Conto de Uma Fada escrita por minsantana


Capítulo 7
Capítulo 7 – A verdade sobre ‘o quê’ eu sou


Notas iniciais do capítulo

Abaixem o fogo e esperem pq NC vai ter sim, mas não agora... hahahaha
Amanhã cedinho eu posto o próximo cap que dessa vez tá... quente e chamuscante! hahaha



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- obrigada. Eu já estava me sentindo mal. – eu disse ofegante do lado de fora do lugar.
- eu percebi que você não estava nada bem. Você nunca esteve numa boate antes né?
- não. – apoiei os braços em uma grade que nos separava de um rio com uma vista incrível.
- Maya, de onde você é de verdade? – ele me perguntou sério e eu não consegui responder. – me conte sua história, eu não sei nada sobre você e você já conhece minha vida, meus amigos. Vamos, não tenha medo.
- Gerard, eu...
- pode dizer, eles vão demorar lá dentro. – os olhos verdes dele se encontravam com os meus e eu não conseguia pensar em nada para mentir mais uma vez. Era hora de contar.
- você quer mesmo saber toda a minha história? O quê eu realmente sou?
- quero. – ele chegou mais perto e estava a poucos centímetros de mim.
- então... vamos lá. – suspirei e tomei coragem – meu nome é Maya, sou uma fada nascida em Guhur, meu poder é ser responsável pelo amor verdadeiro e tornar sonhos em realidade. Além disso, fui jogada aqui na Terra como castigo por ter sido considerada culpada em tentar empurrar uma fada malvada na fogueira azul. É isso. Ufa... – eu disse tudo muito rápido. Respirei ofegante e Gerard me olhava estático. – não me olhe assim, foi você que pediu que eu contasse tudo.
- mas... mas... hahahahahahaha... – ele começou a gargalhar muito alto e eu fiquei com muita raiva.
- eu vou embora. Não preciso que acreditem em mim. Eu não tenho culpa se perdi meus poderes e não posso mais voar.... droga! – virei de costas pra ele e comecei a andar enfurecida.
- Maya, espere aí!! Maya!! – ele vinha atrás de mim ainda sem conseguir parar de rir.

Eu não parei de andar e apressei o passo para que ele não me alcançasse, mas infelizmente ele era mais rápido e me puxou pelo braço, fazendo que ficássemos frente a frente.

- me desculpe, eu não queria deixá-la chateada.
- então não ria de mim!
- mas Maya, essa história de fadas é ridícula. Você não pode ser uma fada. – ele dizia calmo.
- e por que não??
- ah porque... porque não oras. Fadas não existem.
- claro que existem! – gritei. – e eu sou uma, não está me vendo?
- estou... mas você continua não sendo uma fada.
- sou sim! E você tem sorte de eu ter perdido minha varinha quando caí naquele jardim!
- o quê? Que varinha? – ele ficou confuso. – Maya, você é normal, você é humana como eu, como todos nós. Você sangra, você respira, você come. Fadas de verdade fazem isso também? Me responde.

Fiquei sem resposta. Será que eu tinha deixado de ser uma fada também? Tudo por causa de um castigo sem razão?

- não sei.... – falei triste.
- não se preocupe com isso, você é a fadinha mais linda que eu já conheci. – eu deixei escapar um sorrisinho e o rosto dele foi se aproximando do meu.
- Gerard....

Nossos lábios se encostaram e eu senti meu corpo inteiro tremer. O que foi aquilo?? Não sei explicar, mas me senti muito feliz. A boca dele era macia, era quente e eu juro que vi estrelas quando aconteceu. Meu corpo quis me abandonar e por um minuto percebi que ele conseguiu. Senti meu corpo flutuar novamente, meus pés saíram do chão e minha aura brilhava como nunca. Foi perfeito.

Depois daquilo, Gerard e eu voltamos pra pousada sem nem ao menos nos despedirmos do pessoal. Eu ainda estava boba pelo que tinha acontecido e parecia que eu tinha me livrado de um enorme peso nas costas contando a verdade, mesmo sabendo que ele me acharia completamente maluca a partir de agora...

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Aguardem o próximo e anotem o que escrevo... hehehe

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