O Instituto De Mutantes - Interativa escrita por Annie


Capítulo 1
Capítulo 1 Gente nova


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys, como sabem, é uma fic INTERATIVA, e a ficha está nas noas finais, saibam que eu preciso de 6 pessoas, 4 meninos e 2 meninas, e se eu gostar muuuito de alguma ficha a mais, eu abro uma exceção!
Espero que gostem!
(A FICHA ESTÁ NAS NOTAS FINAIS!!!!!)



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Ela olhou para seu reflexo no espelho, era como ela mesma. Cabelos ruivos, olhos castanhos, umas poucas sardas, levou alguns segundos para perceber o lugar atrás dela refletido nele. “Conheço esse lugar” pensou, virou olhou em volta.

Estava em seu quarto, seu antigo quarto. Móveis escuros e rústicos como os de todo o resto da casa, luzinhas de natal na cama, um violino apoiado na mesinha de cabeceira, armário aberto e bagunçado, e uma estante com mais livros empilhados do que parecia ser possível. “Na verdade deveriam haver mais” pensou e olhou de novo, na cama, na mesinha, escrivaninha, na poltrona azul bebê e até no chão. Haviam livros espalhados, de algum modo não notados antes “E eu já li quase todos eles”.

Na janela descansava uma gata laranja. Não, ela nunca gostara de gatos. Algo de errado.

Um sonho! “Encontre a falha” dizia uma voz em sua cabeça, uma voz momentaneamente desconhecida.

Janela afora, viu os plátanos ladeando a estradinha de chão que levava até a varanda da casa. O gramado imenso, os dois cavalos castanhos da família pastando tranquilos com Rubbie, a Golden retiver da família correndo em volta deles. De algum modo ela estava lá, agora brincando com a cadela em volta dos cavalos.

“Leah! Surpresa querida!” Grita uma voz ao longe, seu pai. E ela está lá, ele a encarando encostado em uma árvore, ele aponta para cima e o olhar dela segue seu dedo. Uma casinha! Uma casinha na árvore, a qual ele havia prometido a ela há meses.

Não! Ele nunca chegou a construí-la, e ela notou tarde demais .

“Corra!” Gritou. Não adiantou, a voz não saiu. Ela tentou se afastar. Tarde demais.

Suas mãos estavam em chamas, agora seus braços, corpo. E agora a explosão.

NÃO!

Acordou, banhada em suor. Sua porta abriu abruptamente para dar passagem à Dra.Sarah, sua psicóloga, o Dr.Gerson e o professor Ficher, o Diretor e fundador do (IPTCM)Instituto de Pesquisas e Treinamentos Confidenciais Militares, que era um disfarce para Instituto de Proteção e Treinamento a Crianças Mutantes. Leah chutaria que o velho tivesse cerca de 68 anos ou algo assim.

Ela se levantou, baixou a cabeça e puxou as mangas até cobrirem metade de suas mãos.

– Deixem-me a sós com ela, como podem ver, está controlada. – Disse a Dra.Sarah chegando perto da garota sentada encolhida na cama. Os outros hesitaram um pouco, mas saíram.

– Estarei em minha sala por volta das 15:00 se precisar conversar querida. – Disse o professor Ficher pouco antes de fechar a porta atrás de si.

Leah, que estava há quase nove anos no Instituto, sabia que aquilo não se tratava de um convite, mas sim uma convocação para uma “Conversinha”, era sempre assim quando o professor especificava uma hora e/ou chamava os órfãos de “Queridos”. Ele não era mal, mas severo.

– Parabéns querida! Essa deve ser a décima vez que se safa de uma explosão noturna! – Disse a Dra.Sarah animada, uma pessoa um tanto peculiar do tipo que só se leva a sério depois de conhece-la por um tempo. Seu cabelo era pintado de azul escuro que clareava conforme ia para as pontas, usava maria-chiquinhas, e costurara bolinhas coloridas nos bolsos, mandas e gola de seu jaleco. Um amor de pessoa. – Então, meu amor, me diga, notou que estava em um sonho? Procurou a falha?

Leah apenas balançou a cabeça.

– A falha era a casinha na árvore... Mas tinha também um gato, e os livros.

– Só há uma verdadeira “Falha” num sonho, o resto está simplesmente errado porquê está. Nos sonhos que vem a partir de memórias, em geral várias coisas estão erradas, mas não percebemos isso, só sentimos uma sensação estranha. A verdadeira falha é algo que notamos, algo que mesmo no sonho é tão errado que acordamos. No seu caso, está relacionado não só à uma lembrança mas um trauma, e isso causa os incêndios, o desespero, mas como você notou que era um sonho antes, não houve desespero suficiente para um incêndio. Entendeu?

Ela balançou a cabeça novamente e puxou as mangas.

– Quer que eu ligue para as suas lojas de roupas preferidas e mande fabricarem as blusas com mais meio metro de manga? – Perguntou, e Leah soltou uma leve risada. – Você faz isso quando está nervosa. Se acalme, ok? E depois desça! Temos novos integrantes.

– O que? – Perguntou se levantando. Leah estivera no Instituto desde os 7 anos, e estava acostumada com poucas pessoas, particularmente não gostava de mais gente do que o que estava acostumada por perto. Tinha basicamente dois amigos, e não precisava de mais nada.

– Ah, vai ficar tudo “Sarahóticamente” bem – Diz dra.Sarah rindo. – Se arrume e desça logo! Eles devem chegar por volta das 9.

Depois que ela saiu, Leah ficou pelo menos uns três minutos encarando suas mãos, treinando seu controle. Via as chamas virem e apagarem em seus dedos conforme sua vontade. Quando se estava relativamente calma era fácil, mas perdera a conta de quantas vezes já queimara o pavilhão inteiro, ou seu quarto, ou a sala psiquiátrica. “Ao menos eles têm um seguro”

Estava mais calma ultimamente. Ela se lembrava de quando chegara. Tinha que visitar a Dra.Sarah e o Dr.Gerson todos os dias. Depois de uns meses, tinha os fins de semana livres, depois de mais meses só tinha que vê-los três vezes por semana, ficou assim por quase dois anos, depois só duas vezes por semana, então uma, então duas por mês, e agora só os via uma vez ao mês. O que era bom, a deixava com tempo livre ara estudar, ler, tocar... Enfim.

Olhou o relógio 8:40. Tomou um banho rápido, colocou uma blusa preta de mangas compridas, um casaco cinza, uma legging preta e um all star preto que ia até a metade das panturrilhas. Escovou os dentes e não se preocupou em pentear o cabelo.

Desceu rapidamente pulando os degraus de dois em dois, passando pelo caminho mais longo para evitar o refeitório, todos os corredores eram parecidos e difíceis de se localizar, haviam diversas portas em todos eles com salas de aula, laboratórios dos agentes, quartos dos agentes, quartos dos mutantes, salas de treinamento e passagens secretas do prédio velho, os corredores eram brancos, cinzentos ou de um bege muito claro. Leah pensou com um toquezinho de sadismo no quanto os novatos demorariam para aprender a se localizar. Depois se perguntou o quanto durariam ali.

Chegou na entrada do grande hall principal. Tinha uma escada metálica que subia e levava à porta de entrada, as paredes eram bege claro e haviam alguns sofás, mesinhas e quinquilharias dos habitantes dali. Ela ainda estava encoberta pelas sombras, e não conseguia ver o rosto dos quatro novatos parados no pé da escada, mas conseguia ouvir o Professor Ficher falando.

“Órfãos mutantes abaixo de 21 anos que são descobertos pelos agentes são mandados para cá para aprenderem a se controlar e possivelmente virarem agentes para serviços mais pesados. O instituto fora criado para proteger as crianças de um programa de extermínio mutante(PEM) criado por volta de 1930, que futuramente ganhara poder e deixara seu objetivo principal para ganhar mais força com ataques terroristas.

Vocês terão treinamento com armas, luta, aulas normais e amigos, normais à medida do possível. Saibam, meus jovens que o fato de que todos os agentes de resgate e busca de mutantes sejam humanos, e a maioria da defesa contra o PEM também. Mas vocês também podem nos defender contra eles, a nós e a toda a sociedade dos ataques terroristas e algumas mutações genéticas que criam em laboratório... Enfim, as missões só começarão depois que passarem por testes, para garantir sua segurança, e é claro que não são obrigados a aceita-las. Nosso principal objetivo não é criar soldados, mas sim, os ensinar a ter controle e esconderem suas diferenças da sociedade, para que com 21 anos possam se reintegrar nela...”

Leah não ouviu mais nada, ficou prestando atenção nos novatos, até dar um pulo, com o susto que só anos de treinamento impediram que a fizesse gritar. Virou-se, e viu as pequenas silhuetas dos pequenos.

Leo e Niky, eram os mais novos já recrutados, mas não os últimos, os dois tinham sete anos e já estavam ali há quase quatro. Foram encontrados abandonados com lobos com três anos, e só descobriram depois que os dois se transformavam em lobos sem mesmo perceber, agora que estavam a mais tempo no instituto, já conseguiam controlar bem as transformações, e a si mesmos quando se transformavam. Eram gêmeos, ambos tinham cabelos e olhos castanhos claros e “tocavam o terror no instituto” como diria Dra.Sarah. Leah tinha um certo apego pelos dois, como irmãozinhos mais novos.

– Shhh!!! – Disse tapando a boca dos dois. – Temos novos colegas, e quero ouvir qual é a deles.

– Nós sabemos! – Sussurraram os dois juntos.

– Seus amigos estão vindo te procurar para espiarmos eles! Estão preocupados, ouviram você gritando de noite! – Disse Niky.

– Não não! Vocês dois voltam para o refeitório, e eu prometo que ensino vocês a atirar e dou um pirulito para cada um, mas por favor vão! – Suplicou.

– Está bem! – Disseram os dois animados, e saíram correndo, no meio do corredor já estavam sobre as quatro patinhas, correndo sem fazer nenhum ruído.

Leah se virou para ver um rosto desconhecido a encarando.

http://content.latest-hairstyles.com/wp-content/uploads/2012/07/long-red-hair-view-2.jpg–----- (Leah)


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Notas finais do capítulo

OKEIJO! ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!
Eu vou precisar de um garoto e uma garota que já morem no Instituto e dois garotos e duas garotas novatos(as)!
Meninos 0/6
Meninas 0/2
(Posso abrir alguma exceção)
FICHA:
Nome Completo:
Apelido:
Sexo:
Idade (De 12 à 18):
Aparência(Foto e descrição):
Mutação(P.S.: Não é "Superpoder" é uma mutação, que pode até trazer alguma vantagem, a Maitê por exemplo pega fogo, é uma maldição e uma dádiva ao mesmo tempo)
Personalidade:
História:
Manias e vícios:
Medos:
Algumas coisas que gosta:
Algumas coisas que não gosta:
Par romântico, sim ou não(P.S. Quem decide quem vai ser sou eu MUAHAHA)?
Arma preferida:
Comida preferia:
Observações: