Cidade 12 escrita por vinidantas


Capítulo 10
Capítulo 10: O novo general




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– Irmão... de Riouma Lockheart? –Midas estava atônito.

– Exato! – responde Linch – Como você já deve saber, antes de se casar com Amanda, Hans teve caso com mulheres que hoje em dia são consideradas Inferiores, e de um desses casos nasceu Linch!

– Eu ainda não confio muito nessa história, sinto que há segundas intenções aí.

– Não se preocupe, pode confiar no Linch! – Fala o próprio Linch.

– Ok, mas, eh... – diz o estrategista tentando organizar os pensamentos – por que exatamente essa cria dos infernos está aqui?

Quem responde é Linch, não Roland:

– Bem, é que o Linch...

– Pare de se referir a si mesmo na terceira pessoa, isso me irrita! – Fala Midas firmemente, cortando a fala do garoto.

– Certo. – continua Linch – É o seguinte, eu fui capturado durante a tomada da Cidade 67, descobriram que eu era um inferior e que eu guardava rancor por Riouma, pois ele nem sequer enviou um cartão de ano novo. Então os soldados falaram: “Vamos levar esse garoto pra Cidade 12!”, Aí me trouxeram pra cá e eu conheci esse idiota aqui, - ele apontou para Roland – e o idiota falou sobre o estrategista da cidade, o idiota número dois, e eu venho vê-lo. Bem, aqui estou eu!

– Você gosta muito de fazer pouco dos outros, né? – Pergunta Midas.

– Ah, eu amo, é minha paixão.

Midas olha com deboche para a cara de Linch, o irmão de Riouma percebe o olhar e fala, com um olhar de deboche maior ainda:

– Acho melhor você se colocar no seu lugar, escória da Cidade 12!

Percebendo a agressividade de Linch, Roland bate com força no escalpo do garoto, que cai duro como uma pedra no chão, desacordado. Roland olha para Midas e fala:

– É, acho melhor deixar esse garoto longe da gente por um bom tempo.

E Linch foi empacotado e mandando para Madagascar (que final feliz para um idiota feliz)!

...

Alguns dias depois, Midas estava totalmente recuperado e todos os pelotões da Cidade 12 estavam prontos para mais ação! O estrategista da Cidade reuniu todos na sala principal do Forte de Follet para falar sobre a escolha do próximo general e do próximo ataque aos superiores. Midas sentou numa cadeira na parte mais elevada da sala e começou a falar:

– Bem, como vocês já devem saber, o general faleceu... dane-se, não é mesmo? Ninguém se importa com o general, eu sei que vocês querem é ver porrada voar de um canto pra outro, mas, infelizmente, precisamos escolher um novo general, e o general escolhido é... – Midas abre um pequeno envelope, parecido com uma carta, e puxa um papel com o nome do novo general lá de dentro - ... Roland!

Todos os soldados da Cidade 12 se amontoam em volta do novo general, gritando elogios, aplaudindo, e dando tapinhas nas costas. De vez em quando alguém quebrava o clima de alegria rindo com alguma piada sem graça, mas isso pouco incomodava Roland e seus parceiros.

– Por que estão aplaudindo, rindo e ficando felizes?! – Pergunta Midas com cara de choro – Admitam, vamos, Roland vai ser a maior desgraça que já aconteceu pra esse exército.

Depois da declaração de Midas, pouco a pouco as pessoas iam revelando sua verdadeira opinião, murmurando coisas como: “Midas tem razão.”, “Sinto pena da gente.”, ”Vamos todos morrer...”.

Roland se chateou e fez uma cara feia.

– Bem, voltando ao nosso assunto, - fala Midas com a voz mais entediante que já existiu – sobre os pelotões: vocês já devem saber que o pelotão 1 morreu, nos deixando com um pelotão a menos, e com certeza vocês sabem disso, a não se que sejam tão idiotas quanto uma pedra. Os Losts não podem substituir o pelotão 1 pois, por causa de suas grande habilidades físicas, devem ficar de repouso 2 semanas depois que batalharem. Os Ogros poderiam os substituir, mas os Ogros servem como distração ou ataque surpresa, e não como uma equipe de batalha realmente, por isso nós ainda iriamos ficar na desvantagem.

As pessoas concordaram.

– Então, o que o novo general de vocês preparou para essa situação? Eu lhes respondo: droga nenhuma. Por isso quem vai cuidar dessa bagunça, como sempre, vai ser eu. Eu e a equipe de batedores iremos fumar... ei, quem foi que escreveu “fumar” em vez de “rumar” nessa droga?! – pergunta Midas apontando pro papel em que está escrito seu discurso – Mas não faz diferença. Nós vamos rumar em direção ao sudoeste, para o reino dos Meio-Dragões.

Um suspiro de admiração foi ouvido pela sala. Logo os Meio-Dragões, os descendentes das chamas, a segunda raça que mais prosperou no último século, uma das três raças capazes de invocar os círculos mágicos, conhecidos por conquistaram terras pertencentes a Anões, Orcs e humanos.

E era logo com esses caras que Midas queria amizade.

– Calma, calma, não se preocupem. – continuou Midas – Digamos que eu... bem... tenho uns contatos com os Meio-Dragões.

– Inimigo da raça humana! – Gritou algum soldado lá no final do amontoado de gente.

– Você tá pedindo muito pra morrer, hein? – rugiu Midas – Mandem esse infeliz pro pelotão de fuzilamento agora, quero que ele fique incapaz de andar por uns 2 dias pra aprender a não xingar os outros!

– Sua irmã é uma lhama! – grita outro soldado.

Midas fala, com um tom de algo que o escritor não sabe porque é burro:

– Não cara, não fale isso! A lhama deve está se sentindo ofendida demais...

Para completar a confusão, um terceiro e último soldado grita, mas grita alto de verdade, pra todo mundo nesse mundo ouvir:

– EU AMO TACOS!!!

Midas se levanta da cadeira resmungando. Roland, na ausência de Midas, sobe no palco e fala:

– Bem, como Midas foi embora eu que vou redigir o discurso a partir de agora e...

– EU AINDA AMO TACOS!!!

– Ah, dane-se! – fala Roland, saindo do palco.


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Notas finais do capítulo

EU TBM AMO TACOS!



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