Eternal flame escrita por Katherine


Capítulo 6
A maldição


Notas iniciais do capítulo

Hey!!!!!
Cade vocês?
Boa leitura!



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Tyler tinha seus olhos presos em mim de uma maneira intimidadora, mas nada que causasse medo, pelo contrario. Ele parecia querer me ajudar. Minha vontade foi bombardeá-lo de perguntas, mas eu não podia fazer isso sem expor o segredo da minha família e dos Quileutes. Afinal, o que ele era?

– Nem começou a festa e você já não tá falando coisa com coisa! – acusei rindo.

– Eu tô falando sério! – ele me olhou com uma expressão mas dura que o normal.

Me sentei no sofá com a tentativa desesperada de que a Caroline, ou qualquer outra pessoa desse mundo chegasse a tempo de me poupar de mais perguntas. Ele ainda mantinha os olhos em mim, me incentivando a continuar.

– Não tenho noção do que você está falando Ty! – eu não sei mentir, isso é um saco.

Ele passou as mãos no cabelo e soltou alguns suspiros pesados e andou na minha direção sem dizer nada, apenas com os olhos presos no meu. Tyler se abaixou na minha frente, de forma que ele pudesse ficar da minha altura, já que eu estava sentada, e uniu nossas mãos.

– Você pode me contar, Kath. Eu preciso que você me conte.

Senti um certo desespero em sua voz, o que me fez tremer e questionar se eu deveria ou não contar tudo a ele. O que eu menos queria era arranjar problema, mas sentia necessidade em ajuda-lo.

– Tyler ... eu não posso! – mas um suspiro pesado saiu dele.

– Eu tô desesperado, Katherine. – ele levantou e passou a mão em seus cabelos, mais uma vez. – Preciso de qualquer coisa, qualquer pista!

– Não entendo. O que você quer dizer com isso? – me levantei indo em sua direção.

– Eu te conto, tudo o que quiser saber, se você prometer ser sincera comigo! – assenti e ele me puxou pra sentarmos no sofá. – Os Lockwood desde muito tempo são assombrados por uma espécie de maldição. – olhou pro chão e depois pra mim. – Podemos nos transformar em lobos, Kath.

– Mas isso não é uma coisa boa? Porque a palavra maldição? – meu plano de mais cedo estava se realizando, ele responderia o que eu precisasse saber.

– Não é uma coisa boa, é diferente. Precisamos ativar a maldição – ele abaixou a cabeça. – Eu ativei a minha.

– Como ?

– Precisamos matar um humano para que a maldição seja ativada. Eu não sei como é, ainda não aconteceu, a próxima lua cheia é daqui a três dias, é só quando podemos nos transformar. – deixei que ele continuasse. – Meu tio Maison, tinha a maldição ativada durante anos.

– Ele não pode te ajudar? – negou.

– Ele morreu. Mataram ele. Eu sei, nós matamos, mas é diferente. As pessoas estavam sendo influenciadas por bruxos.

– Bruxos? – ele assentiu.

– Não são muitos. Bonnie é uma. – meus olhos quase saltaram pra fora das orbitas. – Uma bruxa boa.

– Tudo bem, informação demais, mas não o suficiente. Porque isso não é uma coisa boa? Você vira lobo!

– Sei poucas coisas, mas o que eu sei é que nossos ossos se quebram repetidas vezes durante a nossa transformação, que pode durar horas. Não temos controle sobre nos, podemos matar e atingir qualquer pessoa. Inclusive você, quer dizer, principalmente você.

– Principalmente eu?

– Mordida de lobisomem mata vampiro, apenas a mordida de lobisomens pela maldição, não os quileutes. Automaticamente assim que eu for um lobo, não vou medir minha força ou as consequências disso, vou atrás da sua família. E você é humana, Katherine. Tem que sair, ficar longe da cidade, eu não sei, não quero machucar ninguém.

Tyler falava tudo sem ao menos pausar, era visível o desespero em sua voz ou em seu rosto. Não me assustei pelo fato de ele ter matado alguém, meu maior susto foi quando ele confessou que iria atrás da minha família. Eu não culparia ele por isso, como o mesmo disso, não teria controle sobre sí. Ao menos lembraria do que teria feito. Eu o ajudaria, nem que pra isso tivesse que enfrentar meus pais ou os quileutes.

Não foi preciso de muito para que eu entendesse, como Jacob comentou comigo, eles prezam a vida humana da população de Forks, não teria duvida que sua matilha estivesse por trás da morte de Maison, provavelmente ele não conseguiu se controlar e acabou ferindo alguém da cidade.

Abracei Tyler me aconchegando melhor no sofá, com certeza ele sentira falta disso. Precisava saber de alguma maneira para ajuda-lo, era uma corrida contra o relógio sem fim. Me separei dele após algum tempo segurando seu rosto em minhas mãos.

– Tyler, eu não vou a lugar algum. Vou te ajudar com tudo isso, você não está sozinho. E quanto a minha família eu dou um jeito. – ele me olhou duvidoso e se afastou.

– Não, você tá brincando né? Só pode estar brincando! Katherine, a partir do momento que eu me transformar não serei mais o Tyler, posso ferir quem estiver na minha frente, você é suicida ou o que?

– Nem tenta! Eu vou te ajudar e não se fala mais nisso. Vivo em uma casa repleta por vampiros, Ty, nada me assusta. – ele riu.

– Hey! Procurei vocês por toda parte. – Caroline chegou entrando na sala. Um pouco atrasada. – Não atrapalho né? – ela nos fitou.

– Claro que não, vamos descer e aproveitar a festa! – falei a ultima parte encarando ele que assentiu. – Sem stress, temos tempo. – sussurrei em quanto íamos pra fora da sala.


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