poucos o ser ia se aproximando do casal e quando a moça viu o rosto diabólico que os observava era tarde demais, em fração de segundos o jovem namorado teve a garganta cortada enquanto ela tentava correr, porém foi em vão.

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Estefan acabara de acordar, estava preocupado com Damon, fazia sete meses desde que Elena havia adormecido, e desde este dia Damon estava incontrolável, rude e intolerante. Assim que saiu de casa Estefan viu um jornal que chamou sua atenção no qual dizia que em menos de três meses quatro casais haviam sido brutalmente assassinados. Ele receava que seu irmão tivesse por trás desses atos cruéis e egoístas.

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Damon estava deitado na cama fitando o nada, até que Bonnie sai do banheiro usando apenas uma lingerie e por cima uma camisa amarrotada, chega até Damon e lhe dá uma bofetada.

Bonnie: Você não presta mesmo, eu vou embora e eu nunca mais quero te ver.

Damon observa sua amiga saindo de casa e batendo a porta, porém nem fez esforço para conter ou tentar se redimir do que havia feito na noite anterior, na verdade ele queria acreditar que a noite anterior fosse apenas imaginação, furto de sua mente doente e solitária. Toda vez que fechava seus olhos a imagem de Elena vinha em seus pensamentos, mas sabia que não era real e que não a teria tão cedo, ela jazia em uma tumba esperando a garota que acabara de sair morrer para enfim despertar de seu sono tal como a bela adormecida.

A única coisa que Damon ainda fazia todos os dias era escrever em um singelo diário, (https://fanfiction.com.br/historia/622517/O_diario_de_Damon_Salvatore/), esse era seu vicio desde então, ele era um homem destruído e que estava destruindo tudo a sua volta, não conversava mais com Estefan, ficava dias sem dar noticia e quando voltava era sempre bêbado e com uma mulher diferente a cada noite.

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Estefan estava distraído lendo o jornal pensando em como iria abordar Damon, não queria duvidar do irmão, mas sabia que Damon não estava em seu juízo perfeito, Bonnie chegou até ele aflita vestindo o que parecia ser as roupas do Damon.

Estefan: Bonnie? O que aconteceu?

Bonnie: Eu vim me despedir.

Estefan: Como assim do que você está falando?

Bonnie: eu estou indo embora, vou morar com minha mãe.

Estefan: Eu não entendo o que aconteceu?

Bonnie olhou bem fundo nos olhos de Estefan, quando pensou em dizer alguma coisa as lagrimas começaram a brotar, então ela saiu correndo e deixou Estefan confuso e sozinho.

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Estefan chegou em casa e assim que se certificou que Damon ainda estava, foi falar com o irmão.

Estefan: Precisamos conversar.

Damon: Não precisamos não.

Estefan: Damon seja racional, você não pode continuar do jeito que está.

Damon: Claro que posso, é o único jeito de não desligar.

Estefan: Sendo um monstro egoísta? É isso o que você está sendo, acabei de encontrar Bonnie, estava chorando dizendo que ia embora. O que você fez?

Damon: Não quero falar sobre isso.

Estefan: Eu não te conheço mais, acho até que é possível que você esteja envolvido nisso (mostrando o jornal para Damon)

Damon olhou o jornal com desdém e saiu deixando Estefan falando sozinho.

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Bonnie e Caroline estavam na rodoviaria, Caroline com um lindo vestido amarelo e Bonnie com um semblante sério e uma pequena maleta nas mãos.

Caroline: Bonnie você não precisa ir embora assim, o que aconteceu? Sabe que somos amigas pode me contar qualquer coisa.

Bonnie: Caroline eu vou ficar bem, eu só preciso me afastar do ...

Caroline: Do Damon? O que aconteceu? O que ele fez com você?

Bonnie: Você sabe onde me encontrar, só me mande noticias.

Caroline e Bonnie se abraçaram e Bonnie entrou em um ônibus na rodoviária, pensativa deu um breve adeus para a amiga e a cidade que tanto amava.

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Duas semanas se passaram rapidamente, Damon cada vez mais recaia e voltava ao seu antigo eu que era cruel e não se importava com nada, mas apesar de tudo ainda sentia a dor do sofrimento e numa tentativa de fazer a coisa certa foi até onde Jeremy estava.

Jeremy: Damon? O que você está fazendo aqui?

Damon: Gostaria de te pedir um favor.

Jeremy: Pode falar.

Damon: Primeiro me prometa que você vai cumprir.

Jeremy: Você está estranho Damon, eu não posso prometer uma coisa antes de saber o que é.

Damon: Você ainda tem caçado vampiros?

Jeremy: Sim, sou um caçador você sabe disso, mas o que isso tem a ver com o que você quer me pedir?

Damon: quero que você me mate.

Jeremy: O que? Damon, você não pode se entregar assim, também sinto falta da Elena, mas a vida continua, temos que superar.

Damon: Não estou falando só da Elena. Eu...

Jeremy: Então o que é?

Damon: Eu ... não tenho coragem de contar... foi algo sujo e cruel...

Jeremy: Tudo bem Damon, pode contar, daremos um jeito.

Damon: Eu... prejudiquei a Bonnie.

Jeremy: Como assim?

Damon: Me desculpe pequeno Gilbert, mas eu não posso contar, apenas se certifique que ela está bem e depois pode fazer comigo tudo aquilo que eu mereço, estou em suas mãos.

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Bonnie estava sentada na varanda da casa de sua mãe fitando o horizonte enquanto acariciava o próprio ventre.

Bonnie: Eu juro que nada vai acontecer com você, meu filho que ainda nem nasceu, mas que já amo tanto.

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Um jovem casal saia de mãos dadas do cinema enquanto conversavam, até que um vulto os cercou e quando perceberam era tarde demais.