Trocando de Corpo com Meu Pior Inimigo escrita por a grumpy panda


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

tudo bem, só 4 reviews... mas enfim.
está aí
ANTES DE LEREM O CAP PERFECT... -qn ;
eu vou fazer um cap especial de páscoa.
quero que vocês me mandem perguntas, para os personagens.
vai ser tipo um programa de intrevistas, entenderam?
mandem MUITAS perguntas
Boa leitura pra vocês leitores fofuxos -q



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Camilly P.O.V

- Puta que pariu! O que foi aquilo? Ninguém viu? – Taylor perguntava, e parecia muito assustado.

Depois disso ouve-se um puta dum trovão de estourar os tímpanos. E o trovão foi comprido.

- Ai... – Eu disse colocando as mãos no ouvido. – O que você viu... Foi um raio não foi? – Pedi.

- Foi. – Ele respondeu.

- Que idiotice Taylor, raios, no meio desse temporal, se vê toda hora! Que tontice... – Mely disse.

Eu ri e voltei a me deitar.

Que coisa idiota essa a do Taylor velho... Assustar todo mundo pra nada... Ah, esse moleque que vá pra puta que pariu. Ele e o amiguinho dele que fica me secando.

- Ah gente vamos fazer alguma coisa! – Insistia o birrento do Bruno.

- Que tal dormir? Sabia que já são 21h57min? – Perguntei.

- Não sabia não... Mas obrigado por me informar... Quero dormir não! – Bruno respondeu, e eu peguei o primeiro travesseiro que eu vi na frente e joguei na cabeça dele.

Deitei-me de novo, nem um pouco afim de ter que me levantar novamente.

- Ai, vamos dormir mesmo. – Disse Mely, e ouvi a cadeira ranger.

- Mas ta cedo de mais! Ah hoje é sábado gente... Qual é...! – Bruno disse.

Depois ouvi passos e a luz se apagou, e a porta se fechou.

E eu pensei se eu iria dormir com o Taylor, pensei se Mely iria dormir no chão.

Mas não. Logo Melissa expulsou Taylor de sua cama e o menino foi reclamando e falando palavrões até o outro lado do quarto.

E então todos dormiram. Fiquei pensando em como domingo é uma bosta. Só passa programação ruim, e no outro dia é segunda-feira. E na segunda-feira, tinha escola.

Provavelmente ia ser como todos os dias, eu matando Bruno e vice e versa, e Taylor matando Melissa e vice e versa também.

Então peguei no sono.

Sonhei que eu caí em um buraco negro e me deparei desmaiada em um chão áspero. Não havia escadas, nem arvores, nem nada para me ajudar a sair do buraco. E foi aí que eu pensei: Onde estaria Mely? E minha mãe? E meu irmão? E até... E Ágatha, minha irmãzinha peste?

Então acordei num pulo da cama de casal da minha amiga, e desci as escadas, tentando esquecer o sonho que tive.

O sonho não. O pesadelo.

Fui pra cozinha, acendi a luz e me sentei em uma cadeira da mesa.

Comecei a ouvir passos. E o ranger da velha escada de madeira de Melissa.

Pensei então, que talvez fosse um ladrão. Mas um ladrão descendo as escadas? Não seria mais fácil ele entrar pela porta? Ou então, arrombar a porta?

Depois o pensamento de que poderia ser um fantasma ou uma assombração invadiu minha cabeça.

Estava muito, muito preocupada com os barulhos que vinham de fora do local onde eu estava.

- Oi. – Alguém disse e eu dei um pulo da cadeira. Levante minha cabeça para ver quem era, com a mão no coração. Era Bruno.

- Você aqui de novo? – Perguntei fazendo uma careta.

- É. – Ele disse puxando uma cadeira para se sentar. – Desci aqui porque ouvi barulhos. – Ele se sentou. – E você, porque desceu aqui, enxerida? – Pediu.

- Porque eu tive um pesadelo.

- O que você sonhou?

- Nada que te interesse!

- Mal educada. Fala aí.

- Eu sonhei que eu caí em um buraco, e que ninguém foi me salvar.

- Que sonho mais idiota! – Ele exclamou levantando da cadeira. – Mas vem aqui... – Ele disse se aproximando do lugar onde eu estava sentada. Estendeu-me a mão. Eu segurei-a, e ele me levantou. – Não foi nada ok? – Ele me disse me dando um abraço. – Foi só um sonho, só um pesadelo. – Ele me consolava acariciando minhas costas. Retribui o abraço.

Aquilo era muito, muito bom.

Ninguém nunca fizera isso por mim. Até agora.

Ser consolada por um pesadelo horrível que tive.

- Obrigada. – Agradeci ao consolo e me soltei do abraço. – Mas não sei se vou conseguir voltar a dormir.

- Eu durmo com você.

- Que? Tá louco? Não cabe três numa cama de casal! Não cabe dois numa cama de solteiro! E além do mais você é um retardado, e dormir com retardados me dá alergia!

- Cabe sim, dois em um colchão de solteiro. – Ele disse segurando minha mão. – Vamos, nem que seja pra você pegar no sono e voltar pra cama da Melissa, eu não quero você me enchendo e tirando meu sono com barulhos de novo! – Ele disse e subiu as escadas.

E então entramos no quarto e ele se deitou no colchão espremido, e me mandou deitar ao lado dele. E eu fui.

Deitei-me no colchão ao lado dele e tentei me acomodar.

- Ai... Meu... Pênis... – Disse baixinho com os olhos lacrimejando. Acho que dei uma joelhada nele sem querer.

- Nem doeu tanto assim vai! – Eu cochichei e me virei por inteira para ele.

- Doeu sim! Agora dorme aí. – Ele disse, eu fechei os olhos e tentei dormir.

Depois senti uma mão me abraçando pela cintura. Provavelmente e claramente era o Bruno, mas não dava para ter certeza, pois a porta do quarto já não estava mais aberta.

Bruno então me puxou pra perto dele.

- Que putaria é essa, moleque? Eu ainda estou acordada, sabia? – Pedi.

- O que? Não posso mais abraçar e dormir ao lado da minha pior inimiga que tá virando minha colega? – Ele perguntou.

- Pode, vá. – Eu disse e me acomodei mais perto dele.

E finalmente dormimos. Bruno me abraçando pela cintura e eu me questionando o porquê ele faria isso.

***

Acordei ouvindo cochichos, e com uma brisa muito forte me fazendo tremer de frio.

Abri meus olhos e Bruno ainda estava lá, dormindo do mesmo jeito que se deitou ontem.

- Ai esses dois viu, nem falo nada. – Eu ouvi Mely falar isso e mais alguns barulhos de passos.

- Verdade, nem eu. Hey! Que horas são? – Ouvi a voz de Taylor pedindo.

- 08h47min. – Mely disse e então ouvi a porta se bater.

“- Tá muito cedo, foda-se, hoje é domingo, eu vou dormir mais um pouco! Ou até Bruno acordar.” – Eu pensei.

Aproximei-me mais ainda de Bruno:

- Bruno... Eu estou com frio... Você dormiu sem cobertor? – Eu cochichei.

- Hãm? O que? Ah... Tá aqui a coberta. – Ele me respondeu super sonolento me entregando um cobertor.

- Obrigada. – Eu disse, me cobri e voltei a dormir.

Fechei meus olhos e voltei ao meu perfeito e querido sono.

***

- Camy? Camy? Acorda Camy... Já são 10h00min, temos que levantar. – Eu ouvia uma voz me chamar.

Abri os olhos e vi tudo embaçado. Cocei-os. Vi Bruno me chamando.

- Ah, que bom que acordou, levanta aí, vamos tomar café.

- Ah, mas tá tão bom aqui... E lá fora está frio. – Eu disse manhosa.

- Ah é? Foda-se, levanta aí porra! – Ele disse me empurrando do colchão.

Ele se levantou e eu fiquei lá deitada no chão mais um pouco. A preguiça era muito grande.

Ele foi ao banheiro e depois de um tempo voltou.

- Se está frio, porque você não levanta daí menina? – Ele perguntou. – Que tonta. – Ele estendeu-me a mão. – Levanta mongol.

- Uma hora quer dormir comigo e outra hora me xinga sem parar... Estou entendendo não. – Apertei a mão dele e ele me puxou. Levantei-me, então. – Dá licença que eu quero ir pro banheiro.

Ele saiu da minha frente e então fui ao banheiro.

Escovei meu cabelo, fiz xixi, lavei o rosto e troquei de roupa.

Coloquei minha roupa preferida: minha blusa regata gigante preta com listras vermelha, minha calça jeans rasgada no joelho, meu cinto quadriculado, meu all star roxo, minha corrente de soco inglês, e minha munhequeira.

Sai do banheiro e senti uma ultra brisa.

“- Puta que pariu, tá muito frio aqui!” – Pensei.

Fudeu, eu não trouxe nenhum casaco.

- MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELY! – Eu gritei descendo as escadas correndo.

Eles estavam na cozinha, tomando café da manhã. Nossa, nem para me esperarem.

- Como você não está com frio, menina? – Ele pediu.

- É realmente isso... Você pode me emprestar um casaco seu? – Pedi.

- Estão todos na lavanderia... Essa blusa aqui, que eu estou usando é do meu irmão.

- Fudeu.

- Quer a minha? – Perguntou Bruno.

O que aconteceu com o Bruno? Oferecendo blusa de manga comprida pra mim? Ah vá!

- Você trouxe mais uma por acaso? – Perguntei.

- Trouxe sim, vou lá pegar pra você. – Ele disse, e subiu as escadas.

- Que tonto. – Eu disse, e me sentei em uma cadeira ao lado da Mely.

Eu esfregava minhas mãos para obter calor.

Até ontem estava calor! Muito calor, aliás. E hoje está frio... Tenho que assistir a previsão do tempo mais vezes.

Só deve ser uma camada de frente fria e pá. Porque ainda estamos no outono, não é pra fazer frio assim.

- Pronto! Toma aí! – Bruno disse e jogou na minha cara a blusa dele.

Era uma blusa, que em mim ficaria enorme. Era preta, e na frente havia um desenho de um coração quebrado e sangrando.

Coloquei-a, e como eu previ, a blusa ficou enorme em mim, e eu fiquei parecendo um “mano”.

Mas beleza, pelo menos eu estava quente.

Tomei o café da manhã.

Depois todos escovaram os dentes, e fizemos a maior bagunça no banheiro da coitada da Mely.

Depois pegamos dois cobertores do armário da Melissa e descemos para a sala, para ficar assistindo TV.

Não gostei muito de dividir a coberta com o Bruno... Mas enfim. O Taylor também não gostou da “parceira de coberta” dele.

Incrível como em domingo não passa nada que preste. NADA!

Nenhuma entrevista de banda legal, nenhum show de Simple Plan, nenhum programa de comedia que preste... Ficamos então conversando.

- Porque em domingo não tem nada para fazer? – Perguntei.

- Eu tenho... Eu posso ficar namorando com o Luck... Mas vocês não iriam gostar né... – Melissa disse se encolhendo do sofá.

- É! Eu não ia gostar mesmo. – Eu disse.

- Muito menos eu! – Taylor exclamou.

- Eu também não. – Completou Bruno.

Ficamos então discutindo, o porque de quando as pessoas começam a namorar ficam chatas.

Só falam do namorado, e só querem saber do namorado.

Mas enfim, a Mely não é assim. É claro que tem dia que da a loca nela, e ela passa o dia falando do Luck.

O dia não... Mas uma, uma hora e meia, talvez.

E é claro que durante a conversa o Bruno me chutava disfarçadamente. Mas pra isso eu nem ligo, o pior era que uma hora ele me chutava e outra hora ele me secava.

Até que ele fez o FAVOR de chutar a minha barriga, que da qual ainda estava meio roxa de ontem.

- FILHO DA PUTA! – Eu xinguei. – ME CHUTA NA BARRIGA DE NOVO PRA VOCÊ VER SE NÃO APANHA! – Eu gritei.

Dito e feito, o birrento chutou a minha barriga mais uma vez.

E aí a minha paciência esgotou. Joguei-o no tapete e pulei em cima dele, comecei a dar tapas no cara. Pensei em murros, mas não queria deixar o nariz do moleque sangrando.

Ele tentava se esquivar, mas a tentativa era inútil.

ELE era inútil. Ele É inútil.

- Tá bom Camilly, pára com isso, PÁRAA! – Ele implorou.

E então a dó bateu e eu voltei a me sentar no sofá.

Logo depois ele se sentou do meu lado e nos cobriu novamente.

- Caralho Camilly, meu rosto está doendo! – Ele disse.

Não era pra menos, meu tapa dói, mas também arde de mais. E a cara dele estava vermelha.

- Emo colorido. – Eu irritei-o.

- Emo é o caralho! – Ele se defendeu. Ou tentou.

- Há, você só sabe falar isso! Pára de ser tonto moleque! – Eu exclamei.

- Chegam de briga vocês dois, estão parecendo criancinhas. – Disse Mely.

Voltamos a conversar normal.

Taylor fez chocolate quente pra gente, o que ajudou a nos deixar mais aquecidos.

A boa vontade desses garotos está muito estranha.

E então a probabilidade de que eles poderiam estar gostando de mim e da Mely adentrou minha mente.

“-Ok, ok, isso deve ser só besteira da minha cabeça.” – Eu pensei.

Eu estava totalmente perdida da conversa, estava pensando no porque desses meninos quererem ficar do bem agora.

E do nada Bruno estala um beijo em meu rosto.

- Que porra é essa, moleque? – Perguntei surpresa.

- É, ela está totalmente fora da conversa. – Melissa disse.

Ignorei o comentário idiota e deitei no sofá de dois lugares. Joguei minhas pernas no colo do Bruno e apoiei minha cabeça no “braço” do sofá.

- Folgada! – Bruno gritou.

- Quer estourar meus tímpanos, desgraçado? Você tem problema mental por um acaso? Não, então para de gritar, sua franga. – Eu disse e voltei ao mundo de Saturno. Sim, porque Lua é muito clichê.


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Notas finais do capítulo

[/05-04-10] ta aí pessoal! para os leitores atrazados -q , que estão lendo agora, que o cap especial ja está postado, não mandem mais perguntas.
só ganhei 3 reviews... e algumas perguntas, mas que foram suficientes para fazer o cap especial (que de pascoa não tem nada) -q.
a fic voltará daonde parou depois desse cap especial, como se nada tivesse acontecido;
obrigada pessoal, e obrigada por ler.



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