Humanos vs Robôs escrita por Andreza13


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Agora é a luta pela sobrevivência. As coisas ficarão bastante complicadas!!
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/636776/chapter/3

– SAIÃO DO QUARTO AGORA. – Gritei para eles, enquanto lutava com o robô que tentava agarrar o meu pescoço, consegui me sair dela e tentei pegar o taco, mas ela foi mais rápida e me jogou no chão novamente, dei um soco nela esquecendo que ela é um robô. – DROGA. – Gritei de dor.

Ela me levantou pelo pescoço com apenas um braço, fiquei me debatendo até acertar um chute nela, que finalmente me soltou. Meio tonto consegui me arrastar até o bastão e alcança-lo, quando virei para bater nela, ela não estava mais no quarto. – Merda, merda. – Falei correndo para fora do quarto, desci as escadas em direção à sala. Quando cheguei ela estava encurralando Nessie e Tony. Tentei chegar perto dela em silêncio para atacá-la com o bastão, mas quando tentei acertar sua cabeça ela virou e segurou o taco com a mão.

– Droga, vão para o meu quarto e se tranquem lá. – Falei vendo que iria demorar, eles correram para o andar de cima. O robô conseguiu tirar o taco da minha mão e tentou acertar ele na minha cabeça, mas consegui desviar e chutar o que seria a barriga dele. Afastei-me e corri para a cozinha, fui procurar algo para me defender.

Achei uma faca razoavelmente grande, ela chegou na cozinha com o taco na mão e tentou me atingir mais uma vez. E foi minha vez de segurar o taco e atacar com a faca nem seu pescoço, puxei o taco e me afastei. – E agora? Tá bom ou quer mais? – Abri um sorriso, que logo se desfez quando ela tirou a faca do pescoço e veio com ela para cima de mim. Claro que isso não iria mata-la, é um robô eu esperava o que? Que ela sangrasse também?

– Como diabos eu mato isso? – Olhei para ela assustado. Então eu lembrei que a placa de controle e informações deles fica na cabeça e a única forma de para-los é destruindo-a . – É claro, não acredito que eu demorei tanto para lembrar isso, eu trabalho consertando vocês. – Comentei me sentindo um idiota, ela foi chegando perto para me atacar e bati com o taco na mão onde tinha a faca que caiu no chão e ataquei a cabeça até ver se partir a o meio. E então todas as luzes que ficavam acesas em seu corpo se apagaram.

– Ufa, acho que agora foi. – Suspirei ofegante. Corri para o meu quarto para pegar a Nessie e Tony. – Nessie... Tony ...- Falei enquanto batia na porta, que foi aberta logo em seguida e dois pares de braços me agarram. – Calma... Está tudo bem agora! – Disse os abraçando de volta, eles choravam e falavam a o mesmo tempo. – Calma, calma, um de cada vez.

– Ahh... pai, pensei que tinha acontecido algo com você. – Nessie falou nervosa.

– É pai, estávamos aflitos. – Concordou Tony mais calmo.

– Por quê vocês tiraram ela do carregador??

– Nós não tiramos, o robô apareceu do nada no quarto...

– Como assim ? Eles não tem permissão para isso, não são inteligentes o suficiente para se controlar e passar por cima das configurações!! – Interrompi Anthony nervoso.

– O senhor falou que configurou para ela não falar né? – Perguntou a Nessie bem mais calma.

– Sim, já faz muito tempo que configurei. – Falei sem entender.

– Mas, quando ela entrou no quarto, ficou um tempo nós observando e falou...

– O QUÊ? – Interrompi novamente. - Não é possível, eu configurei e um robô não pode se configurar sozinho.

– Ela entrou no quarto e disse que a hora tinha chegado. – Falou o Anthony e a Nessie concordou assentindo com a cabeça. – Se aproximou de nós, tentou atacar a Nessie, mas eu tomei o lugar dela.

– Meu deus... – Me sentando no chão, estava estarrecido. Sempre era dito que os robôs não tem o controle. E agora isso.

Então aconteceu uma explosão na rua, pessoas gritando e tiros sendo disparados, fui para perto da janela e olhei para a rua. Parecia que estava acontecendo uma guerra lá fora, e então para minha total surpresa. Uma mulher caiu do outro lado da rua quando um robô se jogou contra ela e girou o seu pescoço até quebrar. Meu deus o que está acontecendo?

Respirei fundo me afastando da janela. – Precisamos sair daqui, vão pegar roupas, comida... Coisas úteis. – Peguei uma caixa que guardava peças e a esvaziei, dei para que eles colocassem as coisas. – Rápido e fiquem longe das janelas! – Eles correram para fora do quarto e eu fui pegar a pistola que eu guardava em uma gaveta com fundo falso, na gaveta tinha coisas que eu não costumava usar, além da pistola tinha a minha aliança de casamento. Coloquei a arma na parte de atrás da calça e a aliança no bolso da frente, fui até a janela ver se tinha espaço suficiente para sair com o carro. A rua estava um caos e sair com duas crianças estava complicado, na porta da garagem tinha uma viatura da policia em chamas, eu teria que manobrar o carro perto da porta de entrada. Desci a procura dele e os encontrei na cozinha vasculhando os armários.

– Está bom, venham por aqui. – Chamei abrindo a porta da garagem que ficava na cozinha. – Entrem no carro. – Pedi, indo para a porta da garagem. – Tony liga o carro e abra a porta do motorista. – Depois que ele fez o que eu mandei abri a porta da garagem e corri para o carro, tomei a direção e fui saindo devagar, tinha um policia carbonizado perto da viatura que ainda estava em chamas. – Tony fecha os olhos da sua irmã. – Ela ainda não tinha visto porque estava no banco de trás.

– O que? por quê? – Perguntou assustada.

– Calma meu amor, é só para você não ficar com medo! – Tentei tranquiliza-la.

– Tarde demais já estou com medo, na verdade estou apavorada! – Disse nervosa, mas o Tony já tinha tampado os olhos dela. Dirigi pela calçada da minha casa até chegar perto da porta da frente, acabei derrubando um poste que ficava na frente da casa. Fui tentando dirigir no meio de carros parados ou recém-explodidos, corpos de pessoas e restos de robôs pelo chão. Acho que o inferno não é muito diferente do que eu estou vendo. E para piorar eu não sabia para onde ir, a única certeza que eu tinha era de que eu precisava sair dessa cidade, Jacksonville não é mais um lugar seguro. Acho que a Flórida toda está devastada.

– Pai, podemos ir para Atlanta. Foi para lá que a mamãe foi. – Tony sugeriu, como se lesse a minha mente.

– É, tem razão. O melhor para vocês é ficar com ela e eu vou falar com o Marcus para saber o que esta acontecendo. – Falei e liguei o rádio para tentar ter informações. Tony ficou do meu lado no banco do passageiro passando as estações até achar uma.

'' Estamos aqui falando para todo o país, as pessoas que estiverem em cidades sendo atacadas, saiam imediatamente e procurem postos do exército, eles os levaram para lugares seguros. Quem tiver familiares sumidos, o exército possui listas de pessoas salvas e não confiem nos robôs ,ajudem uns aos outros e que Deus salve a América. '' - Terminou o locutor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eita... :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Humanos vs Robôs" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.