A Sombra do Colosso escrita por Komorek


Capítulo 1
Prólogo - O Andarilho do Vale Proibido


Notas iniciais do capítulo

Fala aê pessoal, aqui é o Komorek :v /

Bem, essa história de SotC vai ser diferente da outra (A Lenda de Wander - A Sombra do Colosso), pois essa será mais fiel ao jogo, ou seja, não terá Teorias e Suposições. Ela terá apenas os Fatos ocorridos no Jogo mesmo.

Então é isso, espero que gostem :3



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O Quão Longe você iria por amor?

A tarde caíra, e as nuvens cobriram cada pedaço do céu, deixando apenas um forte embaço de luz, do que seria a Lua, pois o Sol já havia se posto há algum tempo. Uma leve neblina pairava pelos desfiladeiros por onde cavalgava com Agro, minha fiel égua, em minha jornada em direção às Terras do Sul.

Carregava comigo, um corpo, envolto em uma coberta, da qual minha jornada decidiria seu destino. Também um Arco e Flecha, e uma Espada, guardada em sua bainha, da qual não tenho remorso em dizer que roubei. De repente, percebi uma veloz silhueta, voando pela minha esquerda. Me dei conta de que era um falcão, que seguia também em direção ao Sul.

Não demorou muito até eu encontrar uma falha no desfiladeiro. Eram mais ou menos 2 metros de comprimento, e não sabia se Agro era capaz de saltar aquilo. Ela então, deu três passos para trás, agarrei o corpo, e com um toque nas rédeas, efetuou um salto perfeito, deixando cair apenas algumas pedras. Olhei para trás, aliviado, e logo, continuei em frente.

A paisagem a seguir, era uma linda floresta, com grandes árvores e um pequeno lago à direita. Haviam pequenos pontos de luz, pois todo o céu estava coberto pelas folhas. Após alguns minutos, anoiteceu. A floresta, de repente, mudou de “linda” para “apavorante”. Mesmo com a escuridão, continuei a cavalgar.

Após passar toda a madrugada cavalgando, a floresta chegou ao fim. Uma longa planície agora era o cenário. De repente, senti uma gota de água cair no meu ombro direito. Me toquei de que uma chuva estava prestes a cair. Me abriguei embaixo de uma pedra, e de longe, pude ver duas longas torres. Estava cada vez chegando mais perto de meu destino.

A chuva diminuiu levemente, mas não cessou. Em meio à garoa, continuei a cavalgar. Após algumas horas, cheguei a um belo bosque, com várias árvores. Logo a frente, meu coração bateu mais forte. Uma grande barreira, com vários detalhes nas paredes, e duas torres criando uma passagem. Haviam também, pequenos pilares alinhados, tantos que não consegui contar até Agro passar entre as duas torres.

Era realmente uma entrada. A luz do Sol impedia-me de ver o que havia do outro lado. Após poucos segundos, passei pela fenda, e contemplei uma visão da qual nunca antes cheguei a pensar igual. Uma enorme ponte, que tinha seu destino, um gigante castelo, que quase tocava o céu. Olhei ao redor. Os limites daquelas terras eram barrados por uma montanha, ou seja, a única entrada seria essa por onde entrei.

Logo me dei conta de que da ponte até o chão, havia uma altura de mais ou menos 50 metros. Meu coração batia mais forte a cada segundo. Havia chegado ao meu Destino: As Terras Proibidas.

“Aquele lugar nasceu a partir da ressonância de pontos de interseção. Eles são substituídos por lembranças, e gravados em pedra. Sangue, jovens rebentos, céu... E aquele com a capacidade de controlar os seres criados da luz. Nesse mundo, diz-se que se desejar, é possível trazer de volta a alma dos mortos. Mas adentrar aquela terra... é estritamente proibido. ” Era o que sempre escutava sobre ela.

Nunca pensei que pudesse existir uma Ponte tão extensa quanto aquela que cavalgava sobre. Após alguns minutos, cheguei ao outro lado. Havia uma grande porta, e um lance de escadas à esquerda, levando para um nível superior do Castelo. Haviam alguns pássaros rodeando o local, e quando me aproximei da porta, ela magicamente se abriu, de cima para baixo. Agro recusou prosseguir, dando um pequeno relincho. Porém, com um toque nas rédeas, consegui faze-la continuar.

Desci um pequeno lance de escadas, e de repente, a porta se fechou, deixando o local escuro. Desci alguns degraus, e me deparei com uma sala circular, com um grande buraco no teto por onde entrava luz, e uma rampa cilíndrica. Após alguns segundos descendo a rampa, cheguei ao ponto mais baixo do castelo. Havia um pequeno poço, coberto por um líquido misterioso. Poderia ser água, mas estava muito escuro.

Desci poucos degraus, e me deparei com o que parecia ser o Salão Principal. Era muito grande, e haviam 16 grandes estátuas, 8 de cada lado do local. Acima, havia um outro buraco, parecido com o da sala anterior, e a frente, um templo.

Desci de Agro, e peguei o corpo envolto nas cobertas. Levei-os nos braços até o Templo, onde cuidadosamente, o coloquei. Então, coloquei minha mão sobre ele, e retirei a coberta, jogando-a no chão, revelando o corpo de uma garota de longos cabelos negros, e um vestido púrpura bem claro. O cadáver de minha amada.

De repente, escutei um relincho de Agro. Olhei para trás, e me deparei com 5 Silhuetas negras, em formas humanas, que apareceram de repente, misteriosamente. Em meio à minha calma, peguei a Espada em minha Bainha, lentamente a tirei, e a apontei para as criaturas que apareceram. Elas aos poucos, foram perdendo a forma, se transformando em meras fumaças pretas, se dissipando pelo ar.

Hm? Tu possuis a Espada Ancestral? – uma voz misteriosa ecoou pelo salão, que parecia ser tanto feminina quanto masculina – Então, tu és um Mortal.

– Você é... Dormin? – perguntei, com um pequeno medo.

Não obtive resposta.

– Foi-me dito que neste lugar, nos confins do mundo... – fiz uma pausa para guardar a Espada – Existe um ser que pode controlar as almas dos mortos.

Tu estás correto... Nós somos Dormin.

– Ela foi sacrificada por possuir um Destino Amaldiçoado... – me virei de costas, e observei o corpo – Por favor, eu preciso de você... para trazer de volta a alma dela.

Uma risada ecoou por todo o salão. Foi um tanto que assustador, e temia o que ele dissesse a seguir.

A Alma dessa Donzela? Almas que são uma vez perdidas não podem ser recuperadas. Não é esta a lei dos mortais?

Abaixei a cabeça, vendo que todo o esforço que tive para chegar até aquelas terras, foi inútil.

Com esta espada, no entanto ... pode não ser impossível.

– Verdade? – rapidamente levantei a cabeça.

Mas é claro, se tu conseguires realizar o que pedimos.

– O que eu tenho que fazer? – havia retomado minhas esperanças.

Eis os ídolos que se destacam ao longo dessa parede... tu terás que destruir todos eles. Mas estes ídolos não podem ser destruídos pelas meras mãos de um mortal.

Dei uma rápida olhada em todas as 16 estátuas do templo.

– Então... O que devo fazer?

Nesta terra, existem Colossos que são a encarnação de todos esses ídolos. Se tu derrotar os Colossos, os ídolos cairão.

– Entendi...

Mas preste atenção... O preço que pagarás será, se fato, grande.

– Não importa.

O ser se calou por um instante.

Muito bem... eleve tua espada pela luz, e vá para o lugar onde sua luz se encontra. Lá, tu deverás encontrar o colosso que deverás derrotar. Agora, siga teu caminho...


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Notas finais do capítulo

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