Cartões Postais escrita por Ariane Munhoz


Capítulo 4
Tokyo, 31.08.15


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo, um pouco de interação do Preto. Devia ter postado ontem, mas não deu. Feliz aniversário, Dai-chan



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Daiki,

acho incrível essa sua capacidade de sempre querer se esquivar do assunto quando ele envolve sua culpa em algo. Para quem disse que tinha amadurecido, essa não parece uma atitude muito adulta, não é? Humph, não pense o senhor que eu simplesmente vou aceitar essa sua premissa de que nós dois tivemos culpa e que a parcela de culpa foi igual! Você sabe bem que as coisas não foram desse jeito, e eu vou continuar te culpando sim!

Os Knicks, é? Eles são um bom time, o melhor de New York. Já assisti alguns jogos deles quando viajei com papai para o exterior, acho impressionante que tenha conseguido uma vaga, já que sempre foi um molenga preguiçoso enquanto estava na Too. Ao menos isso você melhorou, Dai?

Sinceramente, como sua melhor amiga de infância, espero que sim.

Quero que saiba que nunca desejei seu mal, Dai. Talvez algumas vezes eu tenha te transformado em um bonequinho de voodoo e te espetado... muito. Mas isso não significa que eu desejava para você nada além de um pouquinho de dor—e você bem que merecia!

Mas sempre quis o melhor pra você e sei que é o melhor—o único que pode vencer você é você mesmo, não é?—naquilo que faz. Não se intimide com o tamanho dos americanos, jogue o seu basquete e sei que vai ficar bem.

Enviei o pacote com alguns dos produtos. Use-os, e repasse para os seus colegas, e me diga o que achou na próxima carta, tudo bem?

Considere isso o meu presente de aniversário para você.

Feliz aniversário, Dai-chan, quero que saiba que nunca te esqueci, ainda que tenhamos ficado tanto tempo sem nos falar. Espero que você consiga alcançar todos os seus sonhos, mas sei que não preciso te desejar sorte. Você sempre alcança tudo o que deseja.

P.S: O chaveiro de carpa foi um presente de Midorima. Ele disse que Virgem estaria em primeiro quando o embrulho chegasse.

Sua amiga,

Satsuki.

No interior do pacote, Aomine encontrou um par de tênis novos, de um intenso azul neon, com detalhes em preto, embrulhado, diferente dos outros e com seu nome. Junto daquilo, viu um pequeno chaveiro de carpa—o presente de Shintarou.

– Heh.. você não muda mesmo, Shintarou. – ele balançou o chaveiro diante do rosto, prateado e cintilante. – Obrigado, Satsu.

Ele disse baixinho, ainda que ela não pudesse ouvir. Ainda que estivessem tão distantes assim.


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Notas finais do capítulo

Mais uma carta da Satsuki que, como sempre, bota pra quebrar mostrando quem é que manda nessa relação. Com uma participação indireta do Midorima, porque ele é luz e paixão, e uma interação do Aomine a respeito dos presentes ganhos. Espero que goste, Taty-love, porque essa fic é pra você



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