Humanos vs Robôs escrita por Andreza13


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Momento de desabafo Beward!
Boa Leitura!



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– O QUÊ?

– Isso mesmo senhorita, você tem culpa nisso também. E foi uma das responsáveis por todos esses acontecimentos. – Bella me encarou aflita.

– Ela não pode ir, temos filhos. – Tente intervir. – Eu vou no lugar dela.

– Você sem duvida vai e ela também. – Tyler me encarou com deboche.

– Você sem duvida vai e ela também. – Tyler me encarou com deboche.

– Está louco? E os meus filhos? – Me irritei. – Eles não ficarão aqui sozinhos e muito menos irão conosco!

– Problema é seu. – Tyler se aproximou de mim.

– Não, o problema é nosso. – O encarei me aproximando também. – Quero ver quem irá me obrigar!

– Tudo bem, o Edward está certo. Ele tem os filhos. – Jasper concordou. – Mas ela é essencial.

– Já tem o Marcus... – O encarei esperando ele confirmar ou tentar impedir a Bella de ir, mas ele estava calado nós encarando assustado. – Fala alguma coisa, idiota.

– Eu não irei para um local com milhares de robôs... – Ele respondeu desesperado.

– Você o quê? - Jasper o encarou furioso.

– Não irei... – Antes que ele completasse o resto da frase, Tyler o socou.

– Além de idiota é um covarde. – Pela primeira vez todos pareciam concordar com o Tyler. Suspirei pegando uma bandeja e a enchi de comida.

– Vou levar comida para o Emm, é o melhor que eu faço. – Me afastei indo em direção a o escritório, percebi Bella me seguir.

– Que situação... – Suspirou com uma expressão cansada.

– Que noivo...

– Ele só está com medo...

– Todos nós estamos, mas ele se recusar a ajudar... Ele é o responsável por tudo isso! – Respondi revoltado. Entramos no quarto e o Emm estava encarando o teto.

– Porra... Pensei que tinha esquecido de mim. – Desviou o olhar do teto para me encarar.

– Desculpa, as coisas então meio louca lá dentro. – Falei colocando a bandeja no colo dele.

– Minha perna está amputada até aonde? – Perguntou enquanto comia.

– Na base do joelho. – Ele assentiu, o olhar triste que ele tinha me matava.

– Termina aí para tomar banho.

– Tenho algo para facilitar... – Bella falou e me puxou para fora do quarto. – O avô do Marcus, Aro Volture tinha uma cadeira de rodas. Pode ajudar no banho.

– Seria ótimo, carregar um homem daquele tamanho no braço deve ser péssimo. – Bella saiu pelo corredor, uns quinze minutos depois voltou com a cadeira. – Emm, você se importa? – Perguntei entrando com a cadeira, ele negou com a cabeça colocando o prato vazio de volta na bandeja.

– Irei parecer o professor Charles Xavier... – Falou tentando sentar, sorri o ajudando. – Sei que sou irresistível, mas tente não olhar para minha bunda. – Gargalhei o empurrando para o banheiro, meu irmão tinha voltado.

–Não se preocupe, não pretendo ver sua bunda branca. – Fiz cara de nojo, ajudei-o a tirar a camisa. A parte mais difícil foi a calça, ele não queria olhar para baixo, provavelmente não queria ver a perna amputada. – Vou puxar a calça, ok? – Ele assentiu virando o rosto, puxei a calça e o coloquei em baixo do chuveiro. – Não irei tirar a sua cueca, toma banho com ela. Quando terminar me chama.

– Daqui eu me viro, pode ir e obrigado. – Assenti saindo, Bella me esperava sentada na cadeira atrás de uma grande mesa.

– Parece que não foi só o tempo que nós perdemos, perdemos também o que nós juntou. – Falei me sentando na cadeira a sua frente.

– Eu sempre estive presente quando você precisou, te entendia quando nem você mesmo se entendia. Mas é péssimo quando a pessoa que você ama consegue te trazer tanta dor. – Bella falava encarando o vazio, abaixei a cabeça sentindo o peso e a verdade de suas palavras.

– Não precisa fingir que me perdoou e tentar forçar uma amizade sem magoa. Não estou tentando apagar o passado. Só quero ser mais que os meu erros. – Respirei fundo para continuar. – É claro que eu gostaria de voltar atrás e mudar os meus erros do passado. Mas eu não posso, atitudes foram tomadas e escolhas foram feitas. A única coisa que eu posso fazer é pedir perdão e provar que mudei.

– Eu percebi a mudança, é só que eu não consigo mais confiar...

– Todo mundo me aconselha, dizem para eu te esquecer... Mas nunca falam como. – Suspirei já cansado.

– Edward? – Escutei Emmett gritar.

– Estou indo... – Gritei de volta ainda olhando para Bella. – Leve tudo o que fiz e falei até agora em consideração, assim como você faz com os meus erros do passado. – Ela me encarou intensamente e assentiu. Fui até o banheiro ajudar o Emm.

– Você não me deu uma toalha. – Emmett me encarou impaciente.

– Por quê não falou antes? Isso evitaria uma imagem desnecessária. – Respondi cobrindo os olhos. – Argh... – Sai do banheiro rapidamente e peguei a toalha e a roupa que estava em cima da mesa. Bella me encarava divertida, voltei para o banheiro e joguei a toalha na pia.

– Valeu irmão. – Sai do banheiro e fiquei o esperando. – Pronto. – Entrei e ele já estava com a cueca.

– Como você conseguiu colocar?

– Não foi tão difícil, eu só tinha que colocar praticamente uma perna. – Ele deu de ombros, é acho que ele está mais conformado. Peguei a calça e o ajudei a colocar, assim como a camiseta. Empurrei a cadeira para sair do banheiro.

– Quer sair um pouco desse escritório? - Bella se aproximou o encarando com um sorriso.

– Seria bom, não aguento mais olhar para esse teto. – Ri o empurrando até a saída e esperei a Bella abrir a porta, quando ela abriu seguimos até a sala.

– Emmett, como está parceiro. – Michael se aproximou animado.

– Bem... – Ele estava com uma aparência mais animada. Bella saiu do meu lado falando que iria procurar o Marcus, encarei-a decepcionado e fui até o jardim. Sentei na grama e senti alguém sentar do lado, olhei na direção e vi a Tânia me encarando impaciente.

– Por favor, né? A vida continua, não é o fim do mundo... Quer dizer é, mas... Argh, você entendeu. – Acabei rindo da confusão dela.

– Que horas são? – Perguntei fitando o horizonte.

– Não sei, talvez quatro horas da madrugada. – Respondeu dando de ombros.

– Quero ficar aqui até o sol nascer. – Deitei na grama encarando o céu ainda escuro.

– Quer ficar sozinho?

– Não, sua companhia é boa. – Ela assentiu sorrindo e veio para mais perto deitando. – É uma ótima amiga Tânia. – Suspirou decepcionada.

– Amiga? Que triste... – Ficamos calados olhando para o céu, ficamos assim até o céu ir ficando claro. – E lá vêm o sol... Provando que tudo volta, tudo está no seu devido lugar. Meu irmão costumava falar que, o amanhecer é uma lição do universo.

– Acredito nisso também! – Depois de um tempo levantei. – Vai entrar agora?

– Não, quero pensar mais um pouco. – Assenti e entrei pela cozinha seguindo até o meu quarto.

– Será que podemos ter uma conversa? – Marcus apareceu sério no corredor.


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Notas finais do capítulo

Marcus está sentindo o perigo? Bella está abalada.



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