Mais uma híbrida?Afinal, eu não era a única?

-Não você não era a única e nunca foi à única. Existem

muitos da nossa espécie. Agora... Bem, a gente pode

conversar depois?Josephe... -Como assim Josephe?O que

Marina tinha haver com Josephe?Marina parou de súbito

como se tivesse falado algo de mais, então, eu curiosa,

perguntei:

-O que você tem com Josephe?

-Josephe?Que Josephe?-Se fez de desentendida.

-Marina, perdoe-me, mais eu não sou surda. Você ia falar

algo referente ao Josephe. Que Josephe é esse?

-Meu... amigo.-Disse.

-Amigo?-Questionei. Alec e Jane estavam nervosos ao meu

lado. Isso estava estranho de mais...

-É amigo, por quê?

-Nada... -Disse e acenei com a mão. Ela se virou e foi

embora. Mas eu não deixaria assim, algo de muito errado

estava acontecendo e eu precisava fazer alguma coisa, para

descobrir. Puxei, Alec pelo braço e Jane pela mão em direção

a floresta da escola.

-Eu sabia que você não ia deixar as coisas assim... -Disse

Jane com um sorriso brincalhão na boca.

-Cabeça-dura como o pai. -Sussurrou Alec. Dei-lhe um tapa

de leve na mão e ele deixou um sorriso de canto surgir.

-Eu não ia mesmo engolir o que ela falou. Percebi que ela

ficou um pouco nervosa... Viu como ela agiu quando eu

perguntei o que tinha Josephe?-Ninguém me respondeu,

estávamos todos correndo, seguindo, por entre as florestas

o carro dela. Até que chegamos a uma casa grande, afastada

de tudo e de todos. Para não levantarmos muitas suspeitas,

nos se paramos. Eu fiquei atrás, na varanda de um quarto

grande e todo vermelho. Alec ficou na lateral esquerda da

casa e Jane na direita. Então, Marina chegou com o carro,

estacionou-o e enquato entrava na casa, pude ouvir passos

e um cheiro familiar dentro da casa.

(...)