Love Story escrita por Giulia Amell


Capítulo 4
Capitulo QUATRO


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite meus Amores...
Hoje gostaria de Agradecer muito a Lore que fez a capa para a Fanfic. E por isso o capitulo de hoje é dedicado a ela.

Beijos



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Capitulo QUATRO

POV Oliver Queen

– Eu vou matar essa babá – Comecei a andar de um lado para o outro desemperrado. A pessoa que eu contratei para cuidar dos meus, simplesmente sumiu com eles... - Eu vou matar essa baba - Repeti mais uma vez entrando na cozinha e dando de cara com ela e as crianças... - UM CACHORRO. Chegam tarde, sem permissão e me aparecem com um cachorro. Basta?!... – Gritei nervoso, passando a mão pela cabeça. - Pode arrumar suas coisas Smoak, esta demitida e leve esse pulguento com você.

Não sei ao certo qual dos meus filhos começou a chorar primeiro. Era sempre assim, era só fazer algo de errado que eles começavam a chorar, como se aquilo fosse amenizar a situação.

– Não precisa chorar... Vão ficar bem meus anjinhos. - Sem sucesso a baba tentava acalmá-los.

– Não quero que você vá embora... Como eu vou fingir que tenho mamãe... – Disse Antonie aos prantos. Por um segundo me cortou o coração ouvir tais palavras. Nunca imaginei que Antonie sentisse tanto a falta da mãe.

– Papai, por favor... Ela não... Gostamos dela – Chorava Melanie me Olhando em suplica. – Me coloca de castigo, a culpa é minha, fui eu quem trouxe o cachorro e insisti para que ficássemos mais no parquinho. Ela não tem culpa de nada.

– Leve eles lá pra cima, por favor! – Ordenei a Esperança e ela logo obedeceu. Com Esperança eu teria uma conversa mais tarde. Ela trabalha aqui há anos e sabe muito bem que gosto que as coisas sejam realizadas de acordo como eu planejo e com a minha autorização.

....

Depois do escândalo na cozinha, fomos ao escritório, para que eu assinasse a demissão de Felicity Smoak.

–Muito obrigada senhor Queen, pelo tempo que trabalhei aqui. Apesar do pouco tempo, tive a oportunidade de conhecer as crianças mais adoráveis do mundo. E como são carinhosas, inteligentes e educadas. – Começou a falar com a voz embargada – E você está perdendo tudo isso, porque está concentrado na sua própria dor... Egoísta! É isso que o senhor é. Não presta atenção nos próprios filhos. Você perdeu a sua esposa, mais eles perderão a mãe. Melanie brigou na escola por sua culpa. – Minha culpa?! Essa mulher com certeza é maluca. - O Antonie é um anjinho, que se você não tomar uma atitude agora, você vai perdê-lo e ele nunca vai te ver como pai... E pode ter certeza não tem nada pior. Eu cresci sem pai... Praticamente cresci sem mãe... – Pela primeira vez em anos, alguém teve a coragem de dizer o que realmente pensava na minha frente. Ouvi-la dizer tais coisas só me deu mais raiva, pois afinal de contas, tudo que eu fazia era para o bem delas.

– Você não sabe o que é perder um grande amor Felicity. – Justifiquei-me

– Sim... Eu sei o que é perder um grande amor. O meu tinha olhos mais lindos do mundo, nasceu com pouco menos de três quilos e deveria me chamar de mamãe... Porém eu não terei essa experiência... Sabe por quê? Porque o meu filho está M-O-R-T-O... – Por um momento me imaginei no lugar dela. Imaginei o que aconteceria comigo se alguma coisa assim acontecesse aos meus filhos. Tentei ignorar tudo que ela havia dito e continuei...

– Vamos acabar logo com isso... Aqui está a sua demissão. – Disse, entregando- a uma folha de papel.

– Você não tem jeito mesmo... – Limpou as lágrimas que temiam em descer. – Só sabe tratar seus filhos como completos estranhos. Desde que cheguei a essa casa não vi o senhor ficar um minuto a sós com eles. Não sabe como eu gostaria de ter um minuto a mais com meu filho.

– Tudo o que eu faço é para o bem deles. Quero que eles sejam seres humanos extraordinários. Que tenha sempre as melhores escolas, os melhores cursos... Traduzindo: O melhor do melhor. .

– O melhor do melhor, seria o pai presente... Pergunte a eles se tem alguma duvida. – Retrucou – Tenho certeza que eles trocariam todo esse luxo por um minuto com vossa majestade – Disse, fazendo gesto de reverência e saindo logo em seguida.

– E tem mais... Eles não gostam da Laurel. – Gritou do lado de fora do escritório. - E nem eu! Quis completar, mas isso não era da conta dela... Laurel e eu, apenas ficamos juntos depois dela insistir bastante. Mas sempre deixei claro a ela que não a amava.

Desde o dia que Felicity foi embora os dias estavam passando voando e a cada dia meus problemas só aumentavam. Contratei ao todo essa semana sete babas diferentes, SETE! Todas saiam da minha casa correndo, alegando que meus filhos erram indisciplinados, insuportáveis, malucos e até endiabrados. Infelizmente não pude discordar de nenhuma delas... Ainda mais depois de Antonie ter colocado a ultima para correr com um galo na testa. O pior é que agora ele está tendo febre nas ultimas duas noites e sempre chama o nome dela.

– O que aquela garota tem Esperança, para que meus filhos ficassem tão apegados a ela com apenas um mês? – Disse impaciente a Esmeralda, mas nada no mundo me preparou para o que eu iria ouvir.

– Ela tinha amor pelos seus filhos. Era carinhosa, atenciosa e estava sempre com eles... Posso até ser demitida agora pelo que vou dizer, mas estou cansada de ver como o senhor trata essas crianças... - Manifestou-se - Felicity realmente os amava, sentimento que o senhor talvez desconheça.

– Acha mesmo que sou essa pessoa tão ruim com os meus filhos? – Perguntei, mas foi outra pessoa quem respondeu.

– Você ainda pergunta irmãozinho! – Pronunciou Thea chegando de supetão – Estava dando graças a Deus pelas crianças terem encontrado a Felicity... Mas de repente você apenas a manda embora, sem ter para onde ir. – Isso era um complô? Só pode! - Sabia que eu pensei diversas vezes em levar meus sobrinhos para morar comigo?

– Você não poderia fazer isso! – Alertei-a

– E foi por isso que eu não fiz... Mas tenho certeza que as crianças iriam sem olhar para trás. – Será que ela estava certa?...

– Vocês venceram... – Disse levantando as mãos em rendição - O que me sugerem? Chamar a babá de volta?

– Não sei se ela aceitaria... Mas você pode tentar... – Disse Thea vencedora. – Ela mora aqui pertinho... – Essa era a minha única certeza, eu teria que atrás de Felicity Smoak, pelo bem dos meus filhos.

– Como sabe onde ela mora? – Perguntei curioso.

– Porque ela esta morando comigo... – Declarou sorridente. – Felicity e eu nos tornamos boas amigas desde o dia do jantar com as formigas. – Falou rindo - Fiquei sabendo que você a mandou embora e logo ofereci meu apartamento. Ela recusou de inicio, mas acabou aceitando.

– Eu vou atrás da maluca! Mas se algo der errado a culpa é de vocês duas. – Falei apontando o dedo para cada uma.

Por todo o caminho estive pensando em tudo que eu havia escutado nos últimos dias. Será que era mesmo verdade? Uma pessoa dizer aquilo, tudo bem, mas várias... Confesso que depois que Sarah faleceu, eu realmente me tornei um homem amargo, mas nunca imaginei que isso pudesse estar afetando a vida dos meus filhos.

Ao chegar ao apartamento da Thea, toquei a campainha e esperei que me atendesse.

– Você... O que você faz aqui? – Disse Felicity ao abrir a porta. – Se quer falar com a Thea ela não está... Inclusive ela foi para sua casa.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?!
Agora é esperar e torcer para a Felicity aceite voltar para a casa do Deus da Beleza. kkkkk
E quem sabe a partir de agora ele não melhora!

Até o próximo capitulo e comentem bastante.
BeijUS